Autor Tópico: Polícias, discussões genéricas.  (Lida 6316 vezes)

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Offline _tiago

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Polícias, discussões genéricas.
« Online: 19 de Março de 2011, 15:13:20 »
Começo com esse vídeo,

<a href="http://www.youtube.com/v/fhZue-kBxkM" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/fhZue-kBxkM</a>

que acham?

Offline _tiago

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #1 Online: 19 de Março de 2011, 15:16:14 »
Sobre atrapalhar a perícia, concordo com o comentarista. Fosse eu, também teria desligado a camera. Se eles sacanearam ou não, não sei, com esse vídeo, impossível dizer.

Offline Geotecton

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #2 Online: 19 de Março de 2011, 17:08:16 »
Não há como afirmar que os policiais ficaram com as "drogas". Mas o procedimento dos envolvidos é, no mínimo, inadequado pois conturbaram a cena do crime e agiram furtivamente, em especial quando viram a câmara. O mais plausível é que eles tenham se locupletado de parte do material apreendido. O correto seria afastar e investigar os envolvidos e, em caso de crime, eles deveriam ser expulsos da corporação e presos.
Foto USGS

Offline VSR

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #3 Online: 19 de Março de 2011, 17:45:02 »
No mínimo suspeito, algo correto eles não estavam fazendo, caso contrario não desligariam a câmera...
/------------------/--------------------/

Offline HSette

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #4 Online: 19 de Março de 2011, 17:47:28 »
No mínimo suspeito, algo correto eles não estavam fazendo, caso contrario não desligariam a câmera...

Vai ver, eles têm vergonha de aparecer em público. :-)
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline Chemistry

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #5 Online: 24 de Março de 2011, 18:00:20 »
No mínimo suspeito, algo correto eles não estavam fazendo, caso contrario não desligariam a câmera...

Vai ver, eles têm vergonha de aparecer em público. :-)



Eles desligam a câmera quando estão " desviando" drogas, imaginem o que eles fazem a luz da noite, quando ninguém os vê?
"O que me preocupa não é o grito dos maus,

é o silêncio dos bons."

Offline Titoff

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #6 Online: 05 de Abril de 2011, 15:46:00 »
Não tinha visto este caso e nem o vídeo bizarro dos caras atirando no garoto acuado a queima roupa:

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/25/policiais-que-atiraram-em-menino-de-14-anos-em-manaus-sao-presos/

Offline Diegojaf

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #7 Online: 05 de Abril de 2011, 16:43:55 »
Começo com esse vídeo,

<a href="http://www.youtube.com/v/fhZue-kBxkM" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/fhZue-kBxkM</a>

que acham?
Completamente tosqueira o que fizeram. Quase 100% de chance que iam desviar a droga.

Mas isso não é motivo pra soltar os traficantes.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Diegojaf

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #8 Online: 05 de Abril de 2011, 16:47:17 »
Não tinha visto este caso e nem o vídeo bizarro dos caras atirando no garoto acuado a queima roupa:

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/25/policiais-que-atiraram-em-menino-de-14-anos-em-manaus-sao-presos/
Os policiais já foram presos e estão prontos pra exclusão. E?
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Titoff

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #9 Online: 05 de Abril de 2011, 18:05:57 »
Não tinha visto este caso e nem o vídeo bizarro dos caras atirando no garoto acuado a queima roupa:

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/25/policiais-que-atiraram-em-menino-de-14-anos-em-manaus-sao-presos/
Os policiais já foram presos e estão prontos pra exclusão. E?

Sim, juntei neste tópico pois é mais um flagrante muito bizarro. Se não fosse a filmagem, mais um caso arquivado, já que no "boletim de ocorrência consta que a guarnição policial foi recebida a tiros e, por isso, foi obrigada a atirar para se defender".

Legal essa de terminar com "e?". Sei que é uma obviedade, mas posso terminar/responder assim vários tópicos neste forum.

O Chico Xavier era maluco. E?

O que não falta é pastor cara de pau e mentiroso para conseguir dinheiro. E?

O comunismo não deu certo. E?

O Datena é um fdp. E?

E por aí vai.

