Autor Tópico: E o bancoop?  (Lida 8924 vezes)

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Offline _Juca_

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Re: E o bancoop?
« Resposta #75 Online: 22 de Março de 2010, 10:15:28 »
Juca, na boa... você não consegue defender seus pontos... o que faz bem é apologia ao Lula, falar que Bancoop é um factoide, defender as declarações mais idiotas de seu amado deus.

Atacar o Marx com argumentos não é problema algum. O problema é defender Marx sem argumentos... e é isso que você consegue fazer.

é o que você diz , parece viver num mundo bem particular do bem contra o mal... Mas não vou ficar me repetindo...Rebata lá quando eu falei da sua ideologia, o resto já argumentei...


Offline Moro

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Re: E o bancoop?
« Resposta #76 Online: 22 de Março de 2010, 13:53:59 »
Larga de ser troll Juca. A resposta foi dada. Já disse que eu meter o pau em socialismo não é ideologia, da mesma maneira que você meter o pau em espiritismo não te coloca em nenhuma ideologia. Simples assim.

Se eu critico o capitalismo sem regulamentação, espiritismo, marxismo, o fidel, isso não me enquandra em nenhuma ideologia.

Já você com  uma idolatria ridícula pelo Lula, seu nhenhe contra capitalismo e americanismo, além de se justificar pela pirataria e desrespeito ao trabalho dos outros com o argumento de que as industrias ganham de mais e outras tosquices, o fazem um cara enviesado.

Ê Juca. Se você defende o Marx mas não consegue argumentar, isso quer dizer que você não sabe o que está falando, e fica repetindo uma coisa que acha que é verdade ou que gostaria que fosse.

Aguardo sua argumentação no referido tópico.

btw: mais uma vez, bem contra o mal é sua posição em relação ao Lula
« Última modificação: 22 de Março de 2010, 14:13:25 por Agnóstico »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Re: E o bancoop?
« Resposta #77 Online: 22 de Março de 2010, 14:01:18 »
Juca, na boa... você não consegue defender seus pontos... o que faz bem é apologia ao Lula, falar que Bancoop é um factoide, defender as declarações mais idiotas de seu amado deus.

Atacar o Marx com argumentos não é problema algum. O problema é defender Marx sem argumentos... e é isso que você consegue fazer.

é o que você diz , parece viver num mundo bem particular do bem contra o mal... Mas não vou ficar me repetindo...Rebata lá quando eu falei da sua ideologia, o resto já argumentei...



Típico. Sempre que se pede argumentos, joga o ônus da prova para o outro lado, como se fosse óbvio e comprovado.
É como tentar argumentar como criaburricionistas.

Offline Diegojaf

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Re: E o bancoop?
« Resposta #78 Online: 22 de Março de 2010, 14:04:37 »
E aquela tal de Bancoop, hein? Alguém lembra dela?

Acho que tinha um tópico sobre...

Ah, é... ¬¬
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline _Juca_

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Re: E o bancoop?
« Resposta #79 Online: 22 de Março de 2010, 16:04:25 »
Larga de ser troll Juca. A resposta foi dada. Já disse que eu meter o pau em socialismo não é ideologia, da mesma maneira que você meter o pau em espiritismo não te coloca em nenhuma ideologia. Simples assim.

Se eu critico o capitalismo sem regulamentação, espiritismo, marxismo, o fidel, isso não me enquandra em nenhuma ideologia.

Já você com  uma idolatria ridícula pelo Lula, seu nhenhe contra capitalismo e americanismo, além de se justificar pela pirataria e desrespeito ao trabalho dos outros com o argumento de que as industrias ganham de mais e outras tosquices, o fazem um cara enviesado.

Ê Juca. Se você defende o Marx mas não consegue argumentar, isso quer dizer que você não sabe o que está falando, e fica repetindo uma coisa que acha que é verdade ou que gostaria que fosse.

Aguardo sua argumentação no referido tópico.

btw: mais uma vez, bem contra o mal é sua posição em relação ao Lula

Troll...? Ta apelando hein?

Minha posição em relação ao Lula é de admiração pela sua trajetória de vida e política. Sem deixar de criticar quando acho que erra. Alguns aqui acham ele o mal encarnado, nem por isso fico tão incomodado com eles quanto você fica por minha posição política, e fica batendo na mesma tecla sempre. A isso eu chamo de patrulhamento ideológico. É muito comum quando alguém não aceita idéias divergentes em política. A tudo que questionou já respondi antes, nesse ou em outro tópicos, resta você refutar o que eu disse em relação a sua ideologia...

Offline Diegojaf

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Re: E o bancoop?
« Resposta #80 Online: 22 de Março de 2010, 16:10:41 »
Acho que eu fui muito sutil.

Cortem o off topic. Se quiserem discutir quem é mais ou menos fanático, o façam por MP. Ou em algum tópico onde vocês não desvirtuem (de novo) o assunto.
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Offline _Juca_

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Re: E o bancoop?
« Resposta #81 Online: 22 de Março de 2010, 16:15:58 »
Acho que eu fui muito sutil.

