Autor Tópico: Inconsciente Coletivo  (Lida 9766 vezes)

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Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #50 Online: 03 de Outubro de 2010, 01:29:20 »
E o que 2012 tem a ver com essa história toda?

Eu tento unificar teorias que fazem sentido entre si, e dar uma explicação a elas. E eu não as vejo como uma verdade absoluta, mas como um modelo que pode ser melhorado, e mudado em sua base, se necessário. Para mim, sim, o fenômeno primordial seria este deus, já que Deus por definição é a causa primária das coisas. Porém já aviso que não adoto o criacionismo bíblico.

Eu já vi alguns vídeos sobre coisas como ateísmo, vírus da fé... mas ainda assim, não me é suficiente. Pelo menos não para o meu tipo de padrão cognitivo (quer dizer, à minha intuição). A idéia de multiversos eu vi sobre o vídeo em que se fala sobre estas dimensões, o multiverso. E desta teoria, consegui fazer um melhor encaixe da espiritualidade com a materialidade, que no fundo seriam a mesma coisa, mas em estados diferentes.

O que ocorre é que os ateus ou céticos colocam a razão acima de tudo, mas eu não faço isso. Na verdade eu ponho a intuição em primeiro lugar, em seguida a razão e em seguida o sentimento. Pois se eu coloco a razão acima de tudo, esta pode se tornar um empecilho à intuição, e ficamos presos e condicionados por uma lógica. A intuição nos permite ter noção de coisas que costumam passar despercebidas por nossos sentidos. Às vezes se confunde com premonição. A intuição nos faz ver meis longe do que somente a razão.

Como não sou do tipo que se prende unicamente a uma lógica materialista, então não poderia me limitar apenas ao que o método analítico mostra. Pois as pessoas que fazem isso ignoram suas desconfianças ou intuição por causa de uma razão, o que pode nos levar à ignorância. O método analítico é sim muito útil, até porque foi por ele que desenvolvemos tecnologia, mas ele não é o único. Há também o método intuitivo, mas são poucos os que sabem usá-lo (Pietro Ubaldi parece que soube usar muito bem).

Infelizmente as pessoas fazem da espiritualidade uma bengala sentimentalista, ao invés de buscar o verdadeiro entendimento que isto pode nos oferecer, ao progresso da humanidade, principalmente no campo moral (não falo de dogma, mas de ver a vida de forma mais ampla). Muitos, por falta de compreensão e sensibilidade, preferem apenas se limitar àquilo a que pode ser mensurado na atualidade, e estes não estão preparados para lidar com a intuição, é demais para o materialista engolir.

Aqueles que não tem intuição acabam somente com a razão daquilo que apenas podem ter contato físico, tornando-se materialistas. Mas não sigo este padrão de pensamento. O materialismo (qualquer filosofia que se prenda somente em nosso universo e na existência que nos é material) tem sim seu sentido, mas até certo ponto. A razão vai até certo ponto, mas a partir daí, a intuição, a sensibilidade, quando a razão não chega.

Aquele que só vive na razão materialista carrega preconceitos contra aqueles que tem mais sensibilidade e os chama de loucos pois estes não são compreendidos àqueles que se fecham para a sensibilidade das coisas, mas a sensibilidade vai mais longe, isso é inegável, ainda que num momento aquilo ligado a esta sensibilidade ainda não possa ser medido.

O que eu quero tentar dizer é que a razão não é tudo. O universo não se encerra na razão. Imagino que devem haver diversas espécies pelo universo que devam ter cognições diferentes seja da intuição ou raciocínio, e capazes de construir uma civilização acançada. A razão humana é só uma das várias formas de se tentar entender a realidade. Mas para mim o mais inteligente é aquele que sabe usar outras cognições, ligando-as, não só se focando numa delas.

Aliás, a natureza nos deu outras cognições, além da razão. Se quisermos ter mesmo noção da verdade, então seria melhor dar mais espaço a estas cognições também. Eu fiz isso, e a vida me fez mais sentido do que somente com a razão. Uso a ordem: intuição> razão> sentimento.

A espiritualidade apenas foi o resultado de eu usar minha intuição, de minhas reflexões e noções próprias, sem levar em conta necessidades afetivas, pois este não é o meu foco.

