Coisas podem ser parecidas? sem serem extamente a mesma coisa? se podem, como provar que uma coisa é isso e não aquilo? Se são lençois é preciso que seja demonstrado que é, supor que seria, pois parece muito que seja, não satisfaz!
Aqui vai duas.(batidas, muito batidas)
1º - O ônus da prova é de quem afirma.
2º - A boa e velha navalha.
Coisas podem ser parecidas? sem serem extamente a mesma coisa? se podem, como provar que uma coisa é isso e não aquilo? Se são lençois é preciso que seja demonstrado que é, supor que seria, pois parece muito que seja, não satisfaz!
Aqui vai duas.(batidas, muito batidas)
1º - O ônus da prova é de quem afirma.
2º - A boa e velha navalha.
Muito bem!
É certo dizer então que: Quem afirma ser FRAUDE, tem que provar? Pois dizer apenas que é, não É PROVA! Logo, o ONUS DA PROVA É DE QUEM AFIRMA!
VC entende tambem, que provas fotografadas, não podem ser julgadas apenas por achismos, ou com um "parece ser isso", entende?
Bem, a materialização foi feita por espíritas que afirmaram que o ser com aparência de uma mulher com um fino lençol de algodão é um espírito. O ônus da prova é deles.
Se for para nós provarmos alguma coisa. Podemos facilmente replicar o fenômeno com um simples lençol e uma câmera. E hoje até podemos fazer melhor com um photoshop da vida.
Isso pode não invalidar o procedimento realizado pelo Chico Xavier, mas o torna no mínimo algo não confiável como prova de existência de espíritos, ou que aquilo é realmente uma materialização por ser facilmente replicado por meios mundanos.
Resumindo. Afirmações fantásticas são necessárias provas fantásticas.
Quanto a navalha o que temos?
“Quando duas explicações sobre um fato em discussão, a mais simples é a mais provável”.
Este argumento é um princípios que os céticos utilizam erradamente para tentar forçar explicações alternativas dos fenômenos paranormais, mesmo que essas explicações sejam acusações falsas ou não se enquadrem nos fatos.
Primeiro erro cometido aqui. A pessoa ja passa do pré-suposto de que as explicações "padrões" dos fenômenos paranormais são os corretos. Erro básico de qualquer estudo. Sobre qualquer estudo.
Deve-se buscar a verdade, mesmo que ela não seja conveniente.
Este princípio foi popularizado pelo cientista Carl Sagan no seu romance que se tornou filme “Contacto”, onde Jodie Foster o cita durante uma conversa com um teísta, para defender a sua crença de que Deus não existe. (Ironicamente, no fim do filme o mesmo princípio é usado contra ela na sua audiência pública por um Agente da Segurança Nacional). Contudo, uma análise dos fatos e as ilações deste argumento revelam obviamente problemas. [2]
Só mostra que ninguém é dono da verdade.
1) Em primeiro lugar, a “Lâmina de Occam”, enunciada pelo Lógico e frade do século catorze, William de Occam, refere o conceito de que “ As entidades não devem ser multiplicadas desnecessariamente “. Não era com a intenção de avaliar as afirmações paranormais como os céticos fazem hoje. Como Phil Gibbs aponta em “Pshysics FAQ” (http://www.weburbia.com/pshysics/):
É um principio lógico usado para tornar uma afirmação mais resistente a falhas.
Eu gosto da versão do Popper da navalha.
Teoria simples são melhores que teorias complexas por além de serem melhores testáveis, são mais difíceis de serem falseadas.
Esse é o problema de explicações sobrenaturais.
É uma carga enorme de coisas, explicações necessárias, conceitos nada padronizados. Tudo é dito sem boas bases.
A DE diz uma coisa. Os livros Teosoficos dizem outra (perguntem para eles o que os livros da Blavatsky diz sobre as praticas espíritas). Todo mundo tem suas explicações sobre o sobre natural. E nenhuma delas partiu de algo minimamente firme. Por isso que temos nesse meio uma quantidade absurda de ad hoc nesse meio.
