Fabrício, eu li ontem à noite um artigo sobre o envolvimento do mágico Harry Houdini no problema das fraudes espíritas e sua luta em desmascarar os fraudadores: é impressionante como as coisas que ele combateu na década de 1920 ainda continuam ocorrendo. Por outro lado me assusta que a DE continue mantendo uma posição ambígua quanto às tais experiências de materialização da Otília Diogo: não conheço uma condenação formal a elas, talvez por medo de se sobrepor ao julgamento enviesado dos crédulos Chico e Waldo. Mesmo assim, materializações são um tabu no meio espírita mais consciente (ao qual pertence o Leafar, por exemplo): não se condena mas não se estimula, ao mesmo tempo. Jà o meio espírita mais heterodoxo "cai de boca": aceita tudo e não questiona os métodos usados nas tais materializações. A explicação "ad hoc" é a de que as materializações não ocorrem com mais frequência hoje em dia pela sua não-necessidade. Eu acho mais lógica a explicação de que, hoje em dia, há mais meios de se detectar fraudes. Então, todo cuidado é pouco...