Tópico: Com o fim do ‘BBB 11’, número de ex-participantes chega a 169

[Geotecton]

Como eu disse anteriormente. A ignorância está na moda.

http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/a-moda-do-reaca/

O desabafo dele é meu também. Para o neofacismo ai vamos nós.

Haja paciência para aguentar o senhor Paiva.

Se alguém defende a privatização de empresas e bancos públicos, então é chamado de "entreguista".

Se alguém defende a revisão da legislação trabalhista, então é chamado de "desumano".

Se alguém defende a diminuição de impostos e a melhoria da gestão pública, então é chamado de "neoliberal".

Se alguém defende pontos de vista que não estejam de acordo com os do senhor Paiva, então é chamado de "REAÇA".

E como é irônico observar alguém que cita o Humanismo e não reconhece que a liberdade, inclusive e principalmente de expressão, é o maior bem que uma pessoa pode ter.

[Liddell Heart]

Na visão do politicamente correto: Se você discorda do kit gay, tu é homofóbico; se você é contra cotas raciais, você é racista; se você discorda do bolsa família, é elitista da direita.

Sério, os extremos são interdependentes. Os politicamente corretos se legitimam com os politicamente incorretos e vice-versa.

[Mahul]

Na visão do politicamente correto: Se você discorda do kit gay, tu é homofóbico; se você é contra cotas raciais, você é racista; se você discorda do bolsa família, é elitista da direita.

Sério, os extremos são interdependentes. Os politicamente corretos se legitimam com os politicamente incorretos e vice-versa.

Está certíssimo sobre os extremos! Sinceramente, às vezes eu já nem sei o que é politicamente correto e o que não é. Só sei que enquanto pessoas se importam tanto com palavras a violência generalizada está chegando a níveis absurdamente assustadores. Vários caixas eletrônicos foram detonados na Grande SP em poucos dias e ônibus incendiados em BH por ordem de um filho da puta que está preso em vez de estar no cemitério.

[Diegojaf]

Na visão do politicamente correto: Se você discorda do kit gay, tu é homofóbico; se você é contra cotas raciais, você é racista; se você discorda do bolsa família, é elitista da direita.

Sério, os extremos são interdependentes. Os politicamente corretos se legitimam com os politicamente incorretos e vice-versa.

Está certíssimo sobre os extremos! Sinceramente, às vezes eu já nem sei o que é politicamente correto e o que não é. Só sei que enquanto pessoas se importam tanto com palavras a violência generalizada está chegando a níveis absurdamente assustadores. Vários caixas eletrônicos foram detonados na Grande SP em poucos dias e ônibus incendiados em BH por ordem de um filho da puta que está preso em vez de estar no cemitério.

14 ônibus...

[gilberto]

Ai em BH tb tem uma facção do crime organizado similar ao PCC e CV, ou é um desses?

[Diegojaf]

Ai em BH tb tem uma facção do crime organizado similar ao PCC e CV, ou é um desses?

Em duas favelas principais (Morro das Pedras e Pedreira Prado Lopes) existem evidências suficientes da influência do PCC. No Presídio Nelson Hungria e CERESP (Centro de detenção provisória) existem alguns elementos do PCC e do CV presos e, segundo alguns dossiês, de propósito com o objetivo de implementar a facção por aqui.

Mas MG mesmo não tem uma facção própria. Essas porcarias vieram de outros Estados que não dão conta da própria bagunça...

[Liddell Heart]

Ai em BH tb tem uma facção do crime organizado similar ao PCC e CV, ou é um desses?

Em duas favelas principais (Morro das Pedras e Pedreira Prado Lopes) existem evidências suficientes da influência do PCC. No Presídio Nelson Hungria e CERESP (Centro de detenção provisória) existem alguns elementos do PCC e do CV presos e, segundo alguns dossiês, de propósito com o objetivo de implementar a facção por aqui.

