Autor Tópico: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)  (Lida 6609 vezes)

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Offline Mr."A"

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Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Online: 10 de Setembro de 2009, 23:49:23 »
CRITÉRIO DE FALSEABILIDADE APLICADO AO ATEÍSMO
Igor Roosevelt

É muito comum cristãos que não conhecem nada sobre ateísmo e nem se interessam em conhecer afirmar coisas como “o ateísmo é uma crença!” Essa afirmação não condiz com o  conceito da palavra. Não convém aqui mostrar a tão batida etimologia da palavra, basta dizer que ateísmo é justamente o contrário da crença em Deus, ou seja, a des-crença na existência da divindade. Não é a mesma coisa que dizer que os ateus acreditam na não-existência de Deus, como fazem alguns que tentam manipular as palavras através de sofismas para afirmar que ateus têm crença na inexistência de Deus. Não é possível acreditar na inexistência de algo, uma vez que a crença precisa de conteúdos para ser considerada como tal, é uma relação de um sujeito com um objeto, que o afirma. Ora, a inexistência de algo não é nada, portanto não pode ser usada como conteúdo de uma crença. Dizer que alguém acredita na não-existência é o mesmo que dizer que ela acredita no nada, o que é um absurdo. O conteúdo da sua crença é o nada, o que é a mesma coisa de dizer que não há crença alguma coisa. Plagiando Husserl, a crença é crença-em-alguma-coisa. Ora, a inexistência não é alguma “coisa”, mas sim a negação e uma restrição de alguma coisa. A consciência de nenhuma coisa é uma inconsciência. A crença na inexistência de algo é uma des-crença. No entanto parece errado usar o termo “crença na inexistência”, pois resulta em um paradoxo. Seria melhor usar “descrença”.

Embora não seja necessário, a maioria dos ateus tem uma atitude crítica que se assemelha à dos filósofos e cientistas. Essas duas categorias de conhecimento não admitem dogmas, como a religião. Embora existam na ciência alguns dogmas, como a existência do mundo exterior e a confiabilidade dos sentidos, as teorias científicas são até mesmo estimuladas a serem contestadas. Houveram também outras doutrinas que tentaram impor com dogmatismo, como o Positivismo. No entanto o Positivismo caiu, graças a um filósofo chamado Karl Popper. Este filósofo, com suas teorias sobre o método científico, impôs algumas sérias restrições ao modo otimista com que os positivistas viam a ciência. Estes acreditavam que a ciência poderia chegar a verdades incontestáveis e tinha enorme fé no método indutivo. Popper mostrou que o método indutivo não existe, não dá nenhuma certeza e nenhuma confiança, e que a ciência talvez nunca chegue numa verdade incontestável, mas apenas temporária.

O método proposto por Popper foi o critério de falseabilidade, já explicado no texto “Como Refutar Uma Teoria Científica (Teoria da Evolução e Big Bang). Segundo o método indutivo dos positivistas, baseados na concepção científica de Francis Bacon, a observação de um fenômeno que se repete muitas vezes daria uma certeza, ou pelo menos uma confiança, de que ele se repetiria novamente. Popper dizia que isso é falso. Um clássico exemplo do método indutivo é o dos cisnes. Se eu vejo um cisne, e ele é branco; vejo dois cisnes, e os dois são brancos; vejo mil cisnes e todos são brancos, concluo que todos os cisnes são brancos. De acordo com o método de Popper, não importa quantos cisnes brancos eu veja, isso não prova que todos os cisnes são brancos, nem me garante que o próximo cisne que eu veja também seja branco. No entanto, um cisne que eu observe que não seja branco prova que nem todos os cisnes não são brancos. Isso impõe um limite muito frágil para a ciência. Não importa quantas vezes eu veja a água ferver a 100º C, isso não prova que será assim em todos os casos. Mas basta que eu veja a água ferver uma única vez a 50ºC e terei a prova de que é falsa a afirmação de que ela ferve a 100º.

Isso torna praticamente impossível saber se algo é mesmo verdadeiro, pois ele só é verdadeiro até que se prove o contrário. Algo também pode ser considerado cientificamente válido se é eficiente ao descrever fenômenos observáveis. Assim, não há como saber com certeza se o Big Bang realmente ocorreu, mas através dele é possível explicar inúmeros fenômenos observáveis, ao contrário de outras hipóteses. Isso não faz com que a ciência não seja digna de nossa confiança, mas mostra que ela é falível como todos os humanos. Como disse Carl Sagan, a ciência não é uma forma perfeita de conhecimento, mas é a melhor que temos. Além do mais, teorias tão antigas quanto a gravitação de Newton têm se mantido em vigência, sem nunca ter sido falseada. A mecânica quântica não falseia a teoria newtoniana, mas apenas estabelece uma distinção entre os campos das duas.

Este é o ponto onde eu queria chegar. Os teístas afirmam que os ateus são crentes ou que são tão dogmáticos quanto os religiosos. Mas a maioria deles segue o critério estabelecido por Popper. Assim como não podemos saber se unicórnios não existem, também não podemos saber se Deus não existe, mas não acreditamos nisso até que nos provem o contrário. Os teístas poderiam usa o mesmo argumento e dizer “Não podemos saber se Deus existe, então cremos nele até que nos provem que ele não existiu”. Mas aqui eles ignoram – ou omitem – outro fator relevante: o ônus da prova é de quem afirma, não de quem nega. Não se pode dar uma prova da inexistência “de fato” de algo – mas é possível de uma inexistência lógica, mas isso será discutido em outro artigo – mas é possível provar a existência. Ora, não há nenhuma prova da existência de Deus, então que razão teríamos para crer em tal coisa? Os teísas geralmente afirmam que não há provas da existência de Deus, mas que também não há provas da sua inexistência. Mas sempre que os colocamos diante desse dilema, voltam atrás e cuidam logo de procurar algo que prove a existência da sua divindade. Claro, eles não podem aceitar que estão “perdendo”. De repente, não mais que de repente – como diria Vinícius, Deus se torna provável e busca-se a todo custo provar tal coisa. No entanto, sabe-se que Deus não é provável, assim como nada o é. Ele é no máximo falseável, mas falseado ele fá foi há muito tempo.

