Autor Tópico: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?  (Lida 2434 vezes)

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Offline Fabulous

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #25 Online: 30 de Agosto de 2008, 10:10:50 »
É o jeito. |(
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Offline Fabulous

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #26 Online: 30 de Agosto de 2008, 10:19:42 »
Mas na verdade SnowRaptor o importante mesmo é ganhar dinheiro né... por que se inteligência fosse sinônimo de riqueza, teriamos muitos phds seriam milionários... ou professores, que seja. Não disvirtuando o assunto do tópico, mas por exemplo, que nem num vórtex desse, quem está ganhando? Quem realiza pesquisas e procurar métodos para resolução do problema com pláticos ou as multinacionais que o fabricam? Que nem eu, não estudei na facul como os dois tópicos, será que foi melhor pra mim ter ficado atoa na facul e pensando nas meninas ou estudando e fazendo perguntas chatas para os professores?
É complicado, ainda mais hoje no mundo capitalista que vivemos. A verdade é que muitos ficam em prol para um mundo verdade, reciclagem e blá blá blá... mas o importante hoje não é sabedoria e sim o quanto de dinheiro a pessoa têm. Vivemos numa socidade comunista e de aparência pelo status social... É assim, então enquanto muitos vão buscar alternativas para buscar a solução do problema, as empresas que causam o problema estão ganhando rios de dinheiro... e são eles quem estão ricos.
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Offline Contini

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #27 Online: 30 de Agosto de 2008, 10:21:56 »
Estuda.
2...

A faculdade não "te ensina" tudo, como se voce saisse de lá programado pra sua função.
O objetivo da faculdade é te ensinar a pensar e te dar ferramentas e base, o resto é estudar...a vida toda, num para não... :umm:
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline SnowRaptor

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #28 Online: 30 de Agosto de 2008, 10:22:46 »
E é por isso que eu quero que vc vire jardineiro e não prejudique o mundo com esse seu tipo de pensamento :)
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Contini

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #29 Online: 30 de Agosto de 2008, 10:26:50 »
E é por isso que eu quero que vc vire jardineiro e não prejudique o mundo com esse seu tipo de pensamento :)

...seria um poderoso inescrupuloso a menos pra F* com o meio ambiente... :histeria: :histeria:
Brincadeira, Fabulous... :D :D

Mas estuda mesmo!!! Quando vc se acostuma é legal!! e tem resultados praticos na sua vida.
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Offline Barata Tenno

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #30 Online: 30 de Agosto de 2008, 11:22:12 »
80% do lixo japones é reaproveitado de alguma forma.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline BetinhOzinhO

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #31 Online: 30 de Agosto de 2008, 12:22:42 »
Não precisa ter um vórtice tremendo desses para que seja uma boa idéia reduzirmos nosso consumo de plástico e reciclarmos mais efiocientemente.

Oooooooooooooooh, que bonitinho! Vamos aderir ao ECOSSOCIALISMO!

../forum/topic=17355.0.html

Poluir ou não poluir, reciclar ou não reciclar, nada disso está em questão aqui, eu fiz um tópico sobre o VÓRTICE GIGANTE DE PLÁSTICO.

Artigo sobre o tal vortice:
http://oglobo.globo.com/blogs/nossoplaneta/post.asp?cod_post=107750

Não tem fonte nenhuma, é o mesmo que nada!
O GOOGLE NÃO É SEU AMIGO! HAHAHAHHOHOHOHO! http://www.google-watch.org/

Offline Unknown

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Re: E-mail - Vórtex/"Sopa" gigantesca de plástico nos oceanos. Verdade ou...?
« Resposta #32 Online: 26 de Fevereiro de 2009, 15:52:34 »
Uma reportagem sobre o assunto

Citar
Lixão se forma no meio do Oceano Pacífico

Toneladas de sujeira contaminam a água.

Entre o litoral da Califórnia e o Havaí, uma área enorme ganhou um triste apelido: o Lixão do Pacífico. Levadas pela corrente marítima, toneladas e toneladas de sujeira, produzidas pelo homem, se acumulam num lugar que já foi um paraíso.

Um oceano de plástico, uma sopa intragável, de tamanho incerto e aproximadamente 1,6 mil quilômetros da costa entre a Califórnia e o Havaí e que, segundo estimativas, seria maior do que a soma de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

É o Pacífico, o maior dos oceanos, agredido pela humanidade onde a humanidade raramente chega. Há plástico e plâncton, lixo e alimento, tudo misturado. Poluindo o paraíso, confundindo as aves, criando anomalias - como a tartaruga que cresceu com um anel de plástico em volta do casco - e matando os moradores do mar.

Mas qual será afinal o tamanho exato gigantesca massa de lixo que se acumula no Oceano Pacifico? Será que a gente ainda tem tempo para limpar tudo isso? E os animais? Se adaptam ou sofrem as consequências?

Charles Moore viajava pelo Pacífico, entre o Havaí e a Califórnia, quando resolveu arriscar um novo caminho. "Foi perturbador. Dia após dia não víamos uma única área onde não houvesse lixo. E tão distantes do continente”, lembra o capitão.

