Pode-se ver praticamente quase tudo que o estado deve fazer como "proteger as pessoas delas próprias", ou de terceiros, o que é mais justificável. Por exemplo, um anarco-libertarista poderia dizer que a polícia serve para proteger as pessoas de decisões erradas sobre morarem em algum lugar inseguro e não providenciarem segurança privada confiável; a violência que sofrem do crime obviamente não é decisão delas, mas resultado de suas decisões voluntárias sobre como se prevenir desse fenômeno natural. Outra perspectiva, mais comum, é de que a polícia protege as pessoas da ação criminosa, não delas mesmas.
Ainda que a parcela da culpa seja argumentalmente maior numa relação onde não foi apontada uma arma para a cabeça da pessoa que aceita condições propostas, acho que esse tipo de regulação é similar; não protege as pessoas contra violência, ou delas mesmas, mas contra aproveitadores de ética questionável.
É algo que pode ser perigoso se levado aos extremos? Sim. Mas acho que com moderação os moradores de um "condomínio" com essas práticas têm melhor qualidade de vida do que daqueles que não tem, e não acho que o lucro a mais que alguns teriam com a ausência disso compensasse.