Muitos encontram Deus onde a ciência não encontra respostas. É esse o “Deus das lacunas”, expulso da ciência por Laplace. No entanto, muitas dessas “lacunas” foram preenchidas, então encontram outra para enfiar seu Deus. Todas as coisas que a ciência não consegue explicar é uma prova de Deus. Nem passa pela cabeça dessas pessoas que elas podem muito bem ser explicadas posteriormente. Outrora até o Big Bang foi dado como prova da existência de Deus, pois a hipótese científica de que o universo é eterno excluía um criador. Também o colapso nas funções de onda para corpos macrocóspicos foi dada como prova irrefutável da existência de Deus, até se provar que nada tinha a ver com a consciência como a conhecemos. Citando o célebre médico da antiga Grécia, Hipócrates “Os homens pensam que a epilepsia é divina meramente porque não a compreendem. Se eles denominassem divina qualquer coisa que não compreendem, não haveria fim para as coisas divinas”.

Os ateus são muito mais honestos intelectualmente. Admitem que existe algo capaz de fazê-lo mudar de opinião. Os crentes, ao contrário, não dão os critérios para que sua hipótese seja falseada. Ao perguntar-lhes o que os faria mudar de opinião eles ficariam desconcertados. Não querem nem pensar na hipótese de estar errados, pois isso já seria um pecado. Deus parece ser mesmo um cara muito inseguro, pois não resiste à uma simples dúvida. Não pode ser afirmado a não ser pela crença cega. Somente a crença cega em algo não admite fatores que a levem a ser falseada. Não adianta dizer que a única coisa capaz de fazer um crente perder sua fé seria provar que Deus não existe, pois, como já foi dito antes, não é possível provar o que não existe. Embora não prove que Deus não existe, a Teoria da Evolução e o Big Bang falseam hipótese de que Deus teria criado o universo há cerca de 6.000 anos atrás. As duas teorias supracitadas ainda estão firmemente confirmadas por mais de um século. Os teístas preferem fechar seus olhos para elas, numa clara demonstração de que não estão dispostos nem a pensar em algo que seja capaz de provar que estão errados. É exatamente isso que vejo nos comentários que recebo. Pessoas dizendo que estou errado, mas sem mostrar nada capaz de falsear minhas hipóteses. Ao contrário, continuam acreditando nas mesmas coisas, mesmo quando o próprio livro que consideram sagrado e infalível mostra que as coisas não são como eles pensam. Se nem a Bíblia pode convencê-los de que estão errados, então nada mais pode...

Fonte
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Offline Fundamentalista

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #1 Online: 11 de Setembro de 2009, 12:38:17 »
tem muito coisa ruim ai, fétido
mas poucas frases podem por tudo isso abaixo

1 - o metodo cientifico atual, o metodo cientifico que faz as coisas funcionarem, o metodo cientifico que usa a logica, matematica e a observação, o metodo cientifico que é aceito nos tribunais é o de francis bacon

o que refuta qualquer ideia que esse texto possa ter algum sentido razoavel
vai contra a lei da causalidade, a lei da não contradição

Offline André T.

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #2 Online: 11 de Setembro de 2009, 13:55:12 »
Fundamentalista, você pode explicar melhor o que tem a ver a 'lei da causalidade' com o que foi escrito no texto?

E que fonte você cita para afirmar que o 'método científico que faz as coisas funcionarem' é o de Francis Bacon?
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Offline lusitano

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #3 Online: 11 de Setembro de 2009, 13:58:54 »
Acolon!

O que você demonstra acima com o seu critério de falsicabilidade, (de Karl Popper) só é verdadeiro em relação a determinadas maneiras de conceber "deus".

Ora se o conceito de "deus" é absolutamente controverso, e você em rigor não sabe universalmente, o que todos os crentes em termos de religião e mística comparada, compreendem como "deus", então você, só aparentemente, é descrente ou "ateu"...

Uma das pessoas que melhor "refutou" a existência de "deus", foi Sebastien Faure: todavia, teve o cuidado de sublinhar, que apenas se referia a concepções ao estilo da trilogia, judaico/islâmico/cristã.

Etc.
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline Fundamentalista

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #4 Online: 11 de Setembro de 2009, 14:04:53 »
metodo cientifico atual é baseado na causalidade
e a lei da não contradição

nao existe refutação logica para Deus, felizmente
descartes pois Deus a prova da logica a muito tempo e a logica provou ser um argumento verdadeiro, tanto na priori quanto nas posterioris

estou disposto a discutir com qualquer 1 aqui, atraves da logica e da ciencia o argumento Deus

o conceito de Deus nao é controverso, é absoluto


Offline André T.

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #5 Online: 11 de Setembro de 2009, 14:13:37 »
Citar
metodo cientifico atual é baseado na causalidade
e a lei da não contradição
Errado. 'Lei da não contradição' é um princípio da razão, não especificamente da Ciência. É a base sobre qualquer argumento racional é construído (coisa que muitos religiosos deviam aprender, por sinal).

Se informe com qualquer filósofo, da ciência ou não, se o método científico como descrito por Popper não é o mais aceito até hoje pelo menos em ciências exatas. Isso é básico. Você pode não gostar de Popper, mas vai acabar caindo em Kuhn ou algo parecido. Se você acredita que não seja assim, por favor cite suas fontes. Pode ser até site criacionista.
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Offline HFC

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #6 Online: 11 de Setembro de 2009, 15:02:54 »
tem muito coisa ruim ai, fétido
mas poucas frases podem por tudo isso abaixo

1 - o metodo cientifico atual, o metodo cientifico que faz as coisas funcionarem, o metodo cientifico que usa a logica, matematica e a observação, o metodo cientifico que é aceito nos tribunais é o de francis bacon

o que refuta qualquer ideia que esse texto possa ter algum sentido razoavel
vai contra a lei da causalidade, a lei da não contradição


Só para tentar entender de onde vc tira a idéia de que se usa atualmente o método de Bacon ou que ele é usado nos tribunais, Fundamentalista, peço que vc demonstre sua alegação.

