Putz, depois dizem que o Dawkins é radical quando diz que quando se trata de religião (ou doutrina, nesse caso) tudo é permitido. Não se pode falar contra, porque ferimos a liberdade de credo, fazem o que querem e dizem o que querem. É um absurdo atrás do outro... Sempre tive pouquíssima paciência com o espiritismo.
Tá nervosa por quê? Alguém aqui se queixou de terem falado contra o Espiritismo? Pode "meter o pau" à vontade, eu só vou defender. Respeito tanto a sua liberdade de credo como gosto que respeitem a minha.
por isso que não gosto de ter reverência por alguém ou ter alguém como referência. Leafar protege sua referência a partir do abandono da lógica e da isenção.
Opinião sua. Apenas estou mostrando que um único ponto de contato com a doutrina racista não torna o Espiritismo racista e nem tampouco imoral. Nada mais.
O que importa é o respeito Leafar? Com que respeito os de "raças inferiores" foram tratados nas frases desse livro abjeto? A partir de que estudo os espíritos soltaram uma merda dessa que não é corroborada pela realidade?
A moda hoje é usar eufemismos para tudo: gordo não é gordo, feio não é feio, velho não é velho, e da mesma forma superiores não são superiores, ou inferiores não são inferiores, mas apenas "diferentes". Ok. Eu também não sou a favor de usar de franqueza rude o tempo todo. Eu não fico o tempo todo lembrando que o gordo é gordo, que o feio é feio, etc... Mas isso não muda o fato de que o sejam na realidade.
Quando Kardec escreveu os seus textos, não era considerado desrespeitoso escrever da forma que ele escreveu. Se ele tivesse escrito seus livros hoje, talvez ele tivesse usado termos mais brandos, e essa é a única influência que eu admito que ele tenha sofrido do seu tempo: na forma de se expressar. Se talvez, na
Teoria da Beleza, ao invés de se referir ao negro, ele tivesse se referido ao Homem de Neanderthal, por exemplo, já extinto, ele não tivesse atraído tanta polêmica inútil das mentes obtusas e sem mudar o fundo principal da idéia. Mas o fato de ele ter escrito da forma que escreveu não muda o fato de que a teoria pode estar certa.
No meu texto, eu citei o trecho de uma entrevista da IstoÉ, com o cientista político Charles Murray, que dizia o seguinte:
ISTOÉ - O sr. já foi acusado de racismo. Os brancos são mesmo mais inteligentes que os negros?
Murray - Fui acusado de racismo porque mostrei um indiscutível fato empírico: quando amostras representativas de brancos e negros são submetidas a testes que medem a habilidade cognitiva, os resultados médios são diferentes. Isto não é uma opinião.
É um fato, da mesma forma que medidas de altura mostram um resultado médio diferente entre japoneses e alemães. Eu não tirei conclusões racistas deste fato, não advoguei políticas racistas, e tenho escrito explicitamente que a lei deve tratar pessoas como indivíduos e não como membros de grupos raciais. Então por que me chamar de racista? Porque alguns fatos não podem ser discutidos - e os indivíduos que os discutem devem ser pessoas terríveis. (grifos meus)http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2032/artigo105091-1.htmInfelizmente esse cientista acho que não é mais sequer considerado cientista por ter ousado mostrar um fato empírico que vai contra os anseios gerais, que o transformou numa pessoa terrível, racista. Mas repare que a realidade às vezes não se mostra como gostaríamos que ela se mostrasse. Não se trata, portanto, de negar o fenômeno, mas de explicá-lo. O Espiritismo apenas colabora com a sua opinião, e eu tento demonstrar que essa opinião não é imoral e nem racista, como dizem, ainda que essa opinião fosse falsa. E antes de dizer que Kardec ou os espíritos foram desrespeitosos, é preciso antes demonstrar que eles estavam errados, e mais, que eles teriam errado de má fé. Ainda não foi feito nem uma coisa nem outra.
E que coincidência esses espíritos imbecis acreditarem nas mesmas merdas que acreditavam as pessoas do séc XIX não??
Cai na real...
Esses "espíritos imbecis" não acreditavam nas mesmas m..... que acreditavam as pessoas do séc XIX. Muito pelo contrário, Kardec apresentava opiniões bastante liberais para a época, principalmente com relação às mulheres e à própria raça negra, aliás, idéias progressistas até mesmo para os dias de hoje. Você se queixa de a raça negra ter sido retratada como inferior, mas nessa época o que se discutia é se ela pertenceria ou não à raça humana. Essa era a verdadeira influência do século XIX e que, "coincidência", não afetou Kardec.
Um abraço.