Tópico: Igreja lança ofensiva contra valores ateus (Folha de S.P. - 25/12/07)

[Adriano]

Se devemos mostrar nossas prioridades, então estamos militando a favor delas. Para ser pró-ativo não é necessário a verborragia e nem o proselitismo. Eu vejo uma militância ateista possível assim, principalmente com o exemplo de Denneet, que é mais sutíl em suas colocações. Embora Dawkins também não esteja errado, está fazendo o que acredita ser certo. Esses são dois exemplos de liderança do ateísmo no contexto mundial.

Aqui no Brasil, fora do contexto acadêmico, que tem muita coisa, o André Cancian é um bom exemplo de militância nacional. Publicou um livro e mantém um site sobre ateísmo. Atitudes éticas e não agressivas, voltadas a quem tem interesse, para unir as afinidades estétiscas.

[Luis Dantas]

Aí concordo.

[rizk]

Não lideres e sim liderança. Existem muitas pessoas interessadas e de grande potencial, mas não há concatenação dos objetivos ante a realidade que nos deparamos. E é sobre essa realidade que não há consenso, o que impede a liderança atuante dessas pessoas.

Não deixa de ser verdade.  E é natural, já que não temos muitas metas em comum.

E aqui podemos exemplificar isso. Já que no meu ponto de vista temos sim metas em comum. Só não estão bem formuladas, mas o sentimento de que é preciso fazer algo está presente na maioria dos ateus. Essa é a percepção que tenho.

Mas, retomamos a questão, fazer O QUÊ? O grande barato dessas "iniciativas" é que todo ateu quer fazer alguma coisa, mas não bota a mão no bolso nem disponibiliza tempo. É sempre aquele papinho das palestras nas universidades. Porra, o pessoal tem que lembrar que o ensino superior NÃO PRECISA disso, que a sociedade culta primeiro-mundista já é descrente. O que resta é que o ateísmo não une ninguém e que a impossibilidade de fazer qualquer coisa "coletiva" é óbvia. Não temos NENHUMA meta em comum, aí é que está. O laicismo já está aí e a gente o garante no exercício das nossas funções cotidianas.

Luis, eu conheci tanto ateu perturbado nesses últimos anos que já perdi a conta. Mesmo não reconhecendo a referência, concordo que é um queima-filme.