Autor Tópico: Léxico Politicamente-Correto  (Lida 20676 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #78 Online: 20 de Novembro de 2015, 15:43:17 »
Na posição de lotus os pés ficam sobre as coxas, isso é só um jeito normal/não-esotério de sentar no chão.
Não, não é. Isso é um jeito de(nem de sentar) se postar do tipo, "olha como eu sento do jeito mais  legal e despojado que tem"!
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Offline Johnny Cash

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #81 Online: 20 de Novembro de 2015, 16:05:43 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

Sem a dúvida a posição de lótus é a com os pés sobre as coxas, sempre meio relacionado a meditação.

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #82 Online: 20 de Novembro de 2015, 16:08:47 »
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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #83 Online: 20 de Novembro de 2015, 16:11:26 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

Ah, não, por que a posição de Índio segundo o Buckaroo é essa,


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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #84 Online: 20 de Novembro de 2015, 16:28:22 »
Esse nome "posição de lotus" pode designar genericamente a posição tipica de monges para meditação,





de acordo com o site da imagem acima, o monge mumificado foi encontrado em "posição de lotus"
http://hypescience.com/este-monge-esta-meditando-ha-200-anos/
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Offline Johnny Cash

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #85 Online: 20 de Novembro de 2015, 16:32:38 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

Ah, não, por que a posição de Índio segundo o Buckaroo é essa,




Como assim? Paralisado em pé?

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #86 Online: 20 de Novembro de 2015, 17:05:19 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

Ah, não, por que a posição de Índio segundo o Buckaroo é essa,




Como assim? Paralisado em pé?
A referência era o desenho do Pica Pau.
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Offline Johnny Cash

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #87 Online: 20 de Novembro de 2015, 17:19:21 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

Ah, não, por que a posição de Índio segundo o Buckaroo é essa,




Como assim? Paralisado em pé?
A referência era o desenho do Pica Pau.

Bicho, eu acho que eu tô perdendo alguma coisa aqui...

Offline Sergiomgbr

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #88 Online: 20 de Novembro de 2015, 17:21:07 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

Ah, não, por que a posição de Índio segundo o Buckaroo é essa,




Como assim? Paralisado em pé?
A referência era o desenho do Pica Pau.

Bicho, eu acho que eu tô perdendo alguma coisa aqui...
Você está em terreno lúdico.
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Offline Skeptikós

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #89 Online: 20 de Novembro de 2015, 19:41:26 »
Os povos indígenas, alcunhados de "pele vermelha", por sua "agressividade" (que nada mais é do que a resposta natural ao europeu invasor genocida), ainda têm sua cor "vermelha" usada para simbolizar o perigo ou a ordenar que as pessoas parem no trânsito, como que para evitar serem alvos de flechadas. Sinal esse antecedido pelo amarelo, que coloca aos asiáticos como um perigo intermediário, que requer vigilância, alerta, suspeita. E qual é o sinal que nos diz que está tudo bem? O verde, que era a cor dos olhos, de pessoas brancas, preferida por ninguém menos que Hitler.

O vermelho... é tão discriminado que até nas conversas sobre discriminação costuma ser excluído e não ter espaço.

Expressões como "Tô no vermelho", que simbolizariam a profunda enrascada daquele que diz, quase que simulam a situação em que forçam os indígenas a viver. Através da repetição e perpetuação da expressão, forçam as comunidades nativas a viverem em cenários absolutamente ruins.

Da mesma forma já educamos nossas crianças a assimilarem que ir mal nas atividades escolares, o que normalmente significa uma vida adulta sob opressão do capital, é o mesmo que ser indígena, através das notas e boletins vermelhos. As crianças são forçadas a assimilar a agressividade inerente ao vermelho, ao comportamento violento que os pais, retrógrados e brancos, assumem ao verificar as notas "abaixo da média" do que seria o resultado do ser humano europeizado padrão. E notas essas que raramente são de disciplinas de cunho natural, como pajelança, dança da chuva, "enfiar a mão no formigueiro" e outras que trariam à sociedade moderna o verdadeiro conhecimento e humanização da pessoa, ao contrário do que trazem essas frias como matemáticas e coisas do tipo.

Esta mesma página já versou sobre isso:





Vermelho e amarelo não, basta de racismo, hehe.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Johnny Cash

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #90 Online: 20 de Novembro de 2015, 19:52:02 »
Inacreditável. Camaro amarelo? Batom vermelho?

WTF?!

Essas são de mentira, não é possível.


Offline Donatello

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #92 Online: 20 de Novembro de 2015, 23:48:08 »
:histeria:

Offline Skeptikós

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #93 Online: 28 de Novembro de 2015, 18:34:25 »
Só agora percebi que cai na Lei de Poe, verifiquei a página oficial no Facebook e de fato não encontrei as supostas postagens.  :histeria:

Acho que devo parar um pouco de acompanhar a atividade de páginas radicais e de páginas que parodiam ou denunciam o radicalismo das primeiras, pois já não consigo mais diferenciar o radicalismo da paródia. hehe
« Última modificação: 28 de Novembro de 2015, 18:36:28 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #94 Online: 28 de Novembro de 2015, 19:47:46 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

O que por sua vez é racista, coloca a posição do índio como num ranking inferior, tendo que se sentar no chão.

