Autor Tópico: O modelo de TV digital e o estado  (Lida 5998 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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O modelo de TV digital e o estado
« Online: 02 de Novembro de 2007, 01:37:08 »
A TV digital finalmente chegará ao Brasil, depois de uma enorme lenga-lenga sobre qual seria o modelo adotado no Brasil, se seria japonês, europeu, americano, ou um próprio do Brasil.

Pergunta: o estado teria mesmo que se meter nisso? Não poderia ser algo decidido pelas próprias emissoras?  :hein:

Offline Raphael

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #1 Online: 02 de Novembro de 2007, 02:09:45 »
Vamos ver agora quem é que vai ter dinheiro pra substituir as tvs pra ter um aparelho que tenha a possibilidade de rodar em sinal digital.

E Bucraroo, você acha mesmo que o Estado não queria ganhar uma grana em cima disso?
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Offline Alenônimo

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #2 Online: 02 de Novembro de 2007, 02:51:25 »
A TV digital finalmente chegará ao Brasil, depois de uma enorme lenga-lenga sobre qual seria o modelo adotado no Brasil, se seria japonês, europeu, americano, ou um próprio do Brasil.

Pergunta: o estado teria mesmo que se meter nisso? Não poderia ser algo decidido pelas próprias emissoras?  :hein:

As redes de televisão são concessões do estado, não? Ele deve ter o controle dos meios de transmissão dos dados.
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Offline Thufir Hawat

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #3 Online: 02 de Novembro de 2007, 12:07:39 »
Vamos ver agora quem é que vai ter dinheiro pra substituir as tvs pra ter um aparelho que tenha a possibilidade de rodar em sinal digital.
Nào é necessário substituir o próprio aparelho de TV, Raphael. Existem conversores que se pode instalar na TV para que ela receba o sinal digital, o que é bem mais barato do que adquirir uma TV nova. E eu ainda acho que com o tempo esses conversores devem ficar cada vez mais baratos.
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Offline Dbohr

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #4 Online: 02 de Novembro de 2007, 12:21:05 »
Até o momento em que os próprios aparelhos de TV Digital tornarem-se mais acessíveis, o que também não deve levar mais que cinco, seis anos.

Offline Raphael

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #5 Online: 02 de Novembro de 2007, 13:06:46 »
Vamos ver agora quem é que vai ter dinheiro pra substituir as tvs pra ter um aparelho que tenha a possibilidade de rodar em sinal digital.
Nào é necessário substituir o próprio aparelho de TV, Raphael. Existem conversores que se pode instalar na TV para que ela receba o sinal digital, o que é bem mais barato do que adquirir uma TV nova. E eu ainda acho que com o tempo esses conversores devem ficar cada vez mais baratos.

Valeu menino. É que pelo o que eu havia lido, pensei que tinha que ser adquirido um aparelho específico.
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Offline J Ricardo

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #6 Online: 02 de Novembro de 2007, 22:24:24 »
Até onde sei ficou nas mãos de uma comissão da Anatel para decidir o padrão adotado, nada nas telecomunicações funciona sem o aval dela. Não conheco muito sobre a tecnologia do padrão japonês nem a tecnologia brasileira que esta(va) sendo proposta, mas como toda nova tecnologia é obvio que os primeiros aparelhos terão um custo maior do que o normal, até porque já se vê o reflexo da baixa dos preços dos atuais televisores no mercado, quando os primeiros modelos estiverem disponíveis o baque ainda será maior devido a isso.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #7 Online: 03 de Novembro de 2007, 02:20:50 »
Vamos ver agora quem é que vai ter dinheiro pra substituir as tvs pra ter um aparelho que tenha a possibilidade de rodar em sinal digital.
Nào é necessário substituir o próprio aparelho de TV, Raphael. Existem conversores que se pode instalar na TV para que ela receba o sinal digital, o que é bem mais barato do que adquirir uma TV nova. E eu ainda acho que com o tempo esses conversores devem ficar cada vez mais baratos.