Mas MG mesmo não tem uma facção própria. Essas porcarias vieram de outros Estados que não dão conta da própria bagunça...

E eles vão fazer o que em Minas? Traficar pão de queijo?   

[gilberto]

Então Diegojaf,

aqui em SP o comando das ações criminosas em grande escala está nos presídios (do que eu li e assisti na imprensa). Aí em MG tb é assim? E os presídios servem como fator de união da grande criminalidade em torno de uma grande organização o que possibilita, no meu entender, que ações como os ataques do PCC e CV possam ser coordenados.

[Diegojaf]

Ai em BH tb tem uma facção do crime organizado similar ao PCC e CV, ou é um desses?

Em duas favelas principais (Morro das Pedras e Pedreira Prado Lopes) existem evidências suficientes da influência do PCC. No Presídio Nelson Hungria e CERESP (Centro de detenção provisória) existem alguns elementos do PCC e do CV presos e, segundo alguns dossiês, de propósito com o objetivo de implementar a facção por aqui.

Mas MG mesmo não tem uma facção própria. Essas porcarias vieram de outros Estados que não dão conta da própria bagunça...

E eles vão fazer o que em Minas? Traficar pão de queijo?   

Antes fosse. Minas Gerais é chave no tráfico de drogas e armas por conta da localização. Boa parte das drogas que entram pela Bolívia e Paraguai acabam passando por aqui para serem distribuídas no RJ e SP, o que nos coloca numa posição muito difícil já que estes transportes em larga escala geralmente são bem escoltados. Ainda dentro do Estado, ocorre a repartição desses itens e diversos locais são usados como paióis muito bem protegidos, o que passa a ser problemático quando os "vigias" começam a praticar assaltos e demais crimes por conta própria.

[Liddell Heart]

Então Diegojaf,

aqui em SP o comando das ações criminosas em grande escala está nos presídios (do que eu li e assisti na imprensa). Aí em MG tb é assim? E os presídios servem como fator de união da grande criminalidade em torno de uma grande organização o que possibilita, no meu entender, que ações como os ataques do PCC e CV possam ser coordenados.

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

[Diegojaf]

Então Diegojaf,

aqui em SP o comando das ações criminosas em grande escala está nos presídios (do que eu li e assisti na imprensa). Aí em MG tb é assim? E os presídios servem como fator de união da grande criminalidade em torno de uma grande organização o que possibilita, no meu entender, que ações como os ataques do PCC e CV possam ser coordenados.

Antes o controle era nas próprias favelas, agora passou aos criminosos já presos depois que uma influência dessas facções passou a coordenar melhor a coisa toda.

Dentro das cadeias a conversa muda muito, inimizades mortais do lado de fora acabam ficando pra trás e alianças são formadas quando o objetivo é crescer. Depois que saem, a lealdade vai às favas, mas enquanto estão lá, eles têm uma capacidade de mobilização muito grande. Se nossa Lei de Execuções Penais não fosse a piada que é, talvez os problemas não fossem tantos.

[Diegojaf]

Então Diegojaf,

aqui em SP o comando das ações criminosas em grande escala está nos presídios (do que eu li e assisti na imprensa). Aí em MG tb é assim? E os presídios servem como fator de união da grande criminalidade em torno de uma grande organização o que possibilita, no meu entender, que ações como os ataques do PCC e CV possam ser coordenados.

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

São peões. Desorganizados, afobados e sem pensamento estratégico. São moleques que na maioria das vezes são descartáveis para os cabeças e sequer fazem parte do planejamento de longo prazo. Quando algum deles se destaca, é preso ou morto, fica-se por algum tempo em um clima de incertezas caso já não haja uma liderança substituta a postos, nestes períodos ocorrem as "limpas", eles costumam se matar em números absurdos (onde trabalho, recentemente foi morto um desses cabeças, com mais de 50 homicídios nas costas) de pelo menos 1 homicídio por dia, até que a nova liderança se estabeleça.

