Autor Tópico: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?  (Lida 19163 vezes)

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Offline lusitano

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #50 Online: 13 de Janeiro de 2010, 17:53:35 »
Bulldog

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Defina alma.

Repetindo a pergunta:a partir de qual  definição de alma esta se discutindo?

O conceito de "alma" é muitíssimo controverso. Para certos espiritualistas, é uma coisa, para outros é outra bastante diferente;
(em linguagem lerolista: uma coisa é uma coisa, outra coisa, é uma coisa muito diferente!?!)

Sem contar com os espíritas.

Ainda existe o conceito de "alma", de certos "materialistas" e naturalistas "ateus", que admitem que a "alma" é o funcionamento do sistema nervoso central, naquilo que ele emite de mais nobre: os processos cognitivos ou intelectuais, que caracterizam o pensamento e "a consciência de si", como escreveu António Damásio, o eminente neurologista português...

Em termos de paralogismo comparado e realismo fantástico, eu estabeleço como "alma" - para meu próprio consumo e doutros que concordarem comigo - no presente contexto discursivo, o meu "EU" pessoal, ou a minha auto-percepção consciente, que me foi "demonstrada" através duma extraordinária experiência pessoal, que eu efectuei, quando eu há anos atrás, me encontrava a cumprir o serviço militar obrigatório em "zona de guerra", no então chamado "ultramar português.»

O meu caso pessoal começou assim:

«Na leitura de um livro sobre "Raja-Ioga", deparei com um argumento, que eu considerei  muito razoável.

Qualquer pessoa, que fosse capaz de se colocar confortavelmente relaxado, num sofá ou numa cama, podia demonstrar a si próprio a estranha propriedade que o"EU" tinha de se poder desdobrar em dois.

Debati com um amigo tal argumento - e concluímos - que se era praticável, bastava experimentar a "receita" contida no livro.

E assim foi - mas antes de ensaiarmos a experiência - comprometemo-nos, a ajudar o outro de forma “metafísica” para o caso de obtermos sucesso na experiência.

Sozinho, num quarto completamente às escuras – deitado numa cama – e a tentar alcançar um profundo relaxe, quando subitamente, me senti absolutamente paralisado e sem fala.

Um vulto na escuridão, enfiou as mãos dentro do meu cérebro, e com o que me pareceu um bisturi gelado, cortou ao meio uma bolinha que eu supostamente tenho lá dentro.

Não senti dor. Mas a partir desse momento a paralisia desapareceu e eu mergulhei através da cama até ao chão. Nesse momento, interroguei-me se não tinha caído da cama abaixo.  

Levantei-me completamente nu. Olhei para a cama para confirmar a queda e fiquei estarrecido de espanto, ao verificar que estava em dois lugares ao mesmo tempo: nu a olhar-me deitado na cama completamente vestido. Automaticamente pensei: a experiência tinha resultado…!?!...

Na manhã seguinte agradeci ao amigo que me ajudara na estranha experiência, e ele confessou que não deu por nada.

Todavia isso foi o começo da minha aprendizagem, na aquisição do sonho lúcido, conforme literatura a respeito.

Por causa desses estranhos sonhos e dos seus mais estranhos conteúdos, passei a suspeitar, que se calhar é plausível que o sono e os sonhos são o portal, para o encontro pessoal com a espiritualidade. Se porventura for real tal existência…

Apesar disso, estou completamente disponível para discutir e "aceitar", que tudo se passa “in-cérebro”.

Mas porque isso já me sucedeu muitas vezes e eu conheço outras pessoas, que confirmam tais ocorrências, com eles própios, duvido, que não exista a hipótese razoável no meu entender, da ocorrência plausível, de "meta continuidade mental", como simpaticamente especula o excelente escritor, artista e filósofo brasileiro, Marcus Valério XR., que tem um fórum na Internet, chamado "mente livre".


« Última modificação: 15 de Janeiro de 2010, 12:22:34 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline lusitano

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #51 Online: 13 de Janeiro de 2010, 19:04:23 »
Mr. Mustard:

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Sobra você mesmo!!!

Todavia para não estarmos simplesmente a disputarmos uma partida de "alhos & bugalhos", qual é o seu referencial anímico?

Ah! Francamente! Não estamos filosofando!

Não estamos a filosofar... Gostava que me explicasse porquê? :|

Se já leu as discussões "socráticas" e as opiniões de "Pitágoras e outros filósofos", a respeito deste assunto, há-de compreender que este tema é absolutamente sedutor e da alçada filosófica. :)

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Se você disser que, fisoloficamente a alma existe, então tudo bem, loucura sua.

Não é exactamente por razões de semântica filosófica, que considero muitíssimo plausível, a hipótese absolutamente fascinante e desejável, de me considerar uma alma vivente, mais ou menos "metafísica", capaz de me evidenciar do "fato de macaco biológico em determinadas circunstâncias fisiológicas e psicológicas; as quais já relatei ao camarada Bulldog, em mensagem anterior a esta.

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Quando eu digo que alma não existe é porque não há observações, estudos, falseabilidade, estatísticas, enfim, qualquer dado que fundamente uma evidência da mesma.

Quer você dizer - que certo tipo de cientistas - ainda não a confirmou?

Que dizer do testemunho dos mais variados experimentadores, entre os quais eu incluido, que concordam entre si, na similaridade dos relatos? Não me refiro aos espíritas, mas aos espiritualistas.

Entretanto informo, que existe um site na Internet, (os voadores) onde se encontram pesquisadores de "onironáutica", que comparam experiências do género, às que eu aqui relatei. :)   
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline Mr. Mustard

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #52 Online: 13 de Janeiro de 2010, 21:00:07 »
Quer você dizer - que certo tipo de cientistas - ainda não a confirmou?

Que dizer do testemunho dos mais variados experimentadores, entre os quais eu incluido, que concordam entre si, na similaridade dos relatos? Não me refiro aos espíritas, mas aos espiritualistas.

Entretanto informo, que existe um site na Internet, (os voadores) onde se encontram pesquisadores de "onironáutica", que comparam experiências do género, às que eu aqui relatei. :)  

Tipo de cientistas? Oras, vou crer num padre?

Veja, a palavra "alma" é muito mais antiga de qualquer método científico. Assim como o contos de fada da Bíblia, a palavra "alma" também está nessa soja de letrinhas. Já parou para pensar quantos e quantos sacrifícios à tantos e tantos Deuses uma suposta "alma" humana foi oferecida? A "alma" é uma convenção cultural, nada mais. Convencionou-se crer nisto, obviamente, para aqueles que crêem nisto.
« Última modificação: 13 de Janeiro de 2010, 21:02:17 por Mr. Mustard »

Offline lusitano

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #53 Online: 13 de Janeiro de 2010, 21:54:07 »
Mr. Mustard:

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Tipo de cientistas? Oras, vou crer num padre?

Ora - se um padre entretanto, também for um cientista, por exemplo... :)

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Veja, a palavra "alma" é muito mais antiga de qualquer método científico. Assim como o contos de fada da Bíblia, a palavra "alma" também está nessa soja de letrinhas.