Cortem o off topic. Se quiserem discutir quem é mais ou menos fanático, o façam por MP. Ou em algum tópico onde vocês não desvirtuem (de novo) o assunto.

Ok.

Offline _Juca_

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Re: E o bancoop?
« Resposta #82 Online: 22 de Março de 2010, 16:27:19 »
Íntegra do despacho que negou o bloqueio de contas da Bancoop

Da Redação – 12/03/2010 – 17h00

Vistos, etc.

Inicialmente não se pode desconsiderar a repercussão política que a presente investigação passou a ter a partir do momento em que o teor do requerimento do Ministério Público de fls. 5649 e ss. veio a ser divulgado pela imprensa no último final de semana, antes mesmo que fosse apresentado em juízo. E isso porque, faltando cerca de apenas sete meses para as eleições presidenciais, uma das pessoas de quem foi requerida a quebra de sigilo (João Vaccari Neto) estaria sendo indicado como possível integrante da equipe de campanha da virtual candidata do partido atualmente ocupante da Presidência da República.

Tal contexto, porém, apenas reforça ainda mais a necessidade de cautela e rigor no exame dos requerimentos formulados, justamente para que tal atmosfera política não venha a contaminar a presente investigação ou, noutro sentido, que esta não venha a ser utilizada por terceiros para manipulação da opinião pública por propósitos políticos.

O Ministério Público e o Poder Judiciário são, antes que tudo, instituições de Estado, e não de governo. Assim, é imprescindível que sua atuação fique acima de circunstâncias ou convicções políticas.

E não basta que cada integrante destas instituições exclua internamente suas convicções políticas de influência em suas atuações. É imprescindível também que fique absolutamente claro, para toda a sociedade, que suas atuações são isentas de outros interesses que não os decorrentes de suas próprias atribuições institucionais.

Em analogia ao dito popular, não basta ser honesto; é preciso parecer honesto. Ou, no caso dos autos, não basta ser isento, é preciso parecer isento.

Portanto, a partir do momento em que este inquérito passou a ter tamanha repercussão política, é preciso que cada decisão ou providência tomada esteja ainda mais firmemente embasada em elementos de prova e de direitos sólidos e claros.

A manifestação apresentada pelo Ministério Público descreve uma série de fatos e circunstâncias, narrando como seria o suposto esquema de desvio de valores da Bancoop, inclusive para fins de financiamento ilícito de campanhas políticas.

Porém, não há em tal manifestação a indicação clara e precisa dos elementos de prova dos autos que sustentam tal narrativa, bem como os pedidos formulados.

E, sendo este um feito bastante complexo, já com 26 volumes (mais de 5.600 páginas), além de 59 anexos, como citado pelo próprio Ministério Público, é imprescindível que indique de forma discriminada e detalhada os elementos que sustentem cada uma de suas afirmações.

A manifestação cita, por exemplo, que “aproximadamente 40% da movimentação das contas correntes de titularidade da Bancoop tiveram recursos sacados em dinheiro na própria agência bancária” (fls. 5652), mas como base para tal alegação indica apenas um cheque, no valor de R$ 50.000,00, sem sequer citar em que volume ou apenso, e folha, consta tal informação. Cita, ainda, que numa avaliação, entre 2001 e 2008, teria constatado que os valores assim circulados chegariam a R$ 18.000.000,00, mas novamente não há indicação precisa da fonte de tais informações.

Tem-se, portanto, como imprescindível que os autos tornem ao Ministério Público para que indique com precisão quais os fundamentos de cada uma de suas afirmações que invoca como razões para os pedidos formulados.

E isso para que, como dito, fique bem claro para toda a sociedade que os pedidos e as decisões estão fundados apenas em elementos e razões contidas nos autos, e são efetivamente necessários e oportunos, neste momento.

E não é demais dizer que tal providência naturalmente incumbe ao órgão requerente. Os fatos, com respectivos fundamentos, devem ser apresentados pela parte ao Magistrado, para que então possa decidir.

Se assim não for, atribuindo-se ao Juiz a obrigação de investigar as provas para buscar os elementos que sustentem a acusação, óbvio que perderá seu olhar imparcial.

É verdade que a fls. 5648 v., item 3, o Ministério Público alegou que apresentaria planilhas sobre a movimentação bancária oportunamente.

Porém, tais planilhas, além de outras informações, são imprescindíveis para o próprio conhecimento da maior parte dos pedidos apresentados. E das providências pedidas (excluída apenas a que é manifestamente descabida e fica já rejeitada como abaixo indicado), tais como a oitiva de pessoas e solicitação de informações bancárias, nenhuma delas corre risco de perecimento, não sendo urgentes a ponto de ensejar a necessidade de apreciação antes dos esclarecimentos determinados.

Por outro lado, e sem prejuízo dos esclarecimentos a serem prestados pelo Ministério Público, observo que há alguns pedidos que já podem de plano ser apreciados, e deferidos ou não.

Quanto ao item 1 de fls. 5659 (expedição de ofício ao Banco Bradesco para que forneça toda a movimentação do fundo FDIC – Bancoop), observo que a vinda de tais informações desta natureza já havia sido determinada a fls. 5507, mas requisitada à empresa Planner Corretora de Valores S/A, que respondeu a fls. 5518/5521 informando que quem poderia prestá-las seria o Banco Bradesco, por ser o atual banco custodiante. Assim, o ofício ora pretendido nada mais é do que o que já havia sido antes deferido.