Offline Diegojaf

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #10 Online: 05 de Abril de 2011, 18:32:17 »
Não tinha visto este caso e nem o vídeo bizarro dos caras atirando no garoto acuado a queima roupa:

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/25/policiais-que-atiraram-em-menino-de-14-anos-em-manaus-sao-presos/
Os policiais já foram presos e estão prontos pra exclusão. E?

Sim, juntei neste tópico pois é mais um flagrante muito bizarro. Se não fosse a filmagem, mais um caso arquivado, já que no "boletim de ocorrência consta que a guarnição policial foi recebida a tiros e, por isso, foi obrigada a atirar para se defender".

Interessante esse recorrente poder seu de prever o futuro. Você realmente subestima o trabalho da corregedoria e do MP, mesmo apesar dos números demonstrarem que os desvios (mesmo quando não ganham o jornal das 20h) são punidos exemplarmente.

Legal essa de terminar com "e?". Sei que é uma obviedade, mas posso terminar/responder assim vários tópicos neste forum.

O Chico Xavier era maluco. E?

O que não falta é pastor cara de pau e mentiroso para conseguir dinheiro. E?

O comunismo não deu certo. E?

O Datena é um fdp. E?

E por aí vai.
Fique a vontade.
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Offline Diegojaf

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #11 Online: 05 de Abril de 2011, 18:49:25 »
No mínimo suspeito, algo correto eles não estavam fazendo, caso contrario não desligariam a câmera...

Vai ver, eles têm vergonha de aparecer em público. :-)



Eles desligam a câmera quando estão " desviando" drogas, imaginem o que eles fazem a luz da noite, quando ninguém os vê?

Isso vale pra qualquer criminoso do planeta.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Týr

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #12 Online: 05 de Abril de 2011, 20:33:47 »
Não tinha visto este caso e nem o vídeo bizarro dos caras atirando no garoto acuado a queima roupa:

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/25/policiais-que-atiraram-em-menino-de-14-anos-em-manaus-sao-presos/
Os policiais já foram presos e estão prontos pra exclusão. E?
Também fico revoltado com esse tipo de imagem, mormente porque fui militar e sei como e quanto esse tipo de coisa irrita e envergonha a vasta maioria que repudia este tipo de atitude.

Offline _tiago

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #13 Online: 06 de Abril de 2011, 09:46:43 »
O STJ alegou que a PF conseguiu provas de maneira irregular, pois as escutas telefônicas sustentaram-se sobre, conforme notícia, denúncia anônima...

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Decisão sobre Castelo de Areia marca virada em uso de grampos, da Folha.com


A decisão do Superior Tribunal de Justiça que anulou os grampos da Castelo de Areia é um marco para a corrente jurídica que prega a ilegalidade da adoção de interceptações telefônicas a partir de denúncias anônimas, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

O Ministério Público agora vai examinar o texto do julgamento para avaliar quais provas do caso ainda poderão ser aproveitadas.

STJ anula grampos feitos na Operação Castelo de Areia
Tribunal retoma julgamento que pode anular investigação da PF
Operação Castelo de Areia completa um ano parada
Decisão inédita do STJ beneficia empreiteiras envolvidas na Castelo da Areia

O subprocurador que representou a instituição no julgamento de ontem afirmou que é preciso avaliar os cuidados para evitar a anulação de provas em investigações criminais.

A professora de direito penal da USP Janaína Paschoal afirma que o julgamento de ontem não é inovador, "mas dá muita força para a tese de que o uso de interceptações telefônicas a partir de denúncias anônimas, sem o emprego de apurações preliminares, fere um direito fundamental previsto na Constituição Federal".

O criminalista Alberto Zacharias Toron, defensor do suíço Kurt Paul Pickel, acusado no processo de atuar como doleiro, afirmou que "a decisão do STJ manifesta a prevalência dos valores democráticos sobre a prepotência e a tirania daqueles que querem conduzir investigações à revelia da lei".

A procuradora Karen Kahn, responsável pela denúncia da Castelo de Areia, disse que é "difícil" saber quais provas vão se sustentar após a decisão do STJ.