Seria também razoável que vc apontasse onde cabem as alegadas leis (que na verdade são princípio de lógica aristotélica  - não mais do que isso ) dentro do texto, e como tais o invalidariam ...

Gostaria que vc explicasse.  :ok: (se é que é possível  :twisted:  ...)
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Offline HFC

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #7 Online: 11 de Setembro de 2009, 15:14:23 »
metodo cientifico atual é baseado na causalidade
e a lei da não contradição
Demonstre. Popper vai ficar feliz !!! :histeria:


nao existe refutação logica para Deus, felizmente
Assim como não há para os sacis!  :histeria:
Mas vc não enteu o porquê  :wink:!

descartes pois Deus a prova da logica a muito tempo e a logica provou ser um argumento verdadeiro, tanto na priori quanto nas posterioris
Sinceramente não entendi o que vc postou. Faça o favor de repetir mais claramente ... Sou meio lerdo  :stunned:!!

estou disposto a discutir com qualquer 1 aqui, atraves da logica e da ciencia o argumento Deus
Só para ajudar vc : Olavo de Carvalho não é lógica! :histeria: Sei que fui maldoso com vc, mas não tem jeito ...
 Vamos ver a que conclusão vc pode chegar. :)


o conceito de Deus nao é controverso, é absoluto
É tão absoluto que sequer vc consegue precisar dele ou definí-lo.
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Offline pablito

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #8 Online: 11 de Setembro de 2009, 15:14:50 »
tem muito coisa ruim ai, fétido
mas poucas frases podem por tudo isso abaixo

1 - o metodo cientifico atual, o metodo cientifico que faz as coisas funcionarem, o metodo cientifico que usa a logica, matematica e a observação, o metodo cientifico que é aceito nos tribunais é o de francis bacon

o que refuta qualquer ideia que esse texto possa ter algum sentido razoavel
vai contra a lei da causalidade, a lei da não contradição


Desenvolva um pouco mais a sua crítica ao texto.

Por que a referência à epistemologia de Popper te incomodou? Você acredita que o método científico não agregou elementos nos últimos 500 anos? A noção de falseabilidade, ausente em Bacon, não é um acréscimo poperiano ao método científico?

E o que, exatamente, vai contra a “lei da causalidade” ou a “lei da não contradição” no texto citado pelo Acolon?

[EDIT]eita! HFC foi mais rápido que eu![/EDIT]

Offline HFC

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #9 Online: 11 de Setembro de 2009, 15:17:11 »
Vai lá Fundamentalista! 3 pediram a MESMA coisa! Confiamos em vc!! :histeria:


----
pablito, tudo foi efeito do café! Malditas drogas!!! :histeria:
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Offline Mr."A"

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #10 Online: 11 de Setembro de 2009, 15:48:25 »
Acolon!

O que você demonstra acima com o seu critério de falsicabilidade, (de Karl Popper) só é verdadeiro em relação a determinadas maneiras de conceber "deus".
:ok:
1. Acho legal te informar que o texto não é de minha autoria, como você parece pensar.
2. Entendo perfeitamente o que você diz. Já li Faure, inclusive, e, inclusive, lembrei muito dele com esse texto.
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Offline Fundamentalista

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #11 Online: 11 de Setembro de 2009, 15:55:02 »
popper nao incomoda ninguem, nao faz nenhuma diferença
ele mesmo é um grande "positivista" e seu trabalho foi mais de cunho politico/social

agora o texto em si, tenta usar isso a favor dos ateus, mas falha
no fim diz que todos são um bando de crentes (acerta nisso), e que diz que nada pode ser provado absolutamente, o que é um erro
poem relativismo onde nao tem

e ainda por cima diz que os ateus podem mudar de ideia
grande mentira, nunca vi em ateu mudar de ideia por causa da ciencia
ele usam somente a "ciencia" que afirma sua propria escolha, crendisse

alem do que, ateismo precisa do teismo para existir
como a bengala precisa do aleijado

depois nega a propria priori do qual é sustentada
ora se a bengala nega o aleijado, qual seu objetivo?
voce ate pode arrumar outros objetivos para uma bengala depois, mas nao pode negar que o fim principal e pra que foi criada é o aleijado

portanto uma irracionalidade, ateismo é uma posição filosofica falsa, nem tem no que se apoiar

o conceito Deus, é imbativel
ponham Deus a prova da logica, e testem voces mesmos, descartes fez isso, e ja postei algumas vezes nesse forum

Citar
Errado. 'Lei da não contradição' é um princípio da razão, não especificamente da Ciência
UHAUHauauhaha
tem q ter muita paciencia e bom humor mesmo, o.o´
releia o que escreveu ateu... vc sabe o que é ciencia???

Offline André T.

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #12 Online: 11 de Setembro de 2009, 16:06:21 »
Citar
e ainda por cima diz que os ateus podem mudar de ideia
grande mentira, nunca vi em ateu mudar de ideia por causa da ciencia
Mudar de ideia com relação a Deus, você quer dizer. Bom, talvez seja porque as evidências apontam em direção contrária.

Citar
alem do que, ateismo precisa do teismo para existir
Nisso eu concordo. Se não existisse o teísmo, a gente só 'seria'. Como existe, temos que nos contrapor. É realmente uma pena.
Sua analogia com a bengala é tão ridícula que nem faz sentido. É como se existissem torcedores do Palmeiras e do Corinthians. Aí chega um terceiro e diz 'eu não torço pra ninguém'. E você diz que a posição dele é insustentável sem ter o torcedor do Palmeiras e do Corinthians? Se ninguém torcer pra nenhum time, quer dizer que entramos em alguma espécie de contradição que você, você, você e ninguém mais, não consegue resolver?

