Autor Tópico: Uma leirura que me causou impacto  (Lida 10965 vezes)

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Uma leirura que me causou impacto
« Online: 30 de Maio de 2005, 23:52:22 »
Texto que serviu para me produzir profunda reflexão,gostei muito.
Está em :http://www.logoshp.hpg.ig.com.br/CIE1.htm#anchor5357158
http://www.logoshp.hpg.ig.com.br/CIE1.htm#anchor5357158
O cristianismo e o nascimento da ciência

por Michael Bumbulis, Ph.D
Tradução: Emerson de Oliveira

O autor possui um M.S. em Zoologia da Universidade Estadual de Ohio
e um Ph.D em Genéticas da Universidade Case Western Reserve



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Resumo: Em uma tentativa para responder pela origem da ciência
moderna, mostrarei que a visão mundial judaico-cristã representou um
papel crucial neste nascimento. Eu citarei quatro linhas de evidência
para apoiar esta hipótese e responder a objeções nos lugares
apropriados.

Reconhecimento: Vários pontos nas composições seguintes são de
autoria de Stanley Jaki, "Ciência e Criação: Dos ciclos eternos para
um universo oscilante.

Esclarecimentos:

1. Não foi minha intenção que este artigo convencer os céticos desta
hipótese (pois os convencidos contra eles são da mesma opinião). Ao
contrário, pretendo esclarecer por que é que pensando racionalmente,
a visão mundial judaico-cristã foi importante, até mesmo crucial, no
nascimento da ciência.

2. Eu não estou afirmando que o cristianismo foi suficiente para o
nascimento da ciência. Outros itens importantes originaram-se da
filosofia grega, matemáticas e várias realizações técnicas associadas
em construir coisas artificiais..

3. Eu não estou afirmando que alguém precisa ser cristão para
ser 'bom cientista". Meu enfoque é na história. A relação atual entre
cristianismo e ciência pode ser vista em outro artigo.




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ESBOÇO
1. Introdução
2. Hipótese
3. Evidência que apóia hipótese

a. A ciência nasceu em uma cultura cristã
b. A ciência não nasceu em uma cultura não-cristã
c. Convicções bíblicas deram base para o nascimento de ciência
d. Filósofos cristãos fundaram as bases para a ciência
4. Objeções
5. Preocupações futuras

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INTRODUÇÃO

Sempre que algupem é educado sobre história, normalmente é dito que
algum paradigma interpreta todos os fatos no contexto de um padrão
coerente. Como um estudante das escolas públicas e universidades
públicas, eu fui ensinado sobre a história da ciência na luz da noção
que sempre houve guerra entre ciência e o cristianismo.

O mito da guerra é muito popular e muito poderoso. É popular porque
parece ser substanciado hoje. Nós ouvimos freqüentemente certos
cientistas que fazem afirmações metafísicas como "o Universo é tudo o
que existe". Nós também ouvimos líderes religiosos que fazem
reivindicações científicas como "a evolução não é verdade". É como se
os líderes religiosos pensam que eles têm a autoridade para fazer
julgamentos científicos e os líderes científicos pensassem que eles
têm a autoridade de fazer julgamentos religiosos/metafísicos. O mito
da guerra é apoiado claramente por esta dinâmica, como se houvesse
dois acampamentos inimigos que batalham um contra o outro.

O mito também é muito poderoso. Como cristão e cientista, eu posso
ver  de ambos os lados. Como cristão, há muitos cristãos da mesma
categoria que vêem minha ciência com suspeita. Como eu posso ser
cristão e acreditar na evolução? Como eu posso ser cristão e falar de
algo que não parece diretamente relacionado à fé? Como cientista, há
muitos cientistas da mesma categoria que olham em meu cristianismo
com suspeita. Como eu posso ser um cientista e acreditar que Jesus
ressucitou? Como eu posso ser um cientista e falar de coisas que
dependem de fé? Como muitos cristãos que são cientistas lhe dirão,
eles estão num terreno duro.

Assim o que um cientista cristão (não ser confundido com a religião
de Ciência Cristã) deve fazer? Infelizmente, muitos optam para uma
perspectiva que reforça o mito da guerra. Eles entram no mito da
guerra no sentido que ciência e cristianismo são dois pontos que têm
pouco para dizer a um ao outro. Quer dizer, eles podem não ter parte
na guerra, mas eles falam de paz simplesmente cortando diálogo
significante entre os dois pontos. É como dizer "Olhe, já que nós não
podemos falar a um ao outro sem brigar, não falemos um ao outro ".
Assim, o cientista cristão fica em duas vidas - como um cientista,
ela é pouco mais que um naturalista moral e como um cristão, ela
mantém a ciência para si mesmo.

É claro, alguns cientistas cristãos não podem viver tal uma vida
dividida. Eles também infelizmente, não alcançam equilíbrio. Por
exemplo, o cristão que se torna uma autoridade no laboratório pensa
que suas descobertas superam suas convicções cristãs. Muitos destes
se tornam naturalistas fechados ou panteístas fechados. Eles podem ir
à igreja e usar linguagem cristã, mas sua teologia  e fé deixou de
ser "há muito tempo mero cristianismo".

O que é precisado é um equilíbrio, um reconhecimento que nós estamos
falando de dois pontos diferentes, mas estes são pontos que podem
falar um ao outro e podem contribuir  um ao outro. O cientista
cristão precisa integrar seu Cristianismo e ciência de modo a não
transformar a ciência dele em falsa ciência e o Cristianismo dele em
religião que não é cristã. Se isto pode ser feito, então este
cientista pode servir como uma luz a ambas as comunidades cristãs e
científicas. Para a comunidade científica, podem mostrar que o
cristianismo não é  anti-científico e anti-racional, um sistema
baseado emocionalmente na fé cega que castigaria os cientistas por
ousar dizer algo contrário a fé. Para a comunidade cristã, poderia
mostrar  que a ciência não é anti-cristã, humanista e adoradora da
razão, um sistema de convicção que reduziria o cristianismo em anda
mais que uma forma penugenta.

Como nós podemos fazer tal integração? Afinal de contas, não é fácil,
caso contrário, seria mais comum. Em minha opinião, a razão por que
esta integração foi tão difícil é porque nós fomos condicionados como
estudantes para crer no mito da guerra. Quer dizer, nos fomos
educados, explícita e implicitamente, que a guerra é o estado natural
entre religião e ciência. Para piorar, ateus e outros não-cristãos
fazem apologética de perpetuar este mito. E os cientistas cristãos
ajudam ou perpetuam este mito se ocupando da guerra ou admitindo que
nada pode ser dito para os dois pontos. Mas o que ele tem é algo como
uma profecia cumprida. Se nós continuamos acreditando na realidade de
tal guerra, nós agiremos de modo a provocar a guerra. Tão talvez o
primeiro passo de integração é perguntar pela necessidade do mito da
guerra. Como isto pode ser feito?

Eu proponho que nós temos que entender a origem da ciência moderna
primeiro. Quer dizer, para verdadeiramente entender onde nós estamos,
nós temos que entender como nós chegamos aqui. Uma vez nós que
entendamos a história, nós podemos chamar a filosofia então. E quando
a história é compreendida, nós veremos que a ciência não nasceu como
inimiga da fé. Pelo contrário, nós veremos que o Cristianismo
representou o papel crucial em dar à luz a ciência moderna.

A importância do cristianismo no nascimento da ciência tem outras
implicações. Como veremos, freqüentemente somos ditos que o
cristianismo é um inimigo de ciência. Esta análise mostra que isto
não é verdade. Nós além disso, não percebemos no ambiente
multicultural de hoje onde todas as culturas são julgadas igualmente
importante, o papel do cristianismo na história da civilização.
Finalmente,  eu explicarei brevemente ao término destas conclusões, a
maior ameaça para ciência origina de do mesmo mindset que é um
inimigo de fé cristã. Quer dizer, no ambiente às vezes pagão de hoje,
os cristãos têm a oportunidade sem igual de se juntar à defesa de
ciência, e assim mostrar uma vez mais só como as afirmações cristãs
importantes são à prática da ciência moderna.

HIPÓTESE

A observação primária que me conduziu a dizer que o cristianismo foi
crucial ao nascimento da ciência foi a natureza localizada da origem
da ciência. Quer dizer, a ciência moderna nasceu na Europa
cristianizada. É claro, esta observação só não é uma prova. Como um
cético notou:

[Isso seria] um exemplo claro de argumento post hoc ergo propter hoc.
Ou possivelmente a falácia de correlação-causa. Em qualquer caso, é
enganador.

Mas nenhum destes rótulos capta a essência de meu argumento. Como eu
disse tempos incontáveis antes, eu pesquiso a realidade como
investigador, não um matemático. E quando eu pesquiso a realidade, eu
encontro a prática de ciência. Sendo um cristão, eu
estou "completamente" atento a contingência de nosso ser. As coisas
não precisam  ser como elas são. Assim por que elas são como são?
Assim, eu me pergunto, "Como a ciência surgiu"? Sempre existiu? Se
não, sua existência foi inevitável?