Note que no antigo testamento, segundo as "testemunhas de Jeová", quando se fala de "alma", referem-se exactamente à pessoa física. Por essa razão acreditam na ressurreição. Sendo neste caso a "alma" a totalidade do ser humano, que objectivamente é obviamente o que se sente com os cinco sentidos: o próprio corpo "materialmente" compreendido.

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Já parou para pensar quantos e quantos sacrifícios à tantos e tantos Deuses uma suposta "alma" humana foi oferecida? A "alma" é uma convenção cultural, nada mais. Convencionou-se crer nisto, obviamente, para aqueles que crêem nisto

:ok: :arrow: Concerteza - que você está bastante acertado no que diz - mas apesar disso ainda sobra alguma coisa... Paralelamente, "sempre" houve pessoas que se aperceberam de fenómenos, que convencionaram chamar de espirituais. Por isso, também apareceu a palavra espírito, a significar algo diferente de "alma".

Existe uma literatura, mais ou menos animista, tipo "xamâ", que relata imensos casos de "especialistas" que conseguem entrar e sair do corpo biológico, com um certo auto-controle; e também, conheço relatos de praticantes de "ioga", que afirmam conseguir realizar o mesmo fenómeno espiritual. Daí algumas pessoas darem tanta importância à "meditação", como é o caso do camarada de Fórum, "Maurício Rubio".

Tenho justamente perto de mim, um livro intitulado - "viagens fora do corpo" - escrito por um "engenheiro electrotécnico" chamado Robert A. Monroe; que supostamente, é um cobaia habitual de testes científicos, nessa área de pesquisa.

« Última modificação: 15 de Janeiro de 2010, 12:27:21 por lusitano »
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Offline Moro

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #54 Online: 13 de Janeiro de 2010, 23:05:53 »
«Na leitura de um livro sobre "Raja-Ioga", deparei com um argumento, que eu considerei  muito razoável.

Qualquer pessoa, que fosse capaz de se colocar confortavelmente relaxado, num sofá ou numa cama, podia demonstrar a si próprio a estranha propriedade que o"EU" tinha de se poder desdobrar em dois.

Debati com um amigo tal argumento - e concluímos - que se era praticável, bastava experimentar a "receita" contida no livro.

E assim foi - mas antes de ensaiarmos a experiência - comprometemo-nos, a ajudar o outro de forma “metafísica” para o caso de obtermos sucesso na experiência.

Sozinho, num quarto completamente às escuras – deitado numa cama – e a tentar alcançar um profundo relaxe, quando subitamente, me senti absolutamente paralisado e sem fala.

Um vulto na escuridão, enfiou as mãos dentro do meu cérebro, e com o que me pareceu um bisturi gelado, cortou ao meio uma bolinha que eu supostamente tenho lá dentro.

Não senti dor. Mas a partir desse momento a paralisia desapareceu e eu mergulhei através da cama até ao chão. Nesse momento, interroguei-me se não tinha caído da cama abaixo. 

Levantei-me completamente nu. Olhei para a cama para confirmar a queda e fiquei estarrecido de espanto, ao verificar que estava em dois lugares ao mesmo tempo: nu a olhar-me deitado na cama completamente vestido. Automaticamente pensei: a experiência tinha resultado…!?!...

Na manhã seguinte agradeci ao amigo que me ajudara na estranha experiência, e ele confessou que não deu por nada.

Todavia isso foi o começo da minha aprendizagem, na aquisição do sonho lúcido, conforme literatura a respeito.

Por causa desses estranhos sonhos e dos seus mais estranhos conteúdos, passei a suspeitar, que se calhar é plausível que o sono e os sonhos são o portal, para o encontro pessoal com a espiritualidade. Se porventura for real tal existência…

Apesar disso, estou completamente disponível para discutir e "aceitar", que tudo se passa “in-cérebro”.

Mas porque isso já me sucedeu muitas vezes e eu conheço outras pessoas, que confirmam tais ocorrências, com eles própios, duvido, que não exista a hipótese razoável no meu entender, da ocorrência plausível, de "meta continuidade mental", como simpaticamente especula o excelente escritor, artista e filósofo brasileiro, Marcus Valério XR., que tem um fórum na Internet, chamado "mente livre".

:stunned:
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Contini

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #55 Online: 13 de Janeiro de 2010, 23:10:14 »
Lusitano, pesquise na net sobre "giro angular", uma região do cérebro que, quando estimulada, produz esse tipo de "experiencia".  Perfeitamente natural, apenas uma disfunção a que qualquer um está sujeito e que neste caso parece que foi associada a "paralisia do sono" (pesquise tambem).
O cidadão deve ter abusado de alguma coisa meio forte que provocou essas alucinações.
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline lusitano

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #56 Online: 14 de Janeiro de 2010, 07:29:40 »
Agnóstico

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Buckaroo Banzai, em  12 Jan 2010, 22:33:56:

Quem é que lhe garante que você não é uma alma vivente, possuidora, ou possuída por uma miríade de nano-duendes metafísicos infinitesimalmente minúsculos?

Ou de de duas entidades espirituais ou metafísicas e meia?

........................................................... ....................

errado, sua religião é anacrônica. Todos nós somos formados por micro-sacis espanhóis videntes. Prove que estou errado.

Como é que é possível provar que você está errado, se você não acredita no que acaba de dizer?  :arrow: :idea: :arrow: :| :) :( :) :| :( :| :)
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #57 Online: 14 de Janeiro de 2010, 08:12:15 »
CTHULHUZINHO

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lusitano, ontem às 15:59:59:

Citar Mr. Mustard, hoje às 14:11:31: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?

................................

Sim. Alma não existe.

................................

Já o contrario, não! A alma não pode sobreviver sem um corpo, ou melhor, parte dele (cérebro) pois é apenas um conceito imaginado por este.

........................................................... ..........................

Então você sincera e honestamente acredita, que a alma é invenção do cérebro e por essa mesma razão não existe? Desculpe-me dizer-lhe: o seu "ponto de vista", tem muitíssima piada    

Caríssimo Contini - você é invenção do seu ADN e doutros processos orgânicos, ainda mais "racionais" - porque é que existe, você é o seu cérebro?  

........................................................... .....

eu sincera e honestamente acredito, que a alma é só e apenas um processo ocorrido no cérebro;

eu sincera e honestamente acredito, que ao cessar o funcionamento do cérebro os processos nele ocorridos também cessam;

eu sincera e honestamente acredito que a alma como uma parte sobrenatural do ser é apenas uma ficção.

Acredito piamente, na sua honesta sinceridade! :ok: :arrow: :) :arrow:

Mas legitimamente, você não tem permissão "científica", para ter a certeza absoluta do que está dizer. É o que se costuma dizer: "evidência anedótica" da sua parte.

Entretanto, eu como "espírito mais ou menos metafísico", e possuidor de uma "alma" vivente - o "meu" muitíssimo e queridíssimo, fato de "macaco bio-psicológico" - "comunamente" apelidado de corpo animal, não me considero minimamente nada sobrenatural, antes pelo contrário. Sei que sou absolutamente natural! :)

Alguns génios, da fantasia cinematográfica "quadrimensional" - já conjecturam realidade virtual e "alma" cibernética" - em termos de inteligência, consciência e imaginação artificial, suportada por computador "quântico", interactivo com o núcleo estrelado do nosso querido planeta "Terra"... :arrow: :) :) :)
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2010, 08:34:24 por lusitano »
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #58 Online: 14 de Janeiro de 2010, 08:56:07 »
Ora - se um padre entretanto, também for um cientista, por exemplo... :)

Certamente...

