Autor Tópico: Ao custo de uma bala  (Lida 3958 vezes)

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Offline Quereu

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Ao custo de uma bala
« Online: 24 de Novembro de 2007, 10:00:30 »
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Presídios do país são incapazes de isolar Beira-Mar

Plantão | Publicada em 23/11/2007 às 22h23m
Reuters/Brasil Online

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Não há regime ou sistema prisional no BrAsil capaz de impedir que o megatraficante Fernandinho Beira-Mar continue mantendo contato com o mundo externo e comandando a sua organização criminosa de dentro da cadeia. A avaliação é do próprio secretario nacional de Segurança Pública, Antonio Carlos Biscaia.

"Ele montou uma organização incrível e incontrolável", afirmou Biscaia em entrevista à Reuters nesta sexta-feira. Nesta semana, a Polícia Federal prendeu 11 pessoas ligadas à quadrilha do traficante nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A mulher de Beira-Mar, Jaqueline Alcântara de Morais, também foi presa na operação e, na casa dela, foram apreendidos 200 mil dólares em espécie, além de jóias, documentos e computadores.

Ela é apontada pela PF como a segunda pessoa mais importante da quadrilha comandada por Beira-Mar da penitenciária de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Segundo Biscaia, o traficante está incluído no regime disciplinar diferenciado (RDD) que o obriga a ficar isolado durante 20 horas ao dia e sem contato com nenhum outro preso.

"Não há como impedir que ele tenha contato com familiares, amigos e advogados que atuam como pombo correio dele. Alguns estão morando na cidade dos presídios onde ele fica preso para facilitar o contato", afirmou Biscaia.

"A lei faculta a ele o direito de receber essas visitas e não temos como impedir. A Justiça não nos daria essa concessão", acrescentou.

Apesar do isolamento, Beira-Mar usa, segundo o secretário, técnicas para tentar intimidar e pressionar os agentes penitenciários que trabalham no presídio. "Outro dia um agente me contou que o Beira-Mar virou para ele e disse: 'muito bonita a moça loira com a qual você estava no shopping em Foz do Iguaçu, no dia tal e na hora tal'. Ele joga pesado", declarou.

"Outro dia no banho de sol ele ofereceu ajuda e auxílio a família de um preso de Campo Grande. Assim ele vai construindo uma rede de confiança e atuação", acrescentou o secretário.

Ele descartou a possibilidade de a estratégia de Beira-Mar facilitar a comunicação do traficante com o meio externo. "Não acredito que isso possa ocorrer lá. São profissionais sérios, concursados e bem remunerados", destacou.

Segundo ele. o salário médio de um agente penitenciário federal é de cerca de 4 mil reais, ao passo que os profissionais estaduais recebem cerca de 800 reais.

"Se não for em presidio federal, não tem como controlar o mínimo possível. Às vezes nem e por má fé, mas o agente fica acuado e se sente intimidado", disse.

O secretário avaliou ser pouco provável que a transferência do traficante para um outro país seja autorizada pela Justiça brasileira.

"Sempre vai ter um magistrado na defesa dos direitos dos presos", avaliou.

O secretário considera Beira-Mar um traficante irrecuperável e irresocializável. Além de defender a segregação do bandido em penitenciárias de segurança máxima, o secretário também se declara favorável ao fim das vítimas íntimas para o traficante.

"Lá fora (no exterior) não tem isso. Quando defendo isso aqui, só faltam me matar, mas se ele é irrecuperável, por que dar vantagens? As visitas intimas estão sendo usadas também para articular a organização criminosa", finalizou.
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Tenho uma solução para o caso do Fernandinho Beira-Mar ao custo de uma bala...
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Offline Luis Dantas

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #1 Online: 24 de Novembro de 2007, 10:41:27 »
O que isso resolveria?  Duvido que ele em si seja tão insubstituível para essa estrutura criminosa.  Se ele morrer, algum outro assume o mesmo papel.
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Offline Quereu

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #2 Online: 24 de Novembro de 2007, 11:01:40 »
Se ele não fosse insubstituível outro já estaria no seu lugar, uma vez que toda a organização se movimenta em função dele.
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Offline Barata Tenno

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #3 Online: 24 de Novembro de 2007, 11:03:38 »
Se ele não fosse insubstituível outro já estaria no seu lugar, uma vez que toda a organização se movimenta em função dele.