Quando eu olho a história eu vejo que a ciência nem sempre existiu.
Assim como veio a surgir? A maioria dos historiadores da ciência e
filósofos da ciência reconhecem que um novo tipo de ciência, o que
nós chamamos "ciência moderna", nasceu na Europa só alguns séculos
atrás. Eu também reconheço que a Europa foi completamente
influenciada pelo cristianismo. Para um cristão, não posso ajudar  
mas perguntar, esta coincidência "é tudo ou há algo mais envolvido"?
Obviamente, eu penso que algo mais está envolvido. Minha hipótese é
que o cristianismo foi crucial, talvez até mesmo necessário, para o
nascimento da ciência moderna. Eu percebo que não posso provar isto,
mas já que eu não comecei como matemático, interessado por certezas e
provas, isto é irrelevante. Ao invés disso, eu comecei como um
investigador, e eu acho muitas pistas que convergem para apoiar minha
convicção.

Novamente, ao muito menos, eu creio que o cristianismo representou um
papel importante no nascimento da ciência moderna. Isto não quer
dizer que o cristianismo "causou" o nascimento da ciência ou que o
cristianismo foi causa suficiente para o nascimento da ciência. Ao
invés disso, eu acredito que a religião cristã foi importante, talvez
até mesmo necessária, para o nascimento da ciência. As pistas que
apóiam minha convicção são quadruplicadas.

A EVIDÊNCIA

Pista #1. Os fundadores/pais da ciência moderna foram envolvidos por
uma cultura predominantemente cristã.

Os fundadores da ciência moderna foram todos envoltos em uma
localização geográfica dominada por uma visão mundial judaico-cristã.
Estou falando de homens como Louis Aggasiz (o fundador da ciência
glacial e talvez dapaleontologia); Charles Babbage (freqüentemente
dito o criador do computador); Francis Bacon (o pai do método
científico); Sir Charles Bell (primeiro a descrever o cérebro e
sistema nervoso); Robert Boyle (o pai da química moderna); Georges
Cuvier (o fundador da anatomia comparativa e talvez da
paleontologia); John Dalton (o pai da teoria atômica moderna); Jean
Henri Fabre (o principal fundador da entomologia moderna); John
Ambrose Fleming (o fundador da eletrônica/inventor moderno do diodo);
James Joule (o descobridor da primeira lei da termodinâmica); William
Thomson Kelvin (talvez o primeiro para claramente declare a segunda
lei de termodinâmicas); Johannes Kepler (o descobridor das leis do
movimento planetário); Carolus Linnaeus (o pai da taxonomia
moderna);  James Clerk Maxwell (formulator da teoria eletromagnética
de luz); Gregor Mendel (o pai da genética); Isaac Newton (o
descobridor das leis universais da gravitação); Blaise Pascal
(principal contribuidor para estudos de probabilidade  e
hidrostática); Louis Pasteur (formulador da teoria do gérmen).

Se uma avaliação matemática e causa-e-efeito na natureza fosse
suficiente para gerar a ciência moderna, como alguém explica o fato
histórico que o os fundadores da ciência moderna viveram todos em uma
cultura *particular* que foi judaico-cristã? Em vez de medir energia
em joules, por que nós não medimos em platões ou al-Asharis?

É claro, os cépticos afirmariam que estes homens não foram
*realmente* cristãos. Quer dizer, eles realmente não *acreditaram* no
cristianismo, mas  professaram tais convicções porque não quiseram
ser perseguidos. Esta é a  hipótese dos "ateus radicais". Mas não se
enquadra com os fatos.

Muitos dos fundadores da ciência moderna também foram muito
interessados em teologia. Se você ler Pascal, isto é óbvio. Mendel
foi um monge. Newton disse que seu interesse em teologia ultrapassou
o de ciência. Newton terminou seus Princípios com:

"Este sistema do Sol, planetas, e cometas, só poderia vir da vontade
e domínio de um Ser inteligente e poderoso ... Ele governa todas as
coisas, não como alma do mundo, mas como Senhor de tudo; e por causa
de Seu domínio ele é digno de ser chamado Senhor Deus".
Como Charles Hummel nota,
"A religião de Newton não foi mero apêndice de sua ciência; ele teria
sido um teísta não importasse qual fosse a profissão dele."
Boyle realizou conferências de apologética cristã. Babbage e Prout
contribuíram a uma série de apologética chamada de Tratados de
Bridgewater. Aggasiz, Cuvier, Fleming, Kelvin, e Linnaeus foram o que
nós chamamos agora  "criacionistas". Quando eu falo sobre crenças
bíblicas que envolveram a ciência, eu usarei Kepler e Pasteur para
destacar dois exemplos específicos.
Além disso, muitos destes fundadores da ciência viveram numa época em
que outros expressaram publicamente visões ao contrário do
cristianismo - Hume, Hobbes, Darwin, etc. Quando Boyle discutiu
contra o materialismo de Hobbe ou Kelvin discutiu contra as
suposições de Darwin, você não tem um caso de "ateus radicais."

Pista#2: A ciência não nasceu em uma cultura não-cristã.

Ainda não é justo dizer que o fato destes fundadores nascerem em uma
cultura cristã é significante. Talvez até mesmo mais significante é a
falta completa de analogia destes homens em outras culturas. Onde
está a versão grega de Newton? Onde está a versão muçulmana de
Kepler? Onde está a versão hindu de Boyle? Onde está a versão budista
de Mendel? Tais perguntas são ainda mais poderosas quando você pára
para considerar que a ciência estuda verdades que são universalmente
verdades. Como outras culturas, algumas existindo há milhares de
anos, não descobriu, ou até mesmo se antecipou, a primeira lei de
Newton do movimento e das leis de Kepler do movimento planetário?
Desde que a religião Cristã é associada com o nascimento da ciência
moderna, também é o fato que a ciência moderna não nasceu em culturas
que não tinham a religião Cristã.

É claro, o cético poderia responder como segue:

Muitos dos avanços mais importantes foram feitos por muçulmanos na
Espanha, e outros infiéis.
Eu não nego que outras culturas contribuíssem com itens importantes,
porque eu nunca discutiria que a cristianismo foi suficiente para o
nascimento da ciência moderna. O fato é que se os avanços em
matemática e cálculos não contam como ciência moderna (como creio), e
os muçulmanos e "outros infiéis" não descobriram as leis do
movimento, as leis da gravidade, as leis da termodinâmica, as leis da
química, as leis da hereditariedade, a lei da biogênese, etc. Se você
ler qualquer livro de ensino universitário introdutório em física,
química, biologia, genética, fisiologia, paleontologia, etc., não é
difícil de creditar a descoberta destes conhecimentos aos cientistas
cristãos da Europa. Mas você veria que há pouco crédito aos gregos,
os filósofos muçulmanos, hindus, ou budistas (a parte de ferramentas
como matemática e números árabes).
De fato, se você pesquisar outra cultura, a falta de habilidade deles
em gerar ciência torna este argumento mais poderoso. Para estas
culturas não só faltou a noção da visão cristã da Natureza *e* Deus,
mas eles tiveram uma visão que impedia o nascimento de ciência. Nesta
visão, o Universo era eterno, necessário, cíclico, e orgânico.  
Poderia-se dizer que esta visão do Universo veio da razão e
observação (como o geocentrismo). Mas o cristianismo deu para os
homens uma razão maior para negar este tipo de cosmologia, e fazendo
assim, forneceu o caminho para o nascimento da ciência.

Eu não acredito que pode ser enfatizado que o pensamento cíclico foi
prejudicial ao nascimento da ciência. O que fez essas visões cíclicas
piores foi sua ligação com idéias anímicas/orgânicas do Universo.
Esta característica foi utilizada pelos hindus, astecas, maias,  
egípcios,  babilônicos e o chineses. Uma análise detalhada de todas
estas culturas, neste prisma, faria isto ainda mais óbvio. Veja os
chineses.

Os chineses fizeram um excelente estudo para o nascimetno da ciência.
Por isso a cultura chinesa experimentou longos séculos de relativa
paz, prosperidade material, ativas relações sociais, criatividade, e
contato com outras culturas.

O sinologista francês, M. Granet, notou que "a convicção que o Tudo e
tudo que o compõe, tem uma natureza cíclica" era que a consciência
chinesa de ligações causais entre eventos. Assim, não havia nada
estranho, até onde os chineses estavam preocupados, atribuindo o
fracasso político de um príncipe ao fato que sacrifícios humanos
aconteciam ao enterro dele. Como Granet notou, os chineses não
estavam interessados em causas e efeitos, mas  "manifestações cuja
ordem era pequena, concebida separada, mas ligada não obstante sob a
mesma raiz. Igualmente expressiva, elas apareceram intercambiáveis".
Assim, como historiador de ciência, mostra Stanley Jaki,  "se em
algum momento desmoronasse uma montanha, um rio secar, um homem se
mudar em uma mulher, e uma dinastia vir ao fim, a dialética chinesa
dirá que tudo isto são indicações igualmente significantes de
uma 'mudança de ordem'  no cosmo e em história, sem sentir qualquer
desejo de procurar uma relação causal entre eles".

