Autor Tópico: Esporte - Basquete  (Lida 11790 vezes)

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Offline Geotecton

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #25 Online: 25 de Julho de 2010, 23:03:45 »
É, estou ligado neste Mundial, mas parece que boa parte das estrelas americanas da NBA não irão participar. Realmente, os Mundiais dos últimos tempos ficaram mais divertidos, uma vez que já existem seleções capazes de vencer os Estados Unidos (Espanha, Grécia e Argentina).
[...]

Se os Estados Unidos mandassem o que há de melhor, nenhuma outra seleção teria chance de arrematar o primeiro lugar. Mas a diferença diminuiu muito desde a entrada dos jogadores da NBA em 1992.

Aliás a equipe de basquete estadunidense olímpica de 1992 foi, ao meu ver, a melhor equipe de esportes coletivos de todos os tempos, com Michael Jordan, "Magic" Johnson e Larry Bird.
« Última modificação: 27 de Novembro de 2011, 00:59:55 por Geotecton »
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Offline -Huxley-

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #26 Online: 25 de Julho de 2010, 23:38:33 »
É, estou ligado neste Mundial, mas parece que boa parte das estrelas americanas da NBA não irão participar. Realmente, os Mundiais dos últimos tempos ficaram mais divertidos, uma vez que já existem seleções capazes de vencer os Estados Unidos (Espanha, Grécia e Argentina).
[...]

Se os Estados Unidos mandassem o que há de melhor, nenhuma outra seleção teria chance de arrematar o primeiro lugar. Mas a diferença diminuiu muito desde a entrada dos jogadores da NBA em 1992.

Essa história que o time dos Estados Unidos com o melhor time é invencível é um mito. Basquetebol é jogo coletivo. Nas Olimpíadas de 2004, os EUA tinham all-Stars como Duncan (2 MVP), Iverson (1 MVP), Lebron (2 MVP), Wade, Stoudemire e mesmo assim perderam TRÊS partidas. No Mundial de 2006, tinham várias estrelas da NBA (como Carmelo Anthony e Dwight Howard) e perderam para uma Grécia sem estrelas na NBA. Em 2008, quase perderam da Espanha mesmo levando o que há de melhor e com ajuda de "apito amigo" na Final Olímpica. 

« Última modificação: 27 de Novembro de 2011, 01:00:31 por Geotecton »

Atheist

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #27 Online: 25 de Julho de 2010, 23:54:50 »
Eu gosto, mas me enerva um pouco no final de jogos apertados quando os times ficam muito defensivos e parando o jogo.
[...]

Voce é novo e não deve ter visto nenhuma das seis finais do Chicago Bulls nos anos 90.

Do contrário voce teria ficado com "os nervos à flor da pele", pois diversos jogos somente foram decididos nos últimos segundos, como foi o caso da primeira partida da final de 1.997 contra o Utah Jazz, no qual Jordan fez o arremesso da vitória (84 a 82). O cronômetro "zerou" com a bola em pleno ar.

Eu vi algumas dessas finais, fiquei bullsmaníaco e torço por eles até hoje.

Pena que em se falando de seleção é complicado demais torcer pelo Brasil...

Atheist

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #28 Online: 25 de Julho de 2010, 23:57:14 »
É, estou ligado neste Mundial, mas parece que boa parte das estrelas americanas da NBA não irão participar. Realmente, os Mundiais dos últimos tempos ficaram mais divertidos, uma vez que já existem seleções capazes de vencer os Estados Unidos (Espanha, Grécia e Argentina).
[...]

Se os Estados Unidos mandassem o que há de melhor, nenhuma outra seleção teria chance de arrematar o primeiro lugar. Mas a diferença diminuiu muito desde a entrada dos jogadores da NBA em 1992.

Aliás a equipe de basquete estadunidense olímpica de 1992 foi, ao meu ver, a melhor equipe de esportes coletivos de todos os tempos, com Michael Jordan, "Magic" Johnson e Larry Bird.

Era o "Dream team" verdadeiro.