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e que diz que nada pode ser provado absolutamente, o que é um erro
Nos dê um exemplo de algo que se refere ao mundo natural, que ofereça poder de previsão e que possa ser provado absolutamente.

Citar
releia o que escreveu ateu... vc sabe o que é ciencia???
Sim, acredito que sim. A ciência é 'filha' da razão, com um subconjunto de regras mais específicas. A ciência não pode negar a lógica porque está fundamentada nela, mas possui regras específicas que dizem respeito só a ela. Isso é difícil de entender?

Ah, e o riso dos idiotas pra mim é um elogio.
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Offline pablito

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #13 Online: 11 de Setembro de 2009, 16:12:31 »
ele mesmo [Karl Popper] é um grande "positivista" e seu trabalho foi mais de cunho politico/social

O que você quis dizer com isso? Popper um “positivista”?


no fim [o texto] diz que todos [os ateus] são um bando de crentes (acerta nisso)

O texto diz exatamente o contrário. Que ateus aplicam o critério da falseabilidade, justamente por isso não afirmam nenhuma crença.

alem do que, ateismo precisa do teismo para existir
[...]
depois nega a propria priori do qual é sustentada

Explica isso um pouco melhor.
A negação do teísmo não pode negar o teísmo?

o conceito Deus, é imbatível

Qual conceito de deus, exatamente?

---

[EDIT]Ah, sim, "E o que, exatamente, vai contra a “lei da causalidade” ou a “lei da não contradição” no texto citado pelo Acolon?"[/EDIT]

Offline HFC

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #14 Online: 11 de Setembro de 2009, 16:24:23 »
popper nao incomoda ninguem, nao faz nenhuma diferença
ele mesmo é um grande "positivista" e seu trabalho foi mais de cunho politico/social
Positivista ?  Cunho social ?  Não faz diferença ? Vc está de brincadeira ou é um absoluto ignorante em matéria de ciência e filosofia da ciência. Pelo andar da carruagem, apostaria minhas fichas na minha segunda opção.

Nota: não vi vc responder ao pedido meu, do pablito e do André T. ...


agora o texto em si, tenta usar isso a favor dos ateus, mas falha
no fim diz que todos são um bando de crentes (acerta nisso), e que diz que nada pode ser provado absolutamente, o que é um erro
poem relativismo onde nao tem

Bem, uma coisa vc conseguiu : usar o princípio aristotélico da não contradição contra seu próprio argumento (se é que se pode chamar sua postagem de argumento ...
Quem não crê seria um crente!!
Por isso, resta a mim comentar sobre sua postagem assim : :histeria:

e ainda por cima diz que os ateus podem mudar de ideia
grande mentira, nunca vi em ateu mudar de ideia por causa da ciencia
ele usam somente a "ciencia" que afirma sua propria escolha, crendisse
Sabe pq ? Pq ateísmo se resume a não ter crença em deuses ou entidades sobrenaturais. Os quais, aliás, até agora não foram demonstrados ou sustentados cientificamente ...
Quando fizerem isso, pode ter certeza, Fundamentalista, eu deixo de ser ateu! :ok:

alem do que, ateismo precisa do teismo para existir
como a bengala precisa do aleijado
Onde isso se relaciona a ateísmo ?
Pelo que sei, bengalas não cultuam aleijados, nem cultuam fazedores de bengalas e sequer somos criados por deidades ou precisamos delas para existir.

depois nega a propria priori do qual é sustentada
ora se a bengala nega o aleijado, qual seu objetivo?
voce ate pode arrumar outros objetivos para uma bengala depois, mas nao pode negar que o fim principal e pra que foi criada é o aleijado
Devo supor que vc considera ateus apartados da humanidade ? Sem tal consideração sua alegação não faria sentido.  :)
Será que vc consegue explicar melhor sua alegação ou foi só ataque gratuito e sem sentido ? :)
Seja CLARO na sua explicação.


portanto uma irracionalidade, ateismo é uma posição filosofica falsa, nem tem no que se apoiar
Até agora vc não conseguiu ser claro.
Comece pelo pedido feito por 3 pessoas ... Seria ótimo para vc sustentar sua idéia.


o conceito Deus, é imbativel
Me diga o que é deus ... :histeria:
Qual o conceito de "deus" ?



ponham Deus a prova da logica, e testem voces mesmos, descartes fez isso, e ja postei algumas vezes nesse forum
Vc está falando da aposta ?
Acho que vc está bastante perdido em termos de lógica ...

Citar
Errado. 'Lei da não contradição' é um princípio da razão, não especificamente da Ciência
UHAUHauauhaha
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Vc está só postando aleatoriamente para achar que responde, Fundamentalista ?
Comece aos poucos ... Responda as questões ...

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Offline André T.

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #15 Online: 11 de Setembro de 2009, 16:30:30 »
Citar
Vc está falando da aposta ?
Acho que vc está bastante perdido em termos de lógica ...

Pelo que eu lembro, o argumento do Descartes é 'se eu sou imperfeito, e consigo imaginar algo perfeito, então essa 'noção' de algo perfeito me foi tradiza de alguém perfeito, Deus'.
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Offline HFC

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #16 Online: 11 de Setembro de 2009, 16:56:53 »
Pelo que eu lembro, o argumento do Descartes é 'se eu sou imperfeito, e consigo imaginar algo perfeito, então essa 'noção' de algo perfeito me foi tradiza de alguém perfeito, Deus'.

Mas a idéia é de Pascal!!! :lol: ;) E isso é tremendamente engraçado para sepultar a "origem" da idéia!

Pascal se equivoca e omite na análise da origem da idéia da divindade que ele cultua/defende. Vejo esta crítica como alfinetada mortal na abordagem que a maior parte dos teístas admitem para a visão deles sobre a obra de Pascal.

