Fosse eu quem definisse o "miserável", eu cortava fora as bolas de gente com esse tipo de idéia. Convenhamos.
Por um lado politicamente correto, cabe o que os colegas já disseram - que controle da natalidade é uma coisa sensata, desde que seja voluntário. É olhar os censos do IBGE e a gente vê DRÁSTICA redução da natalidade, creio que dos anos 50 pra cá - devida, obviamente, à progressiva profissionalização das mulheres. As soluções passam, sim, por campanha e distribuição de contraceptivo e tal, mas EFETIVA mesma é medida de investimento na economia, para emancipar a mulher do provimento de sustento por parte do marido e para lhe proporcionar o recurso para sustentar o número de filhos que QUISER ter.
Por outro lado, mais maldoso, pergunto-me se o mocinho racionalíssimo que despreza e insulta e propõe mutilar as pessoas pobres é capaz de viver sem elas. É o "miserável" que cria, processa e prepara a tua comida, que constrói tua casa e que paga as contas da República. Sabe, trabalhar cansa e, horror dos horroes, lasca a unha.