Eu acho que os EUA podem ser imbatíveis no basquete se quiserem, mas é um esporte complexo pela grana envolvida, assim como o futebol (guardadas algumas proporções).
« Última modificação: 27 de Novembro de 2011, 01:01:30 por Geotecton »

Offline Geotecton

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #29 Online: 26 de Julho de 2010, 00:45:05 »
Essa história que o time dos Estados Unidos com o melhor time é invencível é um mito.

Eu não afirmei que a equipe estadunidense é invencível.

Mas re-afirmo que, no atual contexto, se eles mandarem os melhores eles não perdem o título, seja qual for a disputa.


Basquetebol é jogo coletivo.

Sem dúvida. E quando não há uma acentuada diferença técnica e física individual, o que prevalece é o conjunto. E isto só se obtem com treinamento.


Nas Olimpíadas de 2004, os EUA tinham all-Stars como Duncan (2 MVP), Iverson (1 MVP), Lebron (2 MVP), Wade, Stoudemire e mesmo assim perderam TRÊS partidas.

Fato. Mas Lebron, Wade e Stoudemire eram calouros e praticamente ficaram no banco de reservas assistindo a derrocada do seu time na Grécia. Os grandes fatores para a derrota em 2004 foram os mesmos de 2006: falta de entrosamento e empáfia.

Situação oposto vivida pela Argentina que ganhou principalmente pela força do conjunto.


No Mundial de 2006, tinham várias estrelas da NBA (como Carmelo Anthony e Dwight Howard) e perderam para uma Grécia sem estrelas na NBA.

Os EUA tinham bons a ótimos jogadores da NBA, mas não estavam com os melhores. A Grécia fez o "jogo do século" (101 a 95) contra os EUA. No jogo da decisão a Grécia "sumiu" de quadra, perdendo bisonhamente para a Espanha por 70 a 47.

Mas a maior decepção estadunidense em mundiais aconteceu no campeonato anterior (2002) em seu próprio território, quando chegaram em sexto lugar.


Em 2008, quase perderam da Espanha mesmo levando o que há de melhor e com ajuda de "apito amigo" na Final Olímpica. 

Sim, eles levaram praticamente tudo que havia de melhor. Mas a sua observação de "apito amigo" não procede, pois os erros de arbitragem foram semelhantes para os dois lados. Tenho o jogo gravado e não vi nenhuma atitude que se possa afirmar que houve desvio de conduta dos árbitros.

Para esclarecer: Qual(is) foi(ram), em sua opinião, a(s) situação(ões) que os árbitros favoreceram os EUA?
« Última modificação: 27 de Novembro de 2011, 01:02:38 por Geotecton »
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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #30 Online: 26 de Julho de 2010, 00:46:31 »
Era o "Dream Team" verdadeiro.

Eu acho que os EUA podem ser imbatíveis no basquete se quiserem, mas é um esporte complexo pela grana envolvida, assim como o futebol (guardadas algumas proporções).

Sem dúvida, o primeiro e único "Dream Team".
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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #31 Online: 26 de Julho de 2010, 00:48:26 »
Eu vi algumas dessas finais, fiquei bullsmaníaco e torço por eles até hoje.

Pena que em se falando de seleção é complicado demais torcer pelo Brasil...

Sou um admirador de Jordan desde 1982 e do Bulls desde 1985.

A seleção brasileira de basquete masculino merece muitas linhas de comentários, que eu farei mais tarde.
« Última modificação: 27 de Novembro de 2011, 01:03:19 por Geotecton »
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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #32 Online: 04 de Agosto de 2010, 22:10:27 »
Tenho uma grande expectativa de que a seleção brasileira com Nenê, Tiago Spliter, Anderson Varejão e Leandrinho possa ficar entre os quatro primeiros do Mundial.

A parada é dura.
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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #33 Online: 04 de Agosto de 2010, 22:11:50 »
Qual foi a melhor equipe de basquete de todos os tempos? Quem gosta do tema tem este interessante "link".

http://www.basketbrasil.com.br/internacional/patrick-ewing-diz-que-dream-team-de-92-venceria-facil-a-selecao-americana-de-2008
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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #34 Online: 28 de Agosto de 2010, 15:51:51 »
Brasil x Irã: Jogo equilibrado, mas de boa qualidade!
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Offline uiliníli

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #35 Online: 28 de Agosto de 2010, 16:11:45 »
O Brasil está indo bem. Mas para você que é mais entendido, isso é mais pela boa qualidade do Brasil ou pela fraqueza do Irã?

