Tem que se reconhecer e valorizar a política externa brasileira mesmo( e tomar muito cuidado com o oba-oba ). Comecei a perceber isso quando da afirmação das relações sul-sul, que tanto se debatia no começo de sua gestão e que tanto era criticado justamente pelos diplomatas que antecederam esses que estão hoje no comando. Vejam, que a diversificação de mercados e relações diplomáticas, fez com que o Brasil se distanciasse de sua dependência do mercado americano e europeu, sem que esses perdessem importância. Hora, se a relação sul-sul nos projeta para os mercados que mais crescem hoje em dia ( India, China, Africa do Sul, Oriente Médio e América Latina ), porque ir somente em direção ao norte? Porque os pobres são mais feios? Essa política inclusive nos ajudou na crise financeira, descolando o Brasil do que seria sua dependencia do mercado americano, que se não me engano era algo em torno de 30 a 40%. Hoje China, EUA e America Latina tem mais ou menos o mesmo peso. E dizer que o Celso Amorim é o melhor chanceler do mundo, até me parece exagero ( oba oba ), mas o fato é que os outros países e principalmente os EUA ( China é exceção ), estavam e estão há muito tempo carentes de políticas externas contundentes e eficazes, e assim fica fácil. É sentar no pudim e empurrar minhoca na descida. Onze contra o goleiro.