Note que no antigo testamento, segundo as "testemunhas de Jeová", quando se fala de "alma", referem-se exactamente à pessoa física. Por essa razão acreditam na ressurreição. Sendo neste caso a "alma" a totalidade do ser humano, que objectivamente é obviamente o que se sente com os cinco sentidos: o próprio corpo "materialmente" compreendido.

Quem não tem cão... Caça com gato. Espiritualmente falando, quando a ignorância reina nas pessoas, nada melhor que desenvolver um espantalho para controle de massas.

:ok: :arrow: Concerteza - que você está bastante acertado no que diz - mas apesar disso ainda sobra alguma coisa... Paralelamente, "sempre" houve pessoas que se aperceberam de fenómenos, que convencionaram chamar de espirituais. Por isso, também apareceu a palavra espírito, a significar algo diferente de "alma".

Veja bem, quando você diz: "... Ainda sobra alguma coisa...", esta alguma coisa é irrelevante para o meio ciêntífico. Sim, pesquisas podem estar acontecendo e certamente, o público alvo delas, são pessoas religiosas.

Offline lusitano

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #59 Online: 14 de Janeiro de 2010, 09:05:46 »
Contini

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Lusitano, pesquise na net sobre "giro angular", uma região do cérebro que, quando estimulada, produz esse tipo de "experiencia".  Perfeitamente natural, apenas uma disfunção a que qualquer um está sujeito e que neste caso parece que foi associada a "paralisia do sono" (pesquise tambem).

Obrigado pelo conselho: :arrow: :ok: :arrow: Mas o facto, é que sendo que este tema, não é novo neste Fórum, realmente já me documentei razoavelmente sobre isso. :)

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O cidadão deve ter abusado de alguma coisa meio forte que provocou essas alucinações.

Não... Simplesmente segui as instruções livrescas, de um mestre de "ioga" americano, apelidado de  Willian Atckinson, mas conhecido pelo público leitor, como "Ramacharaca". :)

Mas se entretanto, a ciência consegue provocar o "giro angular" sempre que quer, isso permite curtir experiências fora do corpo, "absolutamente" controladas clinicamente... :ok:

Como é que você consegue explicar, que certos praticantes de ioga, consigam realizar o "giro angular", sem recorrer a recursos abusivos, para a integridade fisiológica, além da respiração e do relaxe muscular e nervoso, auto-induzido pela imaginação?

Será isto que o camarada Gigaview, chama de "auto-hipnose", bem sucedida? :arrow: :idea:  
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #60 Online: 14 de Janeiro de 2010, 09:17:58 »
Agnóstico

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lusitano, ontem às 17:53:35:

Na leitura de um livro sobre "Raja-Ioga", deparei com um argumento, que eu considerei  muito razoável.

.....................................

Apesar disso, estou completamente disponível para discutir e "aceitar", que tudo se passa “in-cérebro”.

Mas porque isso já me sucedeu muitas vezes e eu conheço outras pessoas, que confirmam tais ocorrências, com eles própios, duvido, que não exista a hipótese razoável no meu entender, da ocorrência plausível, de "meta continuidade mental", como simpaticamente especula o excelente escritor, artista e filósofo brasileiro, Marcus Valério XR., que tem um fórum na Internet, chamado "mente livre".

................
 
:stunned:

:| 8-) :) 8-) :) 8-) :) 8-) :) 8-) :) 8-) :) 8-) :) 8-) :) ... etc... ... ... ... ... ...
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Offline CTHULHUZINHO

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #61 Online: 14 de Janeiro de 2010, 09:18:49 »
CTHULHUZINHO

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lusitano, ontem às 15:59:59:

Acredito piamente, na sua honesta sinceridade! :ok: :arrow: :) :arrow:

Mas legitimamente, você não tem permissão "científica", para ter a certeza absoluta do que está dizer. É o que se costuma dizer: "evidência anedótica" da sua parte.

Entretanto, eu como "espírito mais ou menos metafísico", e possuidor de uma "alma" vivente - o "meu" muitíssimo e queridíssimo, fato de "macaco bio-psicológico" - "comunamente" apelidado de corpo animal, não me considero minimamente nada sobrenatural, antes pelo contrário. Sei que sou absolutamente natural! :)

Alguns génios, da fantasia cinematográfica "quadrimensional" - já conjecturam realidade virtual e "alma" cibernética" - em termos de inteligência, consciência e imaginação artificial, suportada por computador "quântico", interactivo com o núcleo estrelado do nosso querido planeta "Terra"... :arrow: :) :) :)

Primeiro gostaria de dizer que não acredito em certezas absolutas. Isso cheira a religião e crença. Acredito no método científico que faz muito mais sentido, e no método científico todo conhecimento está sempre em revisão.

Segundo, porque motivo, razão ou circunstância eu tenho que ter permissão científica para dizer o que quer que seja?

Terceiro, não vejo NENHUM argumento melhor para o que eu vejo como alma (o meu "EU" pessoal, ou a minha auto-percepção consciente) do que um processo ocorrido no cérebro, vinculado e dependente dele, do nascimento até a morte. Cheguei a essa conclusão pensando nos seguintes fatos: Danos no lobo frontal do cérebro causam alterações na personalidade, certas medicações também, técnicas de hipnose idem.
Se houvesse uma alma que não dependesse do cérebro dentro de cada pessoa, como explicar isso tudo? A barra de ferro que trespassou a cabeça do Phineas Gage ficou etérea e furou a alma dele? A alma tem sítios ativos para interação com as drogas que alteram o comportamento? Ao usar hipnose no consultório para anestesia, o dentista está controlando a alma do paciente?
Ao meu ver, faz mais sentido que não haja uma alma. O cérebro sendo danificado pode explicar tudo isso. E se o cérebro danificado causa uma mudança de comportamento então o cérebro não danificado promove o comportamento anterior, não modificado. Correto? :)
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Offline CTHULHUZINHO

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #62 Online: 14 de Janeiro de 2010, 09:48:37 »
Lusitano, você já fez algum teste com essa sua habilidade de sair do corpo?
Por exemplo, eu sugiro o seguinte teste:
1 - separe três papéis
2 - peça a um amigo que escreva uma frase curta (10 palavras pelo menos) em cada um e os arrume de forma que o texto seja visto facilmente, peça também que ao terminar ele deixe a luz acesa e saia do quarto trancando a porta ao sair. saia do cômodo antes que ele escreva para que você não tenha como saber de antemão o que está escrito.
3 - de um outro quarto faça como você sempre faz a projeção e vá ao quarto ao lado.
4 - leia os papéis, volte ao seu corpo e escreva em três papéis o que viu.
5 - compare os papéis.
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Offline FxF

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #63 Online: 14 de Janeiro de 2010, 10:12:03 »
Lusitano, você já fez algum teste com essa sua habilidade de sair do corpo?
Por exemplo, eu sugiro o seguinte teste:
1 - separe três papéis
2 - peça a um amigo que escreva uma frase curta (10 palavras pelo menos) em cada um e os arrume de forma que o texto seja visto facilmente, peça também que ao terminar ele deixe a luz acesa e saia do quarto trancando a porta ao sair. saia do cômodo antes que ele escreva para que você não tenha como saber de antemão o que está escrito.
3 - de um outro quarto faça como você sempre faz a projeção e vá ao quarto ao lado.
4 - leia os papéis, volte ao seu corpo e escreva em três papéis o que viu.
5 - compare os papéis.
Você está subestimento o poder da sujestividade humana. Em um experimento desses, haveria problemas na conclusão do tipo "ah, mas eu escrevi água, e uma das frases fala de um rio... então eu cheguei bem perto da resposta!!"