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #36 Online: 28 de Agosto de 2010, 16:37:40 »
O Brasil está indo bem. Mas para você que é mais entendido, isso é mais pela boa qualidade do Brasil ou pela fraqueza do Irã?

Acho que os dois fatores são importantes.

O Brasil está sem, no momento, o Anderso Varejão e o Nenê. Então é possível melhorar bastante.

Mas o Irã é fraco no geral com apenas dois jogadores de destaque: o pivô Hadadi com 2,18m e o ala de força!
« Última modificação: 28 de Agosto de 2010, 17:08:29 por Geotecton »
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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #37 Online: 28 de Agosto de 2010, 17:10:26 »
Terminou Brasil x Irã: 81 a 65.

Boa estréia mas com algumas falhas gritantes, principalmente no jogo de transição.
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Offline uiliníli

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #38 Online: 28 de Agosto de 2010, 17:19:22 »
É, o jogo de transição foi terrível... ¿O que diabos é jogo de transição? :lol:

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #39 Online: 28 de Agosto de 2010, 17:35:01 »
QUAL FOI A MELHOR SELEÇÃO DE BASQUETE DE TODOS OS TEMPOS?


Para Larry Bird, Kobe Bryant teria lugar no Dream Team original das Olimpíadas de Barcelona-92 e ele não hesitaria em ceder espaço para o astro MVP do Los Angeles Lakers. Ex-pivô Ewing diz que o timaço americano de 16 anos atrás não teria problemas para vencer o Redeem Team campeão olímpico em Pequim.

Mas e se a seleção atual fosse reforçada só com o Grande Trio de campeões da NBA 2008 pelo Boston Celtics (Kevin Garnett, Paul Pierce e Ray Allen) substituindo os reservas menos utilizados Carlos Boozer, Tayshaun Prince e Michael Redd, quem você acha que levaria a melhor em um duelo ”máquina do tempo”?

A seleção dos Estados Unidos reconquistou o ouro olímpico nos Jogos de Pequim-2008 com méritos e talento, e quando o “Redeem Team” passou pela primeira fase atropelando todos os adversários já começaram as comparações entre este Time da Redenção e o Dream Team original das Olimpíadas de Barcelona-92.

Os duelos mais difíceis, na semifinal contra a Argentina e principalmente na final contra a Espanha, trataram de desfazer esta euforia e deixar intacto o status do Time dos Sonhos como a melhor seleção de todos os tempos. Mas nem assim a mídia americana deixou de lado as comparações, sonhando em ter uma máquina do tempo para responder à pergunta: se o time atual dos EUA liderado por Kobe Bryant, LeBron James e Dwyane Wade entrasse em quadra 16 anos atrás para enfrentar o Dream Team com Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley e outros craques históricos do basquete americano, qual seria o resultado? Um jogo sensacional, é claro, mas poucos se atrevem a não apostar no timaço de 92.





Alguns componentes da equipe masculina de basquete nos Jogos Olímpicos de Barcelona, 1992.

No primeiro plano: Michael Jordan (direita) e Magic Johnson (esquerda). No segundo plano: Karl Malone (direita), Patrick Ewing (centro) e Charles Barkley (esquerda).


Bird chegou a dizer em um “talk-show” que Kobe teria lugar no Dream Team original e não se importaria em ficar no banco para ele jogar, mas confirmou que em um hipotético duelo de gerações daria Time dos Sonhos vencendo o Time da Redenção, o pivô Patrick Ewing foi mais enfático em declarar no mesmo programa que a seleção de 92 ganharia com facilidade.

Magic e Jordan abaixo, Barkley, Ewing e Malone acima (da esquerda para a direita), que tal esse quinteto titular contra Kobe, LeBron, D-Wade, Howard e Chris Paul?

