Bem, ao sistema de aprovação das universidades tops. Não vou me elongar em detalhes pois cada universidade tem suas próprias regras.
O que ocorre é que você manda uma carta de aplicação contendo uma boa parte de detalhes sobre a sua vida no ensino médio (que dura 4 anos lá). o que consta é basicamente: atividades extra-curriculares, notas de cursos de aprofundamento em determinadas matérias, notas do SAT, SAT subject test, concursos de determinadas matérias, uma redação, duas recomendações de professores e uma recomendação do conselheiro da escola.
Vale a pena explicar algumas em mais detalhes:
A carta do conselheiro da escola é mais para ele passar seu boletim do ensino médio, mas se ele gostar do aluno ele pode escrever algo que o ajude.
A carta do professor serve para ele falar do aluno, suas características, o que ele acha bom do aluno, etc.
A redação não é uma redação para você falar sobre os seus sentimentos sobre os atletas das olimpíadas de 2014 (tema da redação da ESCS do começo de 2010), ela é uma redação onde você pode explicar melhor o que lhe marcou no seu ensino médio, eventuais dificuldades pela qual você passou, suas perspectivas, etc (não existe um formato de redação definido).
E por último e não menos importante o SAT. Uma prova de matemática é uma prova que exige conhecimentos de matemática, não de interpretação de texto. Não é cobrado nada além do que já era esperado, o que você tem de saber para elas é razoável e esperado, não abusivo como as provas do ITA e IME, e algumas questões de outros vestibulares.
Não existe uma relação certa entre todos esses fatores, mas já ouvi falar que notas dos boletins importa mais que as do SAT.
Qual a vantagem disso? a vantagem é que a sua aprovação não é resultado da nota de uma prova, mas sim de toda a sua vida acadêmica E até mesmo partes não acadêmicas de sua vida.
Uma das coisas que mais me revolta é ver nossos melhores alunos parados no vestibular de medicina, ITA, IME por anos do período mais importante de suas vidas, além da banalização de boa parte dos outros cursos.
As vantagens que eu vejo, entre outras, são a valorização do esforço do aluno e a não banalização do professor. Os professores teriam mais liberdade para ensinar da forma como eles acham certo, ao invés do foco no vestibular, que não exigiria um volume retardado de estudo, e se o aluno não quiser colaborar, é só dar uma nota ruim para ele.
Obviamente nem todas as universidades deveriam adotar, já que aqui no Brasil temos uma hierarquização de curso, mas acredito que as melhores como a USP se beneficiariam enormemente das mudanças para todos os cursos. Uma maior flexibilidade de grande parte dos currículos também cairia muito bem junto com essa mudança.
Aí está um videozinho de certa forma intimidador de oxford (a maior parte não é assim): (não consegui colocar aqui mas é esta nessa página)
http://www.ox.ac.uk/admissions/undergraduate_courses/how_to_apply/index.html PS, por algum motivo eu acho esse vídeo engraçado, talvez por causa da coroa com asas

EDIT: esqueci de falar sobre a entrevista, mas não sei muito sobre elas então não faz diferença.