Tópico: Opinião do pessoal (Dinâmica preconceituosa)

[Moro]

Eu recebi um formulário desses numa "seção" do programa anti-tabagismo q andei participando no inteneto de parar de fumar e não respondi, entregeui em branco.

A psicóloga (palestrante) não questionou, suponho q ela tenha compreendido o quão idiota achei as colocações descritas no formulário. Afinal, q raios de lugar seria esse em q eu estaria ao lado de um padre, uma débil mental, uma criança, uma puta e um ateu assassino?

poderia ser no congresso.. débil mental, assassino, puta (ou os filhos), bandidos

Acho q não... Nunca fui ao congresso, nem pretendo ir. A possibilidade de eu estar num congresso num momento como este é quase nula.

Havia pensado em igreja, já q de vez em quando, quando viajo, tenho o hábito de visitar construções antigas...

Acho que o Agnóstico quis dizer no Congresso Nacional, não o seu evento...

Isso isso

[Derfel]

Minha esposa voltou ontém de um encontro letivo na escola onde ela trabalha e me mostrou uma dinâmica de grupo que foi feito lá:

O Abrigo Nuclear

“Está iminente um ataque nuclear que destruirá tudo. Doze pessoas estão à entrada do único abrigo nuclear
existente onde cabem apenas seis pessoas. Entre todas terão de seleccionar as seis que ficarão abrigadas. Não são
permitidos suicídios ou assassinatos”.

As 12 personagens são:

• Um violinista, com 40 anos, narcótico viciado;
• Um advogado, com 25 anos;
• A mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicómio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo ou fora dele;
• Um sacerdote, com a idade de 75 anos;
• Uma prostituta, com 34 anos;
• Um ateu, com 20 anos, autor de vários assassinatos;
• Uma universitária que fez voto de castidade;
• Um físico, com 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se levar consigo a sua arma;
• Um declamador fanático, com 21 anos;
• Uma menina, com 12 anos e baixo QI;
• Um homossexual, com 47 anos;
• Um deficiente mental, com 32 anos, que sofre de ataques epilépticos.

Sabia que a dinâmica deveria ter sido tirada de algum lugar e acabei encontrando na internet, na versão lusa. A proposta era discutir preconceito, mas a própria pessoa que criou a dinâmica é preconceituosa: relaciona ateu a assassino (o que também cria um viés na dinâmica) e relaciona deficiência mental a epilepsia (no texto que minha esposa trouxe estava pior, dizia débil mental).

[Adriano]

Teve na minha empresa, uma multinacional, uma paletra sobre código de ética e conduta e teve uma parte em que falavam sobre discriminação religiosa e que tem que ser evitado. Mas ela concluiu que o importante é ter fé e que ela tem certeza que as pessoas que tem fé são mais felizes do que aquelas que não tem. Fiquei bem chateado na hora e pensei em entrar em contato com o RH para falar sobre isso. Mas depois considerei como uma forma de achar um ponto em comum em todos, já que o tema era religião. E ela não deveria imaginar que tinha um ateu ali.

[Johnny Cash]

Minha esposa voltou ontém de um encontro letivo na escola onde ela trabalha e me mostrou uma dinâmica de grupo que foi feito lá:

O Abrigo Nuclear

“Está iminente um ataque nuclear que destruirá tudo. Doze pessoas estão à entrada do único abrigo nuclear
existente onde cabem apenas seis pessoas. Entre todas terão de seleccionar as seis que ficarão abrigadas. Não são
permitidos suicídios ou assassinatos”.

As 12 personagens são:

• Um violinista, com 40 anos, narcótico viciado;
• Um advogado, com 25 anos;
• A mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicómio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo ou fora dele;
• Um sacerdote, com a idade de 75 anos;
• Uma prostituta, com 34 anos;
• Um ateu, com 20 anos, autor de vários assassinatos;
• Uma universitária que fez voto de castidade;
• Um físico, com 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se levar consigo a sua arma;
• Um declamador fanático, com 21 anos;
• Uma menina, com 12 anos e baixo QI;
• Um homossexual, com 47 anos;
• Um deficiente mental, com 32 anos, que sofre de ataques epilépticos.

Sabia que a dinâmica deveria ter sido tirada de algum lugar e acabei encontrando na internet, na versão lusa. A proposta era discutir preconceito, mas a própria pessoa que criou a dinâmica é preconceituosa: relaciona ateu a assassino (o que também cria um viés na dinâmica) e relaciona deficiência mental a epilepsia (no texto que minha esposa trouxe estava pior, dizia débil mental).

