Autor Tópico: Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto  (Lida 5682 vezes)

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Offline _tiago

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #25 Online: 29 de Maio de 2014, 19:10:09 »
Boa sorte com sua campanha! :)


Offline Pasteur

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #26 Online: 30 de Maio de 2014, 00:29:49 »
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Bolsa Brasil

Ela está sempre em alta e vai sendo valorizada ao gosto de cada freguês

Se você achou que este artigo trataria das perspectivas para nossas ações, enganou-se. Vou falar dos programas de transferência de renda do governo e suas consequências. Com frequência, escuto inúmeras críticas ao Bolsa Família. Algumas procedentes, como o fato de o benefício não ter prazo para acabar e seu valor ser idêntico em locais com custo de vida tão díspares como São Paulo e o sertão nordestino. Outras, como a existência do programa, improcedentes.

O que realmente impressiona é que outros programas de transferência de renda e subsídios implícitos ou explícitos, com custos muito mais elevados do que os R$ 16 bilhões anuais do Bolsa Família, não recebam as mesmas críticas. Por exemplo, o Bolsa Empresário – diferença entre o custo de financiamento do Tesouro Nacional e as taxas dos empréstimos do BNDES – custará R$ 18 bilhões em 2011. O Bolsa Exportador – diferença entre a remuneração das reservas internacionais e o custo de financiamento da dívida pública – custará mais de R$ 60 bilhões. O Bolsa Aposentado custará mais de R$ 90 bilhões – o déficit de nosso sistema de previdência.

Você deve estar pensando “só eu não ganho o meu”. É muito provável que ganhe, sim. Há, por exemplo, o Bolsa Idoso e o Bolsa Estudante, conhecidos popularmente como Lei da Meia-Entrada, que faz com que todos os demais paguem ingressos mais caros para que estudantes e idosos paguem menos. Há ainda o Bolsa Mulher, a lei que permite que mulheres se aposentem cinco anos antes dos homens; o Bolsa Rural, com linhas de créditos subsidiadas para o setor; o Bolsa Banqueiro, abençoado pelas nossas taxas de juros elevadíssimas para cobrir as enormes necessidades de financiamento do setor público; o Bolsa Funcionário Público, devido a salários superiores aos praticados pela inciativa privada para as mesmas funções e às aposentadorias privilegiadas; o Bolsa Universitário, para os estudantes de universidades públicas gratuitas. Não nos esqueçamos do Bolsa Corrupto, recursos do inchado erário desviados para bolsos privados.

Eu sei, eu sei. O programa que beneficia especificamente você é completamente diferente dos demais e plenamente justificado. É por isso que o Brasil tem hoje uma das cargas tributárias mais elevadas do planeta, mas faltam recursos para investimentos em educação, saúde e infraestrutura. E continuamos discutindo a elevação do Bolsa Político – a arrecadação pública – criando-se mais um imposto para financiar o setor de saúde.

Uma das funções mais importantes do Estado é corrigir distorções de mercado – como, por exemplo, uma excessiva concentração de renda. No Brasil, confundimos isso com governo gastão, que se mete em tudo e distorce mais do que corrige distorções. Enfim, enquanto você continuar convencido de que o seu programa é mais do que justo, pense duas vezes antes de reclamar do Bolsa Família, dos impostos altíssimos, da infraestrutura precária e da saúde, educação e segurança deficientes. Ao compactuar com o atual sistema, a sociedade brasileira faz uma opção por um governo forte e poderoso que nos oferece migalhas e um país cuja capacidade de se mover é limitada pelo peso do próprio governo. Escolhemos o dinheiro dos Bolsas, em vez de dinheiro nos bolsos. Já passou da hora de refazermos nossas escolhas.

Ricardo Amorim é economista, apresentador do programa Manhattan Connection, da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria

Fonte

E aí parcus? Vamos condenar uma bolsa ou todas? Acho que se está dando um peso exagerado ao custo do bolsa família.