Esses "bundas de peru" se constituem de viciados e/ou oportunistas que são pagos com a própria droga e um pouco de dinheiro, se tornam fáceis de controlar, pensam pouco e quando saem da linha ou passam a consumir mais do que "produzem" (que ocorre com frequência) são mortos e outro toma o lugar deles.

As lideranças se reunem em presídios, de onde dão ordens aos "torres" (advogados, familiares, amigos), que são fielmente seguidas.

O crime organizado no Brasil está longe de se parecer com uma máfia italiana. Se assemelham mais a uma empresa ou "sindicato" onde quem não produz, se torna descartável.

[gilberto]

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

Não sou da área,
mas como vc explicaria a capacidade de mobilização dos ataques do PCC, o primeiro, que de acordo com o que foi veiculado tinha a ver com a transferência de presos líderes das facções?
Quem está fora da cadeia não pode ir contra os chefes nas cadeias pois sabe que quando for preso vai ter que prestar contas com esses chefes, e lá não tem escapatória ...

[Mahul]

O que eu me pergunto é por que prendem esses caras? Os caras, presos, ordenam assassinatos, sequestros, assaltos a bancos, incêndios de ônibus etc, etc. Por que não os deixam soltos, já que nada muda? Soltem essa escória e vamos nós, os otários cidadãos de bem, para as cadeias e presídios! Pelo menos lá estaremos mais seguros. Bem, se a coisa continuar nesse ritmo, não haverá crescimento de PIB que melhore esse país! A propósito, se o Marcelo Rubens Paiva ler meus comentários certamente me chamará de fascista. Fascista é a @%*&! Eu sou apenas um otário cidadão que tenta trabalhar honestamente, paga uma tonelada de impostos e não vê nenhum retorno! Estou me lixando para ideologias políticas, quaisquer que sejam, que mais infernizam a humanidade do que ajudam.
Homo sapiens, uma  de projeto!

[Diegojaf]

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

Não sou da área,
mas como vc explicaria a capacidade de mobilização dos ataques do PCC, o primeiro, que de acordo com o que foi veiculado tinha a ver com a transferência de presos líderes das facções?
Quem está fora da cadeia não pode ir contra os chefes nas cadeias pois sabe que quando for preso vai ter que prestar contas com esses chefes, e lá não tem escapatória ...

É um pouco mais complexo. Um traficante grande tem seu fornecedor e somente ele tem acesso a esse fornecedor. Da mesma forma, esses caras nunca colocam a cara na frente do negócio e o poder do traficante "cabeça" é mais este do que qualquer outro. O "cabeça" é escolhido a dedo pelo fornecedor e confiança nesse negócio é algo bem caro. Mesmo preso, se o cabeça era lucrativo pra valer a pena, ele continuará sendo o contato do forncedor e para adquirir coisas novas, o cabeça preso continua sendo necessário.

Mas pro sujeito ser o fornecedor de uma favela inteira, ele precisa que o cabeça tenha soldados suficientes pra expandir o negócio pro aglomerado inteiro e defender a área de fornecedores concorrentes. O cabeça, por questões de segurança, vai sempre eleger um familiar ou amigo muito antigo pra ser seu parceiro e, caso algo dê errado, este parceiro "herda" automaticamente o negócio (as "limpas" costumam ocorrer quando existe discordância nessa sucessão). Assim, a lealdade não é algo tão conquistado quanto é automático pelo fator do laço de sangue entre os chefes.

O cabeça preso continua gozando de moral entre sua gangue e como é o contato principal do fornecedor, caso ele seja desagradado, é perigoso de perder o contato. É tanto medo de morrer como medo de perder a grana com alguma lealdade entre familiares.

[Diegojaf]

O que eu me pergunto é por que prendem esses caras?

Acredite, isso está muito perto de deixar de acontecer...