Já, quanto ao item 6 (bloqueio imediato de todas as contas bancárias, fundos e aplicações da Bancoop), observo que é manifesto seu descabimento e despropósito nestes autos, sendo de rigor o pronto indeferimento.

Ora, é informação disponível na internet, e que foi também trazida a estes autos pela própria Bancoop após o requerimento ministerial, de que foi proposta pelo próprio Ministério Público uma ação civil pública (autos n° 583.00.2007.245877-1, da 37ª Vara Cível do Fórum Central – fls. 5701/5720) contra a cooperativa e que nesta houve um acordo homologado judicialmente em março de 2009 estabelecendo uma séalmente em março de 2009 estabelecendo uma sante. Assim, o ofs. 5518/5521 informando que quem poderia prestdos.

para que rie de providências a serem adotadas para garantia dos cooperados, inclusive pela realização de auditorias. Evidente, portanto, que a administração da cooperativa, se foi temerária em algum momento, ao menos agora está sendo acompanhada pelo Ministério Público, e que foram tomadas medidas saneadoras (ao menos é o que se deve presumir pelo próprio fato de o Ministério Público ter firmado um acordo nesse sentido).

Nesse panorama, o pedido feito pelo Ministério Público nestes autos (bloqueio de todos os valores da Bancoop) implicaria, basicamente, na imediata interrupção de todas as suas atividades, com prejuízo evidente não só para todos os seus cooperados, como, por exemplo, impedimento até do pagamento dos salários dos funcionários da cooperativa. E tudo isso baseado apenas num retrato do passado, que é o que se tem nestes autos, e não do presente, que é o que deve estar sendo acompanhado pela Promotoria de Justiça do Consumidor, na citada ação civil pública.

Por outro lado, se a situação atual recomendar tal medida, o que só poderá ser perfeitamente conhecido no âmbito daqueles autos e da Promotoria do Consumidor, é naquela esfera que tal providência deve ser requerida.

Evidente, portanto, que não tem como ser acolhido.

Ante o exposto,assim decido:

1- Defiro o item 1 de fls. 5648 (desentranhamento de alguns documentos para juntadas em apensos, para melhor organização);

2- Defiro a expedição do ofício requerido no item 1 de fls. 5659 (obtenção de informações da movimentação financeira do fundo FDIC-Bancoop);

3- Indefiro de plano o requerido no item 6 de fls. 5661 (bloqueio de todas as contas da Bancoop);

4- Determino que tornem os autos ao Ministério Público para que complemente seu requerimento, indicando de forma clara e detalhada quais os fundamentos dos autos para suas alegações, e especialmente:

a- Apresente um quadro com planilhas indicando em resumo quais os valores recebidos pela Bancoop em cada um dos meses (sua entrada) e quais os cheques que teriam sido emitidos e descontados diretamente no caixa, sem indicação do destinatário, informando seu valor, data de desconto, e folha, volume e apenso dos autos no qual consta a informação, demonstrando que superam R$ 18.000.000,00 e 40% da movimentação da cooperativa, como alegado;

b- Apresente quadro, nos mesmos termos, referente à movimentação entre a Bancoop e a Germany, indicando também a origem nos autos da informação de que as empresas Germany e Mizu/Mirante eram fornecedoras exclusivasda Bancoop, demonstrando especialmente o grau vinculação da Mizu com a Bancoop, que levou à alegação de que o esquema de desvio se destinava ao financiamento político, demonstrando assim a alegação de “confusão negocial” entre as empresas (3° par. de fls. 5653);

c- Apresente um resumo, indicando as folhas dos autos que contenham tais informações, sobre quais os integrantes da Diretoria da Bancoop em todo o período investigado, bem como quais deles já tiveram seu sigilo quebrado, ou assim requerido, nestes autos, e demonstrando as razões da opção, agora, pelo pedido de quebra de sigilo especificamente de João Vaccari Neto e Ana Maria Érnica [1];

d- Esclareça a conveniência da oitiva de tais pessoas pela autoridade policial nesse momento (tem 5 de fls. 5661), e não após eventual vinda das informações bancárias, quando então poderão ser indagados e esclarecer também sobre o que eventualmente se revelar;

e- Em complementação ao quadro de item ‘c’ supra, apresente um quadro informando os sócios de cada uma das empresas citadas a fls. 5650 e 5651 (Germany e Mirante), indicando quais pertencem aos quadros da Bancoop, e indicando as fls. dos contratos sociais nos autos;

f- Esclareça a pertinência quanto ao pedido do item 2 nestes autos (cópia de cheques de R$ 20.000,00 e R$ 1.200,00 de titularidade da Mizu, que teriam sido dados em doação para o Partido dos Trabalhadores), posto que, em tese, se trata de fato a ser apurado pela Justiça Eleitoral.

Com o atendimento de todo o acima, tornem conclusos.

Int.

São Paulo, 12 de março de 2010.