Resta também a crítica ao que poderia ser considerado como "perfeito" para o agnosticismo de Pascal. Se é que um perfeito existe. A abordagem de Spinoza é bem mais intelectualmente honesta neste sentido.
« Última modificação: 11 de Setembro de 2009, 17:03:42 por HFC »
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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #17 Online: 11 de Setembro de 2009, 17:04:01 »
Mas HFC, não é a mesma coisa. Descartes acreditava que Deus era alcançável pela razão, Pascal acreditava que não. A aposta de pascal não tem muito a ver com o argumento de Descartes, tem? Estou perdendo alguma coisa?
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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #18 Online: 11 de Setembro de 2009, 17:06:43 »
Bem, a idéia de Descates é menos intelectualmente honesta também que a abordagem de Spinoza.  A razão não leva a uma deidade, mas a dúvida, ao questionamento.
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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #19 Online: 11 de Setembro de 2009, 17:09:43 »
Não há uma condenação direta às visões teístas pela evolução do conhecimento humano e sim um tremendo distanciamento, diversificação, separação. Nisto parece se resumir a idéia da maior honestidade intelectual abordada.
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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #20 Online: 11 de Setembro de 2009, 17:11:11 »
Há um erro claro em minha postagem que foi corrigido pelas postagens subsequentes. ;)
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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #21 Online: 11 de Setembro de 2009, 19:51:54 »
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Sim, acredito que sim. A ciência é 'filha' da razão, com um subconjunto de regras mais específicas. A ciência não pode negar a lógica porque está fundamentada nela, mas possui regras específicas que dizem respeito só a ela. Isso é difícil de entender?

Ah, e o riso dos idiotas pra mim é um elogio.

nao adianta querer consertar, se falo besteira :)

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Nos dê um exemplo de algo que se refere ao mundo natural, que ofereça poder de previsão e que possa ser provado absolutamente.


a gravidade, tem tantos :)

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Nisso eu concordo. Se não existisse o teísmo, a gente só 'seria'. Como existe, temos que nos contrapor. É realmente uma pena.
Sua analogia com a bengala é tão ridícula que nem faz sentido. É como se existissem torcedores do Palmeiras e do Corinthians. Aí chega um terceiro e diz 'eu não torço pra ninguém'. E você diz que a posição dele é insustentável sem ter o torcedor do Palmeiras e do Corinthians? Se ninguém torcer pra nenhum time, quer dizer que entramos em alguma espécie de contradição que você, você, você e ninguém mais, não consegue resolver?

sua analogia esta fora de padrão, se a bengala existe é porque é sustentada pelo aleijado, ou então ela não existiria
é como pedir pra bola de futebol ou proprio futebol existir antes do humano, o complexo sustenta o simples, sua analogia está fora de padrão, pq o futebol não sustenta o homem, ninguem é obrigado a torcer para um time para existir, agora em relação a Deus é diferente, ou o universo sustenta a si proprio (logo sustentando nossa biosfera e existencia), quer dizer é eterno, estatico e auto existente ou foi CRIADO por alguem, o qual titulamos Deus

A Ciencia, bigbang, relatividade geral, termodinamica, estão todas as favor de um universo que foi criado, que teve um inicio, é mais, que foi projetado minuciosamente, que é totalmente calculado, criado por alguem

alguem porque tem VONTADE de criação, do nada nada pode surgir! (aristoteles dizia que nada é com o que as pedras sonham) e o unico fato é que estamos aqui, probabilidades so entram em ação depois de um ato pessoal, que teve por inicio vontade, quer dizer é como pedir para um cara que nao apostou ganhar na loteria, qual a probabilidade?? zero, mesmo que alguem ache esse cupom ganhador na rua, ele esta la porque alguem perdeu, ou deixou, quer dizer tambem dependeu da vontade de alguem, isso que da sentido para o universo e tudo o que faz sentido para nós, vale para tudo, é a lei da causalidade, causa efeito

1 - Tudo que foi criado teve um Criador
2 - Se o universo foi criado
3 - Logo teve um Criador

2 premissas seguidas pela conclusão
Nota que coloquei um SE na segunda premissa, para poder ver pela ciencia se ela é veridica ou não
A logica pode dizer se um argumento é verdadeiro ou falso, mas o que da veracidade é a analise das premissas segundo a ciencia, isso é indução (tbm conhecido como metodo cientifico vide bacon) porque por dedução eu posso afirmar logicamente que um triangulo tem 4 lados, mas é a ciencia, a indução que impera no metodo cientifico, pq um triangulo nao tem 4 lados?? alguem ja viu um triangulo de 4 lados? pq? sabemos que formas com 4 lados não quadrilateros e nao triangulos, quer dizer é a logica + ciencia é a indução cientifica, é o que separa boa ciencia de sofismas e enganações

A primeira premissa é muito obvia, e vem apoiada pela causalidade, causa/efeito, alguem ja viu um quadro que tenha surgido sem um artista? não, nunca foi documentado, calculado o observado, portanto é fabula, algum carro ja foi criado sem um engenheiro?alguem que encontra um relogio caido no chão, pensa que aquilo possa ter surgido sem que alguem tenha jogado ou perdido e que por fim algum relojoeiro o tenha criado??
então induzimos pela ciencia que a 1 premissa da minha logica tem veracidade a partir do metodo cientifico