Offline CTHULHUZINHO

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #64 Online: 14 de Janeiro de 2010, 11:05:50 »
Você está subestimento o poder da sujestividade humana. Em um experimento desses, haveria problemas na conclusão do tipo "ah, mas eu escrevi água, e uma das frases fala de um rio... então eu cheguei bem perto da resposta!!"

6 - Não analize os textos pelos significados e sim por sua exatidão.  :hihi:
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #65 Online: 14 de Janeiro de 2010, 11:18:30 »
Você está subestimento o poder da sujestividade humana. Em um experimento desses, haveria problemas na conclusão do tipo "ah, mas eu escrevi água, e uma das frases fala de um rio... então eu cheguei bem perto da resposta!!"
6 - Não analize os textos pelos significados e sim por sua exatidão.  :hihi:
"Exatidão" acaba sendo meio relativo. Esse sempre foi o problema das previsões do futuro. Para seus seguidores, Nostradamus teve 100% de exatidão.

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #66 Online: 14 de Janeiro de 2010, 12:25:50 »
Citação de: Contini
Aliás, precisamos de mais ALMA's, Chandras, Keplers, e porque não, LARC's (*)

(*) Esse LARC eu queria ver funcionando! Vai ser muito louco se conseguirem!
Sem contar com o fato de ainda estar vivo em 2025?  :wink:
Mas falando sério, é muita loucura mesmo  :stunned:
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #67 Online: 14 de Janeiro de 2010, 13:44:04 »
CTHULHUZINHO
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lusitano, ontem às 15:59:59:

Etc... ...  ... ... ... ...  ... ... ... ... ... ... ... ... :arrow: :)


Alguns génios, da fantasia cinematográfica "quadrimensional" - já conjecturam realidade virtual e "alma" cibernética" - em termos de inteligência, consciência e imaginação artificial, suportada por computador "quântico", interactivo com o núcleo estrelado do nosso querido planeta "Terra"...    

........................................................... ...................................


Primeiro gostaria de dizer que não acredito em certezas absolutas. Isso cheira a religião e crença. Acredito no método científico que faz muito mais sentido, e no método científico todo conhecimento está sempre em revisão.

 :ok: :arrow: :) :arrow: Eu também :!: :!: :!: :arrow: :) :) :)

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Segundo, porque motivo, razão ou circunstância eu tenho que ter permissão científica para dizer o que quer que seja?

Ah... ... ... :arrow: Peço perdão caríssimo: exprimi-me muito mal :arrow: :vergonha:

O que eu realmente pretendia dizer, era que não considerava legítimo da sua parte, você fazer afirmações categóricas, como se fossem certezas absolutas. :arrow:  Mas está a parecer-me que o interpretei erradamente... :| :( :|

Então de modo que - quando você sincera e honestamente - não acredita, naquilo que disse que não acreditava, etc, na sua opinião pessoal, "a alma é pura e simplesmente, uma produção cerebral", não tem de facto a certeza absoluta do que disse, seja a verdade absoluta... É apenas a sua sincera e honesta opinião de momento, enquanto a "Ciência", não chegar a vias de facto sobre o assunto... É isso???

Citar
Terceiro, não vejo NENHUM argumento melhor para o que eu vejo como alma (o meu "EU" pessoal, ou a minha auto-percepção consciente) do que um processo ocorrido no cérebro, vinculado e dependente dele, do nascimento até a morte.


Eu também concordo que (o meu "EU" pessoal, ou a minha auto-percepção consciente) é a minha entidade espiritual. :ok: :arrow::) Embora discorde das suas conclusões finais. :)

Sem dúvida que admito absolutamente que eu e o meu cérebro somos inter-dependentes. Mas com uma "diferença" fundamental:

Sentindo-me eu, uma alma espiritual, com "ideais e ambições, gerado ou não pelo genial sistema nervoso, desejo persistir para além da morte física ou corporal...

Na medida em que considero absolutamente injusto "desaparecer", quando na melhor das "hipóteses" - os meus melhores sonhos lúcidos - me informam, que se posso ser "imortal", fisicamente ou não, em termos da "aposta de Pascal", com as minhas pinceladas pessoais, porque é que eu hei-de acreditar que sou um efémero "animal, mais ou menos racional" na "bárbara" e pavorosa cadeia alimentar?  

Citar
Cheguei a essa conclusão pensando nos seguintes fatos: Danos no lobo frontal do cérebro causam alterações na personalidade, certas medicações também, técnicas de hipnose idem.


Compreendo perfeitamente os seus motivos!!! :arrow: :ok: :arrow: :)

Mas também estou a reparar, que alterações na personalidade, não são a extinção do eu auto-consciente. Aliás existem pessoas, que encontrando-se aborrecidas com a sua personalidade, em certo momento das suas vidas, estabelecem esforços para mudar e conseguem, mais ou menos à maneira dos actores de teatro e cinema, que mudam constantemente de personagem no palco ou no écran!!! :)

Paradoxalmente :arrow: há pessoas que afirmam, que a vida é um fantástico filme tridimensional, ou com mais dimensões e mais ou menos dramático e por essa mesmíssima razão, não encontram motivos para representar constantemente o mesmo personagem social. :) :) :)

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Se houvesse uma alma que não dependesse do cérebro dentro de cada pessoa, como explicar isso tudo?

Realmente a sua pergunta é tramada e sugere mal-entendido!!! :arrow: :( :| :)

:arrow: Eu digo que seria um autêntico super-homem e esse acontecimento, nunca poderia ter ocorrido. Ou teria ocorrido justamente, por essa "alma" se ter ausentado e distraído, em relação ao acontecimento, que previsivelmente determinou o acidente.

Também se poderia especular, se a alma fez uma experiência para verificar se podia influenciar o comportamento futuro do cérebro e da personalidade.

Sou de opinião que a "alma" é uma "entidade" mutante, que está sujeita a aperfeiçoamento através da educação.

O ser humano,[/b]procura melhorar constantemente as suas condições existenciais. Por isso luta para modificar, ou modificar-se, caso existam razões para estar descontente. E quase sempre consegue realizar essa mudança: é pura e simplesmente uma questão de tempo. :) :) :)

Pessoalmente, estou em crer que estamos num impasse evolutivo.

