Ola Geotecton,
"Bem, eu conheço razoavelmente as características do deus metafísico escolástico e dos deus da teologia cristã, e por isto a (curta) análise será com base neles, visto que pouco conheço das idiossincrasias dos demais deuses.
O DM-DC é "onipotente", "onisciente", "sumamente bom e justo" além, é claro, de "onipresente". Um deus como este, que é a própria "perfeição", deveria ter "projetado" um Universo que fosse um reflexo desta condição.
Mas o que se observa é um Universo que sofre muitas e constantes alterações, com contínuas formações e destruições, tanto nos meios físico-químicos como nos biológicos. Há desequilíbrios tremendos entre as criaturas, onde impera a violência e a contínua opressão e ou predação dos mais fracos pelos mais fortes.
Como conciliar isto com o DM-DC? Não se pode alegar que ele esteja fazendo alguma experiência, porque isto mostraria que ele não é "onisciente". E ao permitir que estes fatos "lamentáveis" ocorram, indica que ele não é um ser "sumamente bom".
Fica claro pela doutrina cristã, que o DM-DC é um ente que privilegiou a raça humana. E de que maneira isto ocorre? Pela interferência contínua na sua "criação" ou pela pré-determinação das condições que resultaram em nós, humanos?
Nos dois casos o propalado "livre-arbítrio" fica prejudicado."
Foi exatamente por isso que falei que temos evidências, no máximo, contra nossas "interpretações" de um possível criador, não sobre se o universo foi ou não criado.
Abs
Felipe