Tópico: Alunos universitários agridem colegas da Unesp em "rodeio de gordas"

[Mr. Mustard]

Eu naturalmente chamaria a polícia.

[Diegojaf]

Na primeira brincadeira ofensiva, tem que rolar um direto bem no meio da cara do babaca, e mesmo que você, no final, apanhe, deixa o recado que tu não vai aceitar futuras babaquices.

Realmente Di, eu espero que você esteja muito errado mesmo.

Olho por olho é uma das coisas mais repugnantes que eu já vi. Um retrocesso sem precedentes.

Depende. No colégio onde eu estudava, mataram uma professora com uma cadeirada. Nesse tipo de ambiente, é guerra, ou você se impôe e faz respeitarem seu espaço ou vai virar capacho.

[Gaúcho]

Eu naturalmente chamaria a polícia.

Você chamaria a polícia porque colegas de classe colocaram o lixo na sua cabeça?

[Mr. Mustard]

Eu naturalmente chamaria a polícia.

Você chamaria a polícia porque colegas de classe colocaram o lixo na sua cabeça?

Sim, chamaria. E chamaria mil vezes, até a segurança pública perceber que o ambiente de ensino é inadequado ou não suporta o público ali existente.

[Mr. Mustard]

Depende. No colégio onde eu estudava, mataram uma professora com uma cadeirada. Nesse tipo de ambiente, é guerra, ou você se impôe e faz respeitarem seu espaço ou vai virar capacho.

Bicho, se numa escola até morte sai, logo esta escola tem problemas seríssimos e não vai ser na porrada que as coisas vão se resolver.

Quem permanece no fogo cruzado uma hora a bala acerta.

[Gaúcho]

Eu naturalmente chamaria a polícia.

Você chamaria a polícia porque colegas de classe colocaram o lixo na sua cabeça?

Sim, chamaria. E chamaria mil vezes, até a segurança pública perceber que o ambiente de ensino é inadequado ou não suporta o público ali existente.

Eu até acho sua atitude correta, mas, infelizmente, não condiz com a realidade.

[Diegojaf]

Depende. No colégio onde eu estudava, mataram uma professora com uma cadeirada. Nesse tipo de ambiente, é guerra, ou você se impôe e faz respeitarem seu espaço ou vai virar capacho.

Bicho, se numa escola até morte sai, logo esta escola tem problemas seríssimos e não vai ser na porrada que as coisas vão se resolver.

Quem permanece no fogo cruzado uma hora a bala acerta.

Claro que não vão se resolver, mas enquanto aluno, você vai ficar sofrendo até alguma autoridade governamental enxergar o problema ou tentar melhorar sua situação em um local onde você vai passar os próximos 4 a 8 anos?

[gogorongon]

Eu naturalmente chamaria a polícia.

Você chamaria a polícia porque colegas de classe colocaram o lixo na sua cabeça?

Sim, chamaria. E chamaria mil vezes, até a segurança pública perceber que o ambiente de ensino é inadequado ou não suporta o público ali existente.

A solução que dariam seria mudar a vítima de escola. Os bulliers continuariam livremente ali.

Orçamentos de escolas públicas são definidos, entre outros fatores, pelo número de alunos matriculados, por isso as escolas põem panos quentes sobre os alunos violentos invés de expulsá-los, da mesma forma que empurram alunos incompetentes com a barriga invés de reprová-los.

Policiais não diriam o que deve ser feito. Eles diriam pra direção da escola fazer algo, e as medidas das escolas costumam ser essas.

Bullying costuma ser feito em grupo, por isso é mais economicamente vantajoso para as escolas transferirem uma vítima ou outra do que perder as verbas que as matrículas de um grupo inteiro de bulliers trazem. Fora isso, vítimas de bullying costumam ser mais socialmente isoladas que os bulliers, portanto manter os bulliers invés das vítimas também faz com que a curto prazo as perdas de integração social dos alunos remanescentes seja menor.