É difícil entendermos esta idéia já que nós fomos criados para pensar
em condições lineares. Mas se você puder começar a estudar isto,  
verá como é terrível para o desenvolvimento da ciência. Sim, os
chineses e muitas outras culturas descreveram registros sobre a
posição das estrelas. Sim, eles inventaram o calendário fizeram
muitas predições. Mas nenhum destes fatos teve qualquer coisa a ver
com tentar entender as obras da natureza. Não teve nada a ver com
ciência. E por milhares de anos, isso nunca antecipou a ciência. Foi
o simples fato de registrar a posição dos astros de forma que eles
poderiam reconhecer os "sinais dos tempos" e se situarem no ritmo do
ciclo eterno do Universo. E antes,  estas culturas tiveram origens de
outros ciclos. Eles explicariam a histórica cósmica como uma roda e
dentro de cada época estavam ciclos menores, e dentro de cada ciclo
menor estavam ciclos menores ainda. E sem parar. Assim, os fenômenos
não eram algo para entender. Eles somente eram sinais que lhe davam
um evento. Ou como os neo-pagãos de hoje diriam (como os antigos
estóicos), nós precisamos viver em *harmonoa* com a natureza.

Isto é por que o historiador de ciência Stanley Jaki comenta:

"Em tal perspectiva, mensurável, os aspectos quantitativos dos
eventos que acontecem próximo ao tempo não poderiam ter nenhum
significado. A freqüência deles ou sua ordem de magnitude não tinham
nenhum interesse especial, nem a normal sucessão de eventos... os
chineses, buscaram a posia, empatia e solidariedade dos organismos
entre os fatos e não tiveram nenhum interesse em sua seqüência
regular. Para eles, de qualquer maneira o ciclo provocava  a mesma
situação depois da conclusão de cada período".
Não é de se surpreender que Yu-Lan Fung, um estudioso chinês do
princípio do século XX, escreveu o seguinte para o Jornal
Internacional de Ética:
"A China não tem nenhuma ciência, porque de acordo com o próprio
padrão dela de valores não precisa dela... .A China não descobriu o
método científico, porque os chineses começaram da mente, e de sua
própria própria mente ".
Mas não é só a idéai cíclica que  impede o nascimento da ciência. A
idéia orgãnica também é da mesma maneira prejudicial e quase sempre é
associada com o pensamento cíclico. O método confuciano de encontrar
ordem cósmica foi posta como reflexões da vida social. O próprio
Confúcio escreveu que "tudo existe por meio de que o Céu e Terra são
unidos, por que o sol e lua são brilhantes, por que as quatro
estações são ordenadas.." Os confucianos não só acreditavam nisto
porque  viram os ciclos da história como reflexões de ciclo cósmico,
mas porque eles viram a humanidade de fato como uma reflexão do
cosmo. Esse ponto de vista foi estabelecido, onde Tung Chung-Shu (que
tornou o Confucionismo a doutrina estatal oficial em 136 AC) diria
que o número de articulações menores do corpo era igual ao número de
dias do ano. Ele somaria então a isso dizendo que havia doze grandes
articulações no corpo, porque esta figura e os quatro membros se
assemelham aos doze meses e quatro estações. O abrir e fechar dos
olhos das pessoas foi explicado como um reflexo da sucessão de dia e
noite. O inverno e verão foram refletidos na força do homem e
fraqueza. Este pensamento é estranho a ciência. Este pensamento está
preso por uma visão cíclica, orgânica onde a busca é encontrar o
*lugar* da pessoa dentro da roda.
Esse pensamento cíclico foi um grande impedimento ao nascimento de
ciência. Foi muito poderoso e impediu muito o desenvolvimento de uma
investigação científica. Esta é uma razão por que a ciência grega que
começou com tal idéia morreu. É por isso que a astrologia atrapalhou
a astronomia, de tal forma que Ptolomeu considerou que seu
Tetrabiblios foi mais importante que o Almagesto.

De fato, é muito interessante ver a China pelos olhos de alguns
europeus. Particularmente, estou falando das cartas do padre Matteo
Ricci. Ricci chegou a China em 1584. A princípio ele ficou
impressionado como que eles podiam predizer dois eclipses da lua sem
qualquer conhecimento de astronomia ptolemaica. Mas com o passar dos
anos, Ricci começou a perceber que até mesmo com seu modesto nível de
compreensão, ele era mais educado sobre assuntos da natureza que as
melhores mentes dos chineses. Ele escreveria em 1595:

"Em verdade, se a China fosse o mundo inteiro, eu poderia me chamar o
principal matemático e filósofo da natureza, porque é ridicula e
incrivelmente pequeno o que eles sabem; eles estão preocupados com
filosofia moral, e com elegância de discurso, ou para dizer mais
corretamente, de estilo".
Depois viu, alguns anos mais de eclipses mostraram a Ricci sua
astronomia ptolemaica  era superior a astronomia chinesa. Em 1597,
ele escreveria:
"Sobre o ensino chinês, deixe-me dizer: os chineses não tem nenhuma
ciência; pode-se dizer que só a matemática é cultivada, e o pouco que
eles conhecem está sem fundação... ..Eles conseguem predizer eclipses
e nisso eles cometem muitos enganos. Tudo está à arte de adivinhações
que são muito incertas e também completamente falsas. A física e
metafísica, inclusive a lógica, são desconhecidas entre eles... sua
literatura consiste completamente em belas composições elegantes das
quais refletem nossa humanidades e retórica".
Em 1605, ele explicaria o seguinte que corresponde sobre os que
prediziam eclipses:
"eles não sabem nada além de fazer cálculos, sem qualquer precisão
nas regras, e quando o resultado não sai direito, tudo o que eles
dizem é que eles se mantêm às regras de seus antepassados".
Ricci também descobriu que os chineses foram preocupados com
astrologia e ele a culpou, mais que qualquer outra coisa, para seu
atraso na ciência. Ele notou que enquanto eles estavam muito
interessados em predizer quando os eclipses aconteceriam, eles não
tinham nenhuma idéia da causa física do eclipse da lua. Para deixar
mais simples, a idéia de causa e efeito não foi usada para se
entender a natureza. De fato, os que tentaram simplesmente explicar a
causa de eclipses usaram a filosofia de ciclos, pensamentos
orgânicos. Por exemplo, em 80 d.C., Wang-Chhung explicou eclipses
como mudanças periódicas na "vida-força" da lua e Sol e para a
variação rítmica em seu brilho.
Os chineses também foram muito resistentes a idéias que não se
alinharam com as suas, como o universo cíclico. Eles poderiam co-
optar com outras culturas que compartilhassem com estas idéias
básicas, mas eles adaptavam ás suas idéias as que se originaram de
uma visão diferente. Isto é claramente visto quando os missionários
europeus visitaram a China depois de vários séculos e tentaram lhes
ensinar ciência. Em 1645, o padre Schall von Bell foi forçado a mudar
o título de sua grande enciclopédia astronômica a expressão "de
acordo com métodos ocidentais" para  "de acordo com os novos
métodos" . E os chineses realmente não se interessaram por
estes "novos métodos". Por exemplo, Juan Yuan louvou os pensadores
chineses por não se entregarem aos métodos ocidentais:

"Nossos anciões buscaram fenômenos e ignoraram a explicação teórica.
Desde a chegada dos europeus, sempre tem havido explicações, órbitas
circulares, movimentos, eclipses, e outros. Os estrangeiros pensam
que a terra gira sobre um Sol fixo... .mas a teoria de Tycho foi
modificada muitas vezes durante o último século e eu acredito que
será novamente... .Então, eu não vejo em o que os europeus realmente
se baseiam seus argumentos  ...e isto não me parece menos
inconveniente ignorar as explicações teóricas ocidentais e
simplesmente considerar os fatos".
A percepção de "onde nós viemos" realmente foi uma obsessão opressiva
de muitas culturas que tiveram uma idéia orgânica, cíclica. Este tipo
de pensamento foi um veneno a ciência. Sufocou um espírito de
progresso e substituiu por fatalismo. Transformou fenômenos em
presságios e fez a astrologia mais importante que a astronomia. E até
mesmo conduziu para mentes fechadas, como uma vez que você entende de
onde você é, você não pode usar outras idéias para não perturbar esta
harmonia. Um grande exemplo vem novamente do padre Ricci. O mapa de
Ricci mostrou a esfericidade e as verdadeiras dimensões da Terra que
realmente irritaram os chineses. Wei Chun escreveria:

"Ultimamente Mateo Ricci utilizou-se de alguns falsos ensinos para
enganar as pessoas... O mapa do mundo que ele fez contém elementos do
fabuloso e misterioso, e é uma tentativa contrária às pessoas que
decidem pesquisar se realmente são verdades. É realmente como o
truque de um pintor que pinta fantasmas em seus quadros. Nós não
precisamos discutir outros pontos, mas só pegar o exemplo de posição
da China no mapa. Ele não a põe no centro mas ligeiramente para o
oeste e inclinada ao norte. Isto está completamente longe de verdade,
pois a China deveria estar no centro do mundo que nós podemos provar
pelo único fato que nós podemos ver a Estrela do Norte que descansa à
meia-noite ao zênite do céu. Como a China pode ser tratada como um
pequeno país sem importância, e colocada ligeiramente ao norte como
neste mapa? Isto realmente mostra como são dogmáticas suas idéias. Os
que confiam nele dizem que as pessoas em seu país gostam de viajar,
mas tal erro como este certamente não teria sido feito por um homem
viajado".
Enquanto é verdade que muitas culturas traçaram e descreveram os
céus, e eles buscaram descrever relações entre as coisas, isto não
teve nada a ver com tentar entender os trabalhos da natureza. E não
teve nada certamente que ver com tentar entender por que a natureza é
como é. Os anciões estavam interessados em achar correlações. Só
porque alguém entende que o galo grita de alegria quando o Sol surge
não significa eles estavam interessados em algo como trabalhos da
natureza. Ninguém perguntaria como o galo grita de alegria quando o
Sol sobe. Ninguém perguntaria por que o galo grita de alegria quando
o Sol nasce. De fato, sua idéia freqüentemente os poderia conduzir a
pensar que o galo poderia estar fazendo o Sol nascer! Por exemplo, a
China acreditava que as perturbações de saúde  do Imperador, ou seus
fiéis, teria um efeito nos movimentos celestiais que teriam um efeito
mais adiante nos negócios terrestres.
Relativo aos astrólogos babilônicos e mágicos, diz Jaki:

"Suas principais obras foram sobre encantamentos baseados em
fenômenos que eles viam nos céus. Entre eles estão, é claro, os
eclipses. Legião é o número de tabletes nas quais foram conectados
todos os tipos de eventos na Terra com os eclipses parciais e totais
da lua e com as várias formas de suas fases. A invasão de gafanhotos,
a doença de príncipes, o surgimento de mercados, o calmo reinado do
rei, a morte dos inimigos, inundações, devastação de colheitas, lutas
no templo de Bel, a cura dos doentes, são só alguns dos eventos
incontáveis conectados em presságios dos mesopotâmicos antigos com
eclipses".
A magia também foi *muito* comum em todo as culturas e foi ligada à
idéia de um Universo cíclico. Se os assuntos humanos pudessem
influenciar movimentos celestiais, e os movimentos celestiais
pudessem influenciar assuntos humanos, então é claro que os mágicos
procurariam encantamentos e fórmulas para alterar o Universo, o ritmo
do mundo. E o número destes encantamentos e fórmulas simplesmente
cresceria e cresceria com o passar do tempo. Por que? Porque a magia
não é ciência. Se um encantamento não fosse eficaz, o mágico não o
abandonava. Ele simplesmente diria que o tempo não estava certo, e
então passaria para o próximo encantamento.
Nada mostra melhor a natureza não-científica da magia que a longa
lista de encantamentos. Na magia, nada é descartado porque a magia
que desse errado simplesmente pensava-se que não foi executada no
tempo certo. Ou talvez o presságio certo não foi reconhecido. Cada
vez mais "regras" eram criadas até se ter certeza de que o
encantamento funcionaria. Assim, se o uso de entranhas de porco fosse
ligado com a recuperação de uma pessoa, seria somado à lista. Se as
entranhas de porco não ajudasse uma segunda pessoa com os mesmos
sintomas, isso era porque a segunda pessoa não estava em harmonia com
o mesmo ciclo do primeiro. Mas o mágico não descartaria a fórmula de
entranhas de porco porque outra pessoa no futuro poderia se achar no
mesmo ciclo como o primeiro.

E cada vez mais presságios eram também somados. Acreditava-se que um
cachorro em uma parte específica da casa de alguém significava que
seria destruída por fogo. Assim se você fosse a um mágico, seus
encantamentos poderiam impedir a casa de se queimar. Naquele mundo de
magia, a fórmula certa poderia restabelecer harmonia no ciclo que o
Universo influia no ser humano. É claro, então você teria que se
preocupar sobre o futuro da Terra que poderia ser visto nas orelhas
de musaranhos.

É interessante que alguns pagãos tentam dizer que a magia foi o que
colocou a humanidade no caminho  para a ciência. Mas um ponto de
vista científico linear, mecaniscista, é *muito* diferente de um
ponto de vista mágico, cíclico. Eles são dois modos muito diferentes
de olhar os mesmos dados. E se você ver bem, a magia não fez surgir a
ciência em culturas não-cristãs, e de fato, quase interrompeu o
nascimento de ciência na Europa.

Pista #3. Considerando que a maioria dos fundadores de ciência eram
cristãos, é razoável supor que sua perspectiva foi moldada pela visão
cristã deles. E esta visão foi moldada pela teologia cristã. E há
vários aspectos da teologia cristã que pode ser vista como
contribuidora de fatores ao nascimento da ciência?

Primeiro, notemos que o Cristianismo é uma "religião do livro". Isto
é significante. Uma religião que necessariamente coloca a autoridade
especial na palavra escrita diminui a autoridade do sacerdócio. A
Igreja católica se antecipou neste problema dizendo "nós escrevemos
este livro, assim nós somos as autoridades". Isso é por que a Igreja
perseguiu outras cristãs que depois ousaram distribuir o Livro apra
as pessoas comuns. Pois o Livro não pôde ser interpretado nas mãos
desses que não eram a autoridade. Mas, é claro, Lutero veio e
disse, "Vocês interpretaram isto erradamente, o livro é a real
autoridade e qualquer autoridade que você pensa que você tem só pode
ser dado dela". O que isto significou é que a autoridade da própria
Bíblia deu uma certa liberdade e uma coragem para divergir. E alguns
destes cientistas primeiros (como Galileo) confiou nisto. Se suas
idéias científicas fossem questionadas em terreno religioso, eles
poderiam simplesmente consultar a Bíblia e questionar as
*interpretações* das autoridades religiosas. É claro, eles souberam
que eles estavam andando em outro terreno, de forma que tiveram que
ter cuidado sobre tudo. Mas o que isto significa era que embora um
padre pudesse condenar ou ridicularizar as convicções de um
cientista, em sua própria mente e coração, o cientista poderia
consultar a Bíblia e outros trabalhos de teologia e poderia cegar a
crítica do padre PARA SUA PRÓPRIA SATISFAÇÃO. Poderia não ter
tido "liberdade para perguntar" no moderno sentido do termo, já que a
Igreja permaneceu muito poderosa, mas havia pelo menos bastante
liberdade para pergunta sem ter que recorrer a simples demissão (e
*isso* é o que é importante). Isto também significou que os
cientistas cristãos não tiveram que jogar o bebê com a água de banho.
Eles não tiveram que rejeitar o cristianismo para rejeitar as visões
de um padre. Ao invés disso, eles poderiam fundir suas convicções
religiosas com as pesquisas científicas.

O Livro também é importante em outro lado, porque dá *mais* sentido
de autoridade, assim consenso. Quer dizer, uma religião que não só
coloca necessariamente autoridade especial em textos escritos diminui
a autoridade do sacerdócio, mas também diminui a autoridade de
convicção privada. Alguém perguntou uma vez, sobre "que tipo de
cristianismo estamos falando pois, afinal de contas, há milhares de
tipos". Para mim, aquele tipo de resposta já é o suficiente . Como a
declaração de que há vários tipos de cachorros, não faz sentido
nenhum dizer "que o cão é o melhor amigo do homem". Da mesma maneira
que muitos cachorros compartilham características,  também muitas
variantes cristãs compartilham características. E foram as
características compartilhadas, convicções de consenso que
representaram o papel no nascimento da ciência moderna. Por exemplo,
eu não afirmaria que a crença no batismo foi importante para o
nascimento da ciência, mas a crença na Criação foi importante.
Consideremos estas convicções de consenso em mais detalhe.

a. Uma convicção em um "único Deus". Esta convicção teve duas
implicações principais. Só um alto monoteísmo vigoroso poderia dar um
sentido queexistiu um ser tão poderoso que Ele criou tudo. Também
sabe-se que os pagãos diziam que os deuses eram PARTE da natureza. O
nascimento da ciência necessitou de um Deus maior que isso. Em
segundo lugar, este Deus era um Deus pessoal com vontade. Da mesma
maneira que Ele legou certas leis morais, Ele poderia ser percebido
como leis dispostas da natureza. De fato, este tipo de perspectiva de
fato se transformou em um argumento apologético onde os teólogos e
cientistas discutiriam as leis da natureza mostravam um Legislador.
Se este argumento é válido ou não é irrelevante. Eu simplesmente
estou destacando como a mente medieval via isto do ângulo oposto - um
Legislador visto nas leis da criação. Os deuses pagãos não eram tidos
como legisladores.

b. Uma convicção em um Deus racional. Esta convicção tem uma
implicação principal. Um Deus racional criaria uma criação racional,
uma criação que se mostraria no final das contas inteligível. Assim,
tudo o que se tinha de fazer era descubrir o que esperava-se para ser
descoberto. Ninguém se preocupava se tal busca seria em vão. Ninguém
se preocupou sobre um deus enganoso. Ou uma criação que era em última
instância uma ilusão.

c. Uma crença que o Universo foi criado ex nihilo. Esta crença teve
várias implicações.

i. Se o universo fosse criado, não é eterno. Assim, também não foi
necessário. Considerando que não precisa existir, deve haver uma
razão por que existe. Além disso, já que pudesse ter existido em
outra forma, deve haver razões por que existiu na forma atual. Um
universo ocasional desperta curiosidade. Um universo necessário não.

