Bem, pelo puro exercício da coisa...
1 – Não pode ser observada;
Pode e foi. Pergunte aos biólogos e eles lhe darão exemplos.
2 – Não pode ser reproduzida experimentalmente;
Pode e foi.
3 – É um postulado mais complicado que o necessário para se explicar;
Não é nada complicado. É uma idéia simples e seu poder de explicação é assombroso; além disso, é uma idéia apoiada por toneladas de evidências em seu favor. A alternativa, por outro lado...
4 – Hipóteses alternativas devem ser totalmente refutadas para que ela seja suficientemente aceita;
Não, não devem! Basta que a hipótese alternativa, tipo,
explique alguma coisa. O que não é o caso. O criacionismo e o DI não explicam nada.
Ao que se soma:
5 – É cheia de hipóteses em círculo, de tal maneira que a hipótese serve para comprová-la e ela comprova a hipótese;
Não. O DI é cheio de argumentos circulares, a evolução é apoiada em evidências externas.
6 – Não há intermediários. O que chamam de fósseis de transicionais caberiam em uma caixa de sapatos. Enquanto que os das extremidades existem aos borbotões;
Isso não é verdade, eles existem em bom número. Entretanto, nenhuma quantidade de fósseis transicionais aplacaria a sede dos criacionistas.
7 – Está fundamentada na abiogênese, que é outro postulado que se enquadra em uma lista como esta;
Claro que não! A evolução não faz qualquer hipótese sobre a origem da vida. Mas os criacionistas adoram obscurecer esse ponto.
E só para não perder a viagem:
Querem falar sobre entropia? teve um cara aí que me perguntou algo sobre isso.
Fui eu. E vou perguntar de novo: já estudou o assunto como se deve? Porque não é nada daquelas coisas que você dizia ser. É talvez o argumento mais furado de toda a argumentação criacionista.