Offline Cumpadi

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #27 Online: 30 de Maio de 2014, 00:58:11 »
E aí parcus? Vamos condenar uma bolsa ou todas? Acho que se está dando um peso exagerado ao custo do bolsa família.
Vamos, sem problemas, gostei do texto, diga-se de passagem :ok:. Como disse antes, assistencialismo para os ricos tem de serem cortados primeiro, mas o assistencialismo para os pobres não tem de ir em seguida. O empurrãozinho para o pobre conseguir um emprego faz com que ele aprenda a ética e cultura do trabalho, e com isso ganhe mais dinheiro, e assim possa mudar de vida. E isso vale também a todos os estudantes brasileiros. Aí criou-se uma cultura de não se trabalhar até se formar (em parte por causa de uma economia estagnada que tem muito pouco a oferecer a mão de obra não qualificada). Aqui na Austrália isso é uma excessão, mesmo entre os alunos ricos tentando fazer o "vestibular" de medicina. E não, isso não "rouba" trabalho dos outros, apenas amplia a produção.
« Última modificação: 30 de Maio de 2014, 01:12:25 por parcus »
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Lorentz

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #28 Online: 30 de Maio de 2014, 11:48:51 »
O PSDB só fez o plano real quando a coisa realmente já tinha descambado completamente. Aí qualquer um tem coragem de fazer mudanças.

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Offline _Juca_

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #29 Online: 30 de Maio de 2014, 11:51:38 »
E aí parcus? Vamos condenar uma bolsa ou todas? Acho que se está dando um peso exagerado ao custo do bolsa família.
Vamos, sem problemas, gostei do texto, diga-se de passagem :ok:. Como disse antes, assistencialismo para os ricos tem de serem cortados primeiro, mas o assistencialismo para os pobres não tem de ir em seguida. O empurrãozinho para o pobre conseguir um emprego faz com que ele aprenda a ética e cultura do trabalho, e com isso ganhe mais dinheiro, e assim possa mudar de vida. E isso vale também a todos os estudantes brasileiros. Aí criou-se uma cultura de não se trabalhar até se formar (em parte por causa de uma economia estagnada que tem muito pouco a oferecer a mão de obra não qualificada). Aqui na Austrália isso é uma excessão, mesmo entre os alunos ricos tentando fazer o "vestibular" de medicina. E não, isso não "rouba" trabalho dos outros, apenas amplia a produção.

Não entendi, você acha que pobre não trabalha e não dá valor ao trabalho e seus benefícios?

Offline Geotecton

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #30 Online: 30 de Maio de 2014, 13:08:07 »
E aí parcus? Vamos condenar uma bolsa ou todas? Acho que se está dando um peso exagerado ao custo do bolsa família.
Vamos, sem problemas, gostei do texto, diga-se de passagem :ok:. Como disse antes, assistencialismo para os ricos tem de serem cortados primeiro, mas o assistencialismo para os pobres não tem de ir em seguida. O empurrãozinho para o pobre conseguir um emprego faz com que ele aprenda a ética e cultura do trabalho, e com isso ganhe mais dinheiro, e assim possa mudar de vida. E isso vale também a todos os estudantes brasileiros. Aí criou-se uma cultura de não se trabalhar até se formar (em parte por causa de uma economia estagnada que tem muito pouco a oferecer a mão de obra não qualificada). Aqui na Austrália isso é uma excessão, mesmo entre os alunos ricos tentando fazer o "vestibular" de medicina. E não, isso não "rouba" trabalho dos outros, apenas amplia a produção.

Não entendi, você acha que pobre não trabalha e não dá valor ao trabalho e seus benefícios?