“Vamos lá, aquele foi o melhor time da história do basquete, destruímos todos os adversários e nos divertimos muito em quadra e fora dela. Nossos treinos eram mais competitivos que os jogos. Jordan, Magic, Larry, David (Robinson), eu, Clyde (Drexler), Charles, todo mundo era muito orgulhoso e nos treinos ia um para cima do outro. Definitivamente fico com o Dream Team (sobre o Redeem Team)”, disse Ewing, assistente-técnico do Orlando Magic, que em outras entrevistas declarou que Dwight Howard já é o melhor pivô da NBA atual e como ainda é jovem tem tudo para se tornar maior do que ele mesmo (Ewing) foi.

O técnico do Dream Team de 92, Chuck Daly, não precisou pedir nenhum tempo nas Olimpíadas de Barcelona, diferentemente do que aconteceu com o Coach K quando o Redeem Team se viu pressionado nos Jogos de Pequim. Daly elogiou bastante o trabalho da seleção americana este ano, mas não vê comparação entre as duas gerações.

“Posso estar um pouco enganado, mas eu não acho que ninguém poderia jamais derrotar aquele time. Nosso time estava cheio de lendas do basquete, de integrantes do Hall da Fama. Um bom número de caras que tinham conquistado títulos da NBA. Além do mais tínhamos aquela mística, e isso nunca vai voltar. Eu sei o que o Coach K estava passando em Pequim. Eu vi aqueles pontinhos vermelhos do rosto dele, isso é pressão. Viu o que nós começamos?”, disse Daly, adicionando que o Dream Team não teria dificuldades para vencer a Espanha naquela final de domingo. “Se nós tivéssemos enfrentado aquela defesa-zona que eles encontraram domingo contra a Espanha, eu teria colocado Chris Mullin em uma ala e Bird na outra, isso já teria sido o fim. Aqueles eram grandes, ótimos jogadores, e um grande time”, completou o ex-técnico.

“Nós não somos o Dream Team. Só existiu um Dream Team, e nunca haverá outro como aquele”, afirma o técnico Mike Krzyzewski rechaçando imediatamente qualquer comparação.

Mas em defesa da atual seleção americana, existem alguns argumentos inegáveis. Os adversários do basquete internacional têm muito mais qualidade e vários jogadores estrangeiros são destaques na NBA. O time atual dos EUA teria uma vantagem física em atleticismo, impulsão, juventude e adaptação às regras da FIBA.

Poderia ser ainda mais poderoso se o diretor Jerry Colangelo obtivesse o comprometimento realmente dos 12 melhores jogadores da NBA, nesta edição ficaram fora do show estrelas que tecnicamente teriam lugar garantido: o supertrio campeão do Boston Celtics Kevin Garnett, Paul Pierce, Ray Allen (como especialista nas bolas de três pontos é melhor que Michael Redd), Tim Duncan para dar mais força ao garrafão que estava meio capenga, Amaré Stoudemire é superior a Carlos Boozer, Allen Iverson queria jogar e não foi convocado, Chauncey Billups pediu dispensa machucado, ou seja, os Estados Unidos têm potencial sim para formar uma seleção ainda mais forte desde que os jogadores tenham vontade e se dediquem à preparação séria para as competições. Assim seria totalmente possível formar um verdadeiro “Dream Team Novo Milênio”, embora realmente não se possa igualar o talento e mística daquele elenco de 1992, as estatísticas não mentem sobre qual foi o time americano mais dominante.


Dream Team vs. Redeem Team (fonte ESPN)
 1992
 2008
 
Vitórias e derrotas
 8-0
 8-0
 
Pontos por jogo
 117.3
 106.3
 
Pontos por jogo (adversários)
 73.5
 78.4
 
Diferencial de pontos
 +43.8
 +27.9
 
Aproveitamento de arremessos de quadra (%)
 57.8
 55.0
 
Aproveitamento dos adversários (%)
 36.5
 40.3
 
Acerto nos arremessos de três (%)
 40.0
 37.7
 
Acerto dos adversários nas bolas de três (%)
 30.5
 29.9
 
Aproveitamento de lances livres (%)
 72.6
 68.0
 
Diferencial nos rebotes
 +13.5
 +5.6
 
Assistências por jogo
 29.9
 18.8
 
Roubos de bola por jogo
 22.1
 12.5
 
Tocos por jogo
 5.9
 3.9
 

Para dar espaço a uma tese contrária, traduzimos aqui trechos de uma coluna de Chris Mannix no site da CNN/Sports Illustrated acreditando que o Redeem Team venceria o Dream Team e explicando os porquês.