Pra que substituir se ele ainda cumpre o papel quelhe é cabido?

Evocê acha mesmo que o tráfico vai acabar se apenas um homem morrer?
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Offline Quereu

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #4 Online: 24 de Novembro de 2007, 11:05:16 »
O tráfico não, mas a organização do Fernandinho Beira-Mar vai.
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Offline Barata Tenno

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #5 Online: 24 de Novembro de 2007, 11:12:34 »
O tráfico não, mas a organização do Fernandinho Beira-Mar vai.

E para onde vão todos os homens que trabalham para ele?Vão arrumar empregos honestos e pagar impostos?
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Offline Quereu

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #6 Online: 24 de Novembro de 2007, 11:39:15 »
Ir para a cadeia? Não, isso seria demais por aqui! Não importa. Falamos de crime organizado. Organiza-se qualquer coisa para melhorar a "eficiência". O crime ficaria bem menos "eficiente". Acho que são duas linhas de atuação: a do desmonte das organizações e a do combate do criminosos comuns - para estes últimos eu proponho cadeia; a bala eu reservo para os criminosos especiais.
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Offline HSette

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #7 Online: 24 de Novembro de 2007, 11:40:21 »
O tráfico não, mas a organização do Fernandinho Beira-Mar vai.

E para onde vão todos os homens que trabalham para ele?Vão arrumar empregos honestos e pagar impostos?

Com o Fernandinho Beira Rio. :-)
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Chaves

Offline Luis Dantas

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #8 Online: 24 de Novembro de 2007, 11:51:28 »
FBM é apenas o líder.  A organização é gerenciada por ele, mas não se sustenta na existência dele.

Até porque crime é crime.  Acontece basicamente por falta de uma estrutura social adequada.  Matar o FBM não criaria essa estrutura, muito menos de uma hora para a outra.
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Offline Quereu

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #9 Online: 24 de Novembro de 2007, 12:10:47 »
Para mim liderança é tudo. A massa segue atrás...
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Offline Andre

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #10 Online: 24 de Novembro de 2007, 12:21:35 »
Duvido que o FBM já não tenha seu sucessor definido. Poderia acontecer de alguém com uma alta posição hierárquica do grupo descordar e haver uma divisão, o que talvez só iria piorar a situação.
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Ricardo RCB.

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #11 Online: 24 de Novembro de 2007, 12:23:06 »
Para mim liderança é tudo. A massa segue atrás...

E você realmente acredita quem em organizações deste tipo não existem outros prontos (ou desejando até) assumir a liderança caso o atual líder morra?
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

Offline Luis Dantas

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #12 Online: 24 de Novembro de 2007, 12:24:46 »
Para mim liderança é tudo. A massa segue atrás...

Mas você por acaso acha que não há substituto provável para o Fernandinho?

Aliás, mesmo que não haja - suponhamos que ele seja indispensável para manter a unidade de sua organização.  Sem ele o que poderia acontecer?  No máximo uma dispersão em organizações menores que não cooperam entre si.   Quem sabe isso seria até pior, poderia levar a uma guerra de quadrilhas.  O que não acho que vai acontecer é uma tendência significativa desse pessoal a procurar trabalho mais honesto.
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Offline Quereu

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #13 Online: 24 de Novembro de 2007, 12:43:18 »
Pelo que o FBM tem demonstrado não terá substituto à altura.