[Liddell Heart]

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

Não sou da área,
mas como vc explicaria a capacidade de mobilização dos ataques do PCC, o primeiro, que de acordo com o que foi veiculado tinha a ver com a transferência de presos líderes das facções?
Quem está fora da cadeia não pode ir contra os chefes nas cadeias pois sabe que quando for preso vai ter que prestar contas com esses chefes, e lá não tem escapatória ...

Existem "chefões" dentro e fora, não sei quais têm maior poder, mas quem está fora da prisão tem vantagem. Sobre a mobilização, o PCC tem muitos membros, mas duvido que a maioria aja em consonância com a "chefia. Nos ataques de 2006, os donos de micro-ônibus e "vândalos/criminosos de plantão" fizeram 90% do trabalho.

[Liddell Heart]

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

Não sou da área,
mas como vc explicaria a capacidade de mobilização dos ataques do PCC, o primeiro, que de acordo com o que foi veiculado tinha a ver com a transferência de presos líderes das facções?
Quem está fora da cadeia não pode ir contra os chefes nas cadeias pois sabe que quando for preso vai ter que prestar contas com esses chefes, e lá não tem escapatória ...

É um pouco mais complexo. Um traficante grande tem seu fornecedor e somente ele tem acesso a esse fornecedor. Da mesma forma, esses caras nunca colocam a cara na frente do negócio e o poder do traficante "cabeça" é mais este do que qualquer outro. O "cabeça" é escolhido a dedo pelo fornecedor e confiança nesse negócio é algo bem caro. Mesmo preso, se o cabeça era lucrativo pra valer a pena, ele continuará sendo o contato do forncedor e para adquirir coisas novas, o cabeça preso continua sendo necessário.

Mas pro sujeito ser o fornecedor de uma favela inteira, ele precisa que o cabeça tenha soldados suficientes pra expandir o negócio pro aglomerado inteiro e defender a área de fornecedores concorrentes. O cabeça, por questões de segurança, vai sempre eleger um familiar ou amigo muito antigo pra ser seu parceiro e, caso algo dê errado, este parceiro "herda" automaticamente o negócio (as "limpas" costumam ocorrer quando existe discordância nessa sucessão). Assim, a lealdade não é algo tão conquistado quanto é automático pelo fator do laço de sangue entre os chefes.

O cabeça preso continua gozando de moral entre sua gangue e como é o contato principal do fornecedor, caso ele seja desagradado, é perigoso de perder o contato. É tanto medo de morrer como medo de perder a grana com alguma lealdade entre familiares.

Deve rolar isso em SP, mas em menor grau que no RJ, por exemplo. O PCC é um coletivo de quadrilhas e traficantes, acho que os grandes chefes só têm poder regional, e não Estadual/Nacional, como ocorre nos outros Estados. 

[Diegojaf]

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

Não sou da área,
mas como vc explicaria a capacidade de mobilização dos ataques do PCC, o primeiro, que de acordo com o que foi veiculado tinha a ver com a transferência de presos líderes das facções?
Quem está fora da cadeia não pode ir contra os chefes nas cadeias pois sabe que quando for preso vai ter que prestar contas com esses chefes, e lá não tem escapatória ...

Existem "chefões" dentro e fora, não sei quais têm maior poder, mas quem está fora da prisão tem vantagem. Sobre a mobilização, o PCC tem muitos membros, mas duvido que a maioria aja em consonância com a "chefia.

Os de dentro, como disse, se são os cabeças, têm uma vantagem fundamental de não precisar se preocupar com a segurança enquanto estiverem lá dentro. Mortes dentro de cadeias são muito graves e mesmo entre os detentos, um que mata lá dentro corre sérios riscos de ser executado sumariamente pra segurança dos demais.

Além disso, essa facilidade de convergência de objetivos é o grande aliado dos presos, que usam a cadeia como um grande networking, coordenando ações, trocando informações e contatos. Como são quase insubstituíveis dentro da cadeia de comando, possuem grande influência.

