
O negócio do ímã não tem como funcionar (nenhum deles). Os efeitos da Terceira Lei de Newton em um sistema com corpos unidos que não se movimentam uns em relação aos outros são deletérios para a obtenção de qualquer movimento
deste sistema. A da velocidade da luz é até coerente, mas a transmissão de momento de um feixe de luz não tem um efeito relevante para qualquer objeto como um carro. Além disso, é claro que este jamais atingiria a velocidade da luz, ainda que a conservação do momento fizesse o carro se mover. O da cadeira pulando do prédio, não adiantaria de nada em função da inércia do saltador, que manteria praticamente a mesma velocidade de queda do sistema cadeira-saltador. Já o do espelho a dez-anos luz é interessante, pois a impraticabilidade seria apenas tecnológica (de se colocar um espelho mais longe que muitas estrelas, e de se ter um telescópio com uma resolução absurda, para resolver não o espelho, mas a imagem refletida por este!) e de paciência (do cara que vai ficar observando por 20 anos a fio). Mas não há conceitualmente uma impossibilidade. Claro, o observador não poderia estar em um bagulho que não pára quieto no espaço, como a Terra.