Os histéricos "pró" aquecimento global, são bem mais inofensivos que os "anti".
Não chega a ser um problema a "virulência" contra o "ceticismo", se ele não é verdadeiramente um ceticismo, mas negacionismo mesmo, não vindo de cientistas, mas de pessoas mais envolvidas com política e economia, como Limbaugh e Inhofe (e ironicamente um dos argumentos-memes mais comuns é justamente os interesses políticos do outro lado, maldito seja Al Gore). E é isso que se constata ser, há muito tempo.
Por exemplo, quanto aos "dados não confirmados", o ocorrido foi uma citação, no IPCC (que é apenas um relatório, um mega-press release, um "resumão" de divulgação do status da pesquisa, e não a pesquisa em si, que não é afetada por eventuais falhas nos relatórios do IPCC), de uma revista de divulgação onde um cientista entrevistado especulava sobre o ritmo do degelo dos picos de montanhas em algum lugar. Diferentemente do que os "céticos" tentam fazer parecer, nada que comprometa, nem mesmo minimamente, as conclusões gerais do corpo de trabalhos científicos que existem sobre o aquecimento global e o papel das emissões de gases pela atividade humana.
E assim tem sido o padrão para todo caso de "ceticismo" popular; a tentativa de criar escândalos a partir de detalhes, que, por pior que sejam, não compretem em nada o cenário geral das conclusões científicas -- usando até de meios criminosos para isso, no caso dos e-mails roubados, que nada revelaram de corrupção ou mentiras sobre o status das coisas, em 13 anos de e-mails. Onde não só não se encontrou evidência de corrupção, mas ao menos um caso de um dos cientistas reclamando de exageros em petições populares para políticas restritivas nas taxas de emissão de carbono.