E o que 2012 tem a ver com essa história toda?
Eu tento unificar teorias que fazem sentido entre si, e dar uma explicação a elas. E eu não as vejo como uma verdade absoluta, mas como um modelo que pode ser melhorado, e mudado em sua base, se necessário. Para mim, sim, o fenômeno primordial seria este deus, já que Deus por definição é a causa primária das coisas. Porém já aviso que não adoto o criacionismo bíblico.
Eu já vi alguns vídeos sobre coisas como ateísmo, vírus da fé... mas ainda assim, não me é suficiente. Pelo menos não para o meu tipo de padrão cognitivo (quer dizer, à minha intuição). A idéia de multiversos eu vi sobre o vídeo em que se fala sobre estas dimensões, o multiverso. E desta teoria, consegui fazer um melhor encaixe da espiritualidade com a materialidade, que no fundo seriam a mesma coisa, mas em estados diferentes.
O que ocorre é que os ateus ou céticos colocam a razão acima de tudo, mas eu não faço isso. Na verdade eu ponho a intuição em primeiro lugar, em seguida a razão e em seguida o sentimento. Pois se eu coloco a razão acima de tudo, esta pode se tornar um empecilho à intuição, e ficamos presos e condicionados por uma lógica. A intuição nos permite ter noção de coisas que costumam passar despercebidas por nossos sentidos. Às vezes se confunde com premonição. A intuição nos faz ver meis longe do que somente a razão.
Como não sou do tipo que se prende unicamente a uma lógica materialista, então não poderia me limitar apenas ao que o método analítico mostra. Pois as pessoas que fazem isso ignoram suas desconfianças ou intuição por causa de uma razão, o que pode nos levar à ignorância. O método analítico é sim muito útil, até porque foi por ele que desenvolvemos tecnologia, mas ele não é o único. Há também o método intuitivo, mas são poucos os que sabem usá-lo (Pietro Ubaldi parece que soube usar muito bem).
Infelizmente as pessoas fazem da espiritualidade uma bengala sentimentalista, ao invés de buscar o verdadeiro entendimento que isto pode nos oferecer, ao progresso da humanidade, principalmente no campo moral (não falo de dogma, mas de ver a vida de forma mais ampla). Muitos, por falta de compreensão e sensibilidade, preferem apenas se limitar àquilo a que pode ser mensurado na atualidade, e estes não estão preparados para lidar com a intuição, é demais para o materialista engolir.
Aqueles que não tem intuição acabam somente com a razão daquilo que apenas podem ter contato físico, tornando-se materialistas. Mas não sigo este padrão de pensamento. O materialismo (qualquer filosofia que se prenda somente em nosso universo e na existência que nos é material) tem sim seu sentido, mas até certo ponto. A razão vai até certo ponto, mas a partir daí, a intuição, a sensibilidade, quando a razão não chega.
Aquele que só vive na razão materialista carrega preconceitos contra aqueles que tem mais sensibilidade e os chama de loucos pois estes não são compreendidos àqueles que se fecham para a sensibilidade das coisas, mas a sensibilidade vai mais longe, isso é inegável, ainda que num momento aquilo ligado a esta sensibilidade ainda não possa ser medido.
O que eu quero tentar dizer é que a razão não é tudo. O universo não se encerra na razão. Imagino que devem haver diversas espécies pelo universo que devam ter cognições diferentes seja da intuição ou raciocínio, e capazes de construir uma civilização acançada. A razão humana é só uma das várias formas de se tentar entender a realidade. Mas para mim o mais inteligente é aquele que sabe usar outras cognições, ligando-as, não só se focando numa delas.
Aliás, a natureza nos deu outras cognições, além da razão. Se quisermos ter mesmo noção da verdade, então seria melhor dar mais espaço a estas cognições também. Eu fiz isso, e a vida me fez mais sentido do que somente com a razão. Uso a ordem: intuição> razão> sentimento.
A espiritualidade apenas foi o resultado de eu usar minha intuição, de minhas reflexões e noções próprias, sem levar em conta necessidades afetivas, pois este não é o meu foco.
No caso do alzheimer, é o cérebro que enfraquece, não o espírito em si. O espírito continua íntegro, com seu banco de dados, mas é o cérebro que faz a mente no estado de vigília perder sua função. Haveriam duas mentes interligadas. Uma, a espiritual, a sede da consciência, a outra, a cerebral, que é a parte da consciência do espírito que se manifesta no corpo físico, no estado de vigília. A cerebral falha, a espiritual, nunca. O espírito só adquire a cerebral quando está ligado ao corpo, quando encarna. Depois do desencarne, somente a espiritual, íntegra.
A mente cerebral seria então a que se manifesta durante a encarnação. Quando a pessoa tem uma lembrança de vida passada (terapia de regressão), a mente espiritual, se manifesta de forma parcial no cérebro, adicionando-lhe informação. A mente espiritual seria o que chamamos de inconsciente (mas ainda assim só uma parte estaria neste inconsciente em nosso cérebro, o resto estaria em latência).