"Como as buscas e apreensões, a princípio, decorreram de dados colhidos nas interceptações, fica difícil dizer que as provas vão se sustentar. Praticamente uma é decorrência da outra. Mas, para verificar essa possibilidade, é necessário analisar a decisão do STJ", afirmou.

Para a procuradora, "o que pode ser aproveitado são as provas produzidas antes das interceptações e o que não é derivado dos grampos".

Karen disse que, apesar da decisão do STJ, mantém a posição de que os grampos foram legais e não houve ilegalidades nas apurações.

De acordo com a procuradora, o julgamento não levou em conta uma delação premiada que antecedeu a Castelo de Areia e apontou indícios que justificaram as escutas telefônicas.
"Se tivesse que atuar novamente, faria exatamente a mesma coisa", disse.

O subprocurador-geral da República Moacir Mendes, que representou o Ministério Público Federal na sessão de julgamento de ontem, afirmou que "o caso serve para avaliar a necessidade de sempre se cercar de todos os cuidados na investigação de 1ª instância, para que um enorme trabalho de apuração não se perca".

Offline Diegojaf

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #14 Online: 07 de Abril de 2011, 10:35:12 »
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Quarta-feira, 6 de abril de 2011 - 06h30
Após assassinatos
Mortes de policiais deixam PM em alerta

Da Redação

Créditos: Davi Ribeiro
Último assassinato ocorreu sexta. Policial foi sequestrado e morto, e seu corpo jogado em aterro

Os assassinatos de três policiais militares e a tentativa de homicídio de outros três, ocorridos apenas este ano, começam a levar um clima de intranquilidade aos PMs, que já adotam medidas de resguardo em seu dia a dia. Há a suspeita de que a ação dos criminosos possa ter como motivação aval dado pela direção do Primeiro Comando da Capital (PCC) aos seus integrantes regionais para matar.

 

De acordo com policiais militares que preferiram não se identificar por medo de represálias, os ataques são articulados. "Quem está na rua (policiais) sabe muito bem disso. O bandido não executa um policial sem autorização", disse um PM de Santos. Alguns já evitam fazer o trajeto de casa para o trabalho vestidos com a farda. "Trabalho em São Paulo e saio às 4 horas. Vários policiais vivem tal situação", conta o PM. Ele revela que possui colegas que param em postos de gasolina para trocar de roupa antes do retorno para casa.

 

Para o PM, o comando não dá respaldo para os policiais. O principal argumento dos policiais entrevistados é que faltam ações organizadas mais fortes, o que acaba permitindo que os criminosos ganhem mais espaço e ousadia. "Eles (comando) dizem que não, mas apesar dos policiais mortos não terem contato, as mortes não são fatos isolados. Os marginais matam cada vez mais policiais e nada é feito". Sobre a morte do soldado Luís Fernando Gmeiner Amieiro, na última sexta-feira, o policial revelou que o colega assassinado tinha um "bico" perto do local onde foi morto.

 

Ataques

 

Na tarde da última sexta-feira, o soldado Luís Fernando Gmeiner Amieiro, 40 anos, foi sequestrado e executado. À noite, seu corpo foi encontrado no aterro sanitário de São Vicente, no Sambaiatuba. Ainda não se sabe a razão e os autores do assassinato, com requintes de crueldade, e tampouco o que o policial fazia no Caminho São José, local onde foi sequestrado. Formado por palafitas, o bairro separa a Zona Noroeste, em Santos, de São Vicente na altura do Sambaiatuba. Para lá Amieiro foi levado de barco e executado com um tiro no céu da boca que atravessou a cabeça.

 

Na manhã do mesmo dia, um tenente e dois soldados sofreram atentado no Paecará, Vicente de Carvalho, em Guarujá. Homens armados em dois veículos roubados cercaram a viatura e iniciaram os disparos. Mais de 160 projéteis foram encontrados na cena da ação. Os policiais sofreram ferimentos superficiais e passam bem. O comandante interino do 21º BPM/I, major José Messina Filho, declarou a A Tribuna na ocasião que a equipe atacada era "linha de frente". Indício para a escolha dos alvos por parte do PCC. Em 12 de janeiro, o soldado Angelo Santos Cruz, lotado na Capital, foi executado enquanto estava num ponto de ônibus, em São Vicente. Já Fábio Lopes Apolinário, do 29º BPM/I, foi assassinado em 28 de fevereiro quando saía da casada mãe, em Santos.

