Suponhamos que vc(qualquer user desse fórum)viajasse para um lugar onde vc e nem sequer conhecidos seus nunca estiveram antes.Nesse lugar vc é abordado por alguém que começa a falar de tudo a respeito de sua vida,desde quando você era criança atá a idade adulta,o desconhecido(que vc nunca viu na sua vida) sabe de detalhes a seu respeito que vc nem sequer se lembrava mais.Como vc agiria nesse caso ? Manteria seu ceticismo ?
Ceticismo ocorre sob demanda. Onde eu aplicaria ceticismo neste caso?
A demanda foi colocada pra você. Diante dessa evidência você continuaria duvidando da possibilidade de existirem poderes paranormais?
Mas há uma pequena confusão sobre o que seria ceticismo científico embutido no desafio do tópico. Uma pequena confusão mas que é bastante comum: ceticismo não significa rejeitar automatica e teimosamente qualquer fato ou evidência que contradiga convicções ortodoxas. Se fosse assim a própria Ciência não avançaria e Einstein teria sido rejeitado pela ortodoxia da física clássica. Ceticismo não é sinônimo de preconceito, mas na verdade significa o bom senso de esperar que a extraordinariedade das provas sejam proporcionais à extraordinariedade das alegações. Ou das suposições.
Nesse caso, antes de supormos que um ilustre desconhecido é dotado de poderes de adivinhação devemos examinar outras possibilidades mais simples e mais prováveis. Mas se o adivinho estiver fornecendo provas de seus dons cuja falsidade seriam mais improváveis que a improbabilidade do fenômeno da adivinhação, então nesse caso o bom senso indica que considerar a hipótese de se estar diante de um autêntico adivinho é o mais razoável a fazer.
Anedoticamente falando, na minha vida acontecem coisas muito, muito, muito estranhas desde 2009. Algumas para as quais não consigo nem esboçar princípio de explicação. Mais estranhas do que você possa imaginar em seus mais tresloucados devaneios... E mesmo assim continuo cético. Ou seja, aplicando na vida a norma do ceticismo científico.