No caso do alzheimer, é o cérebro que enfraquece, não o espírito em si. O espírito continua íntegro, com seu banco de dados, mas é o cérebro que faz a mente no estado de vigília perder sua função. Haveriam duas mentes interligadas. Uma, a espiritual, a sede da consciência, a outra, a cerebral, que é a parte da consciência do espírito que se manifesta no corpo físico, no estado de vigília. A cerebral falha, a espiritual, nunca. O espírito só adquire a cerebral quando está ligado ao corpo, quando encarna. Depois do desencarne, somente a espiritual, íntegra.

A mente cerebral seria então a que se manifesta durante a encarnação. Quando a pessoa tem uma lembrança de vida passada (terapia de regressão), a mente espiritual, se manifesta de forma parcial no cérebro, adicionando-lhe informação. A mente espiritual seria o que chamamos de inconsciente (mas ainda assim só uma parte estaria neste inconsciente em nosso cérebro, o resto estaria em latência).

Offline Barata Tenno

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #51 Online: 03 de Outubro de 2010, 01:39:37 »
Bla,bla, bla, bla, bla, bla......

退屈な
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Gigaview

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #52 Online: 03 de Outubro de 2010, 03:21:47 »
Citar
No caso do alzheimer, é o cérebro que enfraquece, não o espírito em si. O espírito continua íntegro, com seu banco de dados, mas é o cérebro que faz a mente no estado de vigília perder sua função. Haveriam duas mentes interligadas. Uma, a espiritual, a sede da consciência, a outra, a cerebral, que é a parte da consciência do espírito que se manifesta no corpo físico, no estado de vigília. A cerebral falha, a espiritual, nunca. O espírito só adquire a cerebral quando está ligado ao corpo, quando encarna. Depois do desencarne, somente a espiritual, íntegra.

A mente cerebral seria então a que se manifesta durante a encarnação. Quando a pessoa tem uma lembrança de vida passada (terapia de regressão), a mente espiritual, se manifesta de forma parcial no cérebro, adicionando-lhe informação. A mente espiritual seria o que chamamos de inconsciente (mas ainda assim só uma parte estaria neste inconsciente em nosso cérebro, o resto estaria em latência).

Bullshit.

Um tumor no cérebro pode causar uma disfunção do comportamento e transformar uma pessoa íntegra num ladrão, por exemplo. Tenho um caso de uma menina de 16 anos, filha de um amigo, que desenvolveu cleptomania após o crescimento de um tumor no cérebro. O caso abaixo ilustra uma situação semelhante:

There was something wrong with the schoolteacher with the headache -- doctors could see that from the start.

Though charming and intelligent, the 40-year-old man couldn't stop leering at female nurses. He had been in trouble with the law for sexual advances toward his stepdaughter, and now he was talking about raping his landlady.

University of Virginia Medical Center neurologists Dr. Russell Swerdlow and Dr. Jeffrey Burns had never seen a case like this.

The man had an egg-sized brain tumor pressing on the right frontal lobe. When surgeons removed it, the lewd behavior and pedophilia faded away. Exactly why, the surgeons cannot quite explain.

'It's possible the tumor released some pre-existing urges,' Burns said. 'But that's a tough debate, we just don't know.'

The outcome raises questions not only about how tumors alter brain function, but also how they can influence behavior and judgment.

Daniel T. Tranel, a University of Iowa neurology researcher, said he has seen people with brain tumors lie, damage property, and in extremely rare cases, commit murder.

'The individual simply loses the ability to control impulses or anticipate the consequences of choices,' Tranel said.


Continuando...

In 2000, the man began collecting sex magazines and visiting pornographic Web sites, focusing much of his attention on images of children and adolescents.

Eventually he couldn't stop himself, telling doctors 'the pleasure principle overrode' everything else. When he started making subtle advances on his young stepdaughter, his wife called police. He was arrested for child molestation.

The man was convicted and failed a 12-step rehabilitation program for sexual addiction because he couldn't stop asking for sex favors, according to the case report.

The day before he was to be sentenced to prison, the man walked into the emergency room with a headache. He was distraught, Swerdlow said, and was contemplating suicide.