Citação de: Chris Mannix
“Eu estava errado. Pronto, falei. Eu não acreditava que o basquete dos EUA tinha qualquer chance de ganhar a medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim. Eu não achava que os americanos tinham arremessadores suficientes, mesmo com a adição de Michael Redd. Não achava que tinham trazido grandalhões suficientes, eu acreditava que o trio de Dwight Howard, Chris Bosh e Carlos Boozer, precisaria de mais assistência dentro do garrafão. Mais do que tudo, eu pensava que o mundo era simplesmente bom demais neste ambiente.

Alguém pode dizer que os EUA formaram um time inferior ao das Olimpíadas de 2004 (onde perdeu três vezes e terminou em terceiro)? E quanto ao Campeonato Mundial de 2006 (onde foi surpreendido pela Grécia nas semifinais e ficou com a medalha de bronze novamente)? Havia qualquer time naquelas competições que pudessem chegar perto de igualar o talento individual que os EUA possuíam? Claro que não.

Mas os países estão operando com grande precisão e crescendo em grupos de talento que dominam o intrincado jogo internacional, em diversas instâncias isso provou ser decisivo contra os americanos. Desta vez não foi. É um crédito para o chefe Jerry Colangelo e para o técnico Mike Krzyzewski por reunirem e desenvolverem um time atlético e com fome de bola que até o jogo da medalha de ouro contra a Espanha foi um pesadelo defensivo, além de ser tremendamente efetivo nos pontos em transição.

Houve alguns momentos de pausa para os EUA? Certamente. Especialmente na final contra um inspirado time espanhol que perdia por apenas dois pontos no quarto período. Mas o time dos EUA excedeu por muito todas as expectativas antes dos Jogos de Pequim. Os americanos venceram oito jogos, por uma diferença média de 27,9 pontos. Eles mereceram o ouro batendo a Austrália (que lhes deu o jogo mais duro na fase de amistosos), a Argentina (campeã olímpica de 2004) e a Espanha (atual campeã mundial) numa sucessão durante a fase da disputa de medalhas.

Então com os membros do time de 2008 agora usando brilhantes medalhas de ouro nos pescoços, sua perfeita caminhada em Pequim implora a questão: Poderia este grupo bater o primeiro esquadrão olímpica formado por jogadores da NBA?

A resposta: Absolutamente.

De maneira a comprar essa linha de pensamento, a primeira coisa que você tem de fazer é jogar os currículos de todo mundo no lixo. O Dream Team de 1992 tinha 10 jogadores na lista dos 50 Maiores Jogadores da história da NBA. Tinha Magic Johnson. Tinha Larry Bird. E acima de todos tinha Michael Jordan.

O jovem time de 2008 não tem sequer uma fração desse cachê. O Redeem Team eventualmente poderia rivalizar com o Dream Team em termos de poderio certo de atletas no Hall da Fama, mas a maioria dos jogadores em quadra durante a vitória de domingo por 118 a 107 sobre a Espanha ainda têm muito trabalho a fazer para merecer seus lugares no salão de honra de Springfield. Seis integrantes do time atual têm 24 anos de idade ou menos, e somente Jason Kidd e Kobe Bryant têm pelo menos 30 anos (o último comemorou seu trigésimo aniversário sábado).

Entretanto, essa relativa juventude é uma das maiores razões por que o time de 2008 é superior. O time de 92 era velho. Bird tinha 35 anos e está à beira da aposentadoria na NBA. Magic tinha quase 33 anos e não vinha jogando há mais de um ano (após se afastar das quadras por causa do vírus da AIDS). Apenas o pouco utilizado Christian Laettner tinha menos de 25.

O Dream Team certamente tinha armas. Aos 29, Jordan estava em seu auge, e Karl Malone, Charles Barkley, David Robinson e Patrick Ewing seriam muito trabalho para o Redeem Team enfrentar dentro do garrafão.

Mas eu acho que eles descobririam um jeito. LeBron James teria sido extremamente difícil para qualquer jogador do Dream Team marcar, mesmo Jordan ou Scottie Pippen. A defesa-pressão do Redeem Team teria criado um tumulto em cima de John Stockton e dos outros armadores do Dream Team. E este time americano atual é melhor jogando sob as regras internacionais.