«O Homem é um titã genial, que passa o tempo a tentar e a resolver problemas da mais complexa dificuldade - o que é "fácil", resolve-se imediatamente - o "impossível" demora simplesmente mais tempo!!! Haja quem seja capaz de esperar... :) :arrow: :idea: Afinal, até há pessoas, que aprenderam a hibernar. :hihi: :hihi:

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A barra de ferro que trespassou a cabeça do Phineas Gage ficou etérea e furou a alma dele?

A sua observação é absolutamente pertinente!!! Em termos da sua opinião, se eu o estou a compreender e de crentes "místicos", como as "Testemunhas de Jeová", a barra não precisou de ficar etéria e furou mesmo a alma dele, porque ele é a sua própria alma.

Mas noutro contexto espiritualista, como por exemplo o "Espiritismo", a "alma" sendo metafísicamente espiritual, sobrenatural, ou não, não pode ser atingida pela barra de ferro; mas pode ser afectada, pelos danos que esta causar no cérebro; na medida, em que as conexões cérebro/alma, ficam "seriamente" danificadas.  

Por outro lado, noutro contexto anímico diferente, tipo "Matrix", para um homem "desperto" nada disso, podia acontecer... Justamente porque um "Neo", já não pode ser seriamente afectado por "ilusões"... Mesmo que por momentos a barra de ferro lhe trespassasse a cabeça, as feridas curavam-se rapidamente.

Num sistema espiritual desse género, qualquer homem se pode transformar num "especialista de artes marciais" razoavelmente invencível; principalmente, se se transformar num diplomata, da mais refinada astúcia e inteligência, como é o caso do "arquitecto". :arrow: :idea: :)

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A alma tem sítios ativos para interação com as drogas que alteram o comportamento? Ao usar hipnose no consultório para anestesia, o dentista está controlando a alma do paciente?

Concerteza... Se a hipnose, porventura funcionar com essa alma.
A anestesia hipnótica funciona consigo?  

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Ao meu ver, faz mais sentido que não haja uma alma.

Diz você: Não me considero transcendente, sobrenatural ou não, em relação "ao meu futuro cadáver", por falta de evidências "científicas" convincentes... E não por falta de abundância de "evidências anedóticas"!!! Não é assim? :arrow: :idea: :arrow: :)

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O cérebro sendo danificado pode explicar tudo isso. E se o cérebro danificado causa uma mudança de comportamento então o cérebro não danificado promove o comportamento anterior, não modificado. Correto?

Concerteza!!! :arrow: Mas não só... :arrow:

Porque conforme ficou conjecturado, se a "alma" "espiritual", for pura e simplesmente uma imagem mais ou menos "holográfica" de todo o organismo, está sujeita a reconstituição e aperfeiçoamento, dependendo do programa educacional, que a sociedade instilou nesse cérebro, ao longo da sua vida; e das características individuais, desenvolvidas pelo eu auto-consciente.

Assim temos uma conjuntura pessoal e especial, que faz nascer génios na Humanidade... «Uma vez que, quem não está satisfeito, com um certo sistema de valores, "muda-se, muda, ou é mudado"!!!»

Essa é uma das razões, porque eu, depois de ler "O Despertar dos mágicos", dos escritores franceses, Jaques Bergier e Paul Pawelles, fiquei irremediavelmente fâ do realismo fantástico :!: :!: :!: :arrow: :) :) :)
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2010, 15:09:26 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #68 Online: 14 de Janeiro de 2010, 14:12:32 »
CTHULHUZINHO

---------
O R'lyeh!

Citar
Lusitano, você já fez algum teste com essa sua habilidade de sair do corpo?

Por exemplo, eu sugiro o seguinte teste:
1 - separe três papéis
2 - peça a um amigo que escreva uma frase curta (10 palavras pelo menos) em cada um e os arrume de forma que o texto seja visto facilmente, peça também que ao terminar ele deixe a luz acesa e saia do quarto trancando a porta ao sair. saia do cômodo antes que ele escreva para que você não tenha como saber de antemão o que está escrito.
3 - de um outro quarto faça como você sempre faz a projeção e vá ao quarto ao lado.
4 - leia os papéis, volte ao seu corpo e escreva em três papéis o que viu.
5 - compare os papéis.

Lusitano, você já fez algum teste com essa sua habilidade de sair do corpo? -Já; mas não desse género, que você sugere.

Entretanto, informo-o honestamente, que eu não sou hábil a sair fora do corpo; a minha "habilidade", consiste somente em esperar, que "alguém" que de facto seja hábil nessa performance, venha ajudar-me a conseguir realizar a mesma façanha, conforme aquela experiência, que deliberadamente efectuei pela primeira vez, quando mais jovem cumpri o serviço militar obrigatório.

Mas raramente isso acontece dessa forma. Quando eu tenho a "sorte" do fenómeno acontecer, é para ser levado a "despertar" no já referido "sonho lúcido"; que eu comparo à dimensão "astral ou metafísica", material e natural, especulada por determinados espiritualistas. :arrow: :idea: :arrow: :) :) :)

 
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2010, 14:16:48 por lusitano »
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #69 Online: 14 de Janeiro de 2010, 17:03:42 »

Diz você: Não me considero transcendente, sobrenatural ou não, em relação "ao meu futuro cadáver", por falta de evidências "científicas" convincentes... E não por falta de abundância de "evidências anedóticas"!!! Não é assim? :arrow: :idea: :arrow: :)


Verdade, evidências anedóticas há muitas sim, mas não as considero dignas de crédito. :)


Entretanto, informo-o honestamente, que eu não sou hábil a sair fora do corpo; a minha "habilidade", consiste somente em esperar, que "alguém" que de facto seja hábil nessa performance, venha ajudar-me a conseguir realizar a mesma façanha, conforme aquela experiência, que deliberadamente efectuei pela primeira vez, quando mais jovem cumpri o serviço militar obrigatório.

Mas raramente isso acontece dessa forma. Quando eu tenho a "sorte" do fenómeno acontecer, é para ser levado a "despertar" no já referido "sonho lúcido"; que eu comparo à dimensão "astral ou metafísica", material e natural, especulada por determinados espiritualistas. :arrow: :idea: :arrow: :) :) :)


Nessa dimensão do "sonho lúcido", há troca de informações entre os que por lá passam? Por Exemplo: Se você encontrar uma pessoa lá e lhe der o número do seu telefone (completo com ddd) e seu endereço, essa pessoa poderá ao acordar usar essa informação e entrar em contato com você? Em situações controladas (ambas as pessoas isoladas fisicamente uma da outra, ignorantes do endereço e telefone antes do teste) isso ocorreria?
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #70 Online: 14 de Janeiro de 2010, 17:16:44 »
Sempre lembrando que:

“Em sua casa em R'lyeh o adormecido. Cthulhu espera sonhando.” :twisted:
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #71 Online: 15 de Janeiro de 2010, 12:41:35 »
Caríssimos, tem aqui um site, que se calhar, vos interessaria ler... :)

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Projeção da consciência
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Experiência fora-do-corpo)

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De acordo com diversos pesquisadores, por intermédio da projeção da consciência, seria possível conhecer dimensões extrafísicas, conhecidas como plano espiritual, astral ou etérico.Projeção da consciência, experiência fora-do-corpo (EFC), experiência extracorporal, desdobramento, projeção astral ou viagem astral são termos usados alternativamente para designar as experiências fora-do-corpo (do inglês, out-of-body experience – OBE ou OOBE) que pode ser realizado por qualquer pessoa, por meio do sono, via meditação profunda, ou outras técnicas de relaxamento. A Projeciologia acredita que, durante a projeção, quando lúcida, o indivíduo está ciente de que se encontra fora do próprio corpo, projetado por meio do (corpo astral, perispírito, psicossoma) etc. Por intermédio da projeção da consciência é possível conhecer dimensões extrafísicas, relativas ao plano astral ou espiritual.