Além disso, o sinal analógico ainda será transmitido mais ou menos até 2012, acho.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #8 Online: 03 de Novembro de 2007, 02:24:08 »
A TV digital finalmente chegará ao Brasil, depois de uma enorme lenga-lenga sobre qual seria o modelo adotado no Brasil, se seria japonês, europeu, americano, ou um próprio do Brasil.

Pergunta: o estado teria mesmo que se meter nisso? Não poderia ser algo decidido pelas próprias emissoras?  :hein:

As redes de televisão são concessões do estado, não? Ele deve ter o controle dos meios de transmissão dos dados.

Eu acho que as freqüências de rádio (usadas também para TV) é que são concessões do estado... a tecnologia com a qual a rede de tv ou rádio usa para aproveitar a freqüência me pareceria ser problema exclusivo das redes em si.


Mas (se é que faz sentido começar com "mas") andei lendo, e parece que, além de órgãos governamentais, houve uma iniciativa das próprias emissoras em debater qual o melhor modelo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #9 Online: 03 de Novembro de 2007, 02:27:47 »
E Bucraroo, você acha mesmo que o Estado não queria ganhar uma grana em cima disso?

Sim, essa é a resposta mais óbvia, mas não é necessariamente o caso. Pode ser que haja alguma boa razão para uma regulamentação governamental sobre isso.

Offline Nightstalker

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #10 Online: 03 de Novembro de 2007, 02:32:16 »
Além de melhorar a imagem e aumentar o número de canais há mais benefícios da tal Tv Digital?
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Offline manoelmac

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #11 Online: 03 de Novembro de 2007, 03:29:25 »
A TV digital finalmente chegará ao Brasil, depois de uma enorme lenga-lenga sobre qual seria o modelo adotado no Brasil, se seria japonês, europeu, americano, ou um próprio do Brasil.

Pergunta: o estado teria mesmo que se meter nisso? Não poderia ser algo decidido pelas próprias emissoras?  :hein:

As redes de televisão são concessões do estado, não? Ele deve ter o controle dos meios de transmissão dos dados.

Eu acho que as freqüências de rádio (usadas também para TV) é que são concessões do estado... a tecnologia com a qual a rede de tv ou rádio usa para aproveitar a freqüência me pareceria ser problema exclusivo das redes em si.


Mas (se é que faz sentido começar com "mas") andei lendo, e parece que, além de órgãos governamentais, houve uma iniciativa das próprias emissoras em debater qual o melhor modelo.

É necessário haver um padrão de transmissão, para não haver aparelhos que decodifiquem sinais digitais separados. Isso ajuda bastante na redução do custo, já que o processador vai ter que trabalhar obrigatoriamente com aquele sinal.

Foi assim também na escolha das transmissões antigas, (PAL, NTSC, SECAN) Fazer uma TV trabalhar em todas elas ficaria muito caro. Hj em dia é fácil encontrar TVs que lêem NTSC e PAL-M, mas na época seria inviável.

Também não é nenhum bicho de sete cabeças as transmissoras locais converterem o sinal digital em analógico e replicar, algo relativamente simples.

Com o sinal digital, ganharemos qualidade na imagem e som, mas infelizmente... só na imagem e som...

:(
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Offline manoelmac

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #12 Online: 03 de Novembro de 2007, 03:29:44 »
Além de melhorar a imagem e aumentar o número de canais há mais benefícios da tal Tv Digital?

Existe... interatividade.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #13 Online: 03 de Novembro de 2007, 03:36:35 »
Que tipo de interatividade é possível? Não pode ser, meio como internet, porque é uma transmissão de rádio, não um tipo de acesso a servidor. Então todo tipo de interatividade deve ser meio dentro de um buffer/cache... acho.

Offline Rodion

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #14 Online: 03 de Novembro de 2007, 04:57:14 »
a interatividade deve ser algo como as tv's a satélite e a cabo de hoje. a sky já tem por exemplo o recurso de gravar filmes no 'hd' do receptor ou ver mais de um canal por vez, essas coisas.
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Offline Nightstalker

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #15 Online: 03 de Novembro de 2007, 13:39:44 »
É.. vamos esperar para ver no que vai dar.
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Offline manoelmac

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #16 Online: 03 de Novembro de 2007, 13:45:14 »
Que tipo de interatividade é possível? Não pode ser, meio como internet, porque é uma transmissão de rádio, não um tipo de acesso a servidor. Então todo tipo de interatividade deve ser meio dentro de um buffer/cache... acho.