Em ambientes assim, às vezes a melhor reação que a vítima pode ter sem se prejudicar tanto é fazer algo como quebrar os braços de algum dos bulliers com uma cadeira, já se preparando para lidar com a situação de um jeito que a direção possa pôr panos quentes em tudo.

[Diegojaf]

Eu naturalmente chamaria a polícia.

Você chamaria a polícia porque colegas de classe colocaram o lixo na sua cabeça?

Sim, chamaria. E chamaria mil vezes, até a segurança pública perceber que o ambiente de ensino é inadequado ou não suporta o público ali existente.

Ou, você chama a secretaria de educação do município ou estado, de acordo com a competência.

A polícia não vai ter absolutamente nada a fazer num caso desses.

[gogorongon]

Denunciar à secretaria de educação provavelmente é a solução correta mais funcional, apesar que nesse caso os agressores podem passar a se comportar até que a secretaria de educação apure a denuncia, o que pode ajudar a direção da escola a botar panos quentes na situação caso não sobrem provas concretas do que aconteceu.

[Mr. Mustard]

Eu até acho sua atitude correta, mas, infelizmente, não condiz com a realidade.

E a realidade é aquela que a gente a aceita sem fazer nada dentro dos nossos direitos constitucionais?

[Mr. Mustard]

Claro que não vão se resolver, mas enquanto aluno, você vai ficar sofrendo até alguma autoridade governamental enxergar o problema ou tentar melhorar sua situação em um local onde você vai passar os próximos 4 a 8 anos?

Olha, eu não concordo muito, neste casos, sobre aquela máxima de que ações rápidas demandem reações rápidas.

No caso das escolas, se o corpo docente não toma providência, acione uma instância maior e assim por diante.

O que não acho certo é partir para porrada e produzir um efeito cascata maior, onde, por exemplo, os pais dos alunos saem na porrada na defesa de seus filhos. E tivemos um exemplo recente no RJ.

Claro que não resolvemos todos os problemas imediatamente, mas alguma ação dentro dos seus direitos precisa ser tomada.

[Mr. Mustard]

Ou, você chama a secretaria de educação do município ou estado, de acordo com a competência.

A polícia não vai ter absolutamente nada a fazer num caso desses.

Certamente. Mas neste caso, se a vítima de bullying toda vez chama a polícia, mesmo que a polícia não faça nada, apenas de um "puxão de orelha" da rapaziada, uma hora a coisa perde a graça.

Muito provavelmente, o que se passa na cabeça de quem pratica bullying, é a idéia que sempre sairá impune. Se você provoca uma reação muito desproporcional, como chamar a polícia, a probabilidade de te deixarem em paz é maior.

Diferentemente de quebrar o braço de alguém. A retaliação poderá ser muito maior, já que agem em bandos.

[Erictex]

No caso dos alunos da falculdade, o certo seria uma das meninas chamar sim a polícia e denunciar os responsáveis por agressão.
Com certeza ela seria apoiada por vários outros.

[gogorongon]

se a vítima de bullying toda vez chama a polícia, mesmo que a polícia não faça nada, apenas de um "puxão de orelha" da rapaziada, uma hora a coisa perde a graça.

Que nada, aí eles vão é continuar agredindo mais. É que nem quando um garoto apanha na rua e chama a mãe pra defender ele; os agressores consideram isso como uma admissão de fraqueza por parte da vítima, e nas próximas vezes batem mais ainda, sabendo que a vítima nem mesmo vontade de reagir por conta própria tem, e que com isso eles vão poder tranquilamente dar risada da cara da vítima que sai aos prantos para chamar a mãe.

Até a vítima alcançar a mãe e voltar ao local da agressão, os agressores têm tempo de sobra para evitar qualquer coisa. Isso dá um prazer violento aos agressores, que acabam se sentindo duplamente superiores, não apenas fisicamente como também estrategicamente.

O que não acho certo é partir para porrada e produzir um efeito cascata maior, onde, por exemplo, os pais dos alunos saem na porrada na defesa de seus filhos. E tivemos um exemplo recente no RJ.