Nos ataques de 2006, os donos de micro-ônibus e "vândalos/criminosos de plantão" fizeram 90% do trabalho.

?

[Diegojaf]

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

Não sou da área,
mas como vc explicaria a capacidade de mobilização dos ataques do PCC, o primeiro, que de acordo com o que foi veiculado tinha a ver com a transferência de presos líderes das facções?
Quem está fora da cadeia não pode ir contra os chefes nas cadeias pois sabe que quando for preso vai ter que prestar contas com esses chefes, e lá não tem escapatória ...

É um pouco mais complexo. Um traficante grande tem seu fornecedor e somente ele tem acesso a esse fornecedor. Da mesma forma, esses caras nunca colocam a cara na frente do negócio e o poder do traficante "cabeça" é mais este do que qualquer outro. O "cabeça" é escolhido a dedo pelo fornecedor e confiança nesse negócio é algo bem caro. Mesmo preso, se o cabeça era lucrativo pra valer a pena, ele continuará sendo o contato do forncedor e para adquirir coisas novas, o cabeça preso continua sendo necessário.

Mas pro sujeito ser o fornecedor de uma favela inteira, ele precisa que o cabeça tenha soldados suficientes pra expandir o negócio pro aglomerado inteiro e defender a área de fornecedores concorrentes. O cabeça, por questões de segurança, vai sempre eleger um familiar ou amigo muito antigo pra ser seu parceiro e, caso algo dê errado, este parceiro "herda" automaticamente o negócio (as "limpas" costumam ocorrer quando existe discordância nessa sucessão). Assim, a lealdade não é algo tão conquistado quanto é automático pelo fator do laço de sangue entre os chefes.

O cabeça preso continua gozando de moral entre sua gangue e como é o contato principal do fornecedor, caso ele seja desagradado, é perigoso de perder o contato. É tanto medo de morrer como medo de perder a grana com alguma lealdade entre familiares.

Deve rolar isso em SP, mas em menor grau que no RJ, por exemplo. O PCC é um coletivo de quadrilhas e traficantes, acho que os grandes chefes só têm poder regional, e não Estadual/Nacional, como ocorre nos outros Estados. 

O PCC possui grande poder de mobilização justamente por possuírem uma cadeia de comando bem estruturada. A hierarquia deles é enorme com "graus" dentro de um mesmo posto e líderes bem definidos. Mudou muito desde quando surgiram como Primeiro Comando e existem dissitentes. Mas a liderança dentro da estrutura é bem definida e é respeitada sob pena de se perder a proteção dessa estrutura que possuí várias ramificações.

A coletividade deste partido tem um objetivo em comum e pra ingressar nele, você precisa ser convidado por alguém que já possui influência. A organização deles está longe de ser perfeita, mas é melhor do que muitas empresas e desrespeito rende algo além de demissão.

[Liddell Heart]

Nos ataques de 2006, os donos de micro-ônibus e "vândalos/criminosos de plantão" fizeram 90% do trabalho.

?

Em 2006 houve um "ataque" em São Paulo, aonde houve queima de ônibus e ataque contra policiais. Rola uma história que os donos de micro-ônibus ajudaram muito a ação do PCC, creio que indiretamente, e o recrutamento foi natural, a maioria que estava nos ataques não era diretamente vinculada com o alto escalão do PCC.

[Diegojaf]

Nos ataques de 2006, os donos de micro-ônibus e "vândalos/criminosos de plantão" fizeram 90% do trabalho.

?

Em 2006 houve um "ataque" em São Paulo, aonde houve queima de ônibus e ataque contra policiais. Rola uma história que os donos de micro-ônibus ajudaram muito a ação do PCC, creio que indiretamente, e o recrutamento foi natural, a maioria que estava nos ataques não era diretamente vinculada com o alto escalão do PCC.