Do trecho negritado eu entendo que ele quis expressar o oposto.
Foto USGS

Offline _Juca_

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #31 Online: 30 de Maio de 2014, 13:49:42 »
E aí parcus? Vamos condenar uma bolsa ou todas? Acho que se está dando um peso exagerado ao custo do bolsa família.
Vamos, sem problemas, gostei do texto, diga-se de passagem :ok:. Como disse antes, assistencialismo para os ricos tem de serem cortados primeiro, mas o assistencialismo para os pobres não tem de ir em seguida. O empurrãozinho para o pobre conseguir um emprego faz com que ele aprenda a ética e cultura do trabalho, e com isso ganhe mais dinheiro, e assim possa mudar de vida. E isso vale também a todos os estudantes brasileiros. Aí criou-se uma cultura de não se trabalhar até se formar (em parte por causa de uma economia estagnada que tem muito pouco a oferecer a mão de obra não qualificada). Aqui na Austrália isso é uma excessão, mesmo entre os alunos ricos tentando fazer o "vestibular" de medicina. E não, isso não "rouba" trabalho dos outros, apenas amplia a produção.

Não entendi, você acha que pobre não trabalha e não dá valor ao trabalho e seus benefícios?

Do trecho negritado eu entendo que ele quis expressar o oposto.

Mas meu amigo, pobre já nasce trabalhando, ele não precisa de empurraozinho para isso. No caso do empurrão, seria pra a pessoa sair do ciclo da extrema pobreza, de por exemplo aceitar trabalhos por quase nada em troca, já que ele não tem opção nenhuma.

Offline Derfel

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #32 Online: 30 de Maio de 2014, 13:49:51 »
Pelo que entendi, o que está colocado é que o pobre não possui ética ou cultura do trabalho, que ele aprenderia conseguindo um emprego (ou seja, é pobre porque é vagabundo).

Offline Fabrício

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #33 Online: 30 de Maio de 2014, 13:57:09 »
Pelo que entendi, o que está colocado é que o pobre não possui ética ou cultura do trabalho, que ele aprenderia conseguindo um emprego (ou seja, é pobre porque é vagabundo).

Eu acho que na verdade ele se expressou mal. Acho que o que ele quis fazer referência foi aos desempregados e/ou pessoas de baixa renda que nunca tiveram chance de trabalhar em empregos formais (só especulando, enquanto o Parcus não esclarece).

Mas o Juca está certo quando diz:

Citação de: Juca
Mas meu amigo, pobre já nasce trabalhando, ele não precisa de empurraozinho para isso. No caso do empurrão, seria pra a pessoa sair do ciclo da extrema pobreza, de por exemplo aceitar trabalhos por quase nada em troca, já que ele não tem opção nenhuma.

Pobre não pode se dar ao luxo de não trabalhar.
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Offline Luiz F.

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #34 Online: 30 de Maio de 2014, 16:30:34 »
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Bolsa Brasil

Ela está sempre em alta e vai sendo valorizada ao gosto de cada freguês

Se você achou que este artigo trataria das perspectivas para nossas ações, enganou-se. Vou falar dos programas de transferência de renda do governo e suas consequências. Com frequência, escuto inúmeras críticas ao Bolsa Família. Algumas procedentes, como o fato de o benefício não ter prazo para acabar e seu valor ser idêntico em locais com custo de vida tão díspares como São Paulo e o sertão nordestino. Outras, como a existência do programa, improcedentes.

O que realmente impressiona é que outros programas de transferência de renda e subsídios implícitos ou explícitos, com custos muito mais elevados do que os R$ 16 bilhões anuais do Bolsa Família, não recebam as mesmas críticas. Por exemplo, o Bolsa Empresário – diferença entre o custo de financiamento do Tesouro Nacional e as taxas dos empréstimos do BNDES – custará R$ 18 bilhões em 2011. O Bolsa Exportador – diferença entre a remuneração das reservas internacionais e o custo de financiamento da dívida pública – custará mais de R$ 60 bilhões. O Bolsa Aposentado custará mais de R$ 90 bilhões – o déficit de nosso sistema de previdência.

