Nárnia não é metáfora -- Aslam é mesmo o Logos e, portanto, o Cristo em nosso mundo.
Não me incomodam o moralismo e a apologia cristã de Nárnia; são uma expressão da filosofia de seu autor. Gosto das Crônicas como contos de fadas, especialmente tendo a chance de lê-las depois de adulto. A Última Batalha me causou um estranhamento grande, confesso, mas em última instância percebi que não havia como encerrar as Crônicas de outro modo para que tudo ficasse coerente.
Aliás, maravilhoso é o coda de Neil Gaiman para Nárnia, O Problema de Susan. Recomendo fortemente.