Uma grande piloto tem que pensar grande. Por isso acredito que Hamilton seja um deles. "Eu errei"... pronto!

Quem acompanha F-1 estranhou o "defeito" na MacLaren. Já têm uns anos que "defeitos hidraulicos" justificam tudo, mas da oitava volta, quando aconteceu o problema, até o final da corrida, foi um dos carros mais velozes - é, no mínimo, estranho.
Não que tenha ficado claro que ele errou ali, mas era muito aceitável suspeitar disso ao londo da corrida.
A tecnologia dos F-1 permite que os carros sejam ajustados nas pistas, dos boxes - mesmo os "defeitos hidraulicos", mas geralmente, quando eles ocorrem, o carro pode até voltar a ter um bom desepenho, por algumas voltas, mas não costumam terminar a corrida - ainda mais correndo daquele jeito.
E cá para nós - "mal contato" ocorrer uma única vez ao longo de 72 voltas. O carro sai da pista cada vez que toca a zebra - é muito ingênuo acreditar nisso!
Embora fosse ousado afirmar que o Hamilton tenha errado, como fez o Galvão (e ele estava certo), não era muito difícil supor isso. Basta acompanhar a F-1 e não precisa nem dos trinta e cinco anos de experiência que o Galvão tem.
Ele pode até cometer seus erros e exageros - o que para mim é uma característica bem humorada, mais que qualquer outra coisa - mas que ele "acerta" o que provavelmente aconteceu na maioria das vezes, também não dá para negrar.