Você deve estar pensando “só eu não ganho o meu”. É muito provável que ganhe, sim. Há, por exemplo, o Bolsa Idoso e o Bolsa Estudante, conhecidos popularmente como Lei da Meia-Entrada, que faz com que todos os demais paguem ingressos mais caros para que estudantes e idosos paguem menos. Há ainda o Bolsa Mulher, a lei que permite que mulheres se aposentem cinco anos antes dos homens; o Bolsa Rural, com linhas de créditos subsidiadas para o setor; o Bolsa Banqueiro, abençoado pelas nossas taxas de juros elevadíssimas para cobrir as enormes necessidades de financiamento do setor público; o Bolsa Funcionário Público, devido a salários superiores aos praticados pela inciativa privada para as mesmas funções e às aposentadorias privilegiadas; o Bolsa Universitário, para os estudantes de universidades públicas gratuitas. Não nos esqueçamos do Bolsa Corrupto, recursos do inchado erário desviados para bolsos privados.

Eu sei, eu sei. O programa que beneficia especificamente você é completamente diferente dos demais e plenamente justificado. É por isso que o Brasil tem hoje uma das cargas tributárias mais elevadas do planeta, mas faltam recursos para investimentos em educação, saúde e infraestrutura. E continuamos discutindo a elevação do Bolsa Político – a arrecadação pública – criando-se mais um imposto para financiar o setor de saúde.

Uma das funções mais importantes do Estado é corrigir distorções de mercado – como, por exemplo, uma excessiva concentração de renda. No Brasil, confundimos isso com governo gastão, que se mete em tudo e distorce mais do que corrige distorções. Enfim, enquanto você continuar convencido de que o seu programa é mais do que justo, pense duas vezes antes de reclamar do Bolsa Família, dos impostos altíssimos, da infraestrutura precária e da saúde, educação e segurança deficientes. Ao compactuar com o atual sistema, a sociedade brasileira faz uma opção por um governo forte e poderoso que nos oferece migalhas e um país cuja capacidade de se mover é limitada pelo peso do próprio governo. Escolhemos o dinheiro dos Bolsas, em vez de dinheiro nos bolsos. Já passou da hora de refazermos nossas escolhas.

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E aí parcus? Vamos condenar uma bolsa ou todas? Acho que se está dando um peso exagerado ao custo do bolsa família.

Eu não recebo nenhuma dessas bolsas aí de cima elencadas :( Quando é que eu vou entrar na mamata, quando meu deus :chorao:
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
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Offline Geotecton

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #35 Online: 30 de Maio de 2014, 16:31:10 »
Pelo que entendi, o que está colocado é que o pobre não possui ética ou cultura do trabalho, que ele aprenderia conseguindo um emprego (ou seja, é pobre porque é vagabundo).

Ou não possui porque ainda não trabalhou.

Esta explicação é mais plausível.
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Offline Geotecton

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #36 Online: 30 de Maio de 2014, 16:32:12 »
Pelo que entendi, o que está colocado é que o pobre não possui ética ou cultura do trabalho, que ele aprenderia conseguindo um emprego (ou seja, é pobre porque é vagabundo).

Eu acho que na verdade ele se expressou mal. Acho que o que ele quis fazer referência foi aos desempregados e/ou pessoas de baixa renda que nunca tiveram chance de trabalhar em empregos formais (só especulando, enquanto o Parcus não esclarece).

Mas o Juca está certo quando diz:

Citação de: Juca
Mas meu amigo, pobre já nasce trabalhando, ele não precisa de empurraozinho para isso. No caso do empurrão, seria pra a pessoa sair do ciclo da extrema pobreza, de por exemplo aceitar trabalhos por quase nada em troca, já que ele não tem opção nenhuma.
Pobre não pode se dar ao luxo de não trabalhar.

Será que isto vale para todos, indistintamente?

