Sei lá... mas ando um pouco cético com essa gripe e meu ceticismo, de forma geral, é diretamente proporcional ao sensacionalismo dado a um assunto. Lembram da SARS? Também foi essa gritaria toda, aviso de minuto a minuto nos aeroportos e blá blá blá... A pandemia esperada não foi isso tudo e e se seguiu um silêncio constrangedor no ar. A tal da gripe aviária só ficou na hipótese e o porco passou a perna na galinha agora.
Há excesso de informação no ar, mas até onde é verdade? Quem tá exagerando, quem tá minimizando a gravidade da coisa?
A OMS trabalha com o quando vai ser a próxima pandemia, não sei se é essa ainda, mas se for essa que vai dar trabalho creio que não vai ser nesse ano ainda, talvez ano que vem, quando todo mundo já tiver esquecido.
Um holocausto zumbi seria mais divertido...
O problema é que não existe só o sensasionalismo, mas os protocolos de segurança.
Isso talvez seja bastante ruim, a combinação das duas coisas, da efetividade de contenção de outros surtos no passado, e esse certo sensasionalismo. Causa em parte da população a impressão que tudo não vai dar em nada, aí deixam de seguir recomendações de segurança, e podem então se contaminar e ser vetores...
Coisa parecida acontece com as questões climáticas ou similares... já vi gente citando o problema da camada de ozônio como exemplo de previsão catastrófica que não deu em nada, e então não precisaríamos nos preocupar mais com nada, que é tudo alarmismo; mas desconhecem que houve um considerável efeito da adesão ao protocolo de Montreal, que limitava as emissões que afetavam a camada de ozônio, tendo elas diminuído ou ficado na mesma desde então. E também há sinais de recuperação da camada de ozônio em si.