He also was 'totally unable to control his impulses,' Burns said. 'He'd proposition nurses.'

An MRI revealed the tumor, and it was cut out days later. The man's behavior began to improve. Swerdlow said the judge allowed him to complete a Sexaholics Anonymous program. The man eventually moved back home with his wife and stepdaughter.

About a year later, Swerdlow said, the tumor partially grew back and the man started to collect pornography again. He had another operation last year, and his urges again subsided.

'That's one of the interesting things about frontal lobe damage,' Swerdlow said. 'This guy, he knew what he was doing was wrong, but he thought there wasn't anything wrong with him, and he didn't stop.' http://www.medicalnewstoday.com/articles/4022.php


Pergunto que espírito é esse que, teoricamente, chega pronto para reencarnar com uma "missão" pré-estabelecida e vê seus planos serem alterados por um tumor cerebral? Quem está no comando da situação? O cérebro ou o espírito? Aonde foi parar o autodomínio das pessoas nos exemplos que citei? E o livre arbítrio?



Recomendo a leitura deste artigo da TIME: GLIMPSES OF THE MIND
http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,983176-1,00.html
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #53 Online: 03 de Outubro de 2010, 10:55:14 »
Nem todos nascem com uma missão específica. Porém esta missão não é obrigatória, vai depender de cada pessoa seguir ou não sua intuição. Sabe, por exemplo, quando você já quer seguir uma vocação? Muitos que tem tumor ou passam por uma prova ou resgate cármico. Ou seja, esta mudança de personalidade só afetaria a parte consciente da mente, quer dizer, no caso, a cerebral.

Se esta vai afetar a parte espiritual, pode ser que sim, mas talvez não muito. Esta personalidade mudada não é normal e pode ser que, após o desencarne, não fique registrada na mente espiritual (pode até ficar como lembrança, mas não na parte comportamental).

O livre-arbítrio não é absoluto. O livre-arbítrio no desencarnado é maior do que no encarnado. O livre-arbítrio no encarnado só está limitado ao que ele pode experimentar numa encarnação, dado sua informação cármica (dentro dos limites desta informação).

O espírito é a sede, mas o cérebro pode sim sofrer alterações e mudar sua configuração, pois é mais mutável. Por conta disso o que muda não é o inconsciente, mas a parte consciente. Seria mais ou menos assim. O que muda é o que você está experimentando durante sua encarnação, mas não a essência do espírito.

Offline Gigaview

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #54 Online: 03 de Outubro de 2010, 11:37:21 »
Nem todos nascem com uma missão específica. Porém esta missão não é obrigatória, vai depender de cada pessoa seguir ou não sua intuição. Sabe, por exemplo, quando você já quer seguir uma vocação? Muitos que tem tumor ou passam por uma prova ou resgate cármico. Ou seja, esta mudança de personalidade só afetaria a parte consciente da mente, quer dizer, no caso, a cerebral.

Se esta vai afetar a parte espiritual, pode ser que sim, mas talvez não muito. Esta personalidade mudada não é normal e pode ser que, após o desencarne, não fique registrada na mente espiritual (pode até ficar como lembrança, mas não na parte comportamental).

O livre-arbítrio não é absoluto. O livre-arbítrio no desencarnado é maior do que no encarnado. O livre-arbítrio no encarnado só está limitado ao que ele pode experimentar numa encarnação, dado sua informação cármica (dentro dos limites desta informação).

O espírito é a sede, mas o cérebro pode sim sofrer alterações e mudar sua configuração, pois é mais mutável. Por conta disso o que muda não é o inconsciente, mas a parte consciente. Seria mais ou menos assim. O que muda é o que você está experimentando durante sua encarnação, mas não a essência do espírito.

Olha o dragão na garagem...ninguém vê porque é invisível...não deixa pegadas porque é flutuante...Putz...cmo qualquer crente você rem resposta pronta para tudo.

Postei referências de um caso em estudo que fundamentam o meu questionamento. Quais são referências que você utilizou para fornecer a sua resposta? Poderia citar fontes ou como tudo o que você tem postado aqui, também é fruto do seu achismo?

