Trazendo o tópico de volta ao presente sem máquinas do tempo. 
Bom, eu estava lendo o seguinte artigo do site Ceticismo Aberto:
http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/2101/sagan-sobre-a-viagem-no-tempo
Onde há uma pequena entrevista de Sagan sobre o assunto. Nela ele comenta sobre a possibilidade de viagem ao tempo no futuro baseado no que há sobre a Teoria da Relatividade de Einstein (velocidade da luz, dilatação do tempo, etc).
Aí nos comentários teve um usuário tentando refutar a teoria de Einstein (como base para a viagem no tempo).
Segue abaixo:
ROBERTO ESCRITOR
5 DE FEVEREIRO DE 2010 ÀS 10:06
ROBERTO ESCRITOR é autor do livro TEORIA DO TEMPO DA ETERNIDADE – O FIM DO MISTÉRIO NO TEMPO a ser lançado em breve.
Gostaria de perguntar aos especialistas do forum o que acham da "refutação" do usuário?
Pelo meu leigo conhecimento, acho que ele falou asneiras em algumas partes (se não todas), mas a opinião de "bem entendidos" é sempre bem vinda. 
O que acho da "refutação"? Uma tolice. Todo o argumento dele é baseado em um pressuposto errôneo: de que o tempo é definido a partir do movimento "clássico". Esse é um argumento simplório, além de falso: para podermos medir intervalos de tempo, é preciso apenas observarmos fenômenos que se repetem periodicamente,
em um mesmo sistema de referência: a mudança das estações, a cheia de rios, oscilações de voltagem em um cricuito LC, queda de gotas em torneiras, badaladas de um relógio etc. Inclusive, o padrão atual do segundo é definido em termos do inverso da medida de frequência de uma transição radiativa.
No contexto da Teoria da Relatividade, o que se calcula são as distâncias no espaço-tempo entre
eventos (um exemplo de evento seria, digamos, a detecção de um fóton). O chamado
tempo próprio para um dado referencial é definido então como a distância no espaço-tempo entre dois eventos que estão na mesma posição no
espaço nesse referencial ou, de forma equivalente, o intervalo no espaço-tempo entre dois eventos, tal como medido por um relógio que passa pelos dois eventos (a linha vermelha na segunda figura). Desenhando ficaria mais fácil, mas tenho o Google images para me ajudar: um relógio poderia ser definido como um mecanismo físico que gera eventos em locais equidistantes (isto é, eventos periódicos) ao longo do eixo vertical da primeira figura abaixo (rotulado como ct). Note que na segunda figura a linha vermelha vai ser o eixo vertical no referencial do relógio, pois ele está em repouso no seu próprio referencial. Um observador em repouso nesse referencial irá "mover-se" ao longo do mesmo eixo vertical, ao mesmo tempo que detecta os eventos, como no caso de um observador observando a voltagem oscilante em um circuito em seu laboratório.