E os que vivem de crimes e assistencialismo?
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Offline Barata Tenno

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #37 Online: 30 de Maio de 2014, 18:24:02 »
Claro que não vale pra todos, da mesma maneira quando dizemos que empresários trabalhadores, não esquecemos que existem os sonegadores, corruptores, que querem foder com os clientes por lucro. E acho que numa proporção muito maior que pobre criminoso e assistencialista.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Geotecton

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #38 Online: 30 de Maio de 2014, 18:43:44 »
Claro que não vale pra todos, da mesma maneira quando dizemos que empresários trabalhadores, não esquecemos que existem os sonegadores, corruptores, que querem foder com os clientes por lucro.

Concordo.

Assim como há milhões de consumidores que querem levar vantagem desonestamente.


E acho que numa proporção muito maior que pobre criminoso e assistencialista.

Não tenho como avaliar isto.
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Offline Fabrício

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #39 Online: 30 de Maio de 2014, 21:30:39 »
Pelo que entendi, o que está colocado é que o pobre não possui ética ou cultura do trabalho, que ele aprenderia conseguindo um emprego (ou seja, é pobre porque é vagabundo).

Eu acho que na verdade ele se expressou mal. Acho que o que ele quis fazer referência foi aos desempregados e/ou pessoas de baixa renda que nunca tiveram chance de trabalhar em empregos formais (só especulando, enquanto o Parcus não esclarece).

Mas o Juca está certo quando diz:

Citação de: Juca
Mas meu amigo, pobre já nasce trabalhando, ele não precisa de empurraozinho para isso. No caso do empurrão, seria pra a pessoa sair do ciclo da extrema pobreza, de por exemplo aceitar trabalhos por quase nada em troca, já que ele não tem opção nenhuma.
Pobre não pode se dar ao luxo de não trabalhar.

Será que isto vale para todos, indistintamente?

E os que vivem de crimes e assistencialismo?

Não vale para todos, indistintamente, mas vale para a  maioria.
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Offline _tiago

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #40 Online: 31 de Maio de 2014, 10:12:48 »
Claro que não vale pra todos, da mesma maneira quando dizemos que empresários trabalhadores, não esquecemos que existem os sonegadores, corruptores, que querem foder com os clientes por lucro. E acho que numa proporção muito maior que pobre criminoso e assistencialista.
Também acho bem plausível existirem pessoas que querem, somente, viver do assistencialismo. Ou seja, é pobre porque é vagabundo, como bem disse o Derfel, e porque encontra-se numa zona de conforto de onde não compensa sair. A proporção, chuto eu, seria enorme. :)

Dia desses, inclusive, o IBGE soltou uma pesquisa de pessoas com idade pra trabalhar, mas que nada querem fazer. A pesquisa, se me recordo bem, já focava gente com boa renda. Fica subentendido que, tendo uma rendinha, algo que te sustente, pra que trabalhar? Porque o trabalho dignifica o coração do homem? Eu, por mim, houvesse uma fonte de renda qualquer, tipo da megasena da virada, ligaria de ficar um bom tempo sem fazer nada não. :P

Offline Derfel

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #41 Online: 31 de Maio de 2014, 13:04:20 »
Lembrando que essa foi uma interpretação do post e não o que acredito.  Ainda que existam pessoas que simplesmente não querem trabalhar,  essa não é a regra.

Offline Cumpadi

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #42 Online: 31 de Maio de 2014, 13:53:21 »
Claro que o bolsa família não permite que uma família inteira não trabalhe, mas tira um pouco do incentivo. Eu acho que existem sim pessoas que acabam por não trabalhar devido ao bolsa família. O cara ganha dinheiro dos pais ou do avô ou sei lá quem. Aí vem X reais extras. Agora ele pode deixar o trabalho para o mês que vem. A família vai ficar mais tranquila sustentando o indivíduo. Vai ficar desempregado para sempre? Claro que não, uma hora chega uma oportunidade boa (ou pressão por outras pessoas). Mas isso não deixa de ser danoso ao próprio indivíduo e a economia (que agora produz menos a todos).
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Offline _tiago

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #43 Online: 31 de Maio de 2014, 14:07:39 »
Lembrando que essa foi uma interpretação do post e não o que acredito.  Ainda que existam pessoas que simplesmente não querem trabalhar,  essa não é a regra.
Fui irônico quanto te citei e não sabemos qual a regra. Aliás, qual a regra pra você?