Fica difícil discutir assim...
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Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #55 Online: 03 de Outubro de 2010, 13:03:38 »
Isso que disse está baseado em minha reflexão a respeito da forma como o espírito interage com o cérebro. É pura reflexão minha.

Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #56 Online: 03 de Outubro de 2010, 15:26:27 »
Fiz mais uma reflexão e cheguei a uma conclusão. Como não tenho tendência a pensar como um cético, então prefiro a desconfiança ao ceticismo. No ceticismo você se fecha ao limite do alcance da razão. Na desconfiança você pode não ser um típico crédulo (que acredita sem fazer crítica), mas acredita com base na intuição, desconfiança, inspiração e crítica. Você tolera coisas que podem estar além da razão humana, mas ainda com base na crítica. Nem sempre criticar ou desconfiar é negar. Você pode desconfiar acreditando em algo.

Você pode tanto desconfiar negando como aceitando algo. Se algo já está provado, não tem como desconfiar. Mas se ainda não está provado, pode-se desconfiar e deduzir tanto para a aceitação ou não. E isso difere um cético de um crente (ainda que este crente tenha uma razão que não esteja fundamentada no dogma ou afetividade pessoal, mas num raciocínio pessoal).

Por exemplo, no caso dos OVNIs ou Ets na Terra (sou agnóstico quanto a isso), me pergunto porque isso tem relação com os governos, e porque há sempre relação com se guardar isso das populações. Quer dizer, este estranho interesse dos governos quanto aos OVNIs, fora os documentos confidenciais que foram liberados recentemente. Isso pode indicar a existência deles, ainda que não se tenha uma prova satisfatória.

No caso da espiritualidade, a mediunidade em si já é uma prova, mas há aqueles (os céticos), que desconsideram isso, mas eu não, por isso afirmo a espiritualidade, ao invés de ver o médium como um doente mental (isso é algo que depende do contexto cultural). Já há outros que aceitam tais provas. Com relação às fotografias da aura, isso já provou que o homem tem uma aura a sua volta. Ainda que a maior parte da comunidade científica não aceite isso como um vestígio da existência da alma, já indica que há algo no homem que não vemos ao olho nu, que sempre se passou despercebido. A cor da aura tem relação com o estado mental e corporal.

Se há coisas na natureza que não percebemos e só passamos a perceber depois de certo tempo, então qual seria o problema de considerar a espiritualidade? Mas daí é que tá, eu não penso de forma cética, e tolero até certo ponto coisas que nos passam despercebidas. Até certo ponto digo que não deixo o dogma pensar no meu lugar, mas penso por conta própria, e coloco limites.

Offline Cumpadi

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #57 Online: 03 de Outubro de 2010, 23:07:38 »
E o que 2012 tem a ver com essa história toda?

Conclusão perfeita.  :biglol: :biglol: Acho que você está precisando ver uma reportagem que passou no fantastico já há algum tempo sobre intuição, lá falava que a todo momento estamos "intuindo" o futuro e que esquecemos a vasta maioria das intuições que falham, vai ver você só precisa tentar se lembrar das vezes que sua intuição falha para mudar de idéia.  :ok:

EDIT: ALIÁS, há um estudo recente que mostra que pelo menos parte da memória é tão material quanto a bunda da mulher melancia. Não vou procurar as referências agora, porém depois vou postar isso com mais detalhes. Os cientístas treinaram ratos a andar por um labirinto, daí de alguma forma conseguiram rastrear a molécula da memória desses ratos e conseguiram destruir-las, com isso os ratos esqueceram como passar do labirinto. Esse é o resumo, mas acho que deu para entender. Outra coisa muito importante que eu te aconselho é a ser mais sintético, sinto como se estivesse lendo um romance quando leio seus comentários, você escreve demais para dizer muito pouco, isso não é legal na internet e na minha opnião nem em livros.  :)
« Última modificação: 03 de Outubro de 2010, 23:24:14 por parcus »
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #58 Online: 04 de Outubro de 2010, 13:20:06 »
Nem sempre a intuição está relacionada a um fato futuro. Ela pode estar relacionada aos conceitos, por exemplo, à forma como encaramos as coisas. Às vezes a nossa razão, o raciocínio estabelecido para a razão pode estar equivocado. Não é só a intuição que falha, até porque somos humanos, mas a razão também pode estar errada, por um aspecto ou outro com base em conceitos.
« Última modificação: 04 de Outubro de 2010, 14:07:09 por Enio »