A projeção da consciência é uma experiência tipicamente subjetiva, descrita muitas vezes como próxima a sensação corporal de estar flutuando como um balão, e em alguns casos conforme relatos, havendo a possibilidade de estar vendo o próprio corpo físico, olhando-o sob o ponto de vista de um observador, fora do seu próprio corpo (autoscopia). Estatisticamente, uma em cada dez pessoas afirma ter tido algum tipo de experiência fora do corpo em suas vidas.[1] Para alguns, o fenômeno ocorre espontaneamente, enquanto para outros está relacionado a circunstâncias de perigo, como os estados de coma, em sonho profundo, ou também relacionados as experiência de quase-morte, ou mesmo induzida através do uso de drogas e psicotrópicos.

A projeção astral com freqüência é associada ao esoterismo e o movimento da Nova Era. Paralelamente, a medicina começa a tratar o assunto com mais atenção devido aos inúmeros relatos de experiências quase-morte (EQM). No entanto, explicações científicas parciais foram elaboradas para as EQMs que não envolvem a projeção da consciência que, continua sem explicação científica.

Bunning e Blanke (2005) do Laboratório de Neurociência Cognitiva, Ecole Polytechnique Federale de Lausanne (EPFL), Lausanne, e Departamento de Neurologia, Hospital Universitário, Genebra, Suíça, revisaram alguns dos fatores clássicos que indicam e podem induzir a autoscopia. Estes são sono, abuso de droga, e anestesia geral, assim como o próprio neurobiologismo.

Índice [esconder]
1 Possíveis explicações
2 Projeções
2.1 Níveis de lucidez
2.2 Tipos de projeções
3 Sintomas projetivos
4 Experimentos
5 Sinonímia
6 Relatos históricos
7 Ver também
8 Referências
9 Bibliografia adicional
10 Ligações externas
 

[editar] Possíveis explicações
 
Técnicas de Yoga poderiam ajudar a permanecer consciente durante a projeçãoSegundo as pesquisas da Projeciologia, ciência proposta pelo médico brasileiro Waldo Vieira, durante o sono, quando o metabolismo e as ondas cerebrais diminuem, os laços energéticos que seguram o psicossoma ao corpo físico se soltariam, então a pessoa, através do psicossoma, seria projetada para fora do corpo humano. Dependendo do estado de lucidez, são relatados posteriormente como sonhos, sonho lúcido ou uma experiência extracorpórea totalmente lúcida. Não importa o quanto estiver afastada do corpo humano, a consciência estará sempre ligada à ele, pelo "cordão de prata", um feixe de luz que só se romperia quando ocorrer a primeira morte (morte biológica) e voltaria quando solicitado, impossibilitando que se fique preso extrafisicamente.

Segundo a concepção espírita, o desdobramento trata-se de um processo de exteriorização do perispírito do corpo físico. O perispírito, durante este processo, sempre permanece ligado ao corpo por uma espécie de cordão umbilical fluídico. É um estado de relativa liberdade perispiritual, análogo ao sono, em que podemos agir semelhantemente a um desencarnado, podendo nos afastar a distâncias consideráveis de nosso corpo físico. O desdobramento pode ser consciente ou inconsciente e, nesse último caso, pode ser iniciado através de operadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Também pode ser parcial, que é quando o perispírito não deixa o corpo físico totalmente (situação na qual as faculdades psíquicas são muito ampliadas) ou total, quando o perispírito deixa o corpo físico. Os portadores desta faculdade têm sonhos vívidos, coerentes e nítidos em que assistem a cenas que, mais tarde, descobrem terem sido fatos reais ocorridos em outros lugares. Podem também ter visões de cenas fantásticas, com muito realismo, ouvir sons e até sentir contato dos lugares onde forem. Essa faculdade pode ser desenvolvida através de exercícios metódicos. Também é chamado de desdobramento astral, exteriorização ou emancipação da alma.

Já os céticos vêem as projeções de consciência como formas de alucinações, que podem ser vivenciadas, devaneios e memórias. Essa hipótese é apoiada em experimentos nos quais há a indução do estado quase-morte (EQM) por medicações anestésicas como a quetamina,[2] pela indução de hipóxia cerebral[3] e estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro.[4]

James Randi cita o caso de dois cientistas no Stanford Research Institute, Dr. Russell Targ e Dr. Harold Puthoff, que compararam favoravelmente os achados da Mariner 10 e Pioneer 10 (naves de pesquisa) com os "achados" de Ingo Swann e Harold Sherman que afirmam ter visitado Mercurio e Júpiter em "viagens astrais" antes das naves terem sido lançadas.

Estes cientistas afirmam ter encontrado notáveis semelhanças entre o que Swann e Sherman relataram e o que as naves informaram. Pediram mais estudos, usando os viajantes astrais como guias da exploração espacial.

Isaac Asimov pegou nas afirmações e comparou-as com o que era conhecido da informação transmitida pelas naves. Asimov concluiu que 46% das afirmações dos viajantes era falsa. Classificou apenas uma das 65 afirmações como um fato que não era óbvio ou não podia ser obtido de outras fontes.

« Última modificação: 15 de Janeiro de 2010, 13:37:51 por lusitano »
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #72 Online: 15 de Janeiro de 2010, 12:59:44 »
CTHULHUZINHO

Citar
Nessa dimensão do "sonho lúcido", há troca de informações entre os que por lá passam? Por Exemplo: Se você encontrar uma pessoa lá e lhe der o número do seu telefone (completo com ddd) e seu endereço, essa pessoa poderá ao acordar usar essa informação e entrar em contato com você? Em situações controladas (ambas as pessoas isoladas fisicamente uma da outra, ignorantes do endereço e telefone antes do teste) isso ocorreria?
 
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Sempre lembrando que:

“Em sua casa em R'lyeh o adormecido. Cthulhu espera sonhando.”

:ok: :arrow: Vou tentar fazer alguma coisa a respeito. :arrow: :)

A minha experiência actual, é mais ou menos assim: eu estando a sonhar, aparecem personagens, nem sempre se revelando civilmente, o que aliás é raro, (neste caso, costumam ser pessoas "falecidas") que efectuam manobras muito estranhas, de modo que eu "desperto" :arrow: para a consciência de estar a sonhar.

Entretanto há dias passados, aquando do lançamento do último livro de Saramago - Caím - encontrei-me num sonho mais menos lúcido a comentar com um amigo de longa data, o tema do livro e a controvérsia por ele gerada. Amigo este, com o qual, há anos não convivo de perto... :)
« Última modificação: 15 de Janeiro de 2010, 13:15:54 por lusitano »
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #73 Online: 15 de Janeiro de 2010, 14:08:39 »
O INSTITUTO MONROE
 

O Instituto Monroe é uma organização de pesquisa e educação sem fins lucrativos, fundado por Robert A. Monroe, que estuda a Consciência e a Percepção há mais de 30 anos e tem membros espalhados pelo mundo, representando o seu trabalho, em 46 países!