Carlos Eduardo Lora Franco

Juiz de Direito

[1] Tais esclarecimentos são especialmente convenientes para a transparência acima citada quanto à oportunidade de tal requerimento, dado o momento do calendário eleitoral, evitando qualquer interpretação política que terceiros venham querer emprestar-lhe.


http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/INTEGRA+DO+DESPACHO+QUE+NEGOU+O+BLOQUEIO+DE+CONTAS+DA+BANCOOP_68372.shtml

Offline _Juca_

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Re: E o bancoop?
« Resposta #83 Online: 22 de Março de 2010, 16:37:36 »
Nota do Bancoop à Veja

Bancoop – Cooperativa Habitacional dos Bancários

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA BANCOOP SOBRE A MATÉRIA DE CAPA DA EDIÇÃO DA REVISTA “VEJA”DE 10.03.2010, VEICULADA EM 06.03.2010.

1. A BANCOOP (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) não foi ouvida em momento algum pelos jornalistas responsáveis pela matéria da revista “VEJA”, em clara violação a princípio elementar de ética jornalística.

2. A matéria tem nítida finalidade política, já que não agrega praticamente nenhuma novidade às acusações que foram efetuadas no passado e devidamente rebatidas pela BANCOOP. Sua publicação com grande destaque se explica pela previsão de instalação dentro dos próximos dias de CPI sobre a BANCOOP na Assembléia Legislativa de São Paulo, requerida ainda em 2008 pela bancada de deputados do PSDB.

3. No que se refere à conduta do Ministério Público de São Paulo relativamente à BANCOOP, é preciso esclarecer que a BANCOOP celebrou com o Ministério Público em 2008 Acordo Judicial em Ação Civil Pública, no qual foram estabelecidos compromissos voltados ao aprimoramento da gestão da cooperativa, de modo a se gerar maior segurança aos cooperados. Vários desses compromissos correspondem a condutas que já vinham sendo adotadas pela cooperativa, como, por exemplo, a realização de auditoria contábil por empresa independente (o que vem sendo promovido pela empresa de auditoria Terco Grant Thornton desde as contas a partir de 2005).

4. Quanto à esfera penal, foi instaurado em 2007 Inquérito Criminal (1o. DP da Capital de São Paulo), que continua em andamento, sem que, até o presente momento, tenha sido promovida pelo Ministério Público qualquer medida judicial, Contraditoriamente, o Promotor José Carlos Blat procura sistemática a imprensa com o objetivo de fazer acusações políticas à cooperativa, como a de que “A BANCOOP é hoje uma organização criminosa cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT e que ajudou a financiar inclusive a campanha de Lula à Presidência em 2002”.

5. A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria BANCOOP em valor total superior a R$ 31 milhões. Na verdade, há uma intensa movimentação bancária entre contas da própria BANCOOP, já que cada empreendimento da cooperativa, por força inclusive do Acordo Judicial celebrado com o Ministério Publico, tem conta bancária específica, sendo necessária a transferência de recursos utilizados para o custeio das respectivas obras.

6. A BANCOOP, apesar de ter vivido dificuldades administrativas em 2003 e 2004, tem sido extremamente bem sucedida na disponibilização de imóveis a preço de custo destinado a moradia. Trata-se de alternativa no âmbito do mercado imobiliário que procura facilitar o acesso de trabalhadores à casa própria. Seguem alguns dados que refletem o desempenho da BANCOOP desde sua criação, em 1996, até dezembro de 2009:

a) Total de empreendimentos já concluídos ou em construção: 34.
b) Empreendimentos com todas as unidades entregues: 24.
c) Empreendimentos em construção: 10.
d) Empreendimentos que foram descontinuados por falta de interesse dos cooperados: 19.
e) Total de unidades já entregues ou em construção: 6.358
f) Total de unidades entregues: 5.337 (84% do total), sendo 4.152 em empreendimentos já concluídos e 1.185 em empreendimentos em construção.
g) Total de unidades em construção: 1021, sendo que, desse total, 502 pertencem a cooperados que aguardam a conclusão e o restante integra um estoque de unidades disponíveis.
h) Total de unidades com escritura liberada: 3.406.

7. A BANCOOP sempre esteve à disposição dos cooperados, das autoridades competentes e da imprensa para prestar informações sobre as atividades da cooperativa.

Diretoria da BANCOOP (06 de março de 2010)

Offline Moro

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Re: E o bancoop?
« Resposta #84 Online: 22 de Março de 2010, 16:42:50 »
Larga de ser troll Juca. A resposta foi dada. Já disse que eu meter o pau em socialismo não é ideologia, da mesma maneira que você meter o pau em espiritismo não te coloca em nenhuma ideologia. Simples assim.

Se eu critico o capitalismo sem regulamentação, espiritismo, marxismo, o fidel, isso não me enquandra em nenhuma ideologia.

Já você com  uma idolatria ridícula pelo Lula, seu nhenhe contra capitalismo e americanismo, além de se justificar pela pirataria e desrespeito ao trabalho dos outros com o argumento de que as industrias ganham de mais e outras tosquices, o fazem um cara enviesado.