A segunda premissa coloquei um "SE" para ver atravez da ciencia se ela tem veracidade ou não
o universo teve um inicio??comecou??teve apertado um botãozinho que deu start em um sistema extremamente complexo como o universo???
evidencia A, o universo parece uma criação, como todas as outras coisas criadas conhecidas ela tem um criador, se alguem acha um relogio complexo, imagina um universo, quer dizer assim como todas as outras coisas que faz sentido para nos, ele aparenta ter um criador, é calculado minuciosamente, como um codigo escrito pela vontade de uma mente, isso é conclusivo?? posso eu dizer que não, veremos as outras evidencias

evidencia B, A teoria da relatividade/bibang evidencia uma criação a partir do NADA, onde o universo estava em um estado de nulidade, zero, e passou a ter tempo/espaço/materia e se expandiu e gerou nosso sistema, a propria concepção de tempo preve que ele foi iniciado, se algo é eterno não é afetado por tempo, esta fora dele, é como alguem ter um relogio de pulso e inicia o cronometro, a propria ideia de tempo limita um inicio e fim, portanto não pode ser eterno, o nosso universo tem um tempo, portanto nao pode ser eterno em si mesmo, mais uma evidencia de inicio. alguem pode vir falar que o universo era condensado e expandiu em algum momento, peço que analise o tempo como se estivesse sendo gravado numa fita de vhs, se voce rebobinhar toda a fita, voltar no tempo até o instante zero, algo aconteceu que criou a fita, o tempo, a materia que é feita a fita e tudo que ela precisa para funcionar, inclusive o espaço necessario para essa materia, são marcas mecanicas de uma criação

A teoria do bigbang é absoluta na comunidade cientifica, ninguem mais cre em universo eterno, ela nao tem concorrentes a altura, pq tem provas cientificas, como observação da radiação, e depois provada empiricamente

Eistein, acreditava em universo eterno, depois disse
"foi o maior erro da minha vida" quando a acharam o erro em seus calculos, o cara fez uma multicação por multiplicação por zero,..zero nele!!!
e depois de observar no monte wilson a radiaçãoo disse
"so quero descobrir como Deus criou o universo.."

Arthur Eddington tbm choramingou

 "Filosoficamente, a noção de um início da ordem presente da natureza me é repugnante [ ... ] eu preferiria ter encontrado um genuíno buraco"
"o início parece apresentar dificuldades insuperáveis, a não ser que concordemos em olhar para ele como algo francamente sobrenatural"., o cara era ateu e morreu ateu, mas teve que confessar a descoberta cientifica!! ele foi um dos primeiros a provarem a teoria com observação de eclipses

robert jastrow, um dos maiores astronomos de todos os tempos...

"Os astrônomos percebem agora que se colocaram numa encruzilhada, porque provaram, por seus próprios métodos, que o mundo começou abruptamente, num ato de criação ao qual se pode rastrear as sementes de toda estrela, todo planeta, toda coisa viva no cosmo e na terra. Eles descobriram que tudo isso aconteceu como um produto de forças que não esperavam encontrar [ ... ] isso que eu e qualquer pessoa chamaria de força sobrenatural é, agora, penso eu, um fato cientificamente comprovado."

"Agora vemos como a evidência astronômica leva a uma visão bíblica da origem do mundo. Os detalhes divergem, mas os elementos essenciais presentes tanto nos relatos astronômicos quanto na narração do Gênesis são os mesmos: a cadeia de fatos que culminou com o homem começou repentinamente e num momento preciso no tempo, num flash de luz e energia" nota,, o cara nao era cristão. era agnostico

"Não se encontrou nenhuma outra explicação para a radiação que não fosse o Big Bang. O argumento decisivo, capaz de convencer o mais cético dos cientistas, é que a radiação descoberta por Penzias e Wilson tem exatamente o padrão de comprimento de onda esperado para a luz e o calor produzidos numa grande explosão. Aqueles que apóiam a teoria de um estado estático tentaram desesperadamente encontrar uma explicação alternativa, mas fracassaram. Neste momento, a teoria do big bang não tem concorrentes."

George Smoot, fisico ganhador do nobel em 2006 sobre descobertas do bigbang

"Se você é religioso, então é como estar olhando para Deus"
"marcas mecânicas da criação do Universo" e "impressões digitais do Criador"
"Não há dúvida de que existe um paralelo entre o Big Bang como um fato e a posição cristã da criação com base no nada"

Robert wilson, descobridor da radiação do bigbang, outro nobel de fisica :)

"Não há dúvida de que existe um paralelo entre o Big Bang como um fato e a posição cristã da criação com base no nada"

evidencia C,  termodinamica

"A termodinâmica é o estudo da matéria e da energia, e, entre outras coisas, sua segunda lei afirma que o Universo está ficando sem energia utilizável. A cada momento que passa, a quantidade de energia utilizável está ficando menor, levando os cientistas à óbvia conclusão de que, um dia, toda a energia terá se esgotado e o Universo morrerá. Tal como um carro em movimento, um dia o Universo vai ficar sem combustível."
 
Então você pode dizer: "E daí? De que maneira isso prova que o Universo teve um começo .. Bem, vamos enxergar as coisas a seguinte maneira: a primeira lei da termodinâmica afirma que a quantidade e energia no universo é constante. 26 Em outras palavras, o Universo possui apenas uma quantidade finita de energia (algo muito semelhante ao fato de o seu carro ter uma quantidade finita de combustível). Se o seu carro tem uma quantidade finita de combustível (a primeira lei) e ele está consumindo combustível durante todo o tempo em que está se movimentando (a segunda lei), seu carro estaria andando agora se você tivesse ligado a ignição há um tempo infinitamente distante? Não, é claro que não. Ele estaria sem combustível agora. Da mesma maneira, o Universo estaria sem energia agora se estivesse funcionando desde toda a eternidade passada. Mas aqui estamos nós: as luzes ainda estão acesas, o que significa dizer que o Universo deve ter começado em algum tempo no passado finito, ou seja, o Universo não é eterno - teve um começo.

Podemos comparar o Universo com uma lanterna. Se você deixar uma lanter-na acesa durante toda a noite, qual será a intensidade da luz pela manhã? Será fraca, porque as baterias foram utilizadas até quase extinguir sua energia. Bem, o Universo é como uma lanterna quase descarregada. Possui só um pouco de energia a ser consumida. Mas, uma vez que o Universo ainda tem alguma carga na bateria (a energia ainda não acabou), ele não pode ser eterno - teve obrigatoriamente um início - pois, se fosse eterno, a bateria já teria acabado a essa altura.

