O pior é o seguinte
O Lula quer que a educação se torne obrigatória dos 4 aos 17 anos.
Ora, se a escola brasileira não educa, porque forçar a ficar mais tempo ali dentro?
Não sei que motivos há por trás disso, mas me parece uma forma de se tirar os jovens do mercado de trabalho, a um primeiro momento. (obrigado a a estudar, não pode ter emprego, no máximo estágio).
Entendo que a educação, depois do ensino fundamental, deva ser opção, não obrigação. E como acontecerá a aplicação desta lei em localidades rurais distantes?
são questões estranhas levantadas pelo nosso presidente... No papel é sempre mais bonito.
Sério mesmo que você acha que formação básica é até o ensino fundamental e que dai pra frente as coisas deveriam ser opicionais?
sim
está cada vez mais sendo limitada a liberdade do indivíduo, por causa de medidas para salvar o povo dele mesmo.
As vantagens da educação devem ser vistas na prática, não impostas. Aliás, acho que deve existir educação, mas não se necessita de escola para isto.
As crianças devem possuir conhecimento sim, mas, não poderiam estudar em casa? Aplique-se provas, etc.
Escola é apenas um lugar. Conhecimento é essencial. Não se precisa ir à escola para se ter conhecimento, ainda mais escolas que são péssimas. Reconhecidamente horríveis.
veja esta matéria:
Professor nota zero
Dos 241 mil professores que se submeteram à prova da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, 3.000 tiraram zero: não acertaram uma única sobre a matéria que dão ou deveriam dar em sala de aula. Apenas 111, o que é estatisticamente irrelevante, tiraram nota dez. Os números finais ainda não foram tabulados, mas recebo a informação que pelo menos metade dos professores ficaria abaixo de cinco. Essa prova tocou no coração do problema do ensino no Brasil, o resto é detalhe.
Como esperar que um aluno de um professor que tira nota ruim ou mediana possa ter bom desempenho? Impossível. Se fosse para levar a sério a educação, provas desse tipo deveriam ser periódicas em toda a rede (assim como os alunos também são submetidos a provas). Quem não passasse deveria ser afastado para receber um curso de capacitação para tentar se habilitar a voltar para a escola.
A obrigação do poder público é divulgar as listas com as notas para que os pais saibam na mão de quem estão seus filhos. Mas a culpa, vamos reconhecer, não é só do professor. O maior culpado é o poder público que oferece baixos salários e das universidades que não conseguem preparar os docentes. Para completar, os sindicatos preferem proteger a mediocridade e se recusam a apoiar medidas que valorizem o mérito.
O grande desafio brasileiro é atrair os talentos para as escolas públicas --sem isso, seremos sempre uma democracia capenga. Pelo número de professores reprovados na prova, vemos como essa meta está distante.
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