 

Polícia não está acuada, diz Del Bel

 

O comandante do Centro de Policiamento do Interior (CPI) 6, coronel Sérgio Del Bel, refuta as acusações feitas pelos policiais. "O comando não está acuado. Todo policial que se sentir ameaçado será atendido e protegido pela corporação". Ele foi enfático ao dizer que os assassinatos não possuem relação e que não há nada que indique ação coordenada da facção criminosa PCC. Del Bel disse que é preciso ter cuidado com o tipo de ação desejada pelos policiais.

 

Para ele, a PM deve agir dentro da legalidade e não sair por aí matando como vingança. "Estamos lá na região do dique (onde o policial Luís Fernando Gmeiner Amieiro foi assassinado), em operação, dando uma prensa no tráfico e levantando informações sobre a morte do soldado". De sexta-feira até ontem, 51 indivíduos foram presos em flagrante, 12 procurados foram recapturados, oito armas foram apreendidas e 33 veículos recuperados. Números usados por Del Bel para justificar que a PM não está acuada.

 

"Eu passei por várias polícias. Uma delas era a romântica, onde o bandido tinha medo da polícia. Temos de respeitar a opinião da tropa, mas não é mais assim". A Corregedoria da Polícia Militar está na região não apenas para auxiliar nas investigações. De acordo com informações apuradas pela Reportagem, o intuito é também evitar que a ânsia dos policiais se transforme em ações como a vista há um ano, quando uma onda de assassinatos atribuída a grupos de extermínio assolou Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande.

 

Investigação

 

Segundo Del Bel, as investigações sobre a morte do soldado Amieiro avançaram. As informações levantadas pela PM são transmitidas à Polícia Civil, encarregada da investigação. "Identificamos alguns possíveis mentores e executores. Tudo está em fase preliminar porque precisamos das provas materiais. Acusar alguém sem materialidade não adianta", explica o coronel. Pelotões da Tropa de Choque e da Força Tática reforçam o policiamento na região por tempo indeterminado. Conforme Del Bel, o objetivo é trazer mais segurança para a tropa e para a população.

http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=87378&idDepartamento=11&idCategoria=0
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Pregador

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #15 Online: 07 de Abril de 2011, 10:55:49 »
O STJ alegou que a PF conseguiu provas de maneira irregular, pois as escutas telefônicas sustentaram-se sobre, conforme notícia, denúncia anônima...

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Decisão sobre Castelo de Areia marca virada em uso de grampos, da Folha.com


A decisão do Superior Tribunal de Justiça que anulou os grampos da Castelo de Areia é um marco para a corrente jurídica que prega a ilegalidade da adoção de interceptações telefônicas a partir de denúncias anônimas, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

O Ministério Público agora vai examinar o texto do julgamento para avaliar quais provas do caso ainda poderão ser aproveitadas.

STJ anula grampos feitos na Operação Castelo de Areia
Tribunal retoma julgamento que pode anular investigação da PF
Operação Castelo de Areia completa um ano parada
Decisão inédita do STJ beneficia empreiteiras envolvidas na Castelo da Areia

O subprocurador que representou a instituição no julgamento de ontem afirmou que é preciso avaliar os cuidados para evitar a anulação de provas em investigações criminais.

A professora de direito penal da USP Janaína Paschoal afirma que o julgamento de ontem não é inovador, "mas dá muita força para a tese de que o uso de interceptações telefônicas a partir de denúncias anônimas, sem o emprego de apurações preliminares, fere um direito fundamental previsto na Constituição Federal".

O criminalista Alberto Zacharias Toron, defensor do suíço Kurt Paul Pickel, acusado no processo de atuar como doleiro, afirmou que "a decisão do STJ manifesta a prevalência dos valores democráticos sobre a prepotência e a tirania daqueles que querem conduzir investigações à revelia da lei".

