mas nao se pode negar que a pesquisa bélica já levou a avanços que se traduziram em desenvolvimento.
O que não quer dizer nada. Os nazistas tiveram avanços graças aos experimentos com judeus...
Caro Foxy, aqui vão alguns pensamentos para sua reflexão:
Primeiro: o trecho em negrito simplesmente não é verdade. O único avanço (que eu saiba - e já li sobre
isso) que os nazistas obtiveram a partir de experiências com prisioneiros foi em métodos para lidar com
a hipotermia; um avanço irrelevante para sua indústria e para o desenrolar da guerra
.
Segundo: como não quer dizer nada? O que citei não foi um argumento, mas simplesmente uma
constatação.
Terceiro:
Falei isso? Só falei que deveríamos nos preocupar com incentivar pesquisas, e não em fazer guerras para incentivar pesquisas...
Quem falou em fazer guerras para incentivar pesquisas? Saiba que existe uma grande diferença entre
descrição e
prescrição.
Quarto:
Porque guerras são guerras... as vantagens não justificam as perdas...
Tolice. Se as vantagens não justificassem as perdas, as pessoas não fariam guerras. Simples.
A História nos ensina que, apesar das mortes, as guerras traziam, sim, inúmeras vantagens para
os vencedores.
Por outro lado seria correto seria afirmar:
atualmente* fazer guerras de agressão em larga escala, contra inimigos militarmente equivalentes não justifica as perdas. Isso porque a tecnologia fez as guerras
transbordarem os campos de batalhas e atingirem principalmente os civis. Aliás, até mesmo contra inimigos
não-equivalentes, o custo político das guerras tem se tornado demasiado.**
*No sentido de "nos últimos 100 anos".
**Isso, por sinal, foi algo que começou com as guerras napolônicas, especificamente na campanha da península Ibérica, onde a ação da
guerilla (o nome surgiu aí) formada por irregulares espanhóis transformou a
Espanha no Vietnã de Napoleão.