Não vejo grande problema na dinâmica, nem significado real nessas "associações".
São situações puramente hipotéticas.

Se for buscar esse tipo de conotação preconceituosa, também podemos dizer que associaram o músico a problemas com uso de drogas. Mulher de advogado a problemas passíveis de tratamento em manicômio, universitários com privação voluntária de sexo e etc.

[Hold the Door]

Como já existe um tópico sobre o assunto, eu uni os dois.

[Geotecton]

Como não sei qual seria o tempo a ser passado no abrigo eu escolheria o seguinte grupo:

Eu;
A prostituta com 34 anos;
A universitária que fez voto de castidade;
A mulher do advogado com 24 anos que acabou de sair do manicômio;
A débil mental com 32 anos e que sofre de ataques epiléticos e  
A menina com 12 anos de idade e de baixo QI.  

Pediria ao físico que usasse a sua arma   nos demais, em particular no advogado, no sacerdote e no declamador. E tudo isto acompanhado pelo solo do violinista narco-alucinado!  

 

[Derfel]

O problema, Cash, é que a dinâmica visa identificar preconceitos, expondo uma característica "boa" ou "desejável" com outra quue seria "ruim" ou "indesejável". Assim, no caso do violinista, é identificar o preconceito a usuários de drogas, preconceito a pessoas com transtornos mentais, como no caso da mulher do advogado, idoso, no caso do sacerdote, e por aí vai. No caso do ateu coloca-se uma característica que o torna "inelegível": o fato de ser um assassino, então não se pode associar o preconceito ao ateu.

[Anne]

Eu recebi um formulário desses numa "seção" do programa anti-tabagismo q andei participando no inteneto de parar de fumar e não respondi, entregeui em branco.

A psicóloga (palestrante) não questionou, suponho q ela tenha compreendido o quão idiota achei as colocações descritas no formulário. Afinal, q raios de lugar seria esse em q eu estaria ao lado de um padre, uma débil mental, uma criança, uma puta e um ateu assassino?

poderia ser no congresso.. débil mental, assassino, puta (ou os filhos), bandidos

Acho q não... Nunca fui ao congresso, nem pretendo ir. A possibilidade de eu estar num congresso num momento como este é quase nula.

Havia pensado em igreja, já q de vez em quando, quando viajo, tenho o hábito de visitar construções antigas...

Acho que o Agnóstico quis dizer no Congresso Nacional, não o seu evento...

Isso isso

 

[Anne]

Eu recebi um formulário desses numa "seção" do programa anti-tabagismo q andei participando no inteneto de parar de fumar e não respondi, entregeui em branco.

A psicóloga (palestrante) não questionou, suponho q ela tenha compreendido o quão idiota achei as colocações descritas no formulário. Afinal, q raios de lugar seria esse em q eu estaria ao lado de um padre, uma débil mental, uma criança, uma puta e um ateu assassino?

poderia ser no congresso.. débil mental, assassino, puta (ou os filhos), bandidos

Acho q não... Nunca fui ao congresso, nem pretendo ir. A possibilidade de eu estar num congresso num momento como este é quase nula.

Havia pensado em igreja, já q de vez em quando, quando viajo, tenho o hábito de visitar construções antigas...

Acho que o Agnóstico quis dizer no Congresso Nacional, não o seu evento...

Isso isso

Ainda assim...

Como vcx são maus...

[Paulo José]

Dá vontade de responder: o físico e qualquer um a mais para completar. Depois eu roubava a arma e matava todos (sou ateu também).

O melhor comentário!

[Fabulous]

Eu fico com a puta, o ateu, a universitária, o físico, a menina de 12 anos e o fanático religioso.
Os melhores em potencial para continuar a raça humana, que podem procriar.

[Barata Tenno]

O ateu é um assassino Fabulous..... Ele ia te matar enquanto você dorme........ Se bem que isso também ia ser bom pra continuidade da espécie humana......

[Anne]

 

[Johnny Cash]

Não vejo grande problema na dinâmica, nem significado real nessas "associações".
São situações puramente hipotéticas.