Se um cristão é curioso sobre a Criação e as razões porque Deus criou
o que Ele criou, o óbvio lugar  para começar é estudando a Gênese. Se
alguém interpreta ou não Gênesis como metáfora, mito, ou história,
uma grande verdade  surge - TUDO é criação. Quer dizer, a Terra e os
pássaros são todos parte da criação como as estrelas e o Sol. Foi
este tipo de idéia que fezcom que povos como os Buridanos (veja
abaixo) descreverem movimentos divinos em termos de movimentos
terrestres. É difícil para nós povos modernos entendermos como foi
radical descrever o movimento dos céus como sendo como um homem que
salta ou a roda de uma carruagem. Mas este foi um passo crucial. E
foi um passo crucial que ajudou a se aproximar da filosofia de
Aristóteles.

ii. É verdade que a Bíblia não distingue claramente entre o natural e
o espiritual. Mas algum tipo de distinção é entendida, caso
contrário, o milagroso seria sem sentido. A distinção que a Bíblia
faz está entre a Criação e o Criador transcendente. E esta é uma
distinção que foi muito importante ao nascimento da ciência moderna.
Os pagãos não fizeram tal distinção. Uma árvore nunca seria estudada
porque uma árvore era uma representação divina! E religiões orientais
poderiam se preocupar menos com a árvore, como era uma ilusão ou uma
distração. Mas no Cristianismo, a árvore era desacralizada. Assim,
poderia ser estudada. E já que foi feito por um Criador racional, um
Criador que ensinou que nós "dominássemos a Terra", o desejo era
estudar a árvore. Por que? Porque necessariamente não existiu. Foi
feita e assim não necessitou existir. Assim, ao entender a árvore,
não poderíamos deduzir sua existência de primeiro princípios, e
teríamos que pesquisar sobre a árvore e entender como ela surgiu. E
já que Deus era racional, pensava-se que a árvore seria em última
instância inteligível.

Esta distinção entre Criação e Deus era essencial a ciência. Porque é
esta mesma distinção que está por trás do que nós chamamos agora
de "natural" e  "espiritual" (qualquer um que pode ver esta relação
verá como a ciência é devedora ao cristianismo). Quer dizer, se você
remove Deus da cena, a Criação se torna natural. E Deus está ali
no  "espiritual". Mas esta distinção não foi comum entre outras
religões. Suas idéias eram inerrantes e panteísticas. Como Francis
Bacon escreveu:

"Todas as obras mostram o poder e a habilidade do trabalhador, e não
sua imagem; assim são as obras de Deus; mostram a onipotência e
sabedoria do Criador, mas não sua imagem; isso é diferente da opinião
pagã; porque eles supuseram que o mundo foi a imagem de Deus, e o
homem se tornou  um extrato ou imagem compêndica do mundo". Bacon
acrescentaria que esta idéia panteística resultou na  "maior
impedimento e obstáculo para as descobertas."
iii. Outra implicação simples é que uma criação implica um ato de
criar. Este seria um ponto importante de especulação para filósofos
medievais, e as especulações deles se mostrariam importantes no
nascimento da ciência moderna.
d. Se você pensar os pensamentos de Deus depois de Ele (como Kepler
disse), você tem melhores razões para acreditar que isto poderia ser
feito. Parte desta razão originou-se da convicção em um Deus
racional. Mas também importante foi a convicção que o homem foi
criado na imagem de Deus. Esta convicção permitiu que as pessoas
confiassem em sua prórpria própria razão, como se verem como um
presente de Deus e também como um modo de refletir Deus. Além disso,
a Encarnação também foi provavelmente visível. Já que Deus se tornou
homem, então talvez o espaço entre o Homem e Deus não era tão enorme.
Talvez não era tão absurdo pensar os pensamentos de Deus depois de
Ele. Afinal de contas, um muçulmano nunca ousaria pensar os
pensamentos de Deus depois dEle "  já que Deus era totalemtne
diferente da humanidade..

e. Quase todas as culturas ao longo da história tiveram uma
cosmologia cíclica. Isto faz sentido. Nós nos mantemos em um globo
girando que está girando ao redor do sol, e isto produz ciclos
naturais na Terra. Estes ciclos conduziram a uma cosmologia cíclica
(da mesma maneira que conduzira ao geocentrismo). Mas esta visão
cíclica não é boa para a ciência. A ciência requer a noção de
progresso, uma convicção que nós podemos progredir para um estado
onde nós entendemos a natureza. Os cristãos herdaram dos judeus um
sentido que era muito "antinatural", que originou  da revelação - a
cosmologia é linear. Quer dizer, Deus criou e age na história. Por
exemplo, a libertação dos Israelitas do Egito por Ele nunca
aconteceria novamente. Os cristãos herdaram este espírito. Sua
história se tornou como sesegue: Criação - Queda - a vinda do
Messias - a morte do Messias - o nascimento da Igreja - o retorno do
Messias. Era uma visão linear onde a história estava progredindo para
uma meta. Este pensamento linear era importante a ciência. Por que?
Intelectuais de idéias cíclicas tendem a pensar "não há nada novo".
Em vez de procurar algo novo, eles se voltaos à sabedoria de anciões
que representam uma Idade de Ouro. Mas o cristão poderia
dizer, "talvez os anciões não souberam de tudo. Talvez há algo novo a
ser aprendido, algo que NUNCA antes foi conhecido". E para achar este
material novo, eles naõ precisam pesquisar em mais anda além da
Criação, pois o Autor da Bíblia (que mostra suas intenções de modo
linear) também é o Autor da Natureza.

Ao ver a importância do pensamento linear, considere como pensamento
cíclico retardou o nascimento da ciência na Grécia. Consideremos um
dos maiores filósofos gregos, Aristóteles. Aristóteles tentou
explicar o mundo no modo grega típica. Aristóteles postulou uma lei
(em "Nos Céus") que declarou que a taxa da qual os corpos cadentes
aceleram para o centro da Terra, ou sua superfície no que diz
respeito a matéria era determinado pelo peso deles. Aristóteles disse
que se fossem derrubados dois corpos da mesma altura, o com duas
vezes o peso do outro alcançaria o solo duas vezes tão rápido. Esta
lei simplesmente foi aceita. E como é estranha! Qualquer trabalhador
de construção teria observado que isto não era verdade. Qualquer um
poderia ter testado a afirmação de Aristóteles com uma experiência
muito simples -subir numa casa e derrubar dois objetos de diferentes
pesos. Mas nenhum grego  parecia curioso bastante para testar esta
teoria! Por que? Por que eles eles eram tão aversos a ciência básica?

Bem, nós temos que entender a cosmologia grega. Para eles, o universo
existiu como um ciclo eterno de nascimento-vida-morte-renascimento.
Esta visão cíclica da natureza impediu o nascimento da ciência. Em
primeiro lugar, a noção de um universo eterno foi ligada com a noção
de um universo necessário. Foram ensinadas físicas Aristotélicas para
ser necessariamente verdades e foram conhecidas por introspecção.
Parece óbvio que objetos mais pesados cairiam mais rápidos que
objetos mais leves. Mas a mentalidade grega nunca testou isso. E que
teste simples! Além disso, a visão cíclica da natureza elimina a
perspectiva do progresso. E em desenvolvimento, sem a convicção que
há nenhuma necessidade de olhar mais adiante uma vez que você pensa
que você tem tudo entendido. Aristóteles endossou, de certo modo, a
idéia de ciclos eternos. Um modo que ele fez isto foi fazer
referência a história cultural. Ele declarou explicitamente que as
invenções conhecidas aos seus contemporâneos tinham sido inventadas
em tempos inumeráveis. Mas ele disse que a utilidade que estas
invenções tinham em sua época foi o ponto mais alto de sua
utilização. Esta atitude também dificultou a ciência. Se a realidade
existe como uma série de ciclos eternos, a tendência é pensar que
algo que está embaixo, logo irá se desenvolver (como Aristóteles
pensava). Os trabalhos gregos na área da matemática, juntado à sua
cosmogonia, os conduziu a pensar que pudessem deduzir a realidade e
questionar essas deduções através de experiências tolas.

Infelizmente para a Cristandade, fundiu-se a filosofia grega com a
teologia Cristã. E isto, mais que qualquer outra coisa, é o que
causou a demora do nascimento da ciência moderna. A fligação com
Aristóteles originou-se de teólogos cristãos a teoria do universo
eterno de Aristóteles - . Sua teologia ensinou ao contrário, que o
universo foi criado ex nihilo. Este ensino era formalmente e
solenemente declarado em 1214 com o Quarto Concílio de Latrão (embora
tenha sido debatido antes). A declaração afirmava a verdade de nossa
criação finita, mas disse que nós só poderíamos sabê-la pela
revelação. Esta declaração livrou os pensadores cristãos como eles
simplesmente começaram a reinterpretar o mundo tendo como fato a
temporalidade e contingência do universo.

[Eu acredito que os cristãos falharam em pensar que a cosmologia do  
Big Bang representa uma confirmação muito poderosa da fé cristã. Toda
ideologia (inclusive o ateísmo) diferente das culturas judaico-
cristãs disseram que o Universo é eterno. No décimo terceiro e décimo
quarto século, filósofos cristãos começaram a negar que a matéria e
tempo eram eternos, algo ensinado por todos os pagãos e filósofos
muçulmanos. Eles sabiam que sua afirmação não podia ser comprovada,
só aceita pela fé. E ciência moderna confirmou isso agora!]

f. Finalmente, a religião Cristã deu ênfase no comportamento moral e
uma preocupação para a Verdade. Ambos estes são importantes a
ciência. Afinal de contas, a ciência é uma tentativa para descobrir a
Verdade sobre o mundo. A ciência é cometida à noção de verdade
objetiva, uma verdade que existe aparte de crenças individuais. Já
que o Cristianismo deu ênfase neste tipo de verdade (em contraste com
muitas formas de paganismo), esta atitude  religiosa poderia ser
estendida facilmente para o mundo físico. Como para o comportamento
moral, a ciência depende de informações corretas e experiências
honestas.