Pense sobre isso: o time de 92 foi montado rapidamente e tinha pouca experiência em competições olímpicas. Sim, os jogos foram surras (o placar mais próximo foi a vitória por 32 pontos sobre a Croácia no jogo da medalha de ouro), mas já se esperava que fossem fáceis. Quando os jogadores adversários estão acenando para os amigos para tirarem fotos com seus ídolos enquanto estão marcando você, perder não parece provável. As minúcias, as diferenças entre a NBA e o jogo internacional, não eram um problema 16 anos atrás.

Mas contra o time dos EUA atual seriam. Por causa de seus grandes fracassos antes dos Jogos de Pequim, o basquete dos Estados Unidos aprendeu suas lições internacionais da maneira difícil. Os americanos foram envolvidos pelas movimentações da Grécia em 2006 e vaporizados pelas bem jogadas defesas por zona em 2004. Mas eles aprenderam a usar as regras da Fiba para levar vantagem. Vejam Howard tirando uma bola de cima do aro ou Bryant passando mais tempo do que três segundos longe de seu homem a ser marcado e você entenderá: este time dos EUA pegou o jeito.

Sem dúvida seria um jogo competitivo. O Redeem Team tentaria correr muito, enquanto os Dreamers fariam seu melhor usando sua maior estatura e força no jogo de meia-quadra. Mas a experiência do time de 2008 venceria”.

Como a questão é digna de debate dentro da própria equipe da rede CNN/Spors Illustrated, o colunista Jack McCallum deu uma resposta ao colega Mannix no artigo “Redeem Team melhor que a seleção olímpica de 92? Continuem sonhando”, e ele faz questão de deixar fora da análise o saudosismo apresentando outros argumentos:

Citação de: Jack McCalmum em resposta a Chris Mannix
“Primeiro de tudo, descontem as margens de vitória, que foi de contundentes 43,8 pontos de média para o Dream Team, comparados a 27,9 do time deste ano. Jogadores de calibre de NBA nos times internacionais eram uma raridade quando o time de Chuck Daly entrou em quadra 16 anos atrás, diferentemente dos elencos estrelados contra os quais os comandados de Mike Krzyzewski tiveram de competir. A pressão, também, era uma lavada.

Bird brincou que se aquele time de 92 perdesse, ele não seria aceito de volta no país, a mais leve idéia de os jogadores da NBA perderem para luzes menos brilhantes era risível naquele ponto do tempo. Mas agora com um grande grupo de jogadores de ponta dos times europeus lançados para jogar junto com os americanos na NBA, um conceito muito bem estabelecido, o Redeem Team simplesmente teve de carregar um fardo mais pesado nas costas coletivamente.

De fato, com o czar da USA Basketball Jerry Colangelo no comando, a missão deste ano de recapturar o ouro tomou forma de uma cruzada sagrada… e cruzadas não são para medalhas de prata e bronze. Mas meu sentimento é que o time de 92 prevaleceria (em um duelo com o de 2008). Isso não é meramente um sentimento de nostalgia pela velha escola falando (embora eu não possa negar que tenha um pouco disso), mas vamos a alguns fatos frios e duros:

O jogador mais completo do time de 2008 foi LeBron James, com Kobe perto em segundo lugar (durante a temporada da NBA, reverto esta ordem). O melhor jogador e mais completo do time de 92 era Jordan. E Jordan, naquele momento, era um jogador melhor que James e Bryant, ofensivamente e defensivamente. Em uma larga extensão, os times absorvem sua identidade e sua força de seu melhor jogador.

O time de 2008 não podia nem começar a igualar a força do Dream Team no jogo interior. Não apenas o time de 92 tinha dois pivôs clássicos em Patrick Ewing e David Robinson – isso são dois pivôs clássicos a mais do que o time de 2008 teve – mas Barkley e Malone também podiam prover cestas embaixo e rebotes. Dwight Howard foi uma força algumas vezes em Pequim, mas contra o Dream Team, ele ficaria pendurado com três faltas antes de o Coach K poder olhar em volta procurando um substituto. Chris Bosh e Carlos Boozer poderiam jogar no máximo de suas capacidades, mas eles ainda assim seriam dominados no garrafão.