Se for buscar esse tipo de conotação preconceituosa, também podemos dizer que associaram o músico a problemas com uso de drogas. Mulher de advogado a problemas passíveis de tratamento em manicômio, universitários com privação voluntária de sexo e etc.

O problema, Cash, é que a dinâmica visa identificar preconceitos, expondo uma característica "boa" ou "desejável" com outra quue seria "ruim" ou "indesejável". Assim, no caso do violinista, é identificar o preconceito a usuários de drogas, preconceito a pessoas com transtornos mentais, como no caso da mulher do advogado, idoso, no caso do sacerdote, e por aí vai. No caso do ateu coloca-se uma característica que o torna "inelegível": o fato de ser um assassino, então não se pode associar o preconceito ao ateu.

Não entendi seu ponto Derfel. 
Ou entendi muito pouco para dar uma opinião mais precisa.

Continuo não vendo problema conferido pela dinâmica em relação aos ateus .

[Derfel]

A dinâmica visa trabalhar com preconceito. Quando você seleciona as pessoas que vão entrar no abrigo, você tem selecioná-las a partir de um critério que pode evidenciar um preconceito que a própria pessoa não sabia existir. Esse é o objetivo da dinâmica, para depois dicutir a temática de preconceito. Se você verificar, existem características nos personagens para discutir preconceito a viciados, prostitutas, idosos, distúrbios mentais, homossexualismo, virgindade e religião (em certo grau). No caso do ateu não se pode dizer o mesmo: ele é associado a assassino, então como evidenciar o preconceito ao ateu?

[Fabulous]

O ateu é um assassino Fabulous..... Ele ia te matar enquanto você dorme........ Se bem que isso também ia ser bom pra continuidade da espécie humana......

Por que?

[SnowRaptor]

Eu ia fazer a clássica coleção de citações épicas do Fabulous pra responder à pergunta dele, mas prefiro gastar meu tempo fazendo meu gato caçar um laser. É mais produtivo.

[Fabulous]

Argumento ad hominem abusivo.

[Barata Tenno]

Fabulous, vai pesquisar o que é ad hominem.

[Dr. Manhattan]

O problema, Cash, é que a dinâmica visa identificar preconceitos, expondo uma característica "boa" ou "desejável" com outra quue seria "ruim" ou "indesejável". Assim, no caso do violinista, é identificar o preconceito a usuários de drogas, preconceito a pessoas com transtornos mentais, como no caso da mulher do advogado, idoso, no caso do sacerdote, e por aí vai. No caso do ateu coloca-se uma característica que o torna "inelegível": o fato de ser um assassino, então não se pode associar o preconceito ao ateu.

Deixa eu ver se entendo: a idéia da dinâmica é identificar preconceitos, que são julgamentos prévios. Para isso ela usa uma lista
em que os personagens já são pré-julgados... Veja que, por exemplo, no caso do ateu já é dito que ele é um psicopata - o julgamento
não é feito pela pessoa testada, mas já foi feito por quem elaborou a dinâmica.



A propósito: acho esse tipo de dinâmica de grupo uma imensa perda de tempo. 

[Dbohr]

Eu acho qualquer tipo de dinâmica de grupo, tal como usada na maioria dos casos que testemunhei, uma imensa perda de tempo

[Mr."A"]

Eu responderia ninguém. Pouco me incomoda que a humanidade entre em extinção.

Esse teste, como um infravermelho de preconceitos, é muito falho. As características deveriam ser isoladas e não duplas. Se o fulano exclui  o ateu psicopata, não se sabe se ele escolheu por ser ateu, por ser psicopata, ou as duas coisas.

[Derfel]

Eu responderia ninguém. Pouco me incomoda que a humanidade entre em extinção.

Esse teste, como um infravermelho de preconceitos, é muito falho. As características deveriam ser isoladas e não duplas. Se o fulano exclui  o ateu psicopata, não se sabe se ele escolheu por ser ateu, por ser psicopata, ou as duas coisas.

Exatamente! E é a única opção desse tipo!

[X]

Ninguém quer um assassino por perto, seja viciado, padre, casta... quanto aos outros sim, pode-se ter preconceito, pois as diferenças são passivas e não fatais, na melhor das condições.

[Fabrício]

Eu acho qualquer tipo de dinâmica de grupo, tal como usada na maioria dos casos que testemunhei, uma imensa perda de tempo

  Dinâmica de grupo é um saco e também tenho dúvidas se servem para avaliar o que quer que seja.