Bem, espera um momento. Meu texto não deixa entender nada disso, não é difícil de compreender. Não existem pontos. Existem potencialidades, e conforme você exercita sua inteligência e apreende conhecimento, você eleva seu grau potencial. Você poderia apresentar fontes, que corroborassem para com essa sua ideia de "pontos"? De que teoria você tirou esse conceito? Eu desconheço.
A princípio, eu sugiro a teoria
Psicogenética da Aprendizagem - de
Jean de Piaget. Que nos apresenta a mais famosa concepção construtivista de formação da inteligência. De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças, qualitativas e quantitativas, das estruturas cognitivas, a derivar cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói, continuamente, as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
Essas construções seguem um padrão denominado estágio de desenvolvimento cognitivo, cujo qual respeitaria a idade da criança ao ser dividido em 4 estágios: o Sensório motor; o Pré-operatório; Operações concretas; e Operações formais, que culminaria na maturação cognitiva do indivíduo.
Bom, o ponto de maturação cognitiva é padrão, independente da idade em que se atinja. A não ser que o indivíduo seja portador de deficiência, o que sabemos que, na falta de uma função sensorial, tende a se estabelecer uma compensação no desenvolvimento de outras. É o que acontece com os deficientes visuais, que apresentam uma compensação no tato e na audição, por exemplo. Mas isso você já vai ver em
Vygotsky e
Henri Wallon...