A segunda lei da termo dinâmica também é conhecida como lei da entropia, que nada mais é senão uma maneira simpática de dizer que a natureza tem a tendência de fazer as coisas se desordenarem. Em outras palavras, com o tempo, as coisas naturalmente se desfazem. Seu carro se acaba; sua casa se acaba; seu corpo se acaba. Mas se o Universo está ficando cada vez menos ordenado, então de onde veio a ordem original? O astrônomo Robert Jastrow compara o Universo a um relógio movido a corda.(God and the Astronomers. New York: Nofton, 1978, p. 48) Se um relógio movido a corda está começando a atrasar, então alguém precisa dar-lhe corda. Esse aspecto da segunda lei também nos diz que o Universo teve um começo. Uma vez que ainda temos alguma ordem - assim como ainda temos alguma energia utilizável -, o Universo não pode ser eterno, porque, se fosse, teríamos alcançado a completa desordem (entropia) neste momento.

"A lei que afirma que a entropia cresce — a segunda lei da termodinâmica tem, segundo o meu pensamento, a posição suprema entre as leis da natureza. Se alguém insistir que a sua teoria preferida do Universo está em desacordo com as equações de Maxwell — então tanto melhor para as equações de Maxwell. Se elas contradisserem a observação — bem, essas experiências às vezes dão errado. Mas se a sua teoria está em oposição à segunda lei da termodinâmica, então não posso lhe dar esperança alguma: não há nada a esperar dela, senão cair na maior humilhação." Arthur Eddington o ateu de novo :)

muitas evidencias claras de um começo e tem mais delas mas ja tem mt coisa ai!um Criador, a saber Deus
a conclusão é logica, e com premissas validadas pela ciencia
a segunda premissa nao é absoluta, mas existem muitas evidencias fortes, algumas provadas empiricamente
 
A ciencia esta do lado do criacionista e nao do ateu
acreditem no que quiserem, mas nao podem dizer primeiro que o criacionismo nao é cientifico, pq é, se alguem tem respeito pela ciencia hoje em dia é um teista
Não ha evidencias e as proprias Leis da natureza acusam que o unvierso nao é eterno em si mesmo, teve um inicio, tem uma causa e foi criado, portanto teve um Criador

se alguem quiser discutir tudo ordenadamente e verificar fontes e dados, e so falar, as fontes de tudo isso ja coloquei em outro topico..

paz

Offline André T.

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #22 Online: 11 de Setembro de 2009, 20:25:26 »
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nao adianta querer consertar, se falo besteira
Não falei nenhuma besteira, pelo menos não ali. Se você não consegue entender o que escrevo, o problema é seu, já que parece ser a única situação em que isso acontece. Nunca nenhuma outra pessoa reclamou, e você parece ter seríssimos problemas de interpretação de texto - entre outros.

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a gravidade, tem tantos
Errado. A gravidade não foi 'provada'.  É uma teoria extremamente bem testada e confiável, mas nada a 'prova' logicamente (lembrando também que existem situações que ela não explica, daí a Relativística).

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1 - Tudo que foi criado teve um Criador
2 - Se o universo foi criado
3 - Logo teve um Criador
Mesmo que a sua premissa 2 fosse correta, o que talvez não seja, _nada_ nos leva a acreditar que esse criador é o cara em quem você acredita. Nada nos leva a acreditar que seja um criador inteligente. Nada nos leva a acreditar que não possa ser uma situação quântica qualquer, um 'outro universo' que sempre existiu, uma situação quântica sem dimensão de tempo, por exemplo.
Além disso existem várias teorias modernas envolvendo universos oscilatórios, que em algumas situações invalidariam a sua segunda premissa.

Acho muito, muito engraçado mesmo, como você cita os cientistas absolutamente fora de contexto com absoluta falta de discernimento. Chega a dar asco, repugância, ler o que você escreve, tamanha a falta de critério. De onde você tirou isso que Einstein dividiu por zero??? Está falando da descoberta de Friedman, de cinco anos depois da publicação do artigo, de que em certas condições específicas as equações de Einstein levavam a uma divisão por zero? É bem diferende de afirmar que Einstein dividiu por zero e publicou o artigo. Que falta de noção, não dá pra entender. O erro a que ele, Einstein, se referia era sobre a inclusão da constante cosmológica para 'fixar' o universo como estático. Ele acreditava num universo estático e viu que estava errado, como todo bom cientista faria, e mudou de ideia, coisa que você nunca há de fazer.

Não aguento mais responder essas bobagens, retiro-me enquanto ainda tenho paciência.
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Offline pablito

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #23 Online: 12 de Setembro de 2009, 13:57:19 »
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A Ciencia, bigbang, relatividade geral, termodinamica, estão todas as favor de um universo que foi criado, que teve um inicio,
Ter um início não é o mesmo que “ser criado”. Além disso, existem teorias sobre o “antes” do big bang.

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é mais, que foi projetado minuciosamente, que é totalmente calculado, criado por alguém
Nenhuma proposta científica e nenhuma das leis e teorias citadas por você acima vincula-se à idéia de um “projeto minucioso” para o universo.
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1 - Tudo que foi criado teve um Criador
2 - Se o universo foi criado
3 - Logo teve um Criador
A premissa 2 é a introdução de um argumento falacioso no silogismo. O universo pode muito bem ter surgido por meio d eprocessos que dispensam um criador, logo, não se pode estabelecer na premissa que o universo “foi criado”.
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Nota que coloquei um SE na segunda premissa, para poder ver pela ciencia se ela é veridica ou não
Esse é o ponto.
Apenas a fé sustenta a idéia de um criador para o universo.
Curiosamente, a Ciência, o bigbang, a relatividade geral e a termodinâmica, estão todas as contra a idéia de um universo que foi “criado”.