Outra expressão racista comumente usada para indoutrinar as crianças pequenas é "fila indiana", que além do racismo, tem o aspecto de reforçar uma visão hierárquica e segregacionista da sociedade.

Offline Lorentz

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #95 Online: 29 de Novembro de 2015, 11:09:13 »
Quero mudar o nome do Pau Brasil, que remete a um país de terceiro mundo que depende da extração de madeira pra sobreviver, o que é ... hmmm... verdade. Além disso, quem nasce no Brasil não é brasiliano, mas "brasileiro", que remete a profissão de extração da madeira.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Johnny Cash

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #96 Online: 30 de Novembro de 2015, 08:26:04 »
Conhecia essa maneira de sentar como sendo "posição de índio". Acho que era assim que chamavam na escola.

O que por sua vez é racista, coloca a posição do índio como num ranking inferior, tendo que se sentar no chão.

Outra expressão racista comumente usada para indoutrinar as crianças pequenas é "fila indiana", que além do racismo, tem o aspecto de reforçar uma visão hierárquica e segregacionista da sociedade.

Correta análise. Muito bem pontuado.

E digo mais, essas filas costumam ser organizadas pelos padrões mais opressores possíveis, sendo um deles o famigerado "por ordem de tamanho", em que toda sorte de viés patriarcal já se impõe ali numa só tacada, forçando os menores e mais frágeis a se posicionarem na frente como se estivessem prontos pra serem sacrificados num fronte medieval.

#foraCaféFilho

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #97 Online: 06 de Dezembro de 2015, 16:12:02 »
O movimento em defesa dos direitos das mulheres está certo em defender um acréscimo ao jargão legal no que concerne ao assassinato de pessoas mulheres e meninas. "Homicídio" faz parecer que apenas homens são vítimas de assassinato. O "homicídio de uma mulher" soa gramaticalmente inapropriado, uma falta de concordância, e isso faz com que subliminarmente as pessoas pensem, "ah, isso não foi verdadeiramente um homicídio, afinal, a vítima foi mulher". Fica clara a gênese no subconsciente de uma desvalorização das mulheres vítimas de assassinato.

Mas o movimento apenas agrava a situação ao sugerir o termo "femicídio" como remediação. Pois o antônimo não é "machicídio", mas "homicídio". Os sexos dos animais, chamamos de fêmea e macho. Mas aos animais "machos de gente", se chama de "homens"; aos animais "fêmeas de gente", se chama de mulheres. Como se vê então, "femicídio" coloca a mulher no patamar de uma reles "fêmea" animal, como um ser que se abate sem qualquer questionamento ético ou moral quando deixa de ter serventia.

Não é uma culpa do movimento, que sofre do mesmo mal já no nome que escolheu para si, feminismo, em vez do que deveria ser correto, mulherismo. Como todos sabemos, as boas intenções não nos garantem imunidade ao sexismo inerente à cultura e até na linguagem. São coisas muito arraigadas que requerem constante vigilância. 

A patriarquia defenderá com toda sua força a manutenção do termo falo-supremacista "homicício", recusando sua substituição para algo verdadeiramente neutro como gentecídio ou pessoacídio, os únicos termos que mantém a pessoalidade/gentalidade (entenda-se por isso o que se costumava ter pelo termo machista "humanidade"). Então não podemos ter isso como primeiro objetivo, o paliativo para amenizar a situação deve ser o uso de mulhericídio como seu correspondente, se realmente pretendemos elevar a importância e a dignidade dessas vítimas da violência patriarcal, e não reafirmar sua condição como animais de abate.


Offline Fabrício

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #98 Online: 06 de Dezembro de 2015, 16:43:31 »
Rapaz, deve fazer um calor infernal embaixo desse plástico.

E essa aí nem dá para comer, a embalagem está toda estragada, bandeja quebrada, não tem uma espoja para absorver o sangue, fora de refrigeração... cadê a defesa sanitária quando a gente precisa dela?

E está parecendo meio passada também.
"Deus prefere os ateus"

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Léxico Politicamente-Correto
« Resposta #99 Online: 06 de Dezembro de 2015, 17:12:45 »
E essa aí nem dá para comer

Outro exemplo de objetificação que combina a animalização a que me referia, com sexualização.

Se houvesse alguma analogia anatômica, seria a de que a mulher "come" o homem na penetração. Mas se é justamente o contrário, isso só pode ser explicado pela objetificação/animalização, de toda remoção de agência da mulher.

Não é de se surpreender que o estupro seja uma prática largamente aceita, a linguagem do sexo o torna algo "inexistente", sem sentido como problema. Uma reles galinha não tem direito a qualquer opinião contrária quanto a ser comida, como e quanto quer que se deseje comê-la. É comida, um objeto. Se há alguém que tem o direito de se opor, é apenas o seu dono, e não o objeto.

 

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