Offline Fabi

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #59 Online: 04 de Outubro de 2010, 21:27:22 »
Não vão transformar esse tópico em tópico de espiritismo.... :no:
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Offline gilberto

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #60 Online: 05 de Outubro de 2010, 08:10:32 »
É realista. Somos uma mente inteligente natural e olha a caca que já fizemos no mundo.
 :chorao: Vamos ser dominados pelos robos.
Ok Fabi,
acho q vc é realista mais para o pessimista, eu sou realista mais para o otimista.

Até outra oportunidade, mas como vc já viu nesse tópico, qualquer conversa sobre a mente humana as pessoas tendem a mistificar mais do que sobre outros assuntos.

Offline Cumpadi

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #61 Online: 05 de Outubro de 2010, 22:01:35 »
Não vão transformar esse tópico em tópico de espiritismo.... :no:
Sorry ma'am.  :vergonha:
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Offline Wolfischer

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #62 Online: 05 de Outubro de 2010, 22:59:34 »
Inconciente coletivo para mim é ônibus desgovernado.

Ops! isso é coletivo inconsciente!

Offline Geotecton

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #63 Online: 05 de Outubro de 2010, 23:12:23 »
Inconciente coletivo para mim é ônibus desgovernado.

Ops! isso é coletivo inconsciente!

Hehehehehehe.
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Offline Fabi

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #64 Online: 06 de Outubro de 2010, 18:55:10 »
Bom... continuando. Qual dos arquétipos vocês querem crianças*? A justiça, a torre, o diabo, a força. Eu prefiro a torre porque fala sobre religião, fanatismo e ideologias.



* :hihi:
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Offline Adriano

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #65 Online: 06 de Outubro de 2010, 23:13:17 »
Bom... continuando. Qual dos arquétipos vocês querem crianças*? A justiça, a torre, o diabo, a força. Eu prefiro a torre porque fala sobre religião, fanatismo e ideologias.



* :hihi:
Seria interessante o da torre, devido a essa diversidade  :)

Mas tem um ponto, que é o tarô. Imagino que esteja utilizando os arquétipos deste jogo de cartas. Acredito que qualquer doutrina religiosa ou outras crenças tem os seu simbolos arquetípicos como até mesmo o horóscopo e por isso o seu grande sucesso na imprensa.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Fabi

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #66 Online: 09 de Outubro de 2010, 21:08:32 »
Sim, estou usando os arquétipos do tarô.
Citação de:  Resumo do capítulo 19 do livro Jung e o Tarô: uma jornada arquetípica*

Duas figuras humanas estão sendo violentamente lançadas de uma torre atingida por um raio. A torre não foi demolida, mas a lingua de um relampago, fez pular fora a coroa de ouro que lhe servia de teto.

Simbolicamente, uma torre era construida, a principio, para ligar o espirito a matéria. Mas a torre do Tarô trata-se de uma torrezinha particular, habitada por duas pessoas. Selada no topo, não convidava visitas do céu, nem permitia que a luz e o calor entrassem por cima. Os dois que ergueram o edifício coroaram-no rei, indicando assim que não reconheciam autoridade alguma acima da sua própria criação. Não há portas pintadas na estrutura, por meio dos quais os habitantes pudessem entrar ou sair a vontade, ou receber convidados, as janelas são muito pequenas.