Ê Juca. Se você defende o Marx mas não consegue argumentar, isso quer dizer que você não sabe o que está falando, e fica repetindo uma coisa que acha que é verdade ou que gostaria que fosse.

Aguardo sua argumentação no referido tópico.

btw: mais uma vez, bem contra o mal é sua posição em relação ao Lula

Troll...? Ta apelando hein?

Minha posição em relação ao Lula é de admiração pela sua trajetória de vida e política. Sem deixar de criticar quando acho que erra. Alguns aqui acham ele o mal encarnado, nem por isso fico tão incomodado com eles quanto você fica por minha posição política, e fica batendo na mesma tecla sempre. A isso eu chamo de patrulhamento ideológico. É muito comum quando alguém não aceita idéias divergentes em política. A tudo que questionou já respondi antes, nesse ou em outro tópicos, resta você refutar o que eu disse em relação a sua ideologia...

Você não disse absolutamente nada a não ser:

adora marx mas não sei defendê-lo
adoro o Lula e idolatro ele..

você tem ideologia que é uma contra ideologia contra todas as ideologias.

Nada...
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Re: E o bancoop?
« Resposta #85 Online: 22 de Março de 2010, 17:33:37 »
Larga de ser troll Juca. A resposta foi dada. Já disse que eu meter o pau em socialismo não é ideologia, da mesma maneira que você meter o pau em espiritismo não te coloca em nenhuma ideologia. Simples assim.

Se eu critico o capitalismo sem regulamentação, espiritismo, marxismo, o fidel, isso não me enquandra em nenhuma ideologia.

Já você com  uma idolatria ridícula pelo Lula, seu nhenhe contra capitalismo e americanismo, além de se justificar pela pirataria e desrespeito ao trabalho dos outros com o argumento de que as industrias ganham de mais e outras tosquices, o fazem um cara enviesado.

Ê Juca. Se você defende o Marx mas não consegue argumentar, isso quer dizer que você não sabe o que está falando, e fica repetindo uma coisa que acha que é verdade ou que gostaria que fosse.

Aguardo sua argumentação no referido tópico.

btw: mais uma vez, bem contra o mal é sua posição em relação ao Lula

Troll...? Ta apelando hein?

Minha posição em relação ao Lula é de admiração pela sua trajetória de vida e política. Sem deixar de criticar quando acho que erra. Alguns aqui acham ele o mal encarnado, nem por isso fico tão incomodado com eles quanto você fica por minha posição política, e fica batendo na mesma tecla sempre. A isso eu chamo de patrulhamento ideológico. É muito comum quando alguém não aceita idéias divergentes em política. A tudo que questionou já respondi antes, nesse ou em outro tópicos, resta você refutar o que eu disse em relação a sua ideologia...

Você não disse absolutamente nada a não ser:

adora marx mas não sei defendê-lo
adoro o Lula e idolatro ele..

você tem ideologia que é uma contra ideologia contra todas as ideologias.

Nada...

Controle-se, já fomos moderados.

Offline Moro

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Re: E o bancoop?
« Resposta #86 Online: 22 de Março de 2010, 21:29:11 »
Juca, na boa... você não consegue defender seus pontos... o que faz bem é apologia ao Lula, falar que Bancoop é um factoide, defender as declarações mais idiotas de seu amado deus.

Atacar o Marx com argumentos não é problema algum. O problema é defender Marx sem argumentos... e é isso que você consegue fazer.

é o que você diz , parece viver num mundo bem particular do bem contra o mal... Mas não vou ficar me repetindo...Rebata lá quando eu falei da sua ideologia, o resto já argumentei...



Típico. Sempre que se pede argumentos, joga o ônus da prova para o outro lado, como se fosse óbvio e comprovado.
É como tentar argumentar como criaburricionistas.

pois é..
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Offline Arcanjo Lúcifer

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« Resposta #87 Online: 22 de Março de 2010, 22:48:48 »
E aquela tal de Bancoop, hein? Alguém lembra dela?

Acho que tinha um tópico sobre...

Ah, é... ¬¬


Perguntei o que os petistas do CC acham dos amiguinhos do ilustre Lullalá ganharem apartamentos não contabilizados ou o que acham de um empresário ter comprovado superfaturamento com notas fiscais em depoimento.

E como sempre sumiram do tópico, não dá para rebater.

Offline Fernando Silva

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Re: E o bancoop?
« Resposta #88 Online: 23 de Março de 2010, 07:38:42 »
Nota do Bancoop à Veja

Bancoop – Cooperativa Habitacional dos Bancários

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA BANCOOP SOBRE A MATÉRIA DE CAPA DA EDIÇÃO DA REVISTA “VEJA”DE 10.03.2010, VEICULADA EM 06.03.2010.
Esta é a versão dos acusados, não necessariamente a verdade.

Offline Moro

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Re: E o bancoop?
« Resposta #89 Online: 23 de Março de 2010, 21:22:05 »
mas é a visão de quem ele acredita.