Este  trabalho tem respaldo científico, pois vem sendo testado e comprovado não apenas em seu próprio Laboratório, mas também em conjunto com Escolas,  Universidades, Centros de Pesquisa, Hospitais, Clínicas Médicas e Psicológicas, e pesquisadores independentes, tanto nos Estados Unidos, como em outros países (vide pesquisas no site do Instituto Monroe em inglês)

Robert A. Monroe, começou a ter experiências extra-corpóreas, na década de 1950. Tudo começou, quando viu-se saindo de seu corpo físico, para explorar "Locais" não determinados pelos conceitos convencionais de tempo e espaço. Começou a pesquisar o assunto, e  percebeu que até aquela data, nada ainda havia sido escrito a respeito. Pediu a ajuda de outros estudiosos, visitou alguns Institutos de Pesquisa, sem muito sucesso, e resolveu conduzir ele mesmo uma rigorosa investigação científica sobre o assunto. Como era Engenheiro de Som, iniciou sua exploração com determinados estados de consciência provocados por alguns tipos de sons, o que culminou na fundação do Instituto Monroe. Lá em seu Laboratório, acabou  desenvolvendo um processo auditivo que equilibrava as ondas elétricas dos dois hemisférios cerebrais. Registrou suas diversas aplicações e patenteou todo o seu trabalho (este processo possui três patentes) . Este processo de sincronização das ondas elétricas dos dois hemisférios cerebrais chama-se  "Hemi-Sync"®   .  

Toda a experiência e trajetória de Robert A. Monroe, acha-se documentada para o público, em seus três livros, já publicados em 8 idiomas:

 1) "Viagens fora do corpo"  (Editora Record)
 2) "Viagens além do Universo"  (Editora Record)
 3) "A Última Jornada"  (Editora Record / Nova Fronteira)

 

Há também inúmeras publicações, fruto de várias teses, em diversos países, provando a eficácia e  as mais variadas aplicações do processo "Hemi-Sync"®.
Clique no site do Instituto Monroe, em inglês, para acessar mais informações sobre o Instituto, assim como para ter conhecimento das várias publicações, que são de domínio público.

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PROGRAMAS RESIDENCIAIS OFERECIDOS NO INSTITUTO MONROE:

« Última modificação: 16 de Janeiro de 2010, 13:57:55 por lusitano »
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Re: Poderá o corpo humano sobreviver sem alma?
« Resposta #74 Online: 15 de Janeiro de 2010, 16:07:06 »
Texto
 
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Predadores de Consciência - Carlos Castaneda

Por: João Márcio


Alguns anos atrás, quando meu preconceito não me impedia de ler de tudo, me deparei com esse diálogo transcrito abaixo. Acontece entre duas figuras importantes do cenário mundial. O antropólogo Carlos Castaneda e Don Juan, um índio mexicano. Depois de anos de estudos e treinamento consciencial, o velho xamã revelou esse segredo da tradição tolteca. Algo terrivelmente incrível para acreditar mas profundamente intrigante e digno de estudo.

"Existem mais coisas entre o céu e a Terra do que possa imaginar nossa vã filosofia"
Shakespeare

Segue o diálogo:

"OS PREDADORES DE CONSCIÊNCIA"
A continuação de nossa conversa chegou anos depois. Nessa ocasião, Carlos trouxe a uma de suas reuniões um conceito completamente novo e aterrorizante que despertou as mais apaixonadas controvérsias.

"O homem - disse - é um ser mágico, tem a capacidade de voar pelo universo tal como qualquer uma das milhões de consciências que existem. Mas, em algum momento de sua história, perdeu sua liberdade. AGORA SUA MENTE NÃO É SUA, É UMA INTRUSÃO".

Afirmou que os seres humanos são reféns de um conjunto de entidades cósmicas que se dedicam à depredação, as quais os bruxos chamam "os voadores".

Disse que este era um tópico muito secreto dos antigos videntes, mas que, devido a um augúrio, ele havia entendido que já era tempo de divulgá-lo. O augúrio foi uma foto que tinha tirado Tony, um budista Cristão amigo dele. Nela aparecia nitidamente a figura de um ser escuro e tenebroso flutuando sobre uma multidão de fiéis reunida nas pirâmides de Teotihuacan.

"Minhas companheiras e eu determinamos que já era tempo de dar a conhecer nossa verdadeira situação como seres sociais, ainda que fosse às custas de toda a desconfiança que tal informação pudesse gerar no público".

Quando me apresentou a oportunidade, pedi que dissesse algo mais sobre os voadores, e então me contou um dos aspectos mais terrificantes do mundo de don Juan: que nós somos prisioneiros de seres que vieram dos confins do universo, que nos usam com a mesma naturalidade com que nós usamos as galinhas.

Explicou:

“A porção do Universo a que temos acesso é o campo de operações de duas formas radicalmente diferentes de consciências. Uma delas, a qual pertencem as plantas e os animais, incluindo o homem, é uma consciência esbranquiçada, jovem, geradora de energia. A outra é uma consciência infinitamente mais velha e parasitária, possuidora de uma imensa quantidade de conhecimento”.

Além dos homens e outros seres que habitam esta terra, há no universo uma imensa gama de entidades inorgânicas. Estão presentes entre nós e em certas ocasiões são visíveis. Nós os chamamos fantasmas ou aparições. Uma dessas espécies que os videntes descrevem como enormes vultos voadores de cor negra, chegou em algum momento, da profundidade do Cosmos, e achou um oásis de consciência em nosso mundo. Eles se especializaram em nos ordenhar'".

"ISSO É INCRÍVEL!" - exclamei.

"Eu sei disso, mas é a mais pura e aterradora verdade. Você nunca se perguntou sobre o porquê dos altos e baixos energéticos e emocionais das pessoas? É o predador que vem periodicamente recolher sua cota de consciência. Eles só deixam o suficiente para que continuemos vivendo, e às vezes nem para isso".

"O que você quer dizer?"

"Que às vezes exageram e a pessoa fica doente gravemente, e até morre".

Eu não dava crédito a meus ouvidos.

"Quer dizer que estamos sendo devorados em vida?", perguntei.

Sorriu.

"Bom, eles não nos 'comem literalmente, o que fazem é uma transferência vibratória. A consciência é energia e eles podem alinhar-se conosco. Como por natureza estão sempre famintos, e nós, pelo contrário, exudamos luz, o resultado desse alinhamento só pode ser descrito como depredação energética".

"Mas por que fazem isso?".

"Porque, num plano cósmico, a energia é a moeda mais forte e todos q querem, e nós somos uma raça vital, repleta de comida. Cada coisa viva come a outra, e o mais poderoso sempre sai ganhando. Quem disse que o homem está no topo da cadeia alimentar? Essa visão só pode ocorrer a um ser humano. Para os inorgânicos, nós somos a presa".

Eu comentei que parecia inconcebível que entidades mais conscientes que nós chegasse a esse grau de rapina.