Podemos fazer uma idéia de quão escura e isolada deve ter sido a vida dos habitantes da torre, elevados acima da natureza, separados dos semelhantes e barricados contra os deuses. Viviam como prisioneiros. Não duvida que suas mentes e corações também eram tão frios e escuros quanto o seu ambiente e tão firmemente cerrados a possibilidade de uma intervenção milagrosa. Nesses casos, os deuses devem achar um modo de entrar. " Vocatus atque non vocatus, deus aderit"

Podemos ver que as duas almas doentes, nesta gravura, estão sendo libertadas, mais que do que expulsas da própria casa. "Você poderia ter me derrubado com uma pluma!" exclamamos nas ocasiões em que a nossa realidade se revela muito diferente da verdadeira realidade. Isso se aplica aos habitantes da torre do Tarô, se o raio não tivesse tocado a vida, eles estariam destinados a uma queda mais drástica do que a que aqui se retrata. É fácil para nós reconhecer a saída forçada dos dois, muito mais como graça salvadora do que como castigo horrendo. Podemos compreender, que a semelhança de Faeton, eles foram derrubados a fim de impedir a destruição do seu universo.

Psicologicamente falando, muitos de nós vivemos "no ar", aprisionados em torres ideológicas feitas por nós mesmos, pois a torre pode simbolizar qualquer construção mental, política, filosófica, teológica, ou psicológica, que nós construimos, tijolo por tijolo, com palavras e idéias. Como os seus equivalentes físicos, as torres são úteis para nos proteger contra o caos, para uma retirada ocasional e como situação favorável para determinar nossa posição em relação a visão mais ampla. São úteis enquanto demos espaço para uma remodelaçãozinha de tempos em tempos, e mantemos as portas abertas de modo que possamos entrar e sair a vonade. Mas quando construimos um sistema rígido de uma espécie qualquer e o coroamos rei, tornamo-nos seus prisioneiros.

Um dos possíveis resultados da meditação sobre a Torre da Destruição pode ser aumentar a percepção de áreas de nossa própria vida, em que corremos o risco de aprisionamento psiquico; de atitudes ou idéias que coroamos rei. Onde apartam elas a nossa liberdade? De que maneira utilizamos sistemas religiosos, psicológicos ou filosóficos a fim de elevar-nos a cima da espécie humana?
*Escrito por Sallie Nichols, mas o resumo fui eu que fiz.
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Offline lusitano

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #67 Online: 17 de Dezembro de 2010, 17:38:13 »
Caro - Gigaview

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Olha o dragão na garagem...ninguém vê porque é invisível...não deixa pegadas porque é flutuante...Putz...

Pode simplesmente, ser um especialista em camuflagem e ocultamento de pistas... Um índio, treinado em sobrevivência, pelo exército secreto de israel, é capaz disso. :ideia:
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #68 Online: 19 de Dezembro de 2010, 09:37:41 »
Só não acredito e acho não provável que este este índio que vive se escondendo seja uma entidade ou consciência.

Offline Geotecton

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #69 Online: 19 de Dezembro de 2010, 11:01:44 »
PQP!

Eu acho que estou ficando louco!

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #70 Online: 19 de Dezembro de 2010, 11:43:47 »
Caro - Enio

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Só não acredito e acho não provável que este este índio que vive se escondendo seja uma entidade ou consciência

Não vive s'escondendo: é um mestre do disfarce... Em suma; é um estratega "militar", experto em ilusionismo "científico" :arrow: Ou melhor, é um cara absolutamente discreto :!: :arrow: Só se mostra para os mais íntimos... Lembra-se do "Fantasma e do Mandrake" :?:
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #71 Online: 19 de Dezembro de 2010, 11:53:49 »
Caro - Geotecton

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PQP!

Eu acho que estou ficando louco!

Receio bem que não... :arrow: só desactualizado tecnologicamente, em termos de arte militar :!: :arrow: :ideia:

 
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #72 Online: 19 de Dezembro de 2010, 16:19:16 »
Estamos todos mergulhados numa célula social de cultura e valores impostos. Porém, assim como um ateu ou intelectual, defendo que cada um desenvolva sua própria moral, mas dentro de uma perspectiva pacífica, caso contrário o mundo irá pelos ares. Porém não é obrigado a ser ateu para se desenvolver uma moral própria. Eu mesmo uso de muitos ensinamentos de Jesus (porém não da forma literal como está na bíblia), assim como alguns orientais, como não colocar sua felicidade no desejo ou esperança, em coisas perecíveis. Se não desenvolvermos uma moral própria, seremos mais facilmente manipulados por líderes religiosos ou políticos. Mas, volto a dizer, esta moral não deveria ser uma moral tirana, pois isso ameaçará a própria espécie humana. Não devemos aceitar conceitos por conveniência ou tradição, apenas através de nossa própria reflexão. Não devemos deixar que o nosso raciocínio seja guiado por outros (cientistas, filósofos, religiosos, políticos, artistas).

