Autor Tópico: Precognição - Como se explica as experiências pessoais?  (Lida 9261 vezes)

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Offline Gigaview

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Re:Precognição - Como se explica as experiências pessoais?
« Resposta #50 Online: 20 de Outubro de 2011, 23:04:35 »
Acho que o problema nem são as coincidências em si, mas sim no fato de que quando acontece algo inexplicável, as pessoas automaticamente associam a algo sobrenatural e/ou divino, até mesmo o mais fútil acontecimento.

Como assim?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Geotecton

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Re:Precognição - Como se explica as experiências pessoais?
« Resposta #51 Online: 20 de Outubro de 2011, 23:08:07 »
Acho que o problema nem são as coincidências em si, mas sim o fato de que quando acontece algo inexplicável, as pessoas automaticamente associam a algo sobrenatural e/ou divino, até mesmo o mais fútil acontecimento.

Seja bem vindo(a) Sad Junkie.

Se possível passe no tópico de apresentações.
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Offline Gaúcho

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Re:Precognição - Como se explica as experiências pessoais?
« Resposta #52 Online: 20 de Outubro de 2011, 23:24:46 »
Quem procura coincidências acha e somos nós que atribuimos significados a elas.

Existem muitos casos registrados de pessoas que ganharam mais que uma vez na loteria. Estatisticamente, não tenho nenhuma dúvida de que isto é o que efetivamente acontece em vários outros casos, onde absolutamente todos já forjaram uma possível realidade no futuro, e certamente, por simples chance matemática, muitos efetivamente presenciaram o que foi forjado. Mas tendemos a ignorar todos os outros casos em que isto não aconteceu, e tudo passa a parecer fantástico. Interessante como não acharão assim tão fantástico um dado cair três vezes seguidas com a mesma face, embora a essência da questão seja a mesma.

Pensem em bilhões de pessoas fazendo bilhões de coisas no mundo: o surpreendente é se não houvessem coisas estatisticamente "incríveis" como estas, por uma simples questão de contingência. Mas penso que ser o centro de acontecimentos como os relatados deve ser muito perturbador para um ego afoito.

Eu lembro até hoje quando consegui quatro "acertos críticos" (tirar 20 em um dado de 20 faces) seguidos, jogando D&D, na adolescência. Realmente, na época, minha empolgação foi com o dano que eu causaria, e não com a probabilidade estatística do evento. :biglol:
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

 

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