Respondeu:

“Mas o que você acredita que você faz quando come uma alface ou um bife? Você está comendo vida! Sua sensibilidade é hipócrita. Os depredadores cósmicos não são nem mais nem menos cruéis que nós. Quando uma raça mais forte consome uma outra inferior, está fazendo com que sua energia evolua”.

"Já lhe falei que no universo só há guerra. As confrontações dos homens são um reflexo do que se passa lá fora. É normal que uma espécie tente consumir a outra; o próprio de um guerreiro é não lamentar por isso, mas tentar sobreviver".

"E como nos consomem?".

“Através de nossas emoções, devidamente canalizadas pela tagarelice interior. Eles desenharam o entorno social de tal modo que estamos todo o tempo disparando ondas de emoções que são imediatamente absorvidas. Eles gostam principalmente dos ataques do ego; para eles, esse é um bocado delicioso. Tais emoções são as mesmas em qualquer lugar do universo onde se apresentem e eles têm aprendido a metabolizá-las”.

"Alguns nos consomem pela luxúria, a raiva ou o temor; outros preferem sentimentos mais delicados, como o amor ou a ternura. Mas todos eles estão interessados na mesma coisa. O normal é que nos ataquem pela área da cabeça, do coração ou do ventre, ali onde nós guardamos a maior quantidade de nossa energia".

"Eles também atacam os animais?".

"Esses seres usam tudo aquilo que esteja disponível, mas eles preferem a consciência organizada. Drenam aos animais e as plantas na medida de sua atenção que não é demasiadamente fixa. Atacam inclusive a outros seres inorgânicos, só que esses sim os vêem e os evitam, como nós evitamos os mosquitos. O único que cai completamente na armadilha deles é o homem".

"Como é possível que tudo isso esteja acontecendo sem que o percebamos?".

“Porque nós herdamos a troca com esses seres quase como uma condição genética, e a estas alturas nos parece algo natural. Quando nasce uma criatura, a mãe a oferece como comida, sem perceber, porque a mente dela também está dominada. Quando a batiza está assinando um acordo. A partir daí, se esforça por inculcar modos de comportamentos aceitáveis, o domestica, podando seu lado guerreiro e o transforma em uma ovelha mansa”.

“Quando uma criança nasce suficientemente energética para rejeitar essa imposição, mas não o bastante para entrar no caminho do guerreiro, ela se torna um rebelde ou um desajustado social”.

“A vantagem dos voadores reside na diferença entre nossos níveis de consciência. Eles são entidades muito poderosas e vastas; a idéia que temos deles é equivalente ao que possa ter uma formiga de nós”.

"Porém, sua presença é dolorosa e se pode medir de diversas maneiras. Por exemplo, quando eles nos provocam ataques de racionalidade ou de desconfiança ou nos sentimos tentados a violar nossas próprias decisões. Os lunáticos podem detectá-los muito facilmente - demasiado, diria eu -, já que eles sentem fisicamente como esses seres pousam em seus ombros, gerando paranóias. O suicídio é o selo do voador, pois sua mente é homicida em potencial".

"Você diz que é uma troca; mas o que ganhamos com tal despojo?".

“Em troca de nossa energia, os voadores nos deram a mente, os apegos e o ego. Para eles, nós não somos escravos, mas um tipo de trabalhadores assalariados. Eles privilegiaram uma raça primitiva e lhe deram o dom de pensar, o que nos fez evoluir; mais ainda, eles nos fizeram civilizados. Se não fosse por eles, nós ainda estaríamos escondidos em cavernas ou fazendo ninhos no topo das árvores”.

“Os voadores nos dominam através de nossas tradições e costumes. Eles são os amos das religiões, os criadores da História. Escutamos sua voz no rádio e lemos suas idéias nos jornais. Eles manejam todos os nossos meios de informação e nossos sistemas de crenças. A estratégia deles é magnífica. Por exemplo, houve um homem honesto que falou de amor e liberdade; eles transformaram isto em autocompaixão e servilidade. Eles fazem isto com tudo, até mesmo com os naguais. Por isso o trabalho de um bruxo é solitário”.

"Durante milênios, os voadores prepararam planos para nos coletivizar. Houve um tempo em que eram tão descarados que até se mostravam em público e as pessoas os representaram em pedra. Esses eram tempos escuros, pululavam por todos os lados. Mas agora a estratégia deles se fez tão inteligente que nem sabemos que existem. No passado, nos enganchavam pela credulidade; hoje em dia, pelo materialismo. São os responsáveis pelo fato de que a aspiração do homem atual seja de não ter que pensar por si mesmo; não precisa de mais nada, observe quanto
tempo alguém agüenta em silêncio!"

"Por que essa mudança na estratégia deles?".

"Porque neste momento, eles estão correndo um grande risco. A humanidade está em um contato muito rápido e qualquer um pode se informar. Ou eles enchem nossa cabeça, bombardeando-nos dia e noite com todo o tipo de sugestões, ou haverá alguns que perceberão e avisarão aos outros".

"O que aconteceria se pudéssemos repelir a essas entidades?"

“Em uma semana recuperaríamos nossa vitalidade e estaríamos brilhando novamente. Mas, como seres humanos normais, não podemos pensar nessa possibilidade, porque isso implicaria em ir contra tudo aquilo que é socialmente aceitável. Felizmente, os bruxos têm uma arma: a disciplina”.

“O encontro com os inorgânicos é gradual. No princípio não os notamos. Mas um aprendiz começa a vê-los no ensonho e logo na vigília - algo que pode enlouquecê-lo se ele não aprende a agir como um guerreiro. Depois que os percebe, pode confrontá-los”.

“Os bruxos manipulam a mente forasteira tornando-se caçadores de energia. É com essa finalidade que minhas companheiras e eu desenhamos para as massas os exercícios de tensegridade que têm a virtude de nos libertar da mente do voador”.

"Nesse sentido, o bruxo é um oportunista. Aproveita o empurrão que lhe deram e diz a seus captores: 'Obrigado por tudo, nos vemos por aí! O acordo que vocês fizeram foi com meus antepassados, não comigo!'. Ao recapitular sua vida, literalmente está tirando a comida da boca do voador. É como se você chegasse à uma loja e devolvesse o produto ao negociante, exigindo-lhe:

'Devolva-me o dinheiro!'. Os inorgânicos não gostam disso, mas não podem fazer nada.

"Nossa vantagem é que somos dispensáveis, há muita comida por aí! Uma posição de alerta total, que não é outra coisa senão disciplina, cria tais condições em nossa atenção que nós deixamos de ser saborosos para esses seres. Em tal caso, eles dão meia volta e nos deixam tranqüilos".


Do livro ENCONTROS COM O NAGUAL - Armando Torres


"Hà 15 anos atrás eu li isso, fiquei assustado, mas logo esqueci e com o tempo esse diálogo me pareceu uma completa bobagem sem nenhum sentido prático. 15 anos depois, me deparei com uma situação SURREAL que me fez rever meu preconceito cartesiano. Voltei ao texto, e hoje, não tenho mais dúvidas. Aquele velho índio mexicano sabia do que estava falando"... 

 

Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Especulando realismo fantástico, em termos de
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paralogismo comparado - artur.

 

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