Nós é que devemos, por questão de raciocínio e simpatia, escolhermos nós mesmos o que deve nos guiar, e não deixar que os outros façam isso em nosso lugar. Eu tenho a minha moral, sugiro e recomendo para os outros com base em meus argumentos, mas não tenho a pretensão de converter ninguém, como um missionário fanático que sente aquela necessidade egoísta de que todos sejam de sua religião por motivos afetivos, assim como forma de promoção em sua instituição religiosa. Alguns deste fórum devem achar que sou um missionário, mas estão enganados, pois defendo uma moral particular pacífica, para a própria felicidade e progresso do homem. Mas ainda assim defendo que a moral não deva estar focada apenas nas necessidades de cada um, quer dizer, que nesta moral deveria-se se colocar no lugar do próximo. Ou então será tirana.

Uma moral tirana é aquela que não leva em consideração as necessidades do próximo, só do EU. A minha moral, em parte, está voltada às minhas necessidades, mas junto com isso, em minha situação, também penso naqueles que estão passando por uma situação semelhante à minha. Ou seja, neste caso esta moral está voltada a mim e àqueles que vivenciam situações parecidas comigo. Mas ainda assim há certas partes que valem para todos, como uma recomendação minha, e não um dever obrigatório. Se todos pensassem assim, ainda não seria o fim de crenças ou espiritualismo em geral (isso vai depender de cada um), mas não haveria mais aquela tirania que há em muitas instituições por aí. Não haveria mais aquela obrigação de seguir uma moral estabelecida. Mas, para isso, deveria haver toda uma mudança na estrutura de nossa sociedade. Uma tecnocracia talvez seja adequada a isso. Defendo uma tecnocracia anarquista, pois talvez seja o modelo que mais nos permita a liberdade, mas ainda assim mantendo uma sociedade estruturada.

Caso contrário, se não haver um plano com relação a isso, muitos adotarão uma moral tirana que vai ter influência no próximo, e assim vai. Portanto, se for para desenvolver uma moral própria e recomendar isso ao próximo, deve ser pacífica senão, como disse, o mundo irá aos ares! A moral humana é relativa, mas acredito sim que exista uma moral universal. Esta moral universal não é estabelecida por ninguém. Só se terá acesso a esta moral quando se atinge um certo grau de desenvolvimento moral voltado ao pacifismo. Ou seja, a partir de um certo grau de nobreza moral é que se passa a compreender esta moral universal incriada não estabelecida. Seria como uma moral natural. E acho que esta moral universal seja o próprio pacifismo, só que mais desenvolvido, assim como a felicidade não estar voltada a coisas perecíveis. Mas esta moral universal não estaria presa aos dogmas de uma religião... são os dogmas que se baseiam nisso!

Porque que os altruístas são, em geral, mais respeitados que os egoístas, por exemplo? Só condicionamento religioso, ou haveria mais algo além disso? Eu penso que o altruísta costuma ser mais respeitado por ser mais maduro que o egoísta, por normalmente ser mais inteligente por isso. E se o altruísmo nos leva à inteligência, então acho natural que o altruísmo seja esta moral universal e gratuita.

Offline Moro

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #73 Online: 19 de Dezembro de 2010, 16:50:29 »
Isso que disse está baseado em minha reflexão a respeito da forma como o espírito interage com o cérebro. É pura reflexão minha.

Puro bullshit sem nexo e evidencias
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Enio

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Re: Inconsciente Coletivo
« Resposta #74 Online: 19 de Dezembro de 2010, 17:08:45 »
Não adianta, qualquer coisa que não está estritamente nos moldes da ciência é, para você e pessoas assim, sem nexo. Como disse em outro tópico, se este fosse um fórum de fanáticos religiosos fervorosos, a resposta estaria nos mesmos moldes, apenas estaria me chamando de herege ou endemoniado. É aquela mesma atitude de intolerância.

 

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