Além de todas estas afirmações corretas,  há um ponto mais
pertinente. Não só a Bíblia dá um consenso em algumas suposições
básicas sobre o mundo, suposições importantes para o nascimento da
ciência, mas a mesma perspectiva sobre o livro é importante. Deus é  
o Autor do Livro e o Livro falou da Verdade. Mas para estes cristãos,
Deus era também o Autor da natureza. Dessa forma, a natureza
simplesmente era outro livro escrito por Deus em outro código. Os
cientistas antigos usaram freqüentemente a metáfora sobre o *livro*
da natureza. Ver a nateureza como um *livro* sigificava que havia
verdades inteligíveis que podiam ser estudadas.Esta atitude já foi
inculcada nestes homens por sua atitude cristã com relação a Bíblia.
Para eles, a natureza não era uma ilusão, a natureza não era má, a
natureza não era o lugar de um miríade de deuses ou fadas, a natureza
não era simplesmente "matéria e espaço". A natureza era um Livro! E
era um livro que continha o novo material do Autor. Novas verdades
assim firam descovbertas e isso foi uma ato religioso!

Muitos dos fundadores da ciência moderna foram de fato os teólogos
amadores. E sua teologia foi o pano de fundo para muitas de suas
convicções. Vamos considerar dois exemplos, Kepler e Pasteur.

Arno Penzias (vencedor do Prêmio de Nobel de físicas em 1978 e co-
descobridor da radiação de fundo cósmica) faz uma observação
interessante relativa a Johannes Kepler. Falando sobre a meta
científica para encontrar a resposta mais simples possível (um
princípio filosófico que se origina de de um teólogo cristão - veja
abaixo), Penzias diz:

"Que realmente se deve ao triunfo, não de Copérnico, mas realmente o
triunfo de Kepler. Afinal de contas,  é porque a noção de epíciclos e
assim sucessivamente retrocede para dias quando os cientistas estavam
trocando opiniões. Tudo isso aconteceu até nós termos um verdadeiro
crente e este foi Kepler. Afinal de contas, Kepler foi o Velho
Testamento cristão. Certo? Ele realmente acreditava em Deus, o
Legislador. E assim ele sabia que o mesmo Deus que falou em palavras
e criou o universo não vai ter um universo com 35 epíclicos. E ele
disse ter conseguiu ser algo mais simples e mais poderoso. Ele estava
com sorte ou algo mais profundo, mas a fé de Kepler foi recompensada
com suas leis naturais. E a partir daquele dia, que foi uma luta
terrível, mas durante séculos,  nós de fato vemos que as  leis muito
simples da natureza se aplicam. E de forma que os cientistas
entendem. E foi Kepler que descobriu isso, e Kepler teve essa idéia
da Bíblia, até onde eu posso ver. Esta convicção se mostrou correta.
E ele nos deu as leis do movimento, as primeiras leis naturais que
nós já tivemos. E assim a natureza recompensou as idéias que ele
tinha da Bíblia. E os cientistas adotaram a fé de Kepler, sem a
causa".
O outro exemplo é de Louis Pasteur, um devoto cristão  que pregou a
teoria de gérmen. Neste caso, nós podemos ver a contribuição da
teologia Cristã nele. Pasteur viveu numa época quando a crença na
geração espontânea ainda existia. Muitos biólogos de seu tempo
acreditavam que micróbios pudessem aparecer espontaneamente de
substâncias químicas e pensava-se que isto era a causa das
enfermidades. Isto discordava com as convicções religiosas de Pasteur
e suas convicções teológicas que envolviam a Criação, e assim ele
teve a intenção de provar que isto era falso. E ele foi bem-sucedido
com algumas inteligentes experiências que ainda são ensinadas em
textos de modernos debiologia. Considerando que Pasteur provou que
micróbios não apareceram espontaneamente de substâncias químicas, ele
afirmou que as enfermidades devem ser causadas pela transferência de
micróbios de uma pessoa a outra. As idéias de Pasteur e sua obra
influenciaram outro cientista/físico cristão, Joseph Lister que então
desenvolveu a cirurgia anti-séptica, na ocasião. Assim goste  ou não,
a teoria de gérmen e a cirurgia moderna tem uma grande dívida para as
motivações teológicas que levaram a rejeição da geração espontânea.
Pista #4. A terceira pista vem dos teólogos/cristãos cristãos do
décimo terceiro e décimo quarto século que formaram o caminho para o
nascimento da ciência.

Os fundadores da ciência moderna não desenvolveram suas idéias sem
base. Pelo contrário, eles herdaram e construíram em ambiente
intelectual que foi previamente estabelecido por város
teólogos/filósofos medievais. Muitos destes filósofos foram anti-
aristotélicos. Eu não passarei por todos os detalhes, mas  
mencionarei cinco dos homens que foram importante ao nascimento da
ciência. Mas antes de fazer isto, fixemos a fase.

De acordo com "Filosofia Medieval" (H. Shapiro, ed.):

"Durante seiscentos anos a Igreja ocidental não enfrentou nenhum
problema de ter que defender suas doutrinas contra contrárias
afirmações filosóficas. Esta situação mudou abruptamente quando, em
finais da metade do século doze, as obras de Aristóteles, Avicena,
Averroes, Maimônides, e outros pagões, árabes e pensadores judeus
entraram na órbita cultural Cristã. No princípio estes sistemas de
pensamento que  eram apenas filosóficos foi recebido com grande
respeito pelos cristãos. Mas, ao passo que eels começavam a ter
argumentos contrários aos ensinos da Igreja, esa teve que reagir
decisivamente. Na Universidade de Paris em 1210, e novamente em 1215,
os estudantes foram proibidos de lerem os trabalhos de novos
filósofos, excluídos os de lógica formal, e foram proibidos para os
mestres que dissertassem sobre eles. Dessa forma, como sempre parece
ser o caso com escritos proibidos, estes trabalhos continuaram
circulando. Só gradualmente, pois os pensadores cristãos começaram a
dominar os conteúdos dos escritos para melhor defenderem a fé e um
espírito crítico começou a se manifestar entre os estudiosos
cristãos."
Não obstante, as obras destes filósofos não-cristãos começaram a ser
ensinadas nas universidades. De tal forma que pelo décimo terceiro
século, Aristóteles veio a ser considerado 'O Filósofo' em "A
Filosofia Medieval" de F.C. Copleston, " Copleston escreve:
"O aristotelismo foi o um sistema filosófico do qual os medievais
possuíram um amplo conhecimento. Nem todos foram entusiastas em sua
recepção ao aristotelismo, como vimos; mas o cotnraste é visível em
Aristóteles de um lado e de S. Agostinho e os escritores cristãos no
outro ".
Agora veremos alguns destes teólogos/filósofos cristãos (lembre-se:
esta lista não é longa).
a. Robert Grosseteste: Ele nasceu em 1175 em Suffolk, Inglaterra.
Morreu em 1253. Em 1235, ele se tornou Bispo de Lincoln até sua morte
e  trabalhou energeticamente em muitos assuntos relacionados a
Igreja. Ele também estava presente no estabelecimento da Magna Carta
e foi influenciado fortemente pela filosofia de Agostinho, e estudou
refração.

Grosseteste foi importante ao nascimento da ciência por pelo menos
duas razões. Primeiro, como F.C. Copleston escreve (em seu texto da
Filosofia Medieval), "Grosseteste tinha insistido na necessidade da
observação e tinha feito experiências no estudo da natureza". Em
segundo lugar, Grosseteste foi o mentor de Roger Bacon.

b. Roger Bacon: Ninguém pode falar do nascimento da ciência moderna
sem falar sobre este monge do décimo terceiro século. Ele viveu de
1212 a 1292 e foi um franciscano inglês. Em muitas formas,suas idéias
foram de Agostinho. Mas ele também foi um "perturbador". O texto de
Shapiro na Filosofia Medievai mostra:

"Embora ele tivesse o conhecimento de seus contemporâneos, entre
outras coisas, como obscurantismo na filosofia, falha em exegese
bíblica, limitação da língua, e reverência imprópria para comentários
teológicos ao ponto de preferir estes a própria Bíblia, os ataques de
Bacon foram dirigidos contra o que ele considerou sua ignorância
abismal e negligência das ciências".
Bacon foi duro contra os que colocaram mais autoridade nos ensinos de
filósofos em lugar da experiência. Por exemplo, ele escreve:
"Eles tem que se alegrar com a visão de um fenômeno, mas tem que se
dedicar a experiência. Porque há autores que escrevem muitas
declarações, e as pessoas os acreditam por argumentar sem
experiência. Sua razão é completamente falsa. Porque acredita-se que
o diamante não pode ser quebrado exceto pelo sangue de cabra, e os
filósofos e teólogos abusam desta idéia. Mas quebrar um diamante por
meio de sangue deste tipo nunca foi verificado, embora esforços foram
feitos; e sem o sangue pode ser facilmente quebrado".
Copleston diz isto sobre Bacon:
"Ele fez suas próprias observações, no campo da ótica, por exemplo, e
realizou observação em outros. Ele também foi habilidoso em ver os
propósitos práticos para os quais poderiam ser postos os resultados
científicos. Por exemplo, ele concebeu a idéia do telescópio [se
Bacon não tivesse essa idéia, Galileu nunca teria descoberto o
telescópio - MB]. Além disso, Grosseteste e Bacon deram grande ênfase
no papel da matemática na ciência. Nós temos que começar com os dados
empíricos; mas o objetivo da ciência teórica é fazer dados
inteligíveis; que eles são inteligívies ao serem explicados na luz da
razão matemática. A 'experiência' é necessária para se familiarizar
com os dados empíricos e estender o conhecimento da pessoa e também
para confirmar as conclusões de razoamento dedutivo de 'causas'
através da indução; mas uma mera acumulação de dados empíricos não
constitui ciência".
Copleston também acrescenta:
"Aristóteles tinha dito que nós só temos conhecimento científico no
sentido formal quando nós podemos mostrar que os efeitos
necessariamente seguem de 'causas' como premissas de conclusões
seguem da lógica; mas ele não tinha dado nenhuma indicação clara como
o conhecimento de tais 'causas' são obtidos no sentido físico. Porém,
Bacon tentou mostrar como a 'causa' dos fatos podem ser pesquisadas
eliminando teorias que são incompatíveis com os fatos. Em outras
palavras, ele sabia da importância das hipótese na ciência e do papel
da verificação confirmando ou desacreditando uma determinada
hipótese. A ciência do décimo terceiro*-século foi certamente
primitiva e elementar; mas a pesquisa mostrou, primeiro que algumas
das teorias científicas e investigações do Renascimento foram
antecipados no décimo quarto século, e em segundo lugar que no décimo
quarto século a ciência não foi  um desenvolvimento novo mas teve
suas raizes no século anterior."
Mas há uma coisa a acrescentar sobre Bacon, algo que não é falado
pelos que estudam os filósofos medievais. Não se engane, Bacon foi
completamente cristão. E depois de formular sua nova ciência, Bacon a
utilizou como uma ferramenta de apologética e evangelismo para a
Igreja! Considere algumas das coisas que ele es
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão que existe um tal relógio e um relojoeiro não"
Voltaire

Offline Perseus

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #1 Online: 31 de Maio de 2005, 12:04:09 »
Ja são uns 5 tópicos com nada que preste. Isso é porque ele esta só começando. Aos poucos os textos vão começar a cair bem de nível.

Edson é um dos piores proselitistas que eu ja vi.
"Send me money, send me green
Heaven you will meet
Make a contribution
and you'll get a better seat

Bow to Leper Messiah"

Offline LorD

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #2 Online: 31 de Maio de 2005, 12:07:02 »
Não lí o texto, mas, por favor, evite postar textos de 25 páginas não formatadas aqui no fórum... é realmente frustrante... :wink:  |(
:louva:  Worship me :louva:

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A luz tem aceleração?

Offline OldSkull

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #3 Online: 01 de Junho de 2005, 22:30:01 »
Concordo...
Só de ver o tamanho da barrinha vc não lê... :?

"The sun is the same in a relative way but you're older,
Shorter of breath and one day closer to death. "

APODman

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #4 Online: 01 de Junho de 2005, 22:47:02 »
E ?

Offline Südenbauer

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #5 Online: 01 de Junho de 2005, 22:57:21 »
Se alguém me der dinheiro, eu refuto o texto todinho.

Offline LorD

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #6 Online: 02 de Junho de 2005, 17:32:47 »
Porque ele não leu o texto.
Aliás, alguém aqui leu esse texto?
Isso é um livro inteiro!
:louva:  Worship me :louva:

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Offline Alenônimo

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #7 Online: 02 de Junho de 2005, 17:39:59 »
Aurélio, ignorar o problema só vai fazer com que ele aumente. Ficar postando receitas e fotos vai fazer com que ele pense que não temos capacidade para refutar o texto.

Juro que se esse texto tivesse um tamanho mais "portável", este texto estaria no chinelo...
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Alenônimo

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #8 Online: 02 de Junho de 2005, 17:42:18 »
Citar
Esclarecimentos:

1. Não foi minha intenção que este artigo convencer os céticos desta
hipótese (pois os convencidos contra eles são da mesma opinião). Ao
contrário, pretendo esclarecer por que é que pensando racionalmente,
a visão mundial judaico-cristã foi importante, até mesmo crucial, no
nascimento da ciência.

2. Eu não estou afirmando que o cristianismo foi suficiente para o
nascimento da ciência. Outros itens importantes originaram-se da
filosofia grega, matemáticas e várias realizações técnicas associadas
em construir coisas artificiais..

3. Eu não estou afirmando que alguém precisa ser cristão para
ser 'bom cientista". Meu enfoque é na história. A relação atual entre
cristianismo e ciência pode ser vista em outro artigo.


Isso não é compatível com isto aqui:

Citar
ESBOÇO
1. Introdução
2. Hipótese
3. Evidência que apóia hipótese

a. A ciência nasceu em uma cultura cristã
b. A ciência não nasceu em uma cultura não-cristã
c. Convicções bíblicas deram base para o nascimento de ciência
d. Filósofos cristãos fundaram as bases para a ciência
4. Objeções
5. Preocupações futuras


Só para dizer que eu nem bati o olho... ;)
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #9 Online: 04 de Junho de 2005, 11:43:05 »
Citação de: Wilfredo
Por que fazer ataques à pessoa em vez de refutar as idéias do início do tópico, Hammond?


Você foi o único sensato até agora.Obrigado,já estava desisitindo.
Os outros comentários se resumem em não leio é muito grande,é criacionista logo é mentira ou má intensão,e o mesmo blá blá blá de outros fóruns.
Infelizmente...
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão que existe um tal relógio e um relojoeiro não"
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Offline Südenbauer

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #10 Online: 04 de Junho de 2005, 13:42:49 »
O que eu ganho refutandoesse texto? Eu vou é perder o meu tempo.

APODman

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #11 Online: 04 de Junho de 2005, 13:48:22 »
Meu caro , este texto é apenas arugmento de autoridade. As crenças pessoais dos autores dos pensamentos manisfestados não os validam em nada.

As conclusões em ciência provém da observação dos fatos, a fé adequada os fatos a suas conclusões.

Não há muito o que se discutir neste texto. Ciência é ciência , fé é fé

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Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #12 Online: 04 de Junho de 2005, 14:10:28 »
Citação de: APODman
Meu caro , este texto é apenas arugmento de autoridade. As crenças pessoais dos autores dos pensamentos manisfestados não os validam em nada.

As conclusões em ciência provém da observação dos fatos, a fé adequada os fatos a suas conclusões.

 [/b] Não há muito o que se discutir neste texto. Ciência é ciência , fé é fé.

Criacionista concordam 100% com essa afirmação.O criacionismo se ocupa no estudo do objeto(ciência) não do criador do objeto(religião).
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Offline Alenônimo

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #13 Online: 04 de Junho de 2005, 16:06:32 »
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: APODman
Meu caro , este texto é apenas arugmento de autoridade. As crenças pessoais dos autores dos pensamentos manisfestados não os validam em nada.

As conclusões em ciência provém da observação dos fatos, a fé adequada os fatos a suas conclusões.

 [/b] Não há muito o que se discutir neste texto. Ciência é ciência , fé é fé.

Criacionista concordam 100% com essa afirmação.O criacionismo se ocupa no estudo do objeto(ciência) não do criador do objeto(religião).
Criacionismo se ocupa do estudo? Onde?

Só vejo pregação com trechos da Bíblia e tentativas de refutar o evolucionismo. Nenhum dos dois prova nada para o criacionismo, por isso... cadê a ciência?
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #14 Online: 04 de Junho de 2005, 18:01:49 »
Citação de: Alenônimo
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: APODman
Meu caro , este texto é apenas arugmento de autoridade. As crenças pessoais dos autores dos pensamentos manisfestados não os validam em nada.

As conclusões em ciência provém da observação dos fatos, a fé adequada os fatos a suas conclusões.

 [/b] Não há muito o que se discutir neste texto. Ciência é ciência , fé é fé.

Criacionista concordam 100% com essa afirmação.O criacionismo se ocupa no estudo do objeto(ciência) não do criador do objeto(religião).
Criacionismo se ocupa do estudo? Onde?

Só vejo pregação com trechos da Bíblia e tentativas de refutar o evolucionismo. Nenhum dos dois prova nada para o criacionismo, por isso... cadê a ciência?


Jah que vcs aqui sao anti-cracionistas ferrenhos , sigam meu conselho .
Vao para o site do Marvus Valerio xr e escolham os links.Voces estao precisando! 8)
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Offline Alenônimo

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #15 Online: 04 de Junho de 2005, 18:27:26 »
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: Alenônimo
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: APODman
Meu caro , este texto é apenas arugmento de autoridade. As crenças pessoais dos autores dos pensamentos manisfestados não os validam em nada.

As conclusões em ciência provém da observação dos fatos, a fé adequada os fatos a suas conclusões.

 [/b] Não há muito o que se discutir neste texto. Ciência é ciência , fé é fé.

Criacionista concordam 100% com essa afirmação.O criacionismo se ocupa no estudo do objeto(ciência) não do criador do objeto(religião).
Criacionismo se ocupa do estudo? Onde?

Só vejo pregação com trechos da Bíblia e tentativas de refutar o evolucionismo. Nenhum dos dois prova nada para o criacionismo, por isso... cadê a ciência?


