Oi Daniela!
Sou veementemente contra a legalizacao.Meu irmao ja foi viciado e só eu sei o que passei para tentar liberta-lo quando ele recorreu a drogas mais pesadas(cocaina).Pergunte para ele hoje o que acha disso e ele lhe responderá o mesmo que eu.Pergunte ao Rafael do ex-grupo polegar o que ele acha, e a mesma resposta receberemos.
Tambem acho que seja uma porta de entrada para drogas mais pesadas.O mesmo vale para o ecstasy.É bem certo que há certo hipocrisia com relacao ao tabaco e alcool, acontece que nao podemos desprezar o aspecto cultural, ou seja, estas duas drogas ja sao socialmente aceitas e nao sao vistas como drogas proibidas, nao tendo o mesmo funcionamento de inducao à outras drogas, ja que para os aventureiros o "proibido é sempre mais gostoso".E mais: "um erro nao justifica outro"!
Mas a grande maioria dos usuários de cannabis, não têm nenhum interesse em outras drogas.
A perda da memoria de curto prazo é outra hipocrisia, so que desta vez daqueles que defendem a legalizacao, ja que usam como argumento para demonstrar que nao há perdas a longo prazo.Errado, pois se se somos viciados há 10 anos, eu indago: que memoria teremos???
Afinal o que nao é a memoria de curto prazo senao um pré-requisto da memoria de longo prazo!!!
Não é assim. Conheço gente que fuma a 50 anos, vai ao médico e não tem sérios problemas. O problema da memória é no momento do efeito, e a longo prazo. Nada que um tempo sem fumar não resolva.
Um cigarro de maconha é tão tóxico quanto um cigarro, só que 'ninguém' fuma 20 cigarros de maconha por dia. Por ex., alguém fuma 2 baseados por semana, seria o equivalente a fumar 2 cigarros por semana. Faz mal? Claro, mas bem pouco.
Esta questao é complicada.Realmente, nestes casos poder-se-ia permitir.Mas acho que há outras formas deles evitarem a dor(psiquica/fisica) que nao a maconha, ja que abrindo-se o precedente, nao há duvidas que seria um pessimo exemplo aos mais jovens.
Ele não fumam só pela perda da dor. Tem o gosto, o efeito, o cheiro, etc.. Mal exemplo? Se eles fumassem na frente de menores aí sim. Mas é natural tomar uma cervejinha na frente dos filhos ou fimar um cigarro atrás so outro.
Nao é apenas a reducao do esperma, mas da potencia tambem.Isso o tabaco tambem causa, alem da bebida, apesar dos defensores da maconha nao admitirem, principalmente quando tentam demonstrar que o barato da maconha deixa com mais libido( 8) ).Acontece que o fato de ser mais gostoso praticar sob os efeitos da mesma nao implica dizer que a potencia é a mesma/ou melhor.A maconha, assim como o tabaco, sao poluentes do nosso sistema circulatorio.Se combate a asma e pode ser considerada vaso-dilatora de bronquios por um lado, é vaso-constritora de outro...
O problema de fazer sexo sempre depois de um baseado é que acaba virando um costume. Tem maconheiro que é assim: Vamos joga bola? Vamos, mas vamo fuma um antes pra joga. Vamos assistir um filma depois do baseado. Se o SP ganhar a gente fuma pra comemorar se perder a gente fuma pra criticar. Tudo tem que ser feito louco e tudo é motivo para acender um.
Voce mesmo admite que a liberdade de um termina quando comeca a do outro.Esta é a funcao do estado.Sobretudo preservar a "familia", pois acho que seria por demais de degradante, a exemplo da Holanda, sua familia a passeio num parque publico e ver um bando de viciados se injetando em plena fonte do parque(isso é fato).Como ja disse, ja morei no Canada e pude presenciar algumas cenas deste tipo.Lá é proibido por lei, mas nao na pratica cultural(pode-se fumar na frente de um policial que nada lhe acontecera).Como se nao bastasse, o estado financia alguns drogados(ajuda previdenciaria).Eu vi com os meus proprios olhos cenas horriveis no centrao de Vancouver.Drogados jogados, esparramados, sujos, machucados, obliterados, estuprados.É o caos social..., muito pior do que no centro de sp..., e ainda chamam aquilo de primeiro mundo(
).
A maconha não vai acabar com a familia, se os membros dela terem conciência para usá-la. Se eu fumar um baseado agora aqui na minha casa não estarei prejudicando a liberdade de ninguém, tenho certeza. Os exemplos que você deu não são sobre maconha e além disso sou contra o exageiro, o uso inconseqüente de qualquer droga.
Sairá da periferia e irá para os grandes polos industriais.Por um lado, recolher-se-iam impostos, mas por outro, ledo engano acreditar na diminuicao da criminalidade, ja que o trafico sustenta financeiramente as favelas, o que o nosso estado ja se provou incapacitado de faze-lo(insuficiencia de recursos), acarretando numa proliferacao da criminalidade, apenas revestida de outras formas.Alem disso, é provavel que o trafico iria continuar, ja que nao haveria mais o porque da policia militar/civil fiscalizar as favelas(iria para os agentes fiscais
/averiguacao de impostos).
Ainda assim, admito que este é o mais forte argumento pró-legalizacao.
Eu acho que vai diminuir o poder do tráfico. A maconha gera muito dinheiro ao tráfico, sem ela o tráfico perde poder. Vi uma entrevista no programa do Jô com um cara que estudava o tráfico a anos, ele era à favor da legalização. A lei seca prova o quanto é perigoso proibir algo que boa parte da sociedade usa.
Li um livro (o livro Maconha da SuperInteressante sobre o motivo da proibição da maconha (nos EUA, resumindo: os motivos foram: econômicos, de interesse por poder político e socias [discriminatórios])
Resumindo, a proibição da maconha gera mais mal à sociedade do que a sua legalização.
Só a discriminação/legalização irá tirar a erva do submundo do crime e ela irá perder a fama de "porta para outras drogas". Se ela é a porta para as outras drogas o àlcool é o tapete de bem-vindo. Não há um motivo que justifique sua proibição.
Sou à favor da legalização controlada, com uma diferença da holenadesa, a erva é deve ter origem legal (produzida pelo governo[que nem no Canadá] ou por industrias).
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