Olá,
Foucault era, também, um ativista.
Suas análises sobre o poder e sobre as construções de identidades de gênero passam pela denúncia da opressão efetivamente existente nessas relações.
O texto dele é complicado, mesmo. Coisa de intelectual francês.
Mas nem tudo se disperdiça, não.
Sobre relativismo, sugiro novamente ver a introdução de "Ecos da Marselhesa", do Hobsbawn.
Talvez, na sua Cruzada, seja interessante ler "Origens da pós-modernidade" do Perry Anderson.
Não sei se dá pra fazer a vinculação tão estreita entre sociedade de consumo e pós-modernidade, afinal muito do discurso pós-moderno critica essa sociedade, mas é interessante levar os argumentos dele em consideração.
O relativismo não é o problema, pois como base para observação é tremendamente útil. O problema é transformá-lo num "absoluto", como alguns professores gostam de fazer (ou por tolice ou só para chocar alunos de graduação).
Mas, só pra voltar ao Foucault, nem Foucault fez isso (vide "A ordem do discurso").