O time de 2008 é mais profundo na armação com a combinação de Jason Kidd, Chris Paul e Deron Williams, particularmente mais forte porque John Stockton estava limitado por uma lesão na perna em Barcelona e só pôde dar uma pequena ajuda como reserva para Magic. Mas isso é irrelevante. Um grande número de jogadores além de Johnson (Jordan, Scottie Pippen, Chris Mullin e Clyde Drexler) poderiam inicar o ataque americano, que era muito mais versátil que o do time de Pequim.

O time de 2008 jogou duro na defesa (embora tenha tido poucas respostas para a Espanha na final), mas o Dream Team era melhor também nesse lado da quadra. Se você visse Jordan anulando o lituano Sarunas Marciulionis ou Pippen colocando suas garras em cima do croata Toni Kukoc – ambos eram jogadores internacionais de classe mundial na época – você  teria dado uma vantagem defensiva ao time de 92 no caso de um jogo apertado. E isso sem considerar o quanto Robinson e Ewing protegeriam o garrafão.

Mantenham em mente que isso não é de forma alguma uma condenação para o time de 2008, que se comportou esplendidamente tanto dentro quanto fora da quadra. É meramente para dizer que ele não derrotaria os reis únicos e futuros que estabeleceram um padrão que provavelmente nunca será igualado”.

Colocando um pouco de lenha nessa fogueira, considerem que a máquina do tempo fosse mesmo inventada, deixássemos Tayshaun Prince no time americano para se comparar ao “universitário de 92” Laettner como ilustres coadjuvantes no espetáculo, e a seleção americana atual tivesse os reforços do trio de campeões de Boston Celtics substituindo Boozer, Michael Redd e Deron Williams, e um timaço desta geração atual da NBA desembarcasse hoje na Barcelona de 16 anos atrás com a seguinte formação para enfrentar o Dream Team numa final olímpica, regras da Fiba, quem venceria?

Armadores: Jason Kidd e Chris Paul x Magic Johnson e John Stockton

Alas-armadores: Kobe Bryant, Dwyane Wade e Ray Allen (especialista nas bolas de três) x Michael Jordan, Clyde Drexler e Chris Mullin (especialista nas bolas de três).

Alas: LeBron James, Paul Pierce e Tayshaun Prince x Larry Bird, Scottie Pippen e Christian Laettner.

Alas-pivôs: Chris Bosh e Carmelo Anthony x Charles Barkley e Karl Malone.

Pivôs: Dwight Howard e Kevin Garnett (ou Tim Duncan) x Patrick Ewing e David Robinson.

Na minha opinião, em um choque de gerações, o Dream Team não poderia entrar com um espírito de farra subestimando esse “Redeem Team Reloaded” (tirando os reservas mais limitados da seleção atual), se fizesse isso perderia com certeza.

Em um duelo sério, as limitações físicas dificultariam muito as coisas para os geniais Magic e Stockton na armação, o mix da experiência de Kidd com os jovens talentos Paul e Williams realmente daria trabalho e poderia levar vantagem na correria, no garrafão Ewing e Robinson mesmo já atestaram o talento dos seus “sucessores”, afinal Duncan certamente vai entrar no Hall da Fama como o maior jogador da história do San Antonio Spurs superando os feitos do Almirante, e Howard é muito novo ainda, o próprio Pat admite que o pivô do Orlando Magic poderá superá-lo no cômputo geral da carreira.

Mas não dá para apostar contra a genialidade e versatilidade da seleção de 92, minha aposta é que seria um confronto fantástico, com o Dream Team original vencendo apertado, por cinco pontos, placar centenário para os dois lados. E vocês o que acham?


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« Última modificação: 27 de Novembro de 2011, 01:05:23 por Geotecton »
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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #40 Online: 28 de Agosto de 2010, 17:39:55 »
É, o jogo de transição foi terrível... ¿O que diabos é jogo de transição? :lol:

A situação mais comum é quando há um rebote defensivo, toda a equipe se desloca rapidamente ao ataque, sendo assim necessária uma boa visão de jogo e noção de colocação para receber a bola do reboteiro ou do armador.