Já eu acho sadio. Revoluções são uma das poucas coisas capazes de mostrar na prática que a instituição não está cumprindo com sua obrigação de zelar pelo convívio social dentro dela.

No caso dos alunos da falculdade, o certo seria uma das meninas chamar sim a polícia e denunciar os responsáveis por agressão.
Com certeza ela seria apoiada por vários outros.

Fizeram uma associação de 60 pessoas para cuidar dessa situação, agora é ver no que vai dar.

[Mr. Mustard]

Já eu acho sadio. Revoluções são uma das poucas coisas capazes de mostrar na prática que a instituição não está cumprindo com sua obrigação de zelar pelo convívio social dentro dela.

Sem comentários.

[Mr. Mustard]

No caso dos alunos da falculdade, o certo seria uma das meninas chamar sim a polícia e denunciar os responsáveis por agressão.
Com certeza ela seria apoiada por vários outros.

Concordo.

Não foi o que aconteceu com a garota da Uniban? Pois bem, deu certo não deu?

[_tiago]

Na primeira brincadeira ofensiva, tem que rolar um direto bem no meio da cara do babaca, e mesmo que você, no final, apanhe, deixa o recado que tu não vai aceitar futuras babaquices.

Realmente Di, eu espero que você esteja muito errado mesmo.

Olho por olho é uma das coisas mais repugnantes que eu já vi. Um retrocesso sem precedentes.

Depende. No colégio onde eu estudava, mataram uma professora com uma cadeirada. Nesse tipo de ambiente, é guerra, ou você se impôe e faz respeitarem seu espaço ou vai virar capacho.

Mataram um professor com uma cadeirada?

[Unknown]

Unesp faz reunião sobre "rodeio das gordas" hoje

Congregação do campus de Assis, onde alunos denunciaram o caso, se reúne a partir das 14h. Ministério Público também fará apuração

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) faz hoje às 14h, no campus de Assis, a primeira reunião da congregação, órgão deliberativo máximo de cada unidade, para decidir quais providências tomar em relação aos participantes do “rodeio das gordas”. A reunião é fechada, mas estudantes contrários a competição que humilhava colegas obesas prometem participar do lado de fora com protestos.

O “rodeio das gordas” foi realizado no InterUnesp 2010, entre os dias 9 e 12 de outubro, por alunos que disputavam quem conseguia agarrar uma estudante acima do peso por mais tempo. A competição possuía até página na rede de relacionamentos Orkut com regras. Um jovem puxava conversa típica de paquera com uma menina, depois a agarrava com os braços ou pulava sobre ela enquanto outros colegas contavam o tempo.

A agressão foi denunciada com apoio da ONG Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Sexualidades (Neps), em Assis, que é composta principalmente por estudantes da Unesp local. A advogada da entidade, Fernanda Nigro, participará da reunião com a direção da universidade hoje.

A presidente da ONG, Kesia dos Anjos Rocha, afirma que a maior parte dos estudantes é contra o que ocorreu. “Foi algo de um grupo isolado que não reflete o que a maior parte pensa”, diz.

Ministério Público

A promotora Noemi Corrêa, de Araraquara, abriu ontem inquérito para apurar o caso a partir das informações veiculadas na imprensa. Com isso, os envolvidos poderão ser punidos administrativamente pela universidade e também pela Justiça.

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/orgao+maximo+da+unesp+faz+reuniao+sobre+rodeio+das+gordas+hoje/n1237813667106.html

[Diegojaf]

Claro que não vão se resolver, mas enquanto aluno, você vai ficar sofrendo até alguma autoridade governamental enxergar o problema ou tentar melhorar sua situação em um local onde você vai passar os próximos 4 a 8 anos?

Olha, eu não concordo muito, neste casos, sobre aquela máxima de que ações rápidas demandem reações rápidas.

No caso das escolas, se o corpo docente não toma providência, acione uma instância maior e assim por diante.