Sim, vai ser por transmissão de rádio, mas em padrão digital, que no caso pode transmitir "softwares". A interatividade será como no menu do DVD por exemplo, multiplas cameras em um evento esportivo, etc. Até mesmo comprar uma roupa que a Glória Pires tá usando na novela das 8.

Agora eu não sei se a transmissão será bidirecional ou necessitará conectar-se a internet... vamos ver o que acontece né... :)
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Temma

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #17 Online: 04 de Novembro de 2007, 02:27:12 »
Que tipo de interatividade é possível? Não pode ser, meio como internet, porque é uma transmissão de rádio, não um tipo de acesso a servidor. Então todo tipo de interatividade deve ser meio dentro de um buffer/cache... acho.

bem. wi-fi é rádio e acessa a internet, assim como atende as funcionalidades de uma rede normal. só não sei como é esse modelo japonês, mas de alguma forma ele tem que usar as formas de acesso ao meio compartilhado, seja por divisão por frequência, slot de tempo, codificado (CDMA), mas acho que TEM quer ser bidirecional para algumas das funcionalidades que eles pretenderm oferecer, tipo compras online e essas coisinhas de "reveja pelo ângulo X"


mas eu nao consigo ver como diabos serão os programas de TV com tudo isso. vai ficar meio esquisito :?
« Última modificação: 04 de Novembro de 2007, 02:30:25 por Temma »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #18 Online: 04 de Novembro de 2007, 09:55:28 »
Será que agora vão fazer algum esforço para melhorar a programação tb, ou vão transmitir o Gugu e Faustão  em sinal digital por mais 20 anos? :hihi:

Offline Herf

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #19 Online: 04 de Novembro de 2007, 10:08:39 »
Além de melhorar a imagem e aumentar o número de canais...
Gostaria de saber mais sobre isso. Quantos novos canais na TV aberta poderão existir?

Temma

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #20 Online: 04 de Novembro de 2007, 11:39:37 »
Além de melhorar a imagem e aumentar o número de canais...
Gostaria de saber mais sobre isso. Quantos novos canais na TV aberta poderão existir?

eu não sei quanto ao limite teórico, só sei que o sinal digital sofre menos interferência, e com isso pode ocupar melhor o espectro, com intervalos menores, mas eu li que esse modelo japonês a aparelhagem possui um alto custo (em comparação ao europeu e o americano), e isso limitaria bastante as possíveis emissoras. Tanto que muitas pequenas emissoras poderão fechar por não poder se modernizar até a transição. acho que esse aspecto mais 'restritivo', caso seja verdade, é o que pode minar uma democratização da TV

Temma

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #21 Online: 04 de Novembro de 2007, 12:02:15 »

A falta de debate público e priorização dos interesses empresariais, onde o modelo de negócios predominou sobre o modelo de serviços, conduziu à adoção pelo Brasil, em 29 de junho de 2006, do padrão TV digital ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting), de origem e propriedade japonesa. No sentido amplo do termo, o debate não se realizou. As brechas apresentaram limitam-se às audiências e consultas públicas e aos novos lugares criados, como o Conselho de Comunicação Social, do Congresso Nacional, sendo conhecidas as limitações de todas essas possibilidades, por sua própria natureza e pela condição econômica e cultural de acesso do brasileiro médio. Ao lado disso, as emissoras televisivas
atuaram de forma totalmente irresponsável, resumindo a questão entre manter a televisão aberta como gratuita ao telespectador ou não, quando o problema é mais amplo e, na base, estava a possibilidade de ampliar o número de agentes participantes desse mercado. Além do mais, é sabido que, mesmo quando não há pagamento direto pelo consumidor, este paga o anúncio publicitário, cujo custo é embutido no preço dos produtos em geral. A batalha das operadoras de TV foi, em síntese, pela preservação do uso total e do controle das redes de distribuição do espaço de 6 MHz do espectro eletromagnético, que detinham a partir das concessões analógicas. A questão é que, com a digitalização, há uma multiplicação da capacidade desse espaço, que no sistema analógico, tanto VHF4, quanto UHF,5 permite colocar no ar apenas uma programação.

No modelo digital, os 6 MHz podem transportar uma programação em alta definição, quatro programações na definição standard e dados ou soluções mistas, que reúnam conteúdos televisivos e dados em geral. As grandesredes pressionaram e conseguiram que o modelo brasileiro consagrasse que cada canal faça a gestão de sua própria distribuição, detendo as antenas e demais equipamentos necessários e, evidentemente, arcando com os custos da passagem da transmissão analógica para o digital (embora pleiteiem financiamento público para isto). A solução é de difícil operacionalização para as pequenas emissoras, tendo em vista o alto custo que isso significa.

A insistência pela manutenção do controle total sobre a distribuição dos 6 MHz levou a um fechamento de questão em torno do padrão japonês e, correlatamente, a uma rejeição à modulação européia. Pelo padrão europeu, DVB (Digital Video Broadcasting), um único operador de rede por localidade ficaria encarregado de transmitir os conteúdos de todas as emissoras. De um lado, permitia que parte dos 6 MHz de cada estação atual fosse destinada para a transmissão de conteúdos alternativos. De outro, desoneraria os pequenos canais do alto investimento de compra dos equipamentos para transmissão digital. O operador de rede teria que ser regulamentado e fiscalizado para não se envolver ou vetar conteúdos, assim como para que praticasse preços compatíveis. Isso representaria partilha de poder, daí mobilizando os grandes operadores televisivos contra esta opção. Tal modelo não significa compulsoriamente a cobrança pela recepção, pois, da mesma forma que hoje as emissoras bancam o custo de transmissão, poderiam arcar com o pagamento ao operador de rede.

Tanto o modelo japonês quanto o europeu permitem transmissão para dispositivos em movimento (telefones celulares e aparelhos instalados em veículos de transporte de todos os tipos), mas o primeiro trabalha com a chamada segmentação espectral, possibilitando que um mesmo canal de 6 MHz divida sua difusão. Como o projeto da Globo é transmitir a mesma programação com três definições de imagens diferentes – para televisores de alta definição, para receptores convencionais com conversores acoplados e para aparelhos móveis – sua preferência e pressão política é pelo padrão japonês. Com o padrão europeu isso também poderia ser feito, mas, como requereria mais de um canal, teria que entrar o operador de rede. No DVB, um canal tem que ser usado de uma só forma, alta definição, definição padrão (standard) ou para receptores móveis (low). A saída é reunir cada forma de transmissão nos mesmos canais, o que não pode ser feito por um mesmo programador, mas pelo operador de rede, pois este disporia de todos os espaços do espectro para disponibilizar aos usuários.

Offline Sr. Bradley P. Richfield

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #22 Online: 05 de Novembro de 2007, 14:16:56 »
E tem também a questão da gravação dos programas.

Querem proibir as pessoas de gravarem os programas, ou na melhor das hipoteses, que só possam ser gravados uma vez.
"O problema da internet é que ninguém sabe quando as citações realmente pertencem a quem se atribui." -- Abraham Lincoln

Offline Nightstalker

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #23 Online: 05 de Novembro de 2007, 14:43:16 »
Além de melhorar a imagem e aumentar o número de canais...
Gostaria de saber mais sobre isso. Quantos novos canais na TV aberta poderão existir?

Globo 1, Globo 2, Globo 3, Faustão Channel, Domingo Legal Channel, Márcia Goldshmit TV, LLBC (Leão Lobo Broadcast Channel)...
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Offline Barata Tenno

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Re: O modelo de TV digital e o estado
« Resposta #24 Online: 05 de Novembro de 2007, 17:40:30 »
Interessante o país começar a transmitir sinal digital......... qual a porcentagem de aparelhos digitais no país?Não deveriam esperar os aparelhos se popularizarem primeiro?
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