Sabe aquele menino meio quieto que ficava desenhando dinossauros, assistindo programas sobre vida animal e que dizia que quando crescesse iria ser cientista da Nasa?
Esse mesmo menino colecionava pedras e tinha uma prancha de isopor repleta de insetos espetados com alfinete (para o horror da mãe!). Ficava empolgado quando dizia que no telescópio que o pai tinha montado dava pra ver Saturno (que na época a melhor descrição era o símbolo da rede globo).
Certa vez ganhou de natal “O Grande Laboratório da Química Experimental” e nessa época acreditava que o número de “porquês” nunca seria capaz de saciar os “por quês” que rondavam sua cabeça.
Isso tudo foi no início dos anos 80. O menino cresceu, não trabalha na Nasa, não é paleontólogo, biólogo, químico, físico nem astrônomo, mas certas paixões nunca morrem e ainda existe uma infinidade de “por quês” a serem respondidos.