É algo como se o Maluf fizesse uma nota de esclarecimento e ele publicasse aqui..
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Fernando Silva

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Re: E o bancoop?
« Resposta #90 Online: 24 de Março de 2010, 06:55:45 »
E já apareceu mais coisa:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4335711-EI7896,00-Depoentes+do+caso+Bancoop+nao+comparecem+a+CPI+das+ONGs.html
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Terceiro setor
Alvaro Dias também apresentou novo requerimento à CPI das ONGs, em termos semelhantes ao requerimento já aprovado, para convocação de envolvidos no caso Bancoop. Na discussão do assunto, Alvaro, além de desqualificar a tentativa de "desconvocação" de depoimentos, contestou argumento de que a natureza jurídica da cooperativa, diferente de ONG, seja impedimento à investigação de eventuais desvios na Bancoop pela comissão.

"Essa cooperativa integra o terceiro setor e está envolvida com a ONG Travessia, que tem o mesmo endereço da Bancoop e recebeu, em 2003, R$ 5,2 milhões da Prefeitura de São Paulo na gestão de Marta Suplicy (PT)", afirmou Alvaro Dias.

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Re: E o bancoop?
« Resposta #91 Online: 26 de Março de 2010, 09:13:47 »
Advogado detalha prejuízos de cooperados da Bancoop

Em encontro na Assembleia Legislativa de São Paulo, o advogado Valter Picazio Júnior entregou hoje ao autor do requerimento de abertura da CPI da Bancoop, deputado Samuel Moreira (PSDB), representação que detalha os prejuízos que teriam sido causados a 8.500 famílias pela Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo. Picazio, que representa 18 grupos de cooperados, alega no documento que, do total de famílias prejudicadas, em torno de 3 mil nem sequer receberam os imóveis da cooperativa, que facilitava o acesso aos bens a preço de custo. "São famílias que foram lesadas. Esperamos por meio da CPI reparação aos prejudicados e punição aos responsáveis", cobrou.

O advogado pediu também na representação esclarecimentos por parte de dirigentes da Bancoop sobre o destino de R$ 43 milhões que teriam sido captados pela entidade por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), criado pela cooperativa em 2004. "Essas vítimas têm o direito de saber como foram usados esses recursos. Segundo o que apuramos, nada foi construído com esse dinheiro", disse Picazio.

O advogado incluiu ainda no documento o nome de empresas contratadas pela Bancoop na época, como a Conservix e a Germany, que, segundo ele, agiam como fachada para o desvio de verba para campanhas políticas do PT. "Uma delas chegou a receber da Bancoop R$ 60 mil mensais", acusou o advogado.

A representação será entregue nos próximos dias ao presidente da CPI da Bancoop, que deve ser escolhido até o dia 30 de março. Hoje, foi o último dia para que os partidos que integram a Casa enviassem ao presidente Barros Munhoz (PSDB) a lista de representantes que irão compor a CPI. Serão escolhidos 9 membros efetivos e 9 suplentes. Os nomes dos componentes da CPI devem ser publicados amanhã (26) do "Diário Oficial do Estado".

A CPI da Bancoop foi instalada no dia 10 e pretende investigar denúncias que apontam a existência do esquema de desvio de dinheiro da cooperativa para campanhas do PT. De acordo com o Ministério Público, as supostas fraudes chegariam a R$ 100 milhões. Pela tradição da Casa, o próprio proponente da CPI, Samuel Moreira, deve presidi-la. A comissão funcionará no prazo regimental de 120 dias, com possibilidade de prorrogação.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=23729668

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Re: E o bancoop?
« Resposta #92 Online: 19 de Maio de 2010, 16:21:18 »
Bancoop teria pedido votos para Lula, suspeita CPI

A Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) participou diretamente de campanhas eleitorais do PT e, por meio de seu antigo presidente, Luís Malheiro, chegou a pedir votos para o então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva e para outros nomes do partido, entre eles Ricardo Berzoini, ex-presidente da sigla. A suspeita foi levantada por integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Bancoop, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Cópia de uma carta que teria sido redigida por Malheiro em 2002 chegou às mãos de parlamentares do PSDB. Hoje, o documento será juntado aos autos da CPI, que investiga denúncias - de suposta lavagem de dinheiro, desvio de recursos dos cooperados e fraudes - contra a cooperativa.

Na carta atribuída a Malheiro, ele pede "aos amigos cooperados que confiem seu voto ao Ricardo Berzoini para deputado federal". "Sua reeleição é muito importante para o cooperativismo e para os trabalhadores", diz o texto. "Sua influência levou ao programa de governo do Lula. O Brasil precisa de parlamentares como ele."

A CPI vai apurar quem enviou e quem pagou as despesas com a postagem da carta. "É uma questão relevante saber se foi o Malheiro quem mandou a carta ou se foi a Bancoop quem mandou e pagou", disse o deputado Bruno Covas (PSDB), relator da comissão. Ele ressaltou "o conteúdo do texto que enfaticamente pede votos e cita Vaccari".