A procuradora Karen Kahn, responsável pela denúncia da Castelo de Areia, disse que é "difícil" saber quais provas vão se sustentar após a decisão do STJ.

"Como as buscas e apreensões, a princípio, decorreram de dados colhidos nas interceptações, fica difícil dizer que as provas vão se sustentar. Praticamente uma é decorrência da outra. Mas, para verificar essa possibilidade, é necessário analisar a decisão do STJ", afirmou.

Para a procuradora, "o que pode ser aproveitado são as provas produzidas antes das interceptações e o que não é derivado dos grampos".

Karen disse que, apesar da decisão do STJ, mantém a posição de que os grampos foram legais e não houve ilegalidades nas apurações.

De acordo com a procuradora, o julgamento não levou em conta uma delação premiada que antecedeu a Castelo de Areia e apontou indícios que justificaram as escutas telefônicas.
"Se tivesse que atuar novamente, faria exatamente a mesma coisa", disse.

O subprocurador-geral da República Moacir Mendes, que representou o Ministério Público Federal na sessão de julgamento de ontem, afirmou que "o caso serve para avaliar a necessidade de sempre se cercar de todos os cuidados na investigação de 1ª instância, para que um enorme trabalho de apuração não se perca".

Vergonhosa a decisão do STJ... Desde que o mundo é mundo sempre se decidiu que se a denúncia é anônima e uma vez verificada, ela tenha consistência, não há óbice para o prosseguimento das investigações.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline André Luiz

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #16 Online: 07 de Abril de 2011, 12:59:36 »
Existe um medo danado com relaçao aos serviços de inteligencia

Qualquer coisa é araponga, AI-5...

 :(

Offline Titoff

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Re: Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #17 Online: 07 de Abril de 2011, 19:59:28 »
Não tinha visto este caso e nem o vídeo bizarro dos caras atirando no garoto acuado a queima roupa:

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/25/policiais-que-atiraram-em-menino-de-14-anos-em-manaus-sao-presos/
Os policiais já foram presos e estão prontos pra exclusão. E?

Sim, juntei neste tópico pois é mais um flagrante muito bizarro. Se não fosse a filmagem, mais um caso arquivado, já que no "boletim de ocorrência consta que a guarnição policial foi recebida a tiros e, por isso, foi obrigada a atirar para se defender".

Interessante esse recorrente poder seu de prever o futuro. Você realmente subestima o trabalho da corregedoria e do MP, mesmo apesar dos números demonstrarem que os desvios (mesmo quando não ganham o jornal das 20h) são punidos exemplarmente.

Pô, quem me dera estar subestimando...!

Legal essa de terminar com "e?". Sei que é uma obviedade, mas posso terminar/responder assim vários tópicos neste forum.

O Chico Xavier era maluco. E?

O que não falta é pastor cara de pau e mentiroso para conseguir dinheiro. E?

O comunismo não deu certo. E?

O Datena é um fdp. E?

E por aí vai.
Fique a vontade.

Nah... Não tenho esse medo.

Offline _tiago

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Re:Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #18 Online: 03 de Fevereiro de 2014, 20:32:42 »
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/crise-entre-delegados-agentes-afeta-trabalho-da-pf-11476902

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Crise entre delegados e agentes afeta trabalho da PF

BRASÍLIA - Num movimento sem precedente na história da Polícia Federal, agentes, escrivães e papiloscopistas estão se rebelando contra o suposto domínio dos delegados sobre a estrutura da instituição. Na guerra por cargos, salários e reforma da polícia, agentes estão se recusando abertamente a cumprir ordens de delegado para situações que vão do simples ato de dirigir um carro numa operação a produzir relatórios de inteligência de grandes investigações criminais.

Os atos de resistência contra o que chamam de feudo dos bacharéis vão além dos limites de uma simples rixa de corporações. Os embates entre os grupos, quase sempre pontuais, mas recorrentes, trincaram os pilares da disciplina em alguns setores e já estão afetando o número e a qualidade das operações de combate à corrupção. O clima é tão pesado que em alguns casos, policiais das categorias litigantes mal trocam cumprimentos.

