No Mein Kampf, Hitler cria uma espécie de teoria historicista envolvendo raças humanas.
A raça ariana seria a criadora de cultura. As demais raças seriam simples depositárias de cultura. Já os judeus seriam destruidores de cultura.
Segundo Hitler, os judeus são um grupo altamente coeso de parasitas que se infiltravam de forma gradual em uma nação, dominando pouco a pouco os seus recursos e sua economia, culminando em domínio cultural (imprensa, propaganda, idéias anti-nacionalistas e nocivas como o pacifismo, internacionalismo, marxismo, etc) e ao final o domínio político propriamente dito, destruindo de vez a nação.
O anti-semitismo era algo já antigo e disseminado na Alemanha e Europa, Hitler apenas lhe deu um "arcabouço teórico" próprio. Um dos fatores que Hitler dizia observar é que quase tudo o que ele odiava (pacifismo, comunismo, internacionalismo, modernismos nas artes e costumes, etc) tinham intelectuais judeus por trás.