Como um descobridor nos tempos das Navegações, Charles Moore foi o primeiro a detectar a massa de lixo. E batizou o lugar de Lixão do Pacífico. Primeiro, viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa para os mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando em nylon e engolindo pedaços de plástico. O albatroz tinha um emaranhado de fios dentro do corpo.

"Antes não havia plástico no mar, tudo era comida. Então os animais aprenderam a comer qualquer coisa que encontram pela frente. Você pode ver que eles tentaram comer isso [pedaço de embalagem]. Mas não conseguiram", diz o capitão.

Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram a sopa de plástico e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 27% do lixo vem de sacolas de supermercado. Em uma análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico.

São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos para a grande denúncia de Charles Moore: "Gostaria que o mundo inteiro percebesse que o tipo de vida que estamos levando, isso de jogar tudo fora, usar tantos produtos descartáveis, está nos matando. Temos que mudar, se quisermos sobreviver."

Um gesto despreocupado, uma simples garrafa de plástico esquecida em uma praia da Califórnia. Muitas vezes ela é devolvida pelas ondas e recolhida pelos garis. Mas grande parte do material plástico que é produzido nessa região acaba embarcando em uma longa e triste viagem pelo Oceano Pacifico.

Pode ser também depois de uma tempestade. O plástico jogado nas ruas é varrido pela chuva, entra nas galerias fluviais das cidades e chega até o mar; ou vem de rios poluídos que desembocam no oceano.

No caminho, os dejetos do continente se juntam ao lixo das embarcações e viajam até uma região conhecida como o Giro do Pacífico Norte. Diversas correntes marítimas que passam às margens da Ásia e da América do Norte acabam formando um enorme redemoinho feito de água, vida marinha e plástico.

Mas, outra vez uma tempestade, um vento forte, talvez, e parte do lixo viaja para fora da sopa, até uma praia distante.

Estamos numa praia linda e deserta de uma região praticamente desabitada do Havaí. Não era para ser um paraíso ecológico? Mas Kamilo Beach recebe tantos dejetos marítimos que acabou virando um lixão a céu aberto. Basta procurar um pouquinho para entender a origem de todo o plástico que chega até a praia. Em uma embalagem, caracteres chineses. Uma bóia de pescadores provavelmente veio do Japão. Um pouco mais adiante, há o pedaço de um tanque de plástico com ideogramas coreanos.

E olha que Kamilo Beach está mais de 1 mil quilômetros distante do Lixão do Pacífico, no extremo sudoeste da ilha de Hilo, no Havaí. Kamilo Beach dificilmente vê um gari. O plástico que chega lentamente pelo mar vai ficando esquecido no paraíso.

Há dois anos, depois que se mudaram para cá, Dean Otsuki e Suzanne Frazer resolveram fazer de Kamilo um alerta planetário. Suzanne pergunta: "Será que o governo japonês, por exemplo, sabe quanto plástico o Japão está mandando para o Havaí?"

Dean vem trazendo um galão que, sem dúvida, chegou da Ásia. Tem também tubo de shampoo usado nos Estados Unidos e sacos de plástico sabe-se lá de onde. Agora, são todos farrapos do mar. As mordidas impressas no plástico levaram os ambientalistas a mudar de alimentação.

"O que acontece é que as toxinas estão se acumulando ao longo da cadeia alimentar. Os predadores no topo da cadeia, que somos nós, estamos comendo plástico também", alerta Suzanne Frazer.

O casal toma notas, calcula as quantidades, recolhe o equipamento de pesca para saber os pesos e as medidas de cada tipo de poluição. Não é pessimismo. Por enquanto, praticamente nada está sendo feito e não dá para dizer que existe um ou outro culpado. Estamos todos com as mãos completamente sujas de plástico.

Maldivas têm ilha só de lixo

Haveria depósito de lixo em cinco regiões dos oceanos. Nas Ilhas Maldivas, no Oceano Índico, uma nova ilha está sendo criada. É uma ilha de lixo. Em pouco menos de duas décadas, a ilha já tem 50 mil metros quadrados e abriga indústrias e depósitos. Caminhões chegam em barcos o tempo todo.

O lixo orgânico é queimado na hora. Garrafas de plástico e pedaços de metal são separados e exportados para Índia, onde são reciclados. O resto forma a base do território que avança sobre o oceano.

O nativos das Maldivas se recusam a fazer esse tipo de trabalho. Eles ganham mais se passarem o dia inteiro na praia, só pescando. Por isso, os trabalhadores do lixão são 150 imigrantes de Bangladesh, que aceitam trabalhar ganhando o equivalente a US$ 60 e US$ 100 por mês.

A maior parte do lixo vem da capital, Malé, que concentra 100 mil habitantes, um terço da população do país. Mas os 10 mil turistas que visitam as ilhas por dia provocaram uma explosão na produção de lixo e a criação da ilha das Maldivas que ninguém quer visitar.

Veja outras informações no site da campanha B.E.A.C.H

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1003242-15605,00.html (vídeo no site)

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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