O antisemitismo é/foi bem comum na Europa. Mas o que transformou "diferenças" em "desavenças" foi, como sempre, o dinheiro.
Um exemplo é a Inglaterra da Idade Média, aonde judeus enriqueceram emprestando dinheiros(aos católicos, essa era uma prática abominável, pois usura era um grande pecado), lá ocorreu alguns distúrbios antisemita em York(talvez o segundo maior da idade média), pois nobres devedores usaram a fúria popular para exterminar com todos os credores.
Há exceções, como nas primeiras cruzadas, aonde o entusiasmo levou ao massacre de Judeus na
ALEMANHA (é bem provável que eu esteja errado, mas acho que foi o maior judeucídio{neologismo} da Idade Média). Devo salientar que não foi, necessariamente, imposto pela igreja, até porque, o grande entusiasta das cruzadas, São Bernardo, era totalmente contra as perseguições, até porque,
Jesus era judeu.
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Pulando o tempo, vamos para a Áustria, aonde nasceu o Adolfinho e para Alemanha, aonde surgiu Tokio Hotel(ambos os eventos estão muito ligados...ou não).
Vamos destacar duas coisas: Império Otomano e Unificação Alemã.
-Com aquele gigante que era o império Otomano, os austríacos desenvolveram um "cristianismo exacerbado e conservador"(veja o
cerco de Viena), que era muito incentivado pelo governo e predominava entre o aristocratas rurais;
-Um aristocrata rural e religioso muito é Bismark(um dos introdutores a diplomacia realista na Europa, mesmo que tenha sido apenas na guerra das 7 semanas contra a Áustria). Ele precisava algo que unisse os Estados alemães, apesar das sérias divergências religiosas(ver
guerra dos 30 anos), e o que ele escolheu foi o nacionalismo romântico, que atingira a Europa pouco tem antes dele assumir como primeiro ministro da Prússia.
Dessas duas coisas, o nacionalismo romântico e conservadorismo cristão, surgiu um bizarro social-cristão, que era anti-liberal, anti-social democracia, ridiculamente pró-arianismo(daí a suástica, que, segundo os cruzados alemães, era dos Ários, antigo povo invasor da índia. Perdurou no imaginário áustro-germânico pois os suposto Ários eram de uma casta superior a dos demais, uma raça superior, utilizado como propaganda dos Habsburgo contra os eslavos e judeus) e "demasiadamente cristão"(pode piorar?).
Foi ressuscitada por Schönerer, um racista populista que fez carreira na cidade natal do Adolfinho, sendo o mentor das loucuras nazistas, como Führer, capital judeu e leis para excluí-los. Lembremos que a "solução final" não foi planejado antes de 1941.