O que não acho certo é partir para porrada e produzir um efeito cascata maior, onde, por exemplo, os pais dos alunos saem na porrada na defesa de seus filhos. E tivemos um exemplo recente no RJ.

Claro que não resolvemos todos os problemas imediatamente, mas alguma ação dentro dos seus direitos precisa ser tomada.

Negócio é que você está olhando as coisas sob o ponto de vista de um adulto que conhece meios alternativos pra solucionar conflitos.

Como o Gogorongon disse, são crianças e nessa hora a cabeça da vítima não funciona assim. Criança não tem por costume vir contar os problemas pros pais. Estes que percebem que a criança anda se retraindo, evita ir pra escola, não tem amigos.

A criança não tem idéia de que o mundo é um lugar gigante, que isso é só uma fase, que em algum tempo essas pessoas vão ser parte do passado. Ela vai querer resolver o problema ali na hora.

Quanto à retaliação, eu fui expulso no 1º ano do Ensino Médio porque no meio do semestre, um cara que nunca tinha visto antes, cismou que eu dedurei ele quando matamos aula e ainda disse que eu tinha mexido com a namorada dele. Eu revidei, dei um soco nele. Ele chamou a sala dele pra cima de mim e a minha comprou minha briga. Resultado? Uma batalha campal digna de Senhor dos Anéis, que resultou comigo jogando um cara de um muro de 4 metros de altura, que acabou quebrando a perna.

Estamos falando da realidade de escola pública. Não de colégio particular onde tem disciplinar bonitinho e o escambau.

[Diegojaf]

Mataram um professor com uma cadeirada?

Professora. E de quase 60 anos.

[_tiago]

Mataram um professor com uma cadeirada?

Professora. E de quase 60 anos.

Conta mais...

[Mr. Mustard]

Estamos falando da realidade de escola pública. Não de colégio particular onde tem disciplinar bonitinho e o escambau.

Ok, meu foco é a Unesp onde o fato ocorreu. Mas presumo que se seu filho aparecesse de perna quebra em casa, muito provavelmente alguma medida você tomaria. E também creio que esta atitude não seria violenta a priori.

Eu e meus irmãos também estudamos em escola pública quando crianças cujos eventos de, hoje chamado bullying, também ocorriam. Uns graves outros nem tanto.

Os graves até polícia aparecia, os menos graves, as reuniões de pais periódicas amenizavam. Claro que já fui "zoado" e também "já zoei". As suspensões não eram incomuns, mas sobrava a cinta para mim em casa. Até que eu entendi que era melhor parar mesmo (porque apanhar ninguém gosta, rsrsrs).

Enfim, para todos os casos e isto é um opinião minha, não consigo encontrar justificativas para a solução do bullying retribuindo a violência na mesma media ou pior.

[Diegojaf]

Mataram um professor com uma cadeirada?

Professora. E de quase 60 anos.

Conta mais...

Era uma senhora já. Ela pediu silêncio a um aluno, ele deu de ombros e levantou pra sair da sala. Era um cara repetente, de uns 16 anos. Ela jogou um giz nele pra chamar a atenção dele. Ele foi pra cima dela, pegou uma cadeira e deu na professora.

Ela morreu de ataque cardíaco.

Isso foi em 98.

[gogorongon]

Já eu acho sadio. Revoluções são uma das poucas coisas capazes de mostrar na prática que a instituição não está cumprindo com sua obrigação de zelar pelo convívio social dentro dela.

Sem comentários.

No caso da Unesp, 60 alunos se mobilizaram contra as agressões, e portanto é possível que cheguem a uma solução justa pelos meios oficiais.

O diferencial do caso da Unesp é que ele se tornou público. Em casos que não são divulgados, nos quais as provas se perdem e as vítimas não têm apoio, uma revolta pode ser o único meio de provar para as autoridades competentes que há algo mais profundo ali, porque revoltas não surgem do nada.

Quando somos agredidos, se levantamos uma plaquinha de protesto estamos afirmando que ficamos abalados; já se revidamos, estamos provando que ficamos abalados.