Ok, por mim, tão toco mais no assunto. Mas não antes de deixar apenas uma observação, se possível.
Sinto (um pouco) por ele. Eu li, dele, para conferir, o A Bíblia do Ateu e o Jesus Cristo Nunca Existiu. Se nos focarmos na escrita, realmente é difícil terminar um livro dele. É muito prolixo, e de um vocabulário bastante quotidiano, com pouco cuidado literário. Talvez estas sejam, para ele, qualidades que ajudam, ao invés de atrapalhar. Mas parece que o problema maior são suas participações na internet. Há anos eu conheço o Alfredo pelos fóruns da vida, e, assim que um interlocutor aventa criticar algum ponto, ele costuma se inflamar rapidamente. O que acontece então é que, sob o conforto de seus nicks, muitos levam isso a um nível infelizmente típico da internet, com uma discussão de baixo nível. O Alfredo tem um agravante, para ele, de se expor totalmente, e isso, naturalmente, vai deixando os seus "rabos pelo Google". Imagino que não deva ser nada agradável ter seu nome associado a baixarias (que poderiam ser evitadas por ele, certamente).
Eu consegui enxergar uma boa intenção por trás de sua linguagem duvidosa, de seus livros anedóticos, de pouco embasamento para além de inúmeras citações da internet (!). E acho sinceramente uma pena que tantos problemas de linguagem, da forma de se colocar e se apresentar, dele e de seus interlocutores, tenham descambado, tantas vezes, para uma discussão chula. Parece-me que muito poderia ter sido evitado com mais polidez, bom senso, e parcimônia linguística de ambos os lados. Ao Alfredo, eu repetiria aquela máxima que diz que não se deve discutir com um ignorante, pois ele indubitavelmente levará a discussão ao seu nível de xexelentice e certamente ganhará pela experiência.
Por isso, já faz algum tempo, evito ao máximo entrar em discussões pela internet. É muita estrela para pouca constelação.