Eu conheço a história, mas a questão dos "não ligados ao PCC" carece de fontes.

[_Juca_]

O que eu me pergunto é por que prendem esses caras?

Acredite, isso está muito perto de deixar de acontecer...

Vão matar os marditos?

[Liddell Heart]

Discordo em parte, Gilberto. A maior parte dos integrantes do PCC está fora dos presídios, nas ruas, e esse é o maior problema em combater a criminalidade em SP, pois não há um nicho específico que reúna o crime organizado, como ocorre no RJ, aonde as favelas concentram o maior número de criminosos.

Não sou da área,
mas como vc explicaria a capacidade de mobilização dos ataques do PCC, o primeiro, que de acordo com o que foi veiculado tinha a ver com a transferência de presos líderes das facções?
Quem está fora da cadeia não pode ir contra os chefes nas cadeias pois sabe que quando for preso vai ter que prestar contas com esses chefes, e lá não tem escapatória ...

É um pouco mais complexo. Um traficante grande tem seu fornecedor e somente ele tem acesso a esse fornecedor. Da mesma forma, esses caras nunca colocam a cara na frente do negócio e o poder do traficante "cabeça" é mais este do que qualquer outro. O "cabeça" é escolhido a dedo pelo fornecedor e confiança nesse negócio é algo bem caro. Mesmo preso, se o cabeça era lucrativo pra valer a pena, ele continuará sendo o contato do forncedor e para adquirir coisas novas, o cabeça preso continua sendo necessário.

Mas pro sujeito ser o fornecedor de uma favela inteira, ele precisa que o cabeça tenha soldados suficientes pra expandir o negócio pro aglomerado inteiro e defender a área de fornecedores concorrentes. O cabeça, por questões de segurança, vai sempre eleger um familiar ou amigo muito antigo pra ser seu parceiro e, caso algo dê errado, este parceiro "herda" automaticamente o negócio (as "limpas" costumam ocorrer quando existe discordância nessa sucessão). Assim, a lealdade não é algo tão conquistado quanto é automático pelo fator do laço de sangue entre os chefes.

O cabeça preso continua gozando de moral entre sua gangue e como é o contato principal do fornecedor, caso ele seja desagradado, é perigoso de perder o contato. É tanto medo de morrer como medo de perder a grana com alguma lealdade entre familiares.

Deve rolar isso em SP, mas em menor grau que no RJ, por exemplo. O PCC é um coletivo de quadrilhas e traficantes, acho que os grandes chefes só têm poder regional, e não Estadual/Nacional, como ocorre nos outros Estados. 

O PCC possui grande poder de mobilização justamente por possuírem uma cadeia de comando bem estruturada. A hierarquia deles é enorme com "graus" dentro de um mesmo posto e líderes bem definidos. Mudou muito desde quando surgiram como Primeiro Comando e existem dissitentes. Mas a liderança dentro da estrutura é bem definida e é respeitada sob pena de se perder a proteção dessa estrutura que possuí várias ramificações.

A coletividade deste partido tem um objetivo em comum e pra ingressar nele, você precisa ser convidado por alguém que já possui influência. A organização deles está longe de ser perfeita, mas é melhor do que muitas empresas e desrespeito rende algo além de demissão.

Sim, mas o PCC é um conjunto de diversas quadrilhas, de diversas áreas, não? Tipo, um chefe do tráfico da Zona Sul não tem necessariamente poder na Zona Leste, tendo que depender da ajuda de "terceiros". Parece que no Rio um chefão tem poder sobre a cadeia de comando, diferente de São Paulo, aonde há uma multipolarização.

[Diegojaf]

O que eu me pergunto é por que prendem esses caras?

Acredite, isso está muito perto de deixar de acontecer...

Vão matar os marditos?

Acho que nesse momento, 4 Estados estão com os policiais de greve e outros tantos estão em pré-greve.