Vocês estão agindo como o Sheldon. :p
Vamos ser genuinamente chatos então:
1)Robôs não tem personalidade.
Mas, para fins filosóficos, vamos supor que seja possível implementar a personalidade em um robô. Por que o Wall-e teria uma personalidade? Nenhuma empresa sã no mundo implementaria isso em um robô que não precisa disso. Pensem: os robôs do estilo do wall-e foram construídos para limpar a cidade e a única coisa que precisam é de um algoritmo para limpar a cidade. Colocar algoritmos que dão personalidade para ele aumentaria o preço dele em duas maneiras:
- Preço de software: não é trivial fazer isso;
- Preço de hardware: Microcontroladores mais potentes precisariam ser utilizados, o que aumentaria muito o preço de cada unidade do wall-e. E, como vemos no filme, haviam MUITOS deles.
Se isso já não fosse o bastante, vamos supor que implementar personalidade nos robôs seja algo trivial e com preço zero. O custo-benefício ainda seria pior, pois, qual o sentido em um robô que deve apenas limpar a cidade ter personalidade? Isso o atrapalharia na sua função principal: limpar a cidade.
Logo, a base do filme está errada e ele não deveria existir.
Isso para deixar de lado, por exemplo, o fato do Wall-e tremer quando tem medo... :p