Berzoini não respondeu ao telefonema do Estado. A Bancoop, por meio de sua assessoria, afirmou que "não tem conhecimento da carta". Alega que "nunca viu a carta e não tem conhecimento de nenhum pedido de votos ou de doação para campanhas de cunho eleitoral". Dirigentes da Bancoop estranham que a carta que chegou à CPI não tenha sido redigida em papel timbrado da cooperativa e dela não conste a assinatura de Luís Malheiro, apenas o seu nome datilografado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24289141

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Re: E o bancoop?
« Resposta #93 Online: 26 de Maio de 2010, 15:43:13 »
À CPI, segurança da Bancoop cita desvios para o PT

O empresário Andi Roberto Gurczynska, que trabalhou como segurança para a cúpula da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), declarou ontem na Assembleia Legislativa de São Paulo que emitia notas de serviço para a entidade e, em contrapartida, recebia em sua conta depósitos de valor "dez vezes superior". A diferença, contou, era resgatada depois e levada ao então presidente da Bancoop, Luís Malheiro, e a outros diretores. "Era voz corrente que (o dinheiro) ia para o PT."

As declarações foram dadas em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas fraudes e desvios na cooperativa fundada por um núcleo ligado ao Partido dos Trabalhadores. Segundo Andi, ele próprio escoltava Malheiro até o Sindicato dos Bancários, na ocasião dirigido por João Vaccari Neto, hoje secretário de Finanças e Planejamento do PT. Nessas visitas, Malheiro levava envelopes, supostamente os mesmos que haviam sido retirados da agência bancária.

Entre 2005 e início de 2010, Vaccari presidiu a Bancoop - ele sucedeu a Malheiro que, em 2004, morreu em acidente de carro. Vaccari é o alvo principal de investigação do Ministério Público Estadual (MPE) que a ele atribui envolvimento em desvios que podem chegar a R$ 100 milhões. Parte desse montante, segundo a promotoria, teria sido destinado a campanhas eleitorais do PT.

O deputado Vicente Cândido (PT), que integra a CPI, considera a versão de Andi um caso inusitado. "Normalmente, nesses casos de desvio de verbas ou corrupção, a nota é maior que o recebimento efetivo. Ele (Andi) não provou nada." Vaccari Neto não retornou contato feito pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24368652

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Offline calvino

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Re: E o bancoop?
« Resposta #94 Online: 19 de Outubro de 2010, 13:26:43 »
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Promotor do Caso Bancoop oferece denúncia contra Vaccari e mais cinco


Caso a denúncia seja aceita, a Justiça poderá autorizar a quebra de sigilo bancário e fiscal de Vaccari e outros dirigentes da Bancoop



O promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, pediu à Justiça, nesta terça-feira, abertura de processo contra João Vaccari Neto e outras cinco pessoas envolvidas no Caso da Bancoop, cooperativa de crédito habitacional que lesou cerca de 3.000 mutuários e foi usada pelo PT para desvio de dinheiros para financiamento de campanhas eleitorais - inclusive a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.

O esquema foi revelado por VEJA em março deste ano. Além de lesar consumidores, os petistas no comando da cooperativa encheram os bolsos com ao menos 31 milhões de reais sacados na boca do caixa.

Em depoimento à CPI da Bancoop, na Assembleia Legislativa de São Paulo, Blat anunciou a denúncia apresentada à 5ª Vara Criminal. "Diante de várias circunstâncias graves, diante da prescrição penal, da cobrança do programa de proteção a testemunhas, analisamos esses cem volumes e, às 10h57 desta terça-feira, com a remessa nº 4344, o Ministério Público ofereceu a denúncia formal perante a 5º Vara Criminal contra João Vaccari Neto, Ana Ernica, Tomás Edson Botelho Fraga, Letícia Antonio, Eli Rodrigues de Oliveira, Helena Conceição Pereira", disse o promotor. Três reus mortos em um acidente de carro em 2004 foram citados, mas tiveram a extinção de punibilidade pedida pelo promotor.

Blat começou a depor às 12h10 e agora detalha a denúncia de 81 páginas que apresentou.  Caso a denúncia seja aceita, a Justiça poderá autorizar a quebra de sigilo bancário e fiscal de Vaccari e outros dirigentes da Bancoop. "Temos indicativos suficientes de indícios de autoria e materialidade contra vários diretores e ex-diretores e pessoas que participaram desta verdadeira organização criminosa que fraudou milhares de cooperados que não receberam suas unidades habitacionais e foram achacados", afirmou Blat na CPI.


Fonte
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Offline calvino

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Re: E o bancoop?
« Resposta #95 Online: 19 de Outubro de 2010, 13:28:08 »
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Promotor denuncia tesoureiro do PT por crime de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro


O promotor de Justiça José Carlos Blat acaba de anunciar perante a CPI da Bancoop na Assembleia Legislativa de São Paulo que denunciou criminalmente à Justiça o tesoureiro do PT João Vaccari Neto por supostos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Blat informou aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga fraudes na Cooperativa Habitacional dos Bancários de SP, criada por um núcleo do PT na década de 1990. Ele também requereu a quebra de sigilo bancário e fiscal de Vaccari. A denúncia do promotor foi protocolada às 10h57 e será analisada pela 5ª Vara Criminal da capital paulista.

Vaccari foi diretor-administrativo da Bancoop e presidiu a cooperativa até março passado, quando afastou-se do cargo para assumir a função de tesoureiro do PT. O promotor investiga o caso Bancoop desde 2007. Na denúncia que apresentou hoje à Justiça, ele aponta “negócios escusos da Bancoop, durante a gestão Vaccari neto, inclusive relacionados a campanhas eleitorais”.