As pequenas rebeliões, que se multiplicam em várias direções, podem complicar parte do esquema de segurança da Copa e repercutir até mesmo nas eleições presidenciais em outubro deste ano. Com a policia conflagrada, a presidente Dilma Rousseff teria dificuldade de apresentar a instituição como modelo de luta contra os desvios de verbas da administração pública como aconteceu durante as campanhas eleitorais de 2006 e 2010.

Numa reação também sem precedentes, delegados estão preparando um manual de procedimentos com regras detalhadas sobre obrigações de cada policial numa investigação. Segundo um dos responsáveis pela organização das normas, agentes, escrivães e papiloscopistas que saírem da linha depois da aprovação destas regras serão levados à temida Corregedoria-Geral, ao Ministério Público e ao Judiciário.

- É uma situação grave e irreversível. Não se trata apenas de uma questão corporativa. Trata-se de uma questão de interesse de toda sociedade brasileira, que é a modernização da polícia - afirma o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Alexandre Camanho.

O procurador acompanha de perto os embates cotidianos entre agentes e delegado. O trabalho da polícia sempre tem reflexo na atividade do Ministério Público. É a partir de indícios e provas obtidos nas investigações, quase sempre conduzidas pela polícia, que procuradores preparam as peças de acusação contra criminosos. A tensão entre delegados e agentes se estende também ao Instituto Nacional de Criminalística (INC). Peritos também reclamam do suposto exclusivismo dos delegados.

- As coisas estão se agravando. Delegados não cedem em ponto nenhum. Não vejo luz no fim do túnel - afirma um experiente perito.

As disputas de agentes, escrivães e papiloscopistas contra delegados são antigas, mas se tornaram ainda mais acirradas depois da fracassada greve dos policiais federais em 2012. Depois de 72 parados, agentes, escrivães e papiloscopistas voltaram ao trabalho sem os reajustes salarias reivindicados, mas decididos a esticar a corda até o limite da força. A partir de então, começaram a pipocar país afora os atos de desobediência explícita.

No Distrito Federal, um agente disse "não" quando a delegada Andreia Albuquerque, que estava à frente da Operação Miquéas, pediu um relatório analítico sobre escutas e movimentação financeira dos investigados. Segundo relato de um policial ao GLOBO, o agente disse que repassaria os dados brutos Andreia. Caberia a delegada, e não a ele, fazer os cruzamentos de informações e extrair as devidas conclusões sobre as supostas ligações de políticos com um famoso doleiro local.

Para se proteger contra eventuais punições, o agente se escudou na portaria 523/89, que estabelece as atribuições dos policiais. Na visão da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a portaria não inclui entre as tarefas de um agente a análise crítica de uma investigação. Pelo entendimento deles, se não está na lei, a ordem do delegado perderia a eficácia.

- Antes, agentes faziam relatório de inteligência (com cruzamento de dados) e os delegados assinavam. Hoje eles não fazem mais. Não aceitamos a apropriação (indevida) de propriedade imaterial. Hoje os agentes fazem a investigação, fazem a análise parcial dos dados. O relatório, com as conclusões finais, quem faz é o delegado - afirma Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal.

Em São Paulo, um dos atos de resistência teve desfecho trágico. Um grupo de 20 policiais de Ribeirão Preto e Bauru, especializados em ações contra o narcotráfico, se recusou a participar da interceptação de um avião que, depois de sair do Paraguai, pousaria numa fazenda em Bocaina carregado de armas e cocaína. Os policiais cruzaram os braços com o argumento de que não tinham fuzis potentes, visores noturnos e carros blindados para enfrentar os criminosos, conforme determina as normas de segurança.

A partir dali, um delegado recrutou às pressas agentes de outras cidades e correu até o local onde do desembarque das drogas. Segundo um dos agentes que se recusaram a participar da ação, os colegas foram surpreendidos pelos bandidos. Os criminosos fugiram com o carregamento de cocaína num carro e, numa troca de tiros, mataram um agente. A droga pertenceria à facção criminosa que domina os presídios paulistas e fatura alto com a rota da cocaína na região.