Offline Barata Tenno

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #44 Online: 31 de Maio de 2014, 14:47:43 »
Segundo dados do governo 75% das pessoas que recebem o bolsa família trabalham. Essa é a regra.
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Offline _Juca_

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #45 Online: 31 de Maio de 2014, 22:23:33 »
Claro que o bolsa família não permite que uma família inteira não trabalhe, mas tira um pouco do incentivo. Eu acho que existem sim pessoas que acabam por não trabalhar devido ao bolsa família. O cara ganha dinheiro dos pais ou do avô ou sei lá quem. Aí vem X reais extras. Agora ele pode deixar o trabalho para o mês que vem. A família vai ficar mais tranquila sustentando o indivíduo. Vai ficar desempregado para sempre? Claro que não, uma hora chega uma oportunidade boa (ou pressão por outras pessoas). Mas isso não deixa de ser danoso ao próprio indivíduo e a economia (que agora produz menos a todos).

Como 77 reais pode acomodar alguém a ponto de não querer trabalhar?

Offline Geotecton

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #46 Online: 01 de Junho de 2014, 00:18:05 »
Claro que o bolsa família não permite que uma família inteira não trabalhe, mas tira um pouco do incentivo. Eu acho que existem sim pessoas que acabam por não trabalhar devido ao bolsa família. O cara ganha dinheiro dos pais ou do avô ou sei lá quem. Aí vem X reais extras. Agora ele pode deixar o trabalho para o mês que vem. A família vai ficar mais tranquila sustentando o indivíduo. Vai ficar desempregado para sempre? Claro que não, uma hora chega uma oportunidade boa (ou pressão por outras pessoas). Mas isso não deixa de ser danoso ao próprio indivíduo e a economia (que agora produz menos a todos).
Como 77 reais pode acomodar alguém a ponto de não querer trabalhar?

Questão de escala e de perspectiva.

O mesmo ocorre com quem provoca a sua demissão para receber o seguro-desemprego e então pode ficar na "maciota" por alguns meses.
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Offline Geotecton

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #47 Online: 01 de Junho de 2014, 00:18:59 »
Segundo dados do governo 75% das pessoas que recebem o bolsa família trabalham. Essa é a regra.

Dados do governo?

Ufaaaaa.

Agora estou mais tranquilo porque eu sei que eles não manipulam dados.
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Offline _Juca_

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #48 Online: 01 de Junho de 2014, 10:00:06 »
Claro que o bolsa família não permite que uma família inteira não trabalhe, mas tira um pouco do incentivo. Eu acho que existem sim pessoas que acabam por não trabalhar devido ao bolsa família. O cara ganha dinheiro dos pais ou do avô ou sei lá quem. Aí vem X reais extras. Agora ele pode deixar o trabalho para o mês que vem. A família vai ficar mais tranquila sustentando o indivíduo. Vai ficar desempregado para sempre? Claro que não, uma hora chega uma oportunidade boa (ou pressão por outras pessoas). Mas isso não deixa de ser danoso ao próprio indivíduo e a economia (que agora produz menos a todos).
Como 77 reais pode acomodar alguém a ponto de não querer trabalhar?

Questão de escala e de perspectiva.

O mesmo ocorre com quem provoca a sua demissão para receber o seguro-desemprego e então pode ficar na "maciota" por alguns meses.

77 reais, puxa estou rico não preciso trabalhar, esse dinheiro eu vou fazer três refeições diárias, cachorro quente de manhã, a tarde e a noite, com água da torneira...

Offline Moro

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Re:Estudos confirmam a influência da bolsa-família na intenção de voto
« Resposta #49 Online: 01 de Junho de 2014, 10:39:30 »
a questão está colocada de maneira errada.  Qual era a renda anterior deles?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

 

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