High Rates of Depressive Symptoms in STD Clinic Patients
[...]
Of 125 patients screened, 39.2% had GHQ scores above the threshold. Women were more likely to have probable depression than men (51.9% versus 31.9%, P = 0.023). There was no association of substance use and depressed mood, nor of a diagnosed STD and depressed mood.
Conclusions: Depressive symptom rates are extremely high among STD patients, which may compromise the success of risk reduction counseling. [...]
Though depressed libido and anhedonia are standard clinical criteria for the diagnosis of clinical depression, sexual risk taking has also been associated with high depressive symptom scores in several behavioral surveys. [...]
http://journals.lww.com/stdjournal/Fulltext/2001/05000/High_Rates_of_Depressive_Symptoms_in_STD_Clinic.8.aspx
Diferentemente do caso do vírus da raiva e da toxoplasmose, isso não é necessariamente causado por uma adaptação do vírus, pode ter a ver simplesmente com saber estar infectado(a).
Eu não acho que algo assim seria muito provável. É sempre possível imaginar vantagens evolutivas para uma característica qualquer, mas daí a essas características existirem de fato são outros 500.
Também já li qualquer coisa sobre esses sintomas que Dawkins coloca como "provavelmente" adaptações serem na verdade (ou também talvez "provavelmente") apenas reação imunológica, 99% determinada pelo hospedeiro, não induzida "ardilosamente" pelo parasita, mas que, para sorte do parasita e para azar das pessoas próximas ao doente, podem ajudar na sua transmissão. Isso também poderia ter servido de exemplo de "egoísmo" genético no livro, talvez de algo mais concreto, menos especulativo.
Para DSTs, a vantagem de uma eventual variação que fosse capaz de induzir um aumento de libido talvez seja diminuida pelo fato de que sexo é algo praticamente garantido, instinto de todo indivíduo, então contanto que não diminuam dramaticamente a libido ou a atratividade do indivíduo hospedeiro, devem se reproduzir suficientemente.