- Enquanto nós vamos lá (na linha de frente contra os criminosos), os delegados ficam nos gabinetes aguardando os resultados para darem entrevista. A revolta é geral - afirma um dos agentes que disseram "não" a ordem de interceptar o carregamento de cocaína.

Em Minas Gerais, agentes do serviço de inteligência suspenderam a análise de escutas telefônica da Operação Esopo, investigação sobre supostos desvios de dinheiro de ongs financiadas pelo Ministério do Trabalho. Depois do episódio, os chefes locais fizeram um convênio com as polícias Civil e Militar para cobrir serviços rejeitados pelos agentes federais. Em meio aos embates, a produção da Polícia Federal está longe de antigos recordes.

Segundo relatório divulgado recentemente pela Fenapef e não contestado pela direção-geral, o número de indiciamentos em investigações sobre peculato, concussão, emprego irregular de verba pública, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha caiu 86% em relação a 2007, quando a PF estava no auge das grandes operações de combate à corrupção. Para alguns policiais, o declínio é irreversível até que a paz interna seja restaurada.

Os agentes reivindicam 100% de reajuste salarial, ocupação de cargos estratégicos e a criação de uma carreira única dentro da PF aos moldes do FBI, a polícia federal americana. Um agente em início de carreira ganha salário de R$ 7,5 mil, menos da metade dos vencimentos de um delegado principiante, recebe R$ 15.374,64 por mês. Eles se sentem ultrajados ainda porque viram salários de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) dobrar nos últimos anos. Não faz muito tempo, os oficiais da Abin ganhavam bem menos que os federais.

A Fenapef afirma ainda que os delegados ocupam 95% dos cargos estratégicos de chefia em detrimento de agentes, escrivães, papiloscopistas e até de peritos. A polícia tem aproximadamente 1.700 delegados, 1.200 deles estariam em cargos de chefia. Para agentes, não delegados terem exclusividade sobre todos os setores da administração e não apenas nas áreas relacionadas aos inquéritos criminais. Citam como exemplo a Coordenação Geral de Tecnologia da Informação, chefiada por um delegado e não por um especialista em informática.

- Por que tem que ser delegado (a ocupar cargos de chefia) se isto não está na lei - afirma o vice-presidente da Fenapef Luís Boudens.

As reclamações dos agentes estão encontrando eco no Congresso Nacional. Dois projetos apresentados na Câmara e no Senado defendem a criação da carreira única dentro da PF, são as chamadas PEC do FBI. Pelas propostas, os agentes e delegados passariam a ser classificados como policiais federais e atuariam de acordo com a especialidade de cada um.

O presidente da Associação Nacional dos Delegados Federais (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro confirma que é forte a tensão entre agentes e delegados. Segundo ele, essas desavenças são antigas mas, agora, estão "potencializadas" . Ele entende que os agentes merecem reajuste salarial, mas não podem ocupar cargos estratégicos em uma instituição que é, de fato, dirigida por delegados. Diz também que a PEC do FBI melhoraria a vida dos agentes, mas seria um retrocesso para a polícia. O FBI também seria pontilhado por subdivisões internas de cargos e funções.

- O que a gente verifica é o seguinte : reconhecemos que as reivindicações salariais são justas, mas não se pode tolerar boicote - afirma Leôncio.

O presidente da ADPF afirma reconhece também que "há desmotivação profunda" entre os agentes e que,, mais cedo ou mais tarde, governo e administração da PF terão que encontrar uma solução definitiva para o problema. Recentemente a Fenapf recusou a oferta de um reajuste de 15,8% em duas parcelas oferecido pelo governo. A entidade só aceita reajuste de 100% para equipar a categoria com analistas da Abin, Banco Central e Receita Federal, entre outras.

Na última quarta-feira a Fenapef aprovou novo calendário de protestos com indicativos de greve nas próximas semanas. Procurada pelo GLOBO na última quinta-feira, a direção da Polícia Federal não respondeu às perguntas do jornal sobre o assunto.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/crise-entre-delegados-agentes-afeta-trabalho-da-pf-11476902#ixzz2sIiVojMA

Offline Diegojaf

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Re:Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #19 Online: 04 de Fevereiro de 2014, 13:45:19 »
A grande crítica da carreira como é hoje é a possibilidade de um moleque de 22 anos ingressar no topo da carreira. Na PM sempre dizem: "Subtenente sabe muito e não manda nada. Cadete, sabe nada e manda muito."