De fato, poderia ficar pior, pois o FBM chama toda a atenção para si. Mas eu acho que o crime desorganizado é mais fácil de combater e que a violência e morte que causam estão a um grau muito menor.
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Offline Alenônimo

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #14 Online: 24 de Novembro de 2007, 13:04:24 »
Tá, resolver o problema do Beira Mar com uma bala é barato e não tão eficiente. Mas se outros surgirem no lugar dele, lembrem-se que balas continuam sendo baratas.
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Offline Luis Dantas

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #15 Online: 24 de Novembro de 2007, 13:07:02 »
Aham, "acho" que balas também são baratas para o pessoal do morro, sabem?
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Offline Alenônimo

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #16 Online: 24 de Novembro de 2007, 13:11:14 »
Aham, "acho" que balas também são baratas para o pessoal do morro, sabem?
Eles não hesitam em usá-las.
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Offline Quereu

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #17 Online: 24 de Novembro de 2007, 13:13:04 »
Que pessoal do morro? Devem ser os marginais porque a gente que é maioria lá não pensa em usá-las nunca.
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Tarcísio

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #18 Online: 24 de Novembro de 2007, 13:35:53 »
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E você realmente acredita quem em organizações deste tipo não existem outros prontos (ou desejando até) assumir a liderança caso o atual líder morra?

Dividir para conquistar você acha errado?

Offline Ricardo RCB.

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #19 Online: 24 de Novembro de 2007, 13:40:45 »
Para mim liderança é tudo. A massa segue atrás...

E você realmente acredita quem em organizações deste tipo não existem outros prontos (ou desejando até) assumir a liderança caso o atual líder morra?

Dividir para conquistar você acha errado?

Não acho que seja uma questão de dividir para conquistar.

É que dada a própria dinâmica deste tipo de grupo líderes devem se formar rapidamente quando o atual líder morre, isso quando o líder atual não é morto por um integrante em ascensão no grupo.

E no caso de uma divisão, uma guerra entre facções poderia acabar envolvendo inocentes no caminho e se é para desmontar, que se identifique toda a organização e corte a cabeça de uma vez.

Uma comparação que talvez possa ajudar a explicar como vejo a questão :

Um organização dessas seria como uma hidra da mitologia, com muitas cabeças e se você corta uma nasce outra no lugar, você tem que acabar com todas ou acertar na base (onde nascem as cabeças, seria o nível intermediário antes do líder atual) de uma vez só e forte, para encerrar a organização.
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Donald Kendall

Offline Luis Dantas

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #20 Online: 24 de Novembro de 2007, 13:48:52 »
Organizações criminosas se formam porque a perspectiva de participar delas é mais atraente do que as alternativas (para certos grupos demográficos).

Matar os líderes não põe em risco sua existência, como é bem ilustrado por sua própria história.
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Offline Oceanos

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #21 Online: 24 de Novembro de 2007, 14:41:44 »
Poderiam tortura-lo até conseguir a informação que precisam... Mata-lo seria um desperdício, ele tem contatos e tal.

Offline BetinhOzinhO

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #22 Online: 24 de Novembro de 2007, 15:46:22 »
Tenho uma solução para o caso do Fernandinho Beira-Mar ao custo de uma bala...

Apologia ao crime.

Tá, resolver o problema do Beira Mar com uma bala é barato e não tão eficiente. Mas se outros surgirem no lugar dele, lembrem-se que balas continuam sendo baratas.

Apologia ao crime.

Poderiam tortura-lo até conseguir a informação que precisam...

Apologia ao crime.
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Offline Herf

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #23 Online: 24 de Novembro de 2007, 16:07:14 »
Apologia ao crime.
Que crime? Fazer do mundo um lugar um pouquinho melhor para se viver?

Offline BetinhOzinhO

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Re: Ao custo de uma bala
« Resposta #24 Online: 24 de Novembro de 2007, 16:09:00 »
Que crime?

Homicídio e tortura.

Fazer do mundo um lugar um pouquinho melhor para se viver?

Dificilmente eu acho que o caminho pra isso são o homicídio e a tortura.
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