
Humm... eu não tinha pensado nisso. Quer dizer... se o cristão evolucionista aceita e evolução sugerindo que deus é quem forneceu as regras para o processo, e se este processo segue princípios aleatórios de subsistência estatística não teleológica, então temos o seguinte problema (para o criacionista):
--> Não haveria deste modo uma intenção na criação do homem, e isso violaria a coerência de um cem número de passagens bíblicas. Além do mais, se todos os animais surgiram por um mesmo processo "permitido" por deus, então todos eles podem ser filhos de deus. Se o "homem foi criado à imagem e semelhança de deus", então deus talvez seja um periquito e ouve um problema em sua encarnação terrena, aparecendo sob uma espécie errada: o homo sapiens.
--> Para fugir destes problemas, deus precisa ter direcionado a evolução, de fato, para lhe impor uma teleologia humana. Mas isso violaria a noção de que deus só ditou as regras iniciais (para o cristão evolucionista). Precisaríamos (eles) então de um Design Inteligente. Ou seja (corrijam-me se não), a única saída lógica para o cristão evolucionista é realmente o Design Inteligente. Ou seja, ou se é adepto do Design Inteligente, ou não se é "evolucionista". (claro, excetuando-se os casos onde o sujeito não se importa nem um pouco com um mínimo de coerência).