Digamos que A está se movendo a uma certa velocidade e B tb, com relação a um C. Vamos dizer que a ação da medição é feita por A. Porém, como os eventos não são simultâneos, em algum destes olhando de algum destes referencias, podemos ter o estado de B sendo determinado antes do de A, que foi o que sofreu o processo de medição.
Abs
Felipe
(Escrevi isso antes da resposta do Dbohr)
Você está certo. Vamos supor que exista esse fenômeno do colapso da função de onda. O que você disse implica que,
dependendo do referencial, a ordem causal desse colapso pode mudar. Isso no entanto é irrelevante, pois você não
pode informar ao outro medidor que você já fez sua medição. A causalidade é protegida pelo fato de ser impossível
enviar sinais mais rápido que a luz.
A descrição anterior do Dbohr é boa: apenas, em lugar de pensar em uma moeda, pense numa caixa contendo duas bolas, uma preta
outra branca. Indivíduos A e B retiram cada um uma bola, mas não olham a sua cor. Eles podem se afastar por uma distância
arbitrária e observar a cor de sua bola. Então imediatamente saberão a cor da bola do outro indivíduo. Nesse caso, não houve
transmissão de informação - a informação foi obtida através de uma inferência. Além disso, um dado importante é que a proprieade
da cor da bola já estava predeterminada antes da observação.
Porém, as partículas emaranhadas não funcionam assim. A melhor explicação que já vi sobre isso é a dada pelo Sakurai.
Infelizmente meu volume está na minha sala no trabalho. Mas mais tarde escrevo mais sobre isso.