Uma segunda situação é que assim que a equipe adversária faz o arremesso, um jogador da nossa equipe parte para o ataque, pois caso a bola não caia na cesta, há a possibilidade de um rebote defensivo e, neste caso, o reboteiro passará a bola para o atacante que já estará na quadra adversária.
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Offline uiliníli

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #41 Online: 28 de Agosto de 2010, 17:42:30 »
A, tá, é tipo um "contra-ataque", em futebolês? :P

Offline Geotecton

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #42 Online: 28 de Agosto de 2010, 17:43:56 »
A, tá, é tipo um "contra-ataque", em futebolês? :P

Sim!
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Offline Geotecton

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #43 Online: 29 de Agosto de 2010, 18:04:09 »
Mais uma vitória do Brasil, desta vez frente aos tunisianos: 80 a 65.

Amanhã a "parada é indigesta", pois é contra os EUA.

Uma derrota é quase certa, pois os EUA tem disparado a melhor equipe do torneio, pelo menos dos jogos que assisti até o momento.
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Offline EduardoCFF

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #44 Online: 30 de Agosto de 2010, 18:56:57 »
Jogão... perdemos só de dois pontos... uma cesta...

parabens ao time brasileiro
“Se a historia da ciência nos ensina alguma coisa, é que não vamos a lugar nenhum chamando nossa ignorância de deus”

Offline _tiago

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #45 Online: 30 de Agosto de 2010, 19:12:41 »
Uai?

Citação de: folha.com
Na última parcial, a equipe de Ruben Magnano conseguiu empatar e teve a chance da vitória. Nos últimos dez segundos, Marcelinho Huertas arrancou e arremessou, mas deu aro. O jogador brasileiro ainda recebeu a falta. Ele desperdiçou os dois lances livres, um deles de propósito. O Brasil ainda teve o rebote com Leandrinho, que arremessou, mas perdeu a cesta. Com isso, os Estados Unidos venceram por 70 a 68.

Por que ele faria isso?


Offline uiliníli

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #46 Online: 30 de Agosto de 2010, 21:10:19 »
Perder por só dois pontos para os EUA é quase uma vitória. Mostrou que o Brasil joga de igual para igual com qualquer seleção de alto nível. Quem sabe ainda não conseguimos uma revanche?

Atheist

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #47 Online: 30 de Agosto de 2010, 21:59:33 »
Uai?

Citação de: folha.com
Na última parcial, a equipe de Ruben Magnano conseguiu empatar e teve a chance da vitória. Nos últimos dez segundos, Marcelinho Huertas arrancou e arremessou, mas deu aro. O jogador brasileiro ainda recebeu a falta. Ele desperdiçou os dois lances livres, um deles de propósito. O Brasil ainda teve o rebote com Leandrinho, que arremessou, mas perdeu a cesta. Com isso, os Estados Unidos venceram por 70 a 68.

Por que ele faria isso?



Um ponto não venceria a partida e automaticamente daria a posse de bola aos EUA. Errando, pelo menos tinha chance de tentar rebote.

Offline Geotecton

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #48 Online: 30 de Agosto de 2010, 22:00:48 »
Uai?

Citação de: folha.com
Na última parcial, a equipe de Ruben Magnano conseguiu empatar e teve a chance da vitória. Nos últimos dez segundos, Marcelinho Huertas arrancou e arremessou, mas deu aro. O jogador brasileiro ainda recebeu a falta. Ele desperdiçou os dois lances livres, um deles de propósito. O Brasil ainda teve o rebote com Leandrinho, que arremessou, mas perdeu a cesta. Com isso, os Estados Unidos venceram por 70 a 68.

Por que ele faria isso?



O Zaphod já respondeu!
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Offline Geotecton

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Re: Esporte - Campeonato Mundial de Basquete
« Resposta #49 Online: 30 de Agosto de 2010, 22:03:04 »
Perder por só dois pontos para os EUA é quase uma vitória. Mostrou que o Brasil joga de igual para igual com qualquer seleção de alto nível. Quem sabe ainda não conseguimos uma revanche?

Se o Brasil jogar as demais partidas de maneira semelhante àquela que fez contra os EUA, vai disputar pódio.
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