Blat suspeita que recursos que teriam sido desviados da cooperativa abasteceram campanhas do PT. Segundo ele, a empresa Germany, fornecedora da Bancoop teria movimentado R$ 50 milhões por meio de caixa 2.


Fonte
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

Offline Geotecton

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Re: E o bancoop?
« Resposta #96 Online: 19 de Outubro de 2010, 19:35:20 »
Íntegra do despacho que negou o bloqueio de contas da Bancoop
[...]http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/INTEGRA+DO+DESPACHO+QUE+NEGOU+O+BLOQUEIO+DE+CONTAS+DA+BANCOOP_68372.shtml

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Promotor do Caso Bancoop oferece denúncia contra Vaccari e mais cinco
[...]
Fonte

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Promotor denuncia tesoureiro do PT por crime de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

[...]
Blat suspeita que recursos que teriam sido desviados da cooperativa abasteceram campanhas do PT. Segundo ele, a empresa Germany, fornecedora da Bancoop teria movimentado R$ 50 milhões por meio de caixa 2.

Fonte

É.

Parece que as coisas ficaram ruins (será?) para os petistas da Bancoop!
Foto USGS

Offline calvino

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Re: E o bancoop?
« Resposta #97 Online: 19 de Outubro de 2010, 21:49:13 »
Nada. Eles são intocáveis.
Já viu as notícias que o julgamento do "causo" da Erenice vai ficar para depois das eleições?
Estão torcendo pro Dilmão ganhar, daí eles passam um doce na boca das crianças e fica tudo certo :)
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: E o bancoop?
« Resposta #98 Online: 25 de Outubro de 2010, 20:25:03 »
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,cpi-pede-imediata-intervencao-do-ministerio-publico-na-bancoop,629674,0.htm

CPI pede 'imediata intervenção' do Ministério Público na Bancoop
CPI da Bancoop investigou denúncias de esquema de desvio de dinheiro da cooperativa para campanhas do PT; segundo o MP, as supostas fraudes chegariam a R$ 100 milhões


Os parlamentares que compõem a CPI da Bancoop aprovaram nesta segunda-feira, 25, em sessão na Assembleia Legislativa, relatório final em que pedem ao Ministério Público a "imediata intervenção" na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) e a exclusão do seu caráter jurídico, sob a alegação de desvio de finalidade. O relatório será remetido nos próximos dias ao governo de São Paulo e sugere ainda ao Palácio dos Bandeirantes que estude a viabilidade de uma linha de crédito para cerca de 3 mil famílias que teriam sido lesadas pela cooperativa de crédito. O objetivo seria financiar a conclusão das obras paralisadas, mas o documento não detalha de onde viriam esses recursos.

O texto foi aprovado por 5 dos 9 parlamentares que integram a CPI. Os deputados do PT chegaram atrasados na sessão e apresentaram voto em separado, que foi anexado no documentado aprovado. O relatório final, de 82 páginas, baseou-se em artigos da Lei das Cooperativas, nº 5.764/71, segundo os quais é competência do poder público intervir numa entidade dessa categoria quando há violação de suas disposições legais ou ameaça de insolvência em virtude de má administração. Ao pedir a descaracterização jurídica da entidade, o objetivo da CPI é tornar os cooperados em consumidores, evitando que arquem com as dívidas da entidade perante terceiros.

"Admitindo-se a hipótese de não ser extinta a personalidade jurídica da Bancoop, seus cooperados responderão pelas inúmeras irregularidades aqui apuradas", destaca o texto, que cita depoimento de dirigentes da Bancoop de que a entidade apresenta "mais de 500" demandas na esfera trabalhista e "outras centenas" na esfera cível, acrescidos a um passivo superior a R$ 90 milhões. "Assim, uma vez mantida a personalidade jurídica da cooperativa ora investigada seus cooperados responderão pelos prejuízos causados por seus dirigentes", aponta o relatório. Além do governo de São Paulo, o relatório deve ser enviado ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados.

A CPI da Bancoop investigou durante sete meses denúncias que apontariam a existência de esquema de desvio de dinheiro da cooperativa para campanhas do PT. De acordo com o Ministério Público, as supostas fraudes chegariam a R$ 100 milhões. De acordo com o advogado Valter Picazio Júnior, que representa a maior parte dos cooperados, em torno de 8,5 mil famílias foram lesadas na entrega de imóveis financiados pela entidade. "O relatório final deixa claro a relação entre PT e Bancoop", afirmou o relator, Bruno Covas (PSDB).

O documento não pede punição ao ex-presidente da Bancoop e tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A função ficou a cargo do promotor de Justiça José Carlos Blat, que na terça-feira denunciou criminalmente o ex-dirigente por crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O promotor requereu ainda a quebra do sigilo bancário e fiscal de Vaccari. A denúncia ainda será analisada pela 5.ª Vara Criminal de São Paulo.




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Re: E o bancoop?
« Resposta #99 Online: 26 de Outubro de 2010, 02:23:30 »
100 milhões?!?!?!

O pessoal se supera.
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