Na PF a situação é até pior, já que tem uns mingaus que passam pra Delegado que nunca na vida tiveram a menor aptidão pra atividade policial. Os agentes se revoltam com isso há tempos.

Então temos aquelas cenas ridículas de um policial antigo que tem que ficar na orelha do mais novo cochichando a maneira de fazer o serviço. Pra quem já está na carreira, é bem desanimador, já que o público interno vai se sentir desvalorizado.

Nos EUA, o acesso às carreiras policiais é sempre pela base, daí o sujeito vai ganhando o espaço dele, fazendo cursos internos, até chegar ao topo.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline _tiago

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Re:Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #20 Online: 15 de Março de 2014, 19:32:27 »
Por que ser policial em São Paulo?

Fonte: compartilhamento do Jaf no Facebook e http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,por-que-ser-policial-em-sao-paulo,1107793,0.htm

Citar
A pesquisa mais recente do Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que 70,1% da população não confia na Polícia Militar. Os números parecem justificar o descrédito.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2013, o número de pessoas mortas em ações de policiais militares em serviço estava até agora em 1.840. São ao menos cinco mortos em intervenções policiais todos os dias.

Para justificar a desconfiança da população, o autor se utiliza do número de mortes nas intervenções policiais. Sem questionar a validade do argumento, o porquê ele ligou uma coisa na outra sem muito se justificar, só fiquei curioso com uma coisa: estamos num país relativamente violento, é o que eu acredito simplesmente levando em consideração as notícias com os números da segurança pública paulista (inclusive, soltaram os números mês passado ou este, não achei), assim, partindo dessa premissa, será existe uma quantidade aceitável de pessoas mortas nas intervenções policiais?

A meu ver o número deveria ser zero, mas eu acho isso improvável.

Offline Diegojaf

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Re:Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #21 Online: 15 de Março de 2014, 19:50:57 »
Eu postei em outro tópico sobre essa questão de letalidade, mas parece que absolutamente ninguém quer levar isso em consideração...

Estados Unidos, policiais mortos no PAÍS em 2013 decorrentes de crimes violentos em razão do serviço: pouco mais de 40. Fonte

No Brasil no ano passado, a imprensa deixou de dar atenção ao problema depois que o 100º policial foi EXECUTADO, só em SP.

Violência policial é meu p.. de óculos escuro.
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Offline Pasteur

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Re:Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #22 Online: 16 de Março de 2014, 03:03:13 »


<a href="https://www.youtube.com/v/fG_olj8-yL0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/fG_olj8-yL0</a>

Offline _tiago

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Re:Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #23 Online: 16 de Março de 2014, 08:34:22 »
Eu postei em outro tópico sobre essa questão de letalidade, mas parece que absolutamente ninguém quer levar isso em consideração...

Estados Unidos, policiais mortos no PAÍS em 2013 decorrentes de crimes violentos em razão do serviço: pouco mais de 40. Fonte

No Brasil no ano passado, a imprensa deixou de dar atenção ao problema depois que o 100º policial foi EXECUTADO, só em SP.

Violência policial é meu p.. de óculos escuro.

Sem algum critério capaz de distinguir "mortes em decorrência da ação policial" do "excesso de uso da força na ação policial", fiquei com a impressão de que aquele número é só um número.


Offline O Grande Capanga

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Re:Polícias, discussões genéricas.
« Resposta #24 Online: 16 de Março de 2014, 23:36:43 »
Diegojaf, existe alguma coisa sobre a unificação da PM e da PC?

A tal PEC 300 já era?

Existe algum projeto e desmilitarização da PM*?

*Muitos não entendem que, acredito, desmilitarizar a PM é ela deixar de ser força auxiliar do exército e acabar com o militarismo. Ela vai continuar a exercer a função de polícia administrativa: ostensiva e preventiva.

 

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