Jah que vcs aqui sao anti-cracionistas ferrenhos , sigam meu conselho .
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Marcus Valério XR possui excelentes textos, beirando à imparcialidade. Mas temo te informar que ele é evolucionista...
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Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #16 Online: 04 de Junho de 2005, 18:34:53 »
Citação de: Alenônimo
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: Alenônimo
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: APODman
Meu caro , este texto é apenas arugmento de autoridade. As crenças pessoais dos autores dos pensamentos manisfestados não os validam em nada.

As conclusões em ciência provém da observação dos fatos, a fé adequada os fatos a suas conclusões.

 [/b] Não há muito o que se discutir neste texto. Ciência é ciência , fé é fé.

Criacionista concordam 100% com essa afirmação.O criacionismo se ocupa no estudo do objeto(ciência) não do criador do objeto(religião).
Criacionismo se ocupa do estudo? Onde?

Só vejo pregação com trechos da Bíblia e tentativas de refutar o evolucionismo. Nenhum dos dois prova nada para o criacionismo, por isso... cadê a ciência?


Jah que vcs aqui sao anti-cracionistas ferrenhos , sigam meu conselho .
Vao para o site do Marvus Valerio xr e escolham os links.Voces estao precisando! 8)
Marcus Valério XR possui excelentes textos, beirando à imparcialidade. Mas temo te informar que ele é evolucionista...


Sim um evolucionista que coloca em seu site os links criacionistas e os neutros,mostrando assim  os dois lados da controversia.Recomendo a ir lah por ironia(a impressao que vcs me dao eh que seria traumatizante ir direto a um site criacionista!) visto que criacionismo aqui neste forum eh sinonimo de ignorancia ou mah intensao !
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Offline Südenbauer

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #17 Online: 05 de Junho de 2005, 05:17:52 »
textos impacriais o caralho!marecus valerio defendo o evolucionimo em cada texto!

APODman

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #18 Online: 05 de Junho de 2005, 09:15:57 »
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: APODman
Meu caro , este texto é apenas arugmento de autoridade. As crenças pessoais dos autores dos pensamentos manisfestados não os validam em nada.

As conclusões em ciência provém da observação dos fatos, a fé adequada os fatos a suas conclusões.

 [/b] Não há muito o que se discutir neste texto. Ciência é ciência , fé é fé.


Criacionista concordam 100% com essa afirmação.O criacionismo se ocupa no estudo do objeto(ciência) não do criador do objeto(religião).


O que vc entende por ciência ?


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Offline Alenônimo

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #19 Online: 05 de Junho de 2005, 11:13:33 »
Citação de: Fernando
textos impacriais o caralho!marecus valerio defendo o evolucionimo em cada texto!
A imparcialidade está em colocar textos que atraem até os criacionistas e discutir os pontos de vistas deles... Mas como ele é evolucionista, obviamente ele explica certinho todos os seus pontos. É um site bacana!
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Offline Jasig Aurumalfa

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #20 Online: 05 de Junho de 2005, 12:29:28 »
Eu to lendo um pouquinho e já gostaria de dizer...

O texto já começou errado, como a ciência não nasceu em uma cultura não-cristã? Já ouviu falar de "Abu Jafar Mohammed Ibu Muja Al-Khuwarizimi"? Ou de "Baskhara? Grandes matemáticos que se eu não me engano eram mulçumanos, dizer que a ciência não nasceu em uma cultura não-cristã chama-se etinocentrismo, além de conter certas falácias.
O alcorão também já deu base para o nascimento da ciência, sabia? É porque todos em uma perspectiva de ver o mundo, e são filosofias... mas pelo o que eu saiba, nem a bíblia nem o alcorão falam de Tales de Mileto, de Pitágoras, de Anaximandros, não foi por causa da filosofia que surgiu a ciência? Anaximando falando sobre o apéiron e o elemento primordial, que fizeram os verdadeiros pensadores qüestionarem e darem abertura a ciência, não há qüestionamento em uma visão bíblica, por isso, talvez aceitado como axioma, mas quando o axioma é provado que não dá certo (fato do criacionismo) ele é deixado de lado...
Já a introdução do texto, ele leva muito para o lado pessoal dele, falando de seu conflito como cientista e religioso, que realmente ocorre...
O problema é que o equilibrio de religião e ciência, é muito difícil, veja só, a ciência estuda um lado que é, o que se pode ver e o que se é provado, a religião, estuda com mitos, pois ela prova com base de lendas (como se criace uma história fantástica), algo existente... os gregos falavam que os raios eram lançados para a Terra porquê, Zeus o justo deus dos deuses e deus dos raios, lançava quando estava zangado com os homen. (Hoje vemos que isso é mitologia), a mesma idéia tem-se com o criacionismo, entende?
Não, a ciência não nasceu na europa cristianisada, se você tiver curiosidade e ler uns bons livros de filosofia, você vera que o motivo da ciência nascer, são coisas que vieram muito antes do povo pensar que o cristianismo existe, e não foi só de um povo não, foram de vários.
Então, se ele fala que a ciência moderna é a ciência que existiu e existe, ele está equivoco e negando que a matemática, geometria, e as idéias iniciais a física, etc, são ciência.
"Eu percebo que não posso provar isto", não preciso falar nada.
Ou o autor desse texto tem uma idéia muito distorcida do que é ciência, ou com todo o respeito, ele não estudou história e os pensadores...
"Isto não quer dizer que o cristianismo "causou" o nascimento da ciência [...] religião cristã foi importante, talvez até mesmo necessária, para o nascimento da ciência." isto entra em contradição com o que ele mesmo diz.
"Pista #1. Os fundadores/pais da ciência moderna foram envolvidos por uma cultura predominantemente cristã." Meu Deus, que equívoco ele causou, quantos cientistas e pensadores não foram cristãos?! Isso é ETINOCENTRISMO! Um erro grave que a partir daí, muitas pessoas já parariam de ler o texto, pois ele tem uma idéia completamente distorcida da realidade e uma visão um tanto preconceituosa (e também está a dizer que uma raça é superior a outra).
Ele cita vários cientístas, mas esquece de citar matemáticos importantes, pensadores que sem eles esse bando de gente nada seria, equece de citar o verdadeiro criador da teoria atômica, Demócrito, ele era cristão? Esse texto é um poço de equivocos.
Chega! Como ele diz que matemática e os primeiros estudos da natureza não foram importantes? O que seria um prédio sem a base? Despencaria como um castelo de cartas... ora!
Pascal é meu filosofo favorito, nem por isso eu acho que ele estava certo ao estudar tanto a teologia, e o que que tem haver o estudo dele com a teologia com suas observações científicas?
"Pista#2: A ciência não nasceu em uma cultura não-cristã." etinocentrismo... etinocentrismo... etinocentrismo... etinocentrismo...
Onde está a visão cristã de Al-Khuwarizmi? Onde está a visão cristã de Baskhara? Onde está a visão cristã de Euclides? Onde está a visão cristã de Sócratis? Onde está a visão cristã de Tales de Mileto?
No alcorão fala sobre algo equivalente a camada de ozônio.
"[...] não descobriram as leis do movimento" Não foi um grego antigo, por acaso?
" Mas você veria que há pouco crédito aos gregos, os filósofos muçulmanos, hindus, ou budistas (a parte de ferramentas como matemática e números árabes). " POUCO?! O autor desse texto tem meio que uma certa ignorância no assunto.
Mas até agora eu não sei onde é que está a religião na história, tá certo que a religião não impediu esses grandes gênios a pensarem, mas... ela ajudou? Esse fato da religião não poderia ter sido coincidência?
"De fato, se você pesquisar outra cultura, a falta de habilidade deles em gerar ciência torna este argumento mais poderoso." Eu já to farto de etinocentrismo.
Putz, isso foi só de início, quando eu bati o olho eu vi esses erros... nossa, depois eu leio mais...
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Offline Jasig Aurumalfa

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E sinceramente...
« Resposta #21 Online: 05 de Junho de 2005, 22:47:53 »
A ciência não aceita compreensões sobre-naturais, ela precisa de provas...
Então eu não me canso de dizer... e tenho provas a com isso...
O criacionismo não é ciência...
ah... mas tem isso aqui... e isso alí... |(

Criacionismo deixa de ser ciência, um pouco antes de falar que o elemento que se formou o homem é o barro...
E posso discutir educadamente o assunto, é uma questão de... lógica e metodologia científica...
 :wink:
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Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #22 Online: 05 de Junho de 2005, 23:05:25 »
Citação de: Fernando
textos impacriais o caralho!marecus valerio defendo o evolucionimo em cada texto!

Fernando...
Voce visitou o site todo:
Resposta:Nao!!
Sinceramente...
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Offline Südenbauer

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Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #23 Online: 05 de Junho de 2005, 23:57:24 »
:?:

Offline Jasig Aurumalfa

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Re: Re.: Uma leirura que me causou impacto
« Resposta #24 Online: 06 de Junho de 2005, 20:27:32 »
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: Fernando
textos impacriais o caralho!marecus valerio defendo o evolucionimo em cada texto!

Fernando...
Voce visitou o site todo:
Resposta:Nao!!
Sinceramente...

Com toda sabedoria Edson, existem textos imparciais?

Ah, mas o jornalismo e num sei o quê...
O fato é que foi escrito por um humano...
E todo humano tem um ponto de vista...
 :wink:
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