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A logica pode dizer se um argumento é verdadeiro ou falso, mas o que da veracidade é a analise das premissas segundo a ciencia, isso é indução (tbm conhecido como metodo cientifico vide bacon) porque por dedução eu posso afirmar logicamente que um triangulo tem 4 lados, mas é a ciencia, a indução que impera no metodo cientifico, pq um triangulo nao tem 4 lados?? alguem ja viu um triangulo de 4 lados? pq? sabemos que formas com 4 lados não quadrilateros e nao triangulos, quer dizer é a logica + ciencia é a indução cientifica, é o que separa boa ciencia de sofismas e enganações
Bem, o que você escreveu foi confuso, mas seguindo esse caminho tortuoso de raciocínio, “pq o univsero não tem um criador?? alguem ja viu o criador? pq? sabemos que criadores podem ser identificados, quer dizer é a logica + ciencia é a indução cientifica, é o que separa boa ciencia de sofismas e enganações”.

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A primeira premissa é muito obvia, e vem apoiada pela causalidade, causa/efeito, alguem ja viu um quadro que tenha surgido sem um artista? não, nunca foi documentado, calculado o observado, portanto é fabula, algum carro ja foi criado sem um engenheiro?alguem que encontra um relogio caido no chão, pensa que aquilo possa ter surgido sem que alguem tenha jogado ou perdido e que por fim algum relojoeiro o tenha criado??
A premissa 1 vincula algo ‘criado’ a um criador. Até aí tudo bem.
Mas não há nenhuma evidência que indique ou prove que o universo foi ‘criado’. A inserção da premissa 2 é que é problemática (vide abaixo)

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o universo teve um inicio??comecou??teve apertado um botãozinho que deu start em um sistema extremamente complexo como o universo???
evidencia A, o universo parece uma criação
Sobre “start” do universo comento mais abaixo.
Mas sobre a “evidência A”... bem, parecer uma criação não é o mesmo que ser uma criação.
Além disso, por que o universo pareceria uma criação? Tem uma assinatura embaixo do quadro universo no salão do Louvre?

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, como todas as outras coisas criadas conhecidas ela tem um criador
Percebe a falácia aqui? Sua premissa 2 começa com um “se”, mas aqui você manda o “se” passear e já assume a existência de um criador. Aqui está a falha de seu silogismo.
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se alguem acha um relogio complexo, imagina um universo, quer dizer assim como todas as outras coisas que faz sentido para nos, ele aparenta ter um criador, é calculado minuciosamente, como um codigo escrito pela vontade de uma mente, isso é conclusivo?? posso eu dizer que não, veremos as outras evidencias
Até você reconhece que está forçando a barra não é memso?

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evidencia B, A teoria da relatividade/bibang evidencia uma criação a partir do NADA
WRONG!
Nem a teoria da relatividade nem o bigbang evidenciam um universo criado “a partir do nada”.
O bigbang foi um instante de dissenção de matéria/energia altamente condensadas. Mas a matéria/energia já estava “lá” (ou “aqui”). E existem teorias sobre o “antes” do bigbang. Teorias científicas, diga-se de passagem, que dispensam a idéia de criação intencional por parte do Urano ou qualquer outro deus.
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onde o universo estava em um estado de nulidade, zero, e passou a ter tempo/espaço/materia e se expandiu
WRONG again!
O universo não estava em estado de “nulidade, zero”.

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se algo é eterno não é afetado por tempo, esta fora dele, é como alguem ter um relogio de pulso e inicia o cronometro, a propria ideia de tempo limita um inicio e fim, portanto não pode ser eterno, o nosso universo tem um tempo, portanto nao pode ser eterno em si mesmo, mais uma evidencia de inicio.
WRONG!
Tempo é um processo e, como outros processos do universo, altera-se conforme as condições em que se insere. O fato do processo tempo funcionar de determinado modo neste momento do Universo não significa automaticamente que um “cronometro divino” tenha sido apertado em algum lugar do jardim do éden.

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alguem pode vir falar que o universo era condensado e expandiu em algum momento, peço que analise o tempo como se estivesse sendo gravado numa fita de vhs, se voce rebobinhar toda a fita, voltar no tempo até o instante zero
De novo você fala em “momento zero” para o universo, mas isso não se sustenta. O “processo universo” está em constante mutação, sem “momento zero”.

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A teoria do bigbang é absoluta na comunidade cientifica, ninguem mais cre em universo eterno
Sugiro estudar melhor o ‘big bang’, pois ele não é a defesa de um “momento zero” para o universo

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Eistein, acreditava em universo eterno, depois disse [...]
"so quero descobrir como Deus criou o universo.."
Por favor, referência dessa citação e considerações sobre o “deus de Einstein”.

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"Os astrônomos percebem agora que se colocaram numa encruzilhada, porque provaram, por seus próprios métodos, que o mundo começou abruptamente, num ato de criação
De novo, já há estudos sobre o “antes” do big bang. Procure estudos de Marc Kamionkowski.

George Smoot estuda Radiação cósmica de fundo em microondas e isso não tem nada a ver com provar a existência de deus. Suas frases que usam a palavra “deus” não significam a defesa do teísmo. Você as está usando de má fé pois as põe fora do contexto.
Aliás, você fez isso com as citações dos outros físicos. O trabalho de nenhum deles vincula-se ao teísmo.
Na falta de outra expressão, suas citações desses físicos foi, no mínimo, desonesta.

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evidencia C,  termodinamica
 
Sobre a termidinâmica, leia: ../forum/topic=21096.0.html, onde você já foi respondido.

Offline Eremita

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Re: Critério da falseabilidade aplicado ao ateísmo (Igor Roosevelt)
« Resposta #24 Online: 13 de Setembro de 2009, 11:18:48 »
Unh. Apenas falando de método científico (depois que li a palavra "termodinâmica" sem ver uma equação sequer broxei por completo), o método "falsificacionista" de Popper é usado no lugar do positivista simplesmente por ser mais abrangente, e conseguir resolver satisfatoriamente o "problema de Hume": "se uma coisa ocorreu todas as vezes que foi observada, não quer dizer que ocorrerá na próxima vez", ou algo assim.
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