E para aceitar essa explicação é necessário a aceitação de um todo arcabouço lógico-argumentativo que é um alvo muito grande e frágil para ataques. E a nossa necessidade de se mostrar certo perante ao mundo (ou incapacidade de reconhecer um erro) chega ao ponto de falsificarmos a nossa realidade.
Exemplos disso não faltam.
Mesas flutuantes do seculo 19. As irmãs Fox, que nem precisam de apresentação, no final da vida mostraram como faziam todos seus truques. Mas mesmo assim as pessoas racionalizavam o que elas diziam. Mesmo com provas obvias e inegáveis na sua frente, de que elas mesmas afirmando tudo ,de que elas enganavam as pessoas. Elas preferiam atacar as irmãs do que aceitar os fatos
Ou os famosos círculos em plantações. Que mesmo depois das pessoas mostrarem como elas faziam. As pessoas preferiam ainda acreditar que eram mensagem de ETs.
“ No início usávamos a “Lâmina de Occam” para separar teorias cujos resultados prevíamos serem iguais em todas as experiências. Agora tentamos escolher entre teorias que têm previsões diferentes. Não era o que Occam pretendia....
Porque as previsões são diferentes?
O resultado é diferente das hipóteses levantadas para chegar ao resultado.
O princípio de simplicidade funciona como “regra do polegar” eurística mas algumas pessoas citam-na como se fosse um axioma dos físicos. Não é. Pode funcionar em filosofia ou física particular, mas com menos freqüência na cosmologia ou psicologia, onde as coisas costumam ser mais complicadas do que se espera.
Mas dentro de conjuntos lógicos está cheio de explicações para fatos.
Como por expemplo, a psicologia é cheia de explicações sobre distorções , muito mais simples e diretas do que as místicas e elas explicam a maioria esmagadora dos fenômenos parapsicologicos .
Talvez uma citação de Shakespeare fosse mais apropriada do que a Lâmina de Occam :
“ Há mais coisas no céu e na terra, Horacio, do que a tua filosofia pode sonhar “. “ A lei da parcimônia não é substituto para a introspecção, lógica e para o método científico. Nunca deveria ser base de ou para defender alguma conclusão. Como árbitro da verdade, só uma evidência lógica, consistente e empírica é absoluta. “
Eu apenas completaria. Nem tudo que está entre o céu e a terra é o que gostaríamos que fosse.
Não existe nada mais enganador do que a própria mente. Aprenda a domina-la e você ira atingir a verdade.
Nem Isaac Newton não usou a “Lâmina do Occam” como os céticos a usam hoje. A sua versão era “ não devemos admitir mais causas para fatos normais quando as que temos são tanto verdadeiras e suficientes para explicar as suas aparências” (ver Physics FAQ). Obviamente, ele referia-se a explicações para explicar fenômenos naturais, não os paranormais ou sobrenaturais!
Como podemos classificar o que é fenômeno normal e o que é paranormal?
O entendimento do mundo natural avança cada vez mais. Muitas dos fenômenos ditos sobrenaturais a uns anos hoje nos conhecemos como sendo fenômenos naturais.
Essa dicotomia entre natural-sobrenatural é limitante e infantil. O que existe, existe. O que não existe, não existe. Se existe é passível de um estudo serio.
2) O que é “mais simples” é muitas vezes relativo. Como Phil Gibbs evidencia no Pshysics FAQ: “ A simplicidade é subjetiva e o universo nem sempre tem a mesma idéia de simplicidade como nós temos”.
Realmente, o lado de fora da carverna nem sempre é o que gostariamos que fosse.
Mas isso vale para qualquer um. Por isso a necessidade do pensamento critico. Saber que nem sempre suas opiniões, crenças, sentimentos, percepções são as corretas.
Medir o mundo pela sua régua e apenas por ela é um dos maiores grilhões que existe.
3) Mesmo que aceitássemos a “Lâmina de Occam” como critério da mesma forma que os céticos usam, só porque uma explicação é mais provável não significa que é sempre a que está correta. Por exemplo, se eu lanço um dado, é mais provável que saia um número entre 1 e 5 do que um 6. Mas não significa que o 6 nunca saia. Logo, ocasionalmente, pode-se esperar que uma explicação pouco provável seja verdade algumas vezes. Contudo, os céticos encaram a “Lâmina de Occam” como se fosse uma regra absoluta e usam-na como desculpa para negar qualquer afirmação, independentemente da sua validade.
