É engraçado que, quando lembro da minha história religiosa, parece-me que o ceticismo religioso foi chegando aos poucos, e depois as definições me alcançaram.
Vejamos: pai católico, beato. Mãe panteísta. Participei da ordem rosacruz (a juvenil) desde os 6 ou 7 anos (aos quais meu pai carinhosamente apelidou de "múmias cheiradoras de incenso" - mas ele só fazia isso pra zoar minha mãe.)
10 ou 11 anos, primeiro ano de catequese, fui o aluno exemplar.
11 ou 12 anos, segundo ano... só assisti às duas primeiras aulas e larguei a catequese.
Lá pelos 14, comecei a me auto-declarar panteísta. Era o que mais descrevia minhas crenças (reencarnação, Universo == Deus, etc.), mas eu quase não freqüentava mais a ordem rosacruz
Lá pelos 18, se não me engano, apareceu uma TJ aqui em casa, com aqueles brochurinhas xarope da Watchtower... perguntou se eu tinha religião, e eu disse "sou agnóstico". (Ela não sabia o que é isso O.o)
Depois, pra ateu, foi um pulo, dado enquanto eu participava do fórum antigo do Ateus.net.
Não sei se ainda continuo agnóstico ou não. Plagiando a Courtney Love, não sinto falta de Deus, mas sinto falta de Papai Noel. E é isso.
Pronto, tá aqui meu testemunho de como Dawkins me iluminou para A Verdade Verdadeira! 