Um detalhe interessante quanto a "incorporação" do espírito papeleiro (Kalunga).
Ele tem um sotaque interiorano... porém, ele perdeu-se nas expressões.
Apenas um dos ex: "trabaio", depois... "trabalhando".
Seguindo a lógica, não seria então... "trabaiano"?
Um circo à parte!
Hmmm... talvez deva questionar a idoneidade do tio Gaspa...
Para quem já incorporou esta é fácil: o médium não fica inconsciente durante o transe, podendo facilmente interferir na ou até mesmo influenciar a fala do espírito comunicante.
Eu tenho algumas experiências com o Calunga - apesar de não conhecer o "tio Gaspa" pessoalmente e muito menos o seu muito engraçado mentor.
Aliás, ambos tinham um programa de rádio muito interessante na Rádio Mundial, uma pena que acabou.
Houve, ou havia, ou talvez ainda haja, um elo telepático entre nós (até já sonhei com o velhinho simpático). Ou não, talvez seja cisma minha, mas certa vez até escutei-o literalmente berrando atrás de mim, me dizendo: ACORDA! (exatamente como ele costumava fazer em seu programa de rádio). Eu estava muito mal, muito desanimado com tudo o que estava acontecendo em minha vida. Caminhando cabisbaixo pelas ruas do bairro onde eu trabalhava, escutei a sua voz e a sua frase preferida: ACORDA! - virei-me para trás, meio que assustado e nada, não havia absolutamente ninguém atrás de mim, nem nos arredores, nem em parte alguma onde pudesse ter soado o tal grito. Logo saquei: é o Calunga, só pode ser...
Na época eu era espírita praticante, e tinha uma mediunidade muito boa. Escutar vozes era comum a este que vos escreve. Hoje, passados mais de oito anos, não escuto mais nem a própria voz da consciência, hehehe...
Não o considero de maneira alguma um charlatão. O cara é especial, tem dons especiais - coisas que a nossa ciência ainda está longe de compreender. Ou não.