Me desculpe, mas essa foi fraca. Muito fraca.
4) Enquanto a “Lâmina de Occam” pode ser válida para a “regra do polegar”, o problema é que os céticos tendem a usá-la como uma desculpa para introduzir explicações falsas em detrimento das paranormais.
De novo. Porque as explicações céticas são falsas e as paranormais são necessariamente as verdadeiras?
É saudavel para qualquer estudo partir do pressuposto que a sua hipótese está correta?
No meu mundo isso se chama "ciência ruim". Algo que infelizmente é extremamente comum.
Isso é a raiz de uma das maiores distorções cognitivas que acabam com qualquer estudo serio sobre qualquer coisa. Distorções como:
Distorção de Congruência - Sempre se testa um fenômeno para confirma-lo. Nunca se testa para falsea-lo.
Distorção de Confirmação - Sempre procuramos e interpretamos as informações que nos aprovam e aprovam nossas teorias, crenças e idéias e sempre ignoramos aquelas que nos desaprovam.
Por isso que estudos parapsicologicos não são levados a serio pelo meio científico, não é porque estudam algo fora do campo considerado normal. E sim porque com séculos de experiência , aprendizado de como se deve fazer e como não se deve fazer ciência. E é sabido como a maioria desses ditos estudiosos não seguem nem um pouco esses preceitos.
Fazem-no nem que signifique negar os fatos e assumir que os mesmo não são verdade ou não aconteceram. Por exemplo, se alguém tivesse uma capacidade de leitura psíquica extraordinária num claro fenômeno psíquico (não premeditado) e lhes fosse contado algo muito específico que não pudesse ser adivinhado através do método de “leitura fria”, os céticos começariam a inventar falsas acusações como : “alguém que soubesse podia ter-lhe dado uma dica”, “ alguém na sala deve ter ouvido mencionar tal detalhe antes da leitura”, “ deves ter algo na tua aparência que revelou a informação”, “deves ter-te lembrado mal uma vez que a memória falha”, etc. Mesmo que nenhuma destas acusações seja verdadeira, os céticos insistirão nelas simplesmente porque é a explicação mais simples para eles.
Cético de verdade apenas irá pedir que o experimento seja repetido de uma maneira controlada, respeitando padrões já estabelecidos no meio científico. Padrões esses que não foram criados a toa e sim porque anos de estudo e pesquisa levantaram os sérios problemas de distorções cognitivas e opiniões parciais e como esses podem influenciar seriamente um estudo. Por isso eles devem ser seguidos e respeitados.
Da mesma forma, quando alguém durante a sua experiência “quase-morte” ou “fora-do-corpo” ouve uma conversa ou testemunha algo a grande distância e mais tarde, após verificação, prova-se ser verdade, os céticos dirão que a explicação mais simples é a de que o paciente sabia da informação ou conversa antes, mas esqueceu-a .
existem milhares de explicações possíveis para o mesmo fenômeno. Partir do pré-suposto de que apenas a sua é a correta ta muito errado.
Igualmente, se alguém afirma que viu o Pé Grande, os céticos insistirão, usando o critério de Occam como justificação. Logo, eles preferem uma falsa explicação não-paranormal, mesmo não sendo verdadeira, a aceitar que o fato aconteceu como foi descrito.
Pé Grande? O que ele tem a ver com paranormalidade?
Se ele existir, seria no máximo um primata não conhecido.
Esta é claramente uma situação de critério ambíguo em lugar de objetividade. O que os céticos parecem não perceber é que a realidade não se confina ou é medida pelo critério da “Lâmina de Occam”, e que usá-lo desta forma não faz mais do que impedir o progresso e a aprendizagem.
por wiston wu.
Explicações ruins, adaptação de um fenômeno a crenças pessoais. Busca por auto gratificação. Isso são coisas que impedem o progresso e aprendizagem.