Bem, meus pais e minha família em geral sempre foi de beber bastante e sem nenhum motivo. E como eu fui criado na colônia vi desde pequeno a grandes beberragens por parte da cidade e cresci vendo isso meio que normal, mas minha família sempre falou mal de álcool e cigarro, nunca me deram para provar (apesar de minhas primas tomavam alguns goles desde cedo).
Sempre tive curiosidade de experimentar, mas o cheiro ruim e a maneira como as pessoas ficavam sempre me deixou longe do álcool até que um dia quando eu tinha doze anos um amigo meu me ofereceu e eu tomei uns goles, até que não foi tão ruim. Daí depois disso até os 18 anos foi viver na cachaça, vinho, whisky e cerveja direto nos finais-de-semana. Daí ano passado fiquei um pouco preocupado com meu excesso (bebia quase todos dias, ficava bêbado umas quatro vezes por semana no mínimo) e dei uma parada. Hoje bebo pouco e bem controladamente.
Aprendi a beber na rua, um dia cheguei bêbado em casa, levei xingada e fiquei de castigo mas foi só. Depois dos 17 eu já acompanhava meus pais em tragos e eles não se importavam. Acho que essa questão de aprender a beber em casa é o de menos, primeiramente os pais precisam mostrar exemplo em casa quanto a isso. Eu, por exemplo, cresci vendo meus pais bebendo até cinco dias por semana no verão epor isso quando iniciei nisso não me importava e eles nunca tiveram moral para me repreender quanto a isso (exceção mencionada acima). Se o guri já é crescido e bebe, antes de inibi-lo, é preciso orientá-lo. Alguns, como eu, aprendem sozinhos, outros, sem orientação, acabam por se perdendo nas drogas.
É eduação só, não se trata de iniciar na beberragem ou não.
