Agora, nesse tempo todo, já houve alguma previsão feita com sucesso por essa teoria? Não me recordo.
Mas isso também não pode ser usado como um argumento contra a supercordas, uma vez que ela ainda não foi testada experimentalmente.
Refazendo a pergunta de outro modo: o modelo das supercordas já foi testado experimentalmente? Quando? Quais foram as condições?
O que me incomoda é que eu vejo tanta gente gabaritada defender a idéia com unhas e dentes mesmo sem ter visto uma só prova experimental do modelo.
Mas sim, só o tempo dirá. E se as cordas se confirmarem, terei de ter paciência 
Não, o modelo não foi testado experimentalmente, por que ainda não existem as condições técnicas capazes de produzir as quantidades de energia necessárias para testá-lo.
O LHC deve ser capaz de testar algumas previsões periféricas, mas nem isso é certeza.
As pessoas se empolgam com o modelo por que ele é, até agora, o único que consegue de fato unificar a RG e a MQ, ou seja, nas respectivas escalas, o modelo devolve ambas as teorias. Isto significa ele obedece a principal característica formal, matemática, que uma teoria de gravidade quântica tem de obedecer, e é o único que conseguiu isso (até agora)[1].
É apenas razoável que depois de mais de meio século de tentativas um sucesso parcial seja comemorado.
[1] E isso me lembra de uma anedota do Einstein. Quando fizeram as medidas do eclipse no Ceará e tal e comprovaram a R.G. um repórter perguntou pro Einstein o que ele teria feito se a observação contrariasse suas previsões. Einstein teria dito: "Refaça-se o experimento." de tão certo que estava da correção da teoria, dada sua elegância.
Eu nem me atrevi com as Supercordas, porque ainda não me atrevi com a Quântica - mas vocês me confundem com essas palavras - o negócio é "teoria" ou "hipótese"? 
Rigorosamente, é uma hipótese. Não foi testada, muito menos confirmada experimentalmente, por isso não pode ser uma teoria. Mas o hype criado em cima das supercordas popularizou, até entre os físicos, a expressão "teoria de cordas".
Há outra questão também, que é o fato de a "teoria" ser perturbativa. Basicamente isso quer dizer que formalmente, do ponto de vista matemático, ela ainda não é muito satisfatória.
Me parece que isso significa que a tal "teoria" não é um conjunto de equações derivadas de princípios básicos, que se possa resolver, mas sim meio que uma receitinha de quais perturbações se adicionar a modelos mais ideais, e como fazê-lo, de forma a obter coisas que reproduzam a M.Q. e a R.G. nas escalas apropriadas.
Mas ainda não domino toda a matemática envolvida (estou fazendo M.Q. agora, quase me formando) então peço que o Manhattan, o Ângelo, o